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Neste programa, explicamos as estratégias do agronegócio para a COP 30, com o diplomata Roberto Azevêdo, que analisa as articulações para o evento e o impasse sobre as emissões por desmatamento; abordamos a Segurança Jurídica em um cenário de juros altos, em Compliance e ESG se tornam filtros de crédito, com a advogada Rafaela Parra; e discutimos o impacto da possível trégua comercial entre China e EUA no mercado de soja brasileira, que pode ver sua competitividade e rentabilidade afetadas, em análise com Raphael Bulascoschi da StoneX, além de conferirmos os destaques do Congresso Mundial da Carne em Cuiabá e a previsão do tempo para as regiões agrícolas do país.
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Categoria
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NotíciasTranscrição
00:00Hora H do Agro, oferecimento
00:02Consórcio Magi, Volkswagen Caminhões e
00:06Ônibus e novo Meteor Highline da
00:09Volkswagen Caminhões e Ônibus
00:11Hora H do Agro
00:24Olá, bem-vindos a mais um Hora H do
00:29Agro. Eu sou a Mariana Grille e nós
00:31estaremos juntos na próxima hora
00:32falando sobre as principais notícias
00:35do agronegócio. No programa de hoje
00:37vamos falar sobre a chegada da COP30
00:39no Brasil e como o setor se prepara
00:42para participar desse importante
00:44evento global. E mais, como manter a
00:47segurança jurídica em tempos de juros
00:50altos? Ainda vamos falar também sobre
00:52o possível impacto da trégua comercial
00:55entre China e Estados Unidos na compra
00:57de soja brasileira. Então fique por aí
01:00porque o Hora H do Agro está só
01:01começando. E o cenário de juros
01:05altos muda a ordem das prioridades
01:08para os produtores rurais, para as
01:10cooperativas e também para as
01:12agroindústrias. Existe um cenário de
01:15escassez de recursos, um investidor
01:18cada vez mais preocupado em avaliar o
01:20risco, o crédito então também para quem
01:23consegue aprovar essa capacidade de
01:26pagamento. Tudo isso sendo muito claro
01:29ligado a lastros reais. Então para o
01:32agro isso significa revisar contratos,
01:35reforçar garantias e tratar compliance
01:38e ESG como filtros de crédito. Para a
01:42gente analisar esse momento de mudança
01:45nós vamos receber a advogada e diretora
01:47da Comissão de Direito do Agronegócio
01:49da OAB do Paraná, Rafaela Parra. Bem-vinda
01:53à Hora H do Agro. Rafa, obrigada por
01:55conceder aqui uns minutos do seu tempo
01:57para a gente fazer essa leitura de
02:01cenário. Então eu já começo te
02:03perguntando, né? Como que produtor, como
02:07que agroindústria, porque são
02:08realidades diferentes, né? Que buscam
02:11créditos, podem comprovar então essa
02:14capacidade de pagamento, esses lastros
02:17seguros, né? O que que o investidor está
02:19procurando e como que então produtor
02:22rural e agroindústria podem fornecer
02:25essa essas provas para esse acesso a
02:28crédito. Obrigada de novo pela participação.
02:31Eu que agradeço, Mari. Obrigada. Sempre
02:34um prazer conversar com você, com os
02:35teus ouvintes e sempre muito bom falar
02:38sobre o agronegócio. A gente está num
02:39tempo, num clima um pouco mais tenso do
02:43agronegócio já há alguns anos, mas nesse
02:46último ano nós temos aí esse clima tenso
02:50se estrangulando entre todo o setor e
02:53aí quando nós pensamos em crédito, no
02:54acesso a crédito e no cenário, não diria
02:57nem na fotografia, mas no filme que se
02:59desenhou nos últimos tempos para o agro, a
03:02gente vê um produtor rural cada vez mais
03:04estrangulado, o efeito dominó na cadeia
03:08agroindustrial, que acaba resvalando
03:10também na agroindústria, a inadimplência
03:12acaba subindo, o acesso ao crédito fica
03:16mais escasso, por isso os juros estão mais
03:18altos também, por uma questão de inflação
03:21no nosso país e o agro sempre suportando
03:25então tudo isso. E aí a gente precisa
03:27equilibrar os pratinhos dentro do agronegócio
03:29e a segurança jurídica, ela acabou se
03:32tornando protagonista nisso tudo, porque
03:34como você bem comentou, é hora de revisitar
03:37garantias, manter caixa, manter as
03:40garantias reais, então todo esse acesso
03:43a crédito, principalmente no ambiente
03:46privado, nessa relação entre produtores
03:48rurais, as cooperativas até certo ponto e
03:51as agroindústrias, ela acaba tomando
03:54essa forma um pouco mais robusta, então
03:57você perguntou, o que a gente pode fazer, o
04:00que o produtor rural pode fazer para
04:02acessar esse crédito? E aí fica muito
04:04forte na minha análise, tanto com os
04:06clientes, quanto com o mercado e
04:08conversando com vários players do
04:10mercado, que a gente precisa ter uma
04:12governança forte, ou seja, um complice
04:14forte também em relação a documentos, a
04:17garantias reais, a toda a questão
04:20patrimonial, a gente já vê em alguns
04:23casos essa inadimplência do produtor
04:27rural trazendo consequências também para
04:29a agroindústria, para a capacidade dessa
04:31agroindústria de pagamento e aí você está
04:33vendo um boom de recuperações judiciais,
04:36por exemplo, de efeito dominó no pagamento,
04:39então acho que manter as coisas
04:41formalizadas, porque quando a gente
04:43fala, ah, vamos manter os contratos em
04:45dia, muitas relações às vezes no
04:47agronegócio, elas não têm nenhum
04:49contrato formalizado, mesmo quando nós
04:51estamos falando de grandes empresas,
04:53então manter toda essa documentação em
04:56dia, manter os lastros dessas
04:59garantias reais vinculadas a esses
05:02contratos, quando tiverem, por exemplo,
05:04dando guarida a CPRs ou algum outro
05:07documento, algum papel de mercado de
05:10capitais, eu acho que é bem importante,
05:13então acho que palavra de ouro hoje,
05:16formalização dentro do agronegócio.
