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Laurent Fabius, presidente da COP21 e signatário do Acordo de Paris, afirmou que o mundo caminha para um aquecimento de 2,8°C, acima do limite seguro. Ele defendeu inovação, inclusão e implementação urgente das metas climáticas.

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Transcrição
00:00Pelo acordo de Paris, 195 países se comprometeram a definir e a comunicar metas voluntárias de redução das emissões de gases de efeito estufa.
00:18Foi um pacto histórico, 10 anos atrás, na França, com o objetivo de limitar o aquecimento global em 1,5 graus centígrados.
00:28O presidente da COP21, em que foi firmado esse acordo de Paris, conversou com o âncora Marcelo Favalli.
00:36Então, para isso, a gente volta agora a Belém com o Marcelo Favalli.
00:40Favalli, como é que foi essa entrevista? Quais foram os destaques?
00:46Antes disso, Paula, prazer te reencontrar aqui na nossa programação.
00:50Deixa eu explicar quem é Laurent Fabiou, como você muito bem explicou, falou.
00:56Ele é quem assina o acordo de Paris como o presidente da então COP, o selo dele é muito importante,
01:04junto com a assinatura de 195 governos na época.
01:08Na época, isso tem 10 anos, em 2015.
01:11Agora, ele faz parte de uma espécie de clube de ex-presidentes da ASCOP,
01:16que ajudam as novas organizações, como se fosse um clube de mentores, de anciãos, para as boas práticas.
01:26E claro que ele é uma das celebridades aqui, no melhor sentido da palavra, né?
01:31O que ele diz é muito importante, tive o prazer de conseguir falar com ele.
01:36E foi o seguinte, basicamente, ele me deu três panoramas.
01:40Primeiro, nós temos uma boa informação, ou a gente pode dizer uma informação menos pior,
01:46que a projeção, algumas delas, é que chegaríamos ao final do século, lá para 2099, 2100,
01:53com até 4 graus centígrados mais quente no aquecimento médio da atmosfera.
02:01Seria uma catástrofe para parte dos cientistas.
02:05Diz ele que algumas ações, já colocadas em prática nos últimos 10 anos, pós-acordo de Paris,
02:12fez com que essa medida caísse para 2,5, 2,8.
02:18Opa, boa notícia?
02:20Como ele disse, não.
02:21É menos pior, porque a gente tem que ficar em 1,5.
02:26No máximo, máximo 2, na pior das hipóteses.
02:30A projeção hoje fala em 2,5, 2,8.
02:34Ou seja, nós, teoricamente, ultrapassaríamos a chamada linha de um ponto sem volta, sem retorno,
02:43cujos efeitos seriam irreversíveis.
02:46E ele lembrou, cada 1 grau centígrado que a gente não esquenta a atmosfera,
02:52em média, ao longo de um ano, são milhões de vidas salvas.
02:56Depois, ele disse o seguinte, que a COP30 tem de terminar com um compromisso que os países signatários
03:05do acordo de Belém, do acordo da COP30, ponham essas iniciativas em prática.
03:11Não podemos mais ficar nos discursos.
03:14Tem de haver um pragmatismo, uma ação contundente.
03:18E ele falou que chegamos ao ponto do que ele chamava de 3 Is.
03:24Inovação, inclusão e implementação.
03:29Implementação, colocar tudo isso em prática.
03:32Inclusão, pensar em toda a população, em todos os países.
03:36Pobres, ricos, em desenvolvimento, desenvolvidos, países grandes, pequenos.
03:41Em inovação, tecnologia.
03:44Não estamos falando aí da era da tecnologia, da inteligência artificial,
03:49com avanços surpreendentes.
03:52Vamos usar estes recursos em prol da salvação do planeta.
03:57E aí eu convido a todo mundo a assistir a entrevista que eu fiz com o Laurent Fabiou,
04:02que então foi presidente da COP de Paris em 2015,
04:07e quem assina também o Acordo de Paris.
04:11Há dez anos, quando eu presidia o Acordo de Paris,
04:15a previsão da evolução da mudança climática
04:18era que no final deste século teríamos um aumento de 4 ou 5 graus.
04:23Hoje, graças ao Acordo de Paris, estamos em 2,5.
04:28Portanto, significa que milhões e milhões de vidas estão sendo salvas no mundo.
04:33Mas há um porém.
04:352,5 é muito mais do que 1,5, que seria o limite previsto.
04:40Portanto, temos que implementar, quando digo nós,
04:45todos os países, de forma mais eficiente, o que foi dito no Acordo de Paris.
04:53A dificuldade é que há países que estão indo na direção certa.
04:57O Brasil, a Europa e um certo número de países.
05:02E há países que não estão fazendo o que têm de fazer.
05:04Portanto, é muito mais difícil do que na época do Acordo de Paris,
05:09mas temos que nos manter firmes,
05:12porque o que está em jogo é a vida de centenas de milhões de pessoas.
05:16Há dez anos, eu me lembro muito bem do Acordo de Paris
05:27e de como o mundo pressionava os Estados Unidos
05:30para que o presidente Obama assinasse o acordo naquela época.
05:34Hoje, não temos o presidente Donald Trump presente aqui.
05:40E estamos falando dos Estados Unidos.
05:43O que significa para você a ausência dos Estados Unidos aqui em Belém?
05:47Bem, é um grande problema, sim.
05:55Não só o fato de estarem ausentes,
05:57mas o fato de estarem ausentes do Acordo de Paris.
06:01E o presidente ainda dizer que aquele acordo não faz sentido.
06:06É ciência, é um fato.
06:08Portanto, é um problema real.
06:10Mas você tem aqui em Belém muitos governadores vindos dos Estados Unidos,
06:14muitos prefeitos de cidades importantes,
06:18muitos diretores, CEOs de empresas importantes
06:22e, obviamente, devemos tentar tê-los do nosso lado.
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