Pular para o playerIr para o conteúdo principal
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, se reuniram para negociar o tarifaço. O chanceler brasileiro falou em um acordo provisório, e o governo americano demonstrou interesse em resolver questões. Reportagem: Eliseu Caetano.

Assista à íntegra: https://youtube.com/live/aQdJsfaCfl4

Baixe o app Panflix: https://www.panflix.com.br/

Inscreva-se no nosso canal:
https://www.youtube.com/c/jovempannews

Siga o canal "Jovem Pan News" no WhatsApp:
https://whatsapp.com/channel/0029VaAxUvrGJP8Fz9QZH93S

Entre no nosso site:
http://jovempan.com.br/

Facebook:
https://www.facebook.com/jovempannews

Siga no Twitter:
https://twitter.com/JovemPanNews

Instagram:
https://www.instagram.com/jovempannews/

TikTok:
https://www.tiktok.com/@jovempannews

Kwai:
https://www.kwai.com/@jovempannews

#JovemPan
#3em1

Categoria

🗞
Notícias
Transcrição
00:00Bom, eu quero falar de uma outra história agora. Brasil e Estados Unidos estão avançando em um acordo provisório
00:04para desbloquear as relações bilaterais. Vamos então com Eliseu Caetano, que está acompanhando essa história.
00:10E você acha que esse acordo pode sair ainda em novembro, hein, Eliseu? Bem-vindo.
00:15Vixe, sim, essa pergunta é muito difícil, viu? A pergunta é de um milhão de dólares, aquela que não quer calar.
00:21Happy Friday, para você, para os nossos amigos aí no estúdio e para todo mundo que acompanha o queridinho das tardes
00:26aqui na TV brasileira, claro, na nossa Jovem Pan.
00:30Olha, ontem a imprensa brasileira parou, não apenas lá na capital, em Washington DC,
00:34mas em todo o país, jornalistas brasileiros correndo atrás, buscando informações sobre mais esse encontro
00:42entre autoridades brasileiras e americanas. Marco Rubio, secretário do Estado dos Estados Unidos,
00:47se reuniu mais uma vez com o chanceler brasileiro Mauro Vieira.
00:51Foi um clima ali de roadmap, como a chancelaria brasileira está chamando, viu?
00:56Ou seja, não teve acordo final. O Brasil teria levado uma proposta geral ali,
01:01uma espécie de um roteiro, cine, para desmontar ou pelo menos aliviar o tarifácio.
01:07Aquelas tarifas de 50% em determinados produtos de importação que a gente está sofrendo, viu?
01:12É um pacote que, segundo o chanceler Mauro Vieira, abre aspas, a gente pode oferecer.
01:19Agora, tem também, segundo ele, mais, porque tudo tem um mais, né? Um somatório.
01:25O que queremos em troca. Então, basicamente, o que o Brasil fez foi levou um documento para os Estados Unidos,
01:32levou um documento para o Marco Rubio, secretário do Estado, dizendo, olha, temos a oferecer isso,
01:37queremos aquilo. O que vocês estão dispostos a fazer dentro disso que a gente espera?
01:43Bom, o que aconteceu? Os Estados Unidos ficaram de avaliar. A linha oficial por aqui é que o Austin vai estudar o plano brasileiro
01:49e responder nos próximos dias. Ou seja, uma resposta não deve sair em pelo menos uma ou duas semanas,
01:56pelo menos, porque vale lembrar que quem vai dar o aval, quem vai assinar, é ninguém mais, ninguém menos
02:01do que o próprio presidente do país, Donald Trump. Ou seja, receber um documento brasileiro, mas sem ali
02:09o compromisso firme, digamos assim, de responder nas próximas horas. Então, não há nada de concreto, Cine.
02:17A imprensa brasileira saiu de lá, assim como os nossos chanceleres do Brasil, sem respostas por parte do governo americano.
02:27E aí, o tarifácio vai ser reduzido? Não vai. Enquanto? Quando? Não temos. E as sanções da Lei Magnitsky