05:18Perfeito, isso é um bom alerta para a gente
05:23fazer aqui, para a audiência, até porque,
05:28e tem a ver um pouco com a minha próxima
05:30pergunta, é assim, o agronegócio vive uma
05:33sofisticação do mercado financeiro,
05:36né, num período aí recente até, então a
05:39gente vê, né, essa, esse atrelar de
05:43atividades da agropecuária com o setor
05:45financeiro cada vez mais profissionalizado,
05:49então formalização, como você traz, é
05:51necessária. A minha pergunta é a
05:53seguinte, o quanto, e eu tava, eu pensei
05:56isso enquanto eu tava lendo o, a sua
05:58análise, né, artigo que você compartilhou
06:00comigo aqui antes no nosso programa, eu
06:02pensei o seguinte, é isso, o produtor
06:04rural, de uma forma geral, está querendo,
06:07cada vez mais, está conseguindo, né,
06:09acessar crédito por novas ferramentas,
06:11então se antes ele tava ali limitado,
06:13entre aspas, ao plano safra, hoje a gente
06:15tem vários mecanismos, né, um setor
06:18financeiro muito mais apetitoso pelo
06:20agronegócio. Por outro lado, nada de
06:23graça, então ao mesmo tempo que essas
06:25ferramentas se ampliam, vai ampliar também
06:28a complexidade, vai ampliar também a
06:30demanda por mais compliance, ESG,
06:33formalização, essa é a leitura, sim,
06:37precisa-se também ter um diálogo um
06:38pouco mais adulto, no sentido de, olha,
06:44o crédito está aqui, né, assim, as
06:46possibilidades de acesso existem, mas você
06:49também precisa fazer a sua parte de
06:52formalização. É mais ou menos por aí que o
06:54diálogo tem que ir?
06:56Ótimo ponto, Mari, eu acho que sim,
06:59justamente por aí que o diálogo vai se
07:02desenhando, porque nós temos uma escassez de
07:06crédito, do crédito livre, plano safra e do
07:10Estado que não consegue dar guarida a
07:12essa exigência do agronegócio para
07:15produção, exportação, enfim, e não é
07:17nenhuma crítica ao Estado que o agronegócio
07:19foi tomando uma proporção tão grande
07:21nas últimas décadas que realmente essa
07:24sinergia entre o ambiente público e o
07:27ambiente privado, esses investimentos, ele
07:29foi necessário, como você disse, não tem
07:31almoço grátis, então tudo isso exige uma
07:33sofisticação e uma formalização
07:35muito maior e também se a gente for parar
07:38para pensar, dentro do poder não existe
07:42vacância, sempre as coisas são colocadas
07:46para jogo e quando a gente pensa na falta
07:49de dinheiro também nós temos o ambiente
07:51privado se entremeando nesse mercado
07:55que se abriu de investimentos dentro do
07:59agronegócio e é claro, ele vai cobrar
08:02toda essa parametrização de formalização, de
08:05documentação e não é só por um simples
08:08capricho do mercado, é porque nós estamos
08:11falando em investimentos estruturados, nós
08:13estamos falando num efeito pirâmide, num
08:15efeito no bom sentido, mas no efeito de uma
08:18cadeia interconectada, interligada, cujos
08:22investidores precisam de garantias de que vão
08:25receber esse dinheiro de volta, então é uma
08:28conversa como você bem comentou, de adultos, né?
08:32Nós precisamos entender então toda essa
08:35formalização, todo esse lastro, todo o
08:37aparato de verificações jurídicas que
08:41envolvem os temas do agronegócio como
08:44segurança para que esse valor, esse recurso
08:47que é injetado dentro do agronegócio, ele
08:49possa prosperar e possa circular e
08:53eventualmente remunerar também os
08:55investidores. Perfeito, e aí dentro então
08:58dessa conversa de adultos, né? Acho que
09:00tem esse ponto que a gente vem falando
09:02aqui no Hora H do Agro com uma certa
09:05frequência, que é os critérios ESG, como
09:10que eles realmente estão norteando tanto
09:12decisões dentro do campo, mas também
09:14esses critérios de avaliação para
09:16concessão de crédito. Eu queria entender
09:18um pouco então, isso sim, como que você
09:21enxerga o papel do ESG enquanto um
09:24critério de fato de elegibilidade, né? E não
09:28só apenas de reputação, como você não é
09:31só para inglês ver, não é só por uma
09:33questão de reputação, é de fato ser
09:35incorporado como estratégia do negócio,
09:38né? Como critério de elegibilidade, então
09:40também não dá para sair alegando qualquer
09:43coisa, precisa ter prova, precisa ter
09:44lastro, né? Qual que é esse papel do ESG?
09:47Como que você tem visto também, inclusive,
09:49a maturidade dos produtores rurais em
09:52incorporar isso de forma séria, de forma
09:55assim, né? Com auditoria, enfim, essa nova,
09:59é isso, né? Uma robustez a mais no setor.
10:03Mário, eu costumo brincar que o ESG, ele
10:06precisa de um rebranding dentro do nosso
10:08país, para que ele possa ser visto como
10:11sinônimo de resiliência financeira. Eu digo
10:15sempre e repito que uma empresa, uma
10:19agroindústria, até o produtor rural dentro
10:21dessa seara ESG, não vai conseguir operar
10:24projetos