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O governo Luiz Inácio Lula da Silva enviou um novo Projeto de Lei (PL) Antifacção que, apesar de propor penas mais duras, inclui mecanismos que podem beneficiar faccionados com a redução da pena mínima por "bom comportamento" no sistema prisional.

Assista na íntegra: https://youtube.com/live/7IXp5ry2E88

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Transcrição
00:00Um trecho do projeto de lei antifacção do governo Lula propõe reduzir a pena mínima de criminosos,
00:07alertaram políticos da oposição, partidos e também juristas.
00:12Hoje, integrar organização criminosa dá uma pena de 3 a 8 anos de reclusão.
00:18Mas um parágrafo dessa proposta do Planalto permite a redução da pena um sexto a dois terços se o criminoso for primário,
00:26tiver bons antecedentes e não ocupar a posição de liderança.
00:30O senador Sérgio Moro e o procurador do Ministério Público de Goiás, Hélio Telho,
00:36afirmaram que, se aprovado, o projeto vai retirar bandido da cadeia,
00:41por ser benéfica para os condenados e ter aplicação retroativa.
00:46Essa proposta antifacção continua sendo a principal aposta do governo para a segurança pública,
00:52com aliados recusando e contrariando o texto da oposição,
00:56que classifica as facções como grupos terroristas.
01:00Chamar os nossos comentaristas?
01:02O Roberto Mota já está a postos no Rio de Janeiro, ao vivo, vai trazer suas impressões.
01:08Mota, muitos se debruçaram sobre esse texto, nessa proposta do governo,
01:12e agora conseguiram identificar algumas minúcias, alguns detalhes importantes,
01:18inclusive essa previsão, redução de pena mínima de criminosos.
01:23Bem-vindo.
01:25Surpresa zero, Caniato.
01:28Quem assiste os pingos nos vinhos já estava esperando alguma coisa nesse sentido.
01:35Boa noite para você, boa noite aos meus colegas de bancada,
01:39e boa noite à nossa audiência.
01:41Eu sempre digo, quando não há convicção, não haverá nenhum resultado.
01:48Quando se trata de crime, é preciso duas convicções.
01:55A primeira é a convicção de que o criminoso é responsável pelo crime.
02:01A responsabilidade não é da sociedade, da falta de iluminação ou da péssima educação.
02:09A responsabilidade é do criminoso.
02:10E a segunda convicção é de que o criminoso tem que ser punido
02:17de forma proporcional ao crime que cometeu.
02:21Se essas duas convicções não estiverem presentes, nada vai dar resultado.
02:29E a gente ainda não viu nenhuma ação do governo ou nenhuma ação da esquerda brasileira
02:37que mostre que essas convicções estão ali.
02:41Pois é, após a operação no Rio de Janeiro, muitas discussões sobre medidas que deveriam ser tomadas,
02:48propostas que poderiam ser apresentadas ao Congresso Nacional, enfim.
02:52E aí, esse projeto do governo que prevê uma espécie de benefício a integrantes de facção criminosa
03:00que tenham bons antecedentes e bom comportamento durante o cumprimento de pena.
03:05Chamar o Luiz Felipe Dávila, está ao vivo também com a gente, preparado,
03:08vai trazer suas análises e impressões sobre esse momento em que muito se discute
03:13sobre segurança pública, várias propostas sobre a mesa, né, Dávila?
03:17E o governo tentando emplacar esse projeto anti-facção. Dávila, bem-vindo.
03:24Boa noite, Caniato, Mota, Beraldo e a nossa querida audiência.
03:29Esse é um sinal péssimo de que o governo não está levando a sério o combate ao crime organizado.
03:35A medida número um para combater o crime organizado é a pena dura.
03:41Justamente a pena dura que existe em outros países que combatem a máfia,
03:46como é o caso da Itália. O que é a pena dura?
03:49Primeiro, prisão perpétua para faccionado.
03:54Segundo, regime extremamente rigoroso.
03:59Prisão de segurança máxima, sem visita íntima e todas as conversas no tal do parlatório
04:07será gravada.
04:09É assim que se combate o crime organizado.
04:13Não é dando moleza, flexionando pena, nada disso vai ajudar a reduzir esta chaga
04:22que vem matando o Brasil, que é o crime organizado.
04:25É um mau começo de um governo que não mudou as ideias,
04:30que continua a acreditar que bandido e faccionado
04:33são vítimas da sociedade ao invés de pessoas engajadas em derrubar o Estado brasileiro
04:43e implementar a lei do crime.