02:34contra autoridades brasileiras? Também não. O que a gente sabe é que na capital, Washington DC,
02:39nos corredores, se diz que a questão política não vai entrar na pauta da questão comercial.
02:48Ponto. Pedido de próprio Donald Trump. A gente não sabe até que ponto vai ser levado assim a ferro e fogo.
02:55Uma outra questão é, os Estados Unidos anunciaram hoje acordos com diversos países da América Latina,
03:01incluindo Equador, por exemplo, incluindo Argentina. A Argentina teve alguns impostos zerados dentro do tarifácio
03:10que caiu para eles, fora aquela ajuda bilionária que eles acabaram de receber.
03:14Então, Cine, há uma expectativa e um furor, eu posso usar essa palavra, por parte do Brasil,
03:21aqui nos Estados Unidos, por parte de quem está tentando intermediar essa ligação,
03:25de que, de alguma maneira, nós sejamos agraciados, beneficiados com esse olhar, digamos assim,
03:32mais atento e mais benéfico dos Estados Unidos para os países da América Latina.
03:36E por que eu digo isso, Cine? Porque os Estados Unidos perceberam que perderam o terreno,
03:42especialmente para a China, com as relações, ou melhor dizendo, entre as relações com os países da América Latina.
03:49China ganhou espaço. Ponto. Com diversos países da América Latina.
03:54E os Estados Unidos querem reverter esse quadro. Mais do que querer. Eles precisam.
03:59Então, eles também precisam do Brasil.
04:01Só que o Brasil põe na mesa uma proposta que leva o cunho político.
04:05E o Washington não abre mão disso.
04:07Então, temos um entrave nessas negociações.
04:10Várias conversas já aconteceram.
04:11Nenhum resultado final foi possível ser apresentado, nem pelo Brasil, nem pelos Estados Unidos.
04:20Ambas autoridades não conseguiram, até o momento, chegar num consenso, num acordo, num documento final.
04:27Cine, então o que a gente vê é, nesse momento, Estados Unidos avançando para a América Latina,
04:32tentando reconquistar o território perdido para a China, fazendo parcerias importantes,
04:36e vendo o tarifácio com países como os nossos vizinhos e hermanos,
04:40ao mesmo tempo ampliando, elevando as tensões com Venezuela e com Colômbia,
04:45que estão em alerta nesse momento, por conta dessa mega operação americana
04:50que acontece em águas internacionais do Mar do Caribe e do Pacífico.
04:53E agora a chancelaria brasileira do nosso país, mais uma vez,
04:58tentando reverter esse quadro que já se arrasta há alguns meses.
05:03A gente vai seguir, obviamente, daqui, o CINE acompanhando,
05:07porque há uma expectativa de resposta dos Estados Unidos, mas a gente não sabe nem quando, nem quando,
05:13e nem que resposta vai ser essa.
05:16É uma outra questão também, né?
05:18Exatamente, Eliseu. Obrigado pelas informações.
05:21Bom fim de semana para você aí, meu amigo.
05:23Um grande abraço. Céu azul maravilhoso por lá.
05:25Alan Gani, ainda não há um, digamos, um acordo permanente.
05:31Só um acordo provisório, até está aparecendo na nossa tarja ali,
05:34para quem nos acompanha pela TV e outras plataformas, YouTube, Panflix e etc.
05:38Para quem nos ouve, eu vou contando aqui a história para vocês.
05:41Mas algo provisório que ainda não se apresenta também.
05:45Você entende que, principalmente em relação ao café,
05:48a gente pode esperar uma medida mais positiva?
05:51Agora, para os outros setores, talvez não algo tão abrangente assim?
05:55Olha, eu acredito que sim, mas otimista em relação ao café,
05:58até porque é uma bebida muito consumida lá nos Estados Unidos.
06:02Dá uma insatisfação por parte da população com o aumento do preço do café.
06:06Chegou uma inflação de 18%.
06:09Não tem um alto valor agregado, mas é algo que está no dia a dia.
06:13E é claro que essa insatisfação acaba tendo uma pressão política em cima de Donald Trump.
06:20Agora, eu vejo também que nos outros setores, se bem negociado, Evandro,
06:23tem espaço, sim, para redução tarifária.
06:26O que o Brasil deve oferecer é algo em troca para os Estados Unidos.
06:29Uma relação ganha-ganha.
06:31Eu insisto num ponto que é justamente as terras raras,
06:34a possibilidade dos Estados Unidos explorarem aqui,
06:39produzirem e refinarem a tal das terras raras.
06:41Inclusive, isso seria muito bom para a gente.
06:43A gente tem muita reserva de terras raras.
06:44Por que, Evandro?
06:45Porque justamente a fragilidade dos Estados Unidos nesses acordos comerciais,
06:51principalmente em relação à China, é justamente as terras raras.
06:55A China foi a grande vencedora dessa guerra tarifária.
07:00Os Estados Unidos mostraram uma fragilidade de negociação em relação à China,
07:05na medida em que a China falou,
07:07ok, vocês vão continuar com essas tarifas,
07:09então também a gente não exporta terras raras para você.
07:12Trump voltou atrás, marcou uma reunião com o Xi Jinping
07:16e basicamente reafirmou todo o acordo da reunião de Madri em setembro.
07:21Voltou atrás, mostrou fragilidade.
07:23Como é que o Trump consegue reverter essa fragilidade?
07:26Justamente tendo terras raras, costurando acordos com outros países.
07:30Aí que o Brasil entra na equação.
07:32Você está otimista, Zé?
07:34Eu estou, porque, na verdade, essa sacudida que Donald Trump deu no mundo
07:39acabou mostrando novos caminhos para todos os países.
07:43Você imagina que, por exemplo, o Brasil abriu novas linhas de exportação,
07:48mas eu tenho ouvido aqui de representantes de setores que fazem um trabalho político aqui
07:54muito preocupados com a nova linha de exportação da China,
07:59já que a China tem dificuldades em alguns setores nos Estados Unidos,
08:02por exemplo, automóveis, está enchendo o Brasil desses produtos.
08:07E aí está mudando o mercado interno do Brasil com relação às importações.
08:14Então veja que complicação.
08:16Quer dizer, os Estados Unidos, aí já não é Brasil, Estados Unidos, essa disputa,
08:20mas Estados Unidos e China, a China fica sem mercado nos Estados Unidos,
08:24tem que mandar para algum lugar.
08:26E está mandando para o Brasil.
08:27O que eu reforço sempre é que o mercado entre Brasil e Estados Unidos, ele é melhor.
08:33A qualidade da nossa importação é bem melhor dos Estados Unidos,
08:36maquinário, bens de produção, isso gera emprego, né?
08:39E não as quinquilharias da China.
08:42Só que agora está mudando um pouco, né?
08:44A China está exportando produtos elaborados para o Brasil,
08:48como automóveis, maquinários, peças, plantas industriais inteiras, né?
08:54A China tem exportado para o Brasil plantas industriais, ou seja,
08:58bens de produção está mudando todo o eixo.
09:00Eu entendo que num determinado momento,
09:03haverá uma decisão dos Estados Unidos de acertar com o Brasil.
09:07Não há outra opção, porque ele está comprando brigas ou disputas comerciais
09:13com muitos países.
09:15Isso é impossível ser mantido a longo prazo.
09:19Então, estamos próximos aí de um acordo, eu não sei qual o acordo, né?
09:24Não tem nenhuma indicação, mas eu acho que está próximo o acordo, sim.
Seja a primeira pessoa a comentar
Adicionar seu comentário

Recomendado