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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, classificou a megaoperação policial no Rio de Janeiro como um "lamentável episódio" e cobrou um debate urgente sobre a segurança pública no país.

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Transcrição
00:00A gente segue agora com outra informação, porque após grande repercussão da mega-operação no Rio de Janeiro,
00:05o ministro Gilmar Mendes reforçou a importância de um debate sobre a segurança pública.
00:10Aníveloso, voltando aqui nessa edição do Fast News, o ministro cita as facções criminosas
00:16como um dos elementos desse combate e dessa preocupação com a segurança pública.
00:23Não é isso, Aní? Conta pra gente.
00:24É isso sim, Kobayashi, até por causa dessa mega-operação no Rio de Janeiro e o julgamento da DPF das favelas.
00:34O ministro, que é decano do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, foi às redes sociais no fim da manhã de hoje
00:42e expressou preocupação em relação ao tema.
00:45Disse que é urgente um debate sobre segurança no Brasil e a implementação de um protocolo
00:52para que use com a inteligência e, consequentemente, para combater as organizações criminosas
01:00e, consequentemente, reduza a letalidade nessas operações,
01:05uma vez que foram mais de 120 mortos na operação desta última semana na capital fluminense.
01:11Ele também tentou desmistificar pontos desse julgamento da DPF das favelas pelo Supremo Tribunal Federal.
01:19Logo, no primeiro parágrafo do seu post, a gente tem aí o ministro Gilmar Mendes dizendo que o debate sobre segurança pública
01:26é inadiável e deve buscar o equilíbrio entre o necessário enfrentamento das facções criminosas
01:32e a redução da letalidade das operações policiais.
01:37Ele também, ao longo desse posicionamento dele, vai dizendo que, com base em inteligência investigativa
01:45e na atuação técnica dos seus agentes, é que seria possível criar um protocolo rigoroso
01:52de prevenção e responsabilização por abusos sob fiscalização efetiva das instituições de controle da atividade policial.
02:02E aí, no último parágrafo, ele reforça que, enquanto esse plano, que ele fala sobre protocolo rigoroso não sair do papel
02:10e as incursões forem pontuais, o resultado dessas operações continuará sendo parcial e insustentável.
02:19É urgente uma política de segurança efetiva capaz de enfrentar o crime sem transformar as favelas em campos de guerra
02:27e de garantir às populações locais o direito elementar de viver sem medo.
02:34Então, o ministro também ressaltou que, na verdade, essa DPF das favelas, o STF, não proibiu operações policiais nas comunidades,
02:44mas sim estabeleceu parâmetros para que essas ações fossem realizadas,
02:48como, por exemplo, reduzir esse risco de operação próximo a escolas, hospitais
02:56e garantir também esses serviços públicos que são essenciais para a vida em comunidade.
03:04Ele reforçou que a votação do STF foi unânime e reconheceu, sim, falhas estruturais
03:11na ação das forças de segurança no Rio de Janeiro e determinou medidas concretas,
03:17como, por exemplo, a instalação de câmeras em policiais, além de ambulâncias em operações de alto risco,
03:25restrição de ações nas proximidades de escolas e hospitais, coisa que eu já tinha citado,
03:31e a preservação também das cenas de crime e divulgação de dados sobre letalidade.
03:37Foram essas as determinações feitas pelo Supremo Tribunal Federal
03:40e lembrou que, em abril desse ano, o STF determinou também que o Rio de Janeiro
03:46apresente um plano de reocupação dos territórios dominados por facções e milícias
03:52com a presença permanente desses serviços públicos.
03:56Então, portanto, esse debate que se estende ao Poder Judiciário,
04:01como já era de se esperar, também tem aí implicações e ações por parte da Suprema Corte.
04:07Muito obrigado, Rani Veloso, falando ao vivo diretamente de Brasília.
04:12Luiz Augusto Durso, um outro tema que se reacende a partir da operação no Rio de Janeiro,
04:17é o debate todo sobre a ADPF 635, conhecida como a ADPF das favelas, né?
04:24Que certamente terá aí alguma movimentação nos próximos dias.
04:27Durso.
04:28Olha, nosso Kobayashi, esse tipo de manifestação é o que legitima hoje a população
04:35a atacar, muitas vezes, a própria instituição do Supremo Tribunal Federal.
04:40Porque eu também, como você, acredito que tenha aprendido na faculdade
04:44que o Poder Judiciário fala nos autos.
04:47Então, o que é esse post de Gilmar Mendes?
04:49Quer dizer, ele está adiantando voto, é uma nota oficial do Supremo,
04:53é uma opinião pública pessoal, é uma opinião de um ministro.
04:57Eu tenho dificuldade de entender essa utilização de uma plataforma,
05:02uma rede social, por ministros do Supremo,
05:04para, de alguma forma, se posicionarem no debate público político.
05:08Não é papel de um ministro do Supremo.
05:11Então, mesmo que, de alguma forma, isso seja uma explicação da votação
05:16dada pelo Supremo da ADPF, e que nós teremos, em breve, uma nova decisão do Supremo,
05:24o X, essas plataformas, não são o caminho oficial e mais adequado.
05:29Porque isso permite que todo mundo responda esse tweet com críticas, com opiniões,
05:34e isso se torna muito mais um reality show do que um poder judiciário sério
05:39que a população espera que decida nos autos e que, aí sim, formule e fundamente a sua decisão.
05:46Esse tipo de manifestação, a meu ver, não ajuda em nada,
05:51porque o Supremo, quando tem interesse em ajudar, simplesmente decide quando é provocado
05:56e não se manifesta em redes sociais.
05:59Ali, da fala, você pode tirar pontos positivos, pontos negativos, pontos positivos,
06:03por exemplo, do Supremo determinar que o governo do Rio de Janeiro
06:07apresente um plano de ação para a retomada do território.
06:10Seria ótimo esse tipo de cobrança mesmo.
06:13Mas também fala sobre a situação da letalidade com base em que estudo, né?
06:17Qual é a porcentagem de letalidade?
06:19Quantas operações?
06:21Pontualmente pensar essa operação que realmente teve uma letalidade alta,
06:25mas o que aconteceu de fato?
06:26Nem se esperou o resultado das investigações, do IML, das câmeras corporais.
06:32Eu acho que o ministro se precipita a fazer qualquer tipo de manifestação nesse sentido
06:36e isso me incomoda bastante.
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