04:46Muitos especialistas acabaram analisando essa que é a principal aposta do governo
04:51para a segurança pública e identificaram que a maneira como ele está colocado,
04:57o projeto, beneficiaria inclusive alguns criminosos.
05:00se chamar o Cristiano Beraldo, vai trazer também suas análises e impressões.
05:05Um procurador fez a análise detalhada desse projeto e disse,
05:10bom, se esse projeto for aprovado e sancionado,
05:14retiraria inclusive bandidos da cadeia.
05:16Viu, Beraldo? Bem-vindo.
05:19É tudo que o Brasil precisa, não é mesmo, Caniato?
05:21Boa noite a você, boa noite ao Davi, ao Mota,
05:24boa noite à audiência que prestigia diariamente os pingos nos vistos.
05:27Caniato, veja as coisas que acontecem no Brasil, não é?
05:31A gente está diante de uma grande discussão nacional
05:34em que a polícia enfrenta criminosos, criminosos armados com armas de grosso calibre,
05:41fuzis, como aconteceu no Rio de Janeiro.
05:44A polícia sai de uma certa forma vitoriosa, apesar de não ter prendido
05:49o cabeça do Comando Vermelho, o tal do Doca, esse marginal repugnante
05:54que merece, nem a cadeia, na minha opinião, ele merece,
05:58porque o povo brasileiro não merece ser obrigado a pagar a conta
06:02desse bandido, esse assassino, essa figura que não tem limite para a maldade.
06:08Mas tudo bem.
06:09Só que, além de não ter prendido o Doca,
06:12também perdemos quatro heróis da polícia do Rio de Janeiro,
06:16que merecem as nossas maiores homenagens.
06:21Então, diante dessa operação, o Brasil começa a debater o combate ao crime.
06:26As pesquisas de opinião, feitas não só no Rio de Janeiro,
06:31mas feitas no Brasil inteiro, demonstram de forma inequívoca.
06:34Todas elas.
06:35Elas passam a mensagem de que a população não aguenta mais.
06:39A população quer ver as facções criminosas combatidas,
06:44quer ver a autoridade da polícia,
06:46quer ver a polícia enfrentando bandidos, criminosos,
06:51de uma forma que a polícia seja percebida como a autoridade,
06:55que ela já foi no passado e deixou de ser diante de muito esforço
07:00de figuras da política que simplesmente minaram a capacidade da polícia
07:06de agir da forma que não apenas a legislação prevê,
07:10mas que, sobretudo, a sociedade espera.
07:13Nessa onda, infelizmente, tivemos, em várias esferas do judiciário brasileiro,
07:20a atuação de pessoas que deveriam julgar e decidir conforme a letra fria da lei,
07:27preservando sempre o melhor interesse da sociedade,
07:29lembrando sempre das vítimas do crime,
07:34mas que, por vezes, muito frequentes,
07:38acabam decidindo em favor do criminoso,
07:41relativizando a maldade na prática de crime
07:45dessas figuras repugnantes que estão por aí circulando livremente.
07:50Então, o Brasil se acostumou com isso e agora deu um recado,
07:54mas esse recado não é entendido.
07:55Veja só a preocupação que existe pelo governo federal
07:59de ser visto como inimigo do crime.
08:02Ora, o governo se embananou todo para responder na sequência das operações,
08:09o ministro da Justiça foi ao Rio de Janeiro,
08:12foi ali tentar dizer que o governo federal tinha que estar envolvido,
08:16sendo que o governo federal foi chamado, através da Polícia Federal,
08:19para participar da operação e recusou.
08:22Depois, vai a visita do ministro do Supremo Tribunal Federal
08:27e tal, como se estivessem todos ali dando uma dura
08:30no governador do Rio de Janeiro,
08:33querendo dar uma enquadrada nele,
08:35para ele saber que, olha, se você ficar matando o bandido aí,
08:37a gente vai vir aqui.
08:39Vamos te colocar contra a parede.
08:41Essa é a mensagem que é passada.
08:43E aí, o governo, depois de se embananar todo,
08:46o que ele faz para sinalizar para a bancada do crime,
08:51para os apoiadores do crime, para os eleitores do crime?
08:55Aí manda uma proposta para relativizar a participação de facção criminosa.
09:03A narrativa que o governo, obviamente, quer construir
09:06é que participar de uma facção criminosa
09:09é uma atuação da qual o jovem, sobretudo, não tem escolha.
09:16Ora, ele está lá na comunidade, tadinho.
09:19Aí ele cresceu vendo o bandido se dar bem.
09:22Ele é cooptado.
09:23Ele é um pobre coitado, mas ele é cooptado pelos marginais.
09:26Aí ele tem que se enquadrar e se entregar a uma facção.
09:30É como ele tiver que escolher se ele vai torcer para o Flamengo
09:32ou se ele vai torcer para o Corinthians.
09:34Então, essa relativização, a construção de uma narrativa romântica
09:41para dizer, ah, ele é mal, mas ele é mal só um pouquinho.
09:45Isso é característica de quem não quer resolver o problema.
09:49Isso é característica de quem dá uma banana para o Brasil
09:53e para os brasileiros e pensa exclusivamente
09:56com a calculadora eleitoral na mão.
09:58Então, diante desse tipo de postura,
10:03o máximo que a gente pode expressar em relação a essa notícia
10:07é o nosso sentimento de repugnar
10:11de forma bastante profunda
10:14alguém que considera, considera, pensa,
10:21simplesmente ali, tem um pensamento mesmo que distante
10:26de aliviar para vagabundo marginal criminoso.
10:31Essas pessoas, pode não ter antecedente,
10:35pode ser jovem, pegou o fuzil na mão,
10:38está na rua fazendo maldade, está traficando, está roubando,
10:42está alimentando o sistema do crime,
10:45ou é cadeia, ou é vala.
10:48Acabou.
10:48Se nós não agirmos dessa forma,
10:51jamais o Brasil será um país civilizado de novo.
10:56É muito importante essa discussão.
10:58Daqui a pouco a gente vai trazer, inclusive,
11:00informações sobre a maneira como o Hugo Mota
11:03está administrando essa situação,
11:05porque são projetos diferentes, né, Mota?
11:08Daqui a pouco a gente vai trazer, inclusive,
11:10qual deve ser a saída de Hugo Mota
11:12para administrar pleitos da oposição
11:16e também da base governista.
11:18Pensa-se, inclusive, em unificar os projetos.
11:21Daqui a pouco a gente vai trazer os detalhes disso.
11:23Mas, Mota, o Dávila elencou algumas coisas
11:26que para ele são fundamentais nesse debate.
11:28O que é mais importante para você
11:30quando se discute um projeto
11:31que trata da atuação desses criminosos
11:34que integram facções criminosas?
11:36Para você, o que é fundamental?
11:37O que precisa ter nesse projeto?
11:41O que é fundamental, Caniato,
11:43é um aspecto muito desagradável
11:45dessa situação toda.
11:46É o fato de que nós chegamos
11:49ao ponto em que nós estamos hoje
11:50porque existe uma convicção,
11:55um pensamento dos políticos de esquerda
11:59de que crime é uma coisa normal.
12:02É uma reação justa contra a desigualdade.
12:06Então, qualquer iniciativa, supostamente,
12:11para combater o crime vinda da esquerda
12:13vai ter um milhão de pegadinhas.
12:16E, provavelmente, o efeito final dela
12:19vai ser o contrário do que é anunciado.
12:24É isso que vem acontecendo no Brasil
12:26desde 1984.
12:28Por isso, a situação de segurança pública
12:30piora cada vez mais.
12:32Essa é uma notícia desagradável
12:35porque força aos políticos de direita
12:38a confrontarem a realidade.
12:40Não é possível você sentar com a turma da esquerda
12:44e bolar em conjunto um projeto
12:48com uma série de medidas
12:49para combater a criminalidade
12:51porque o objetivo deles é diferente.
12:55Sempre vão existir pegadinhas.
12:59Sempre vão existir coisas ocultas.
13:01Então, isso é o mais importante.
13:03Vamos abandonar essa ilusão
13:05de que existem soluções técnicas,
13:09uma série de medidas.
13:10nada disso é o caminho.
13:13O primeiro caminho é entender
13:16que nós chegamos ao ponto
13:18em que chegamos hoje
13:19por causa de uma crença política
13:22de que o criminoso é um pobre coitado,
13:25de que crime é uma atividade econômica
13:27como outra qualquer,
13:29de que uma facção não tem nada de mais.
13:31É apenas um grupo organizado
13:33para vender drogas
13:34ao atacado e no varejo.
13:36Obrigado.
13:37Obrigado.
13:38Obrigado.
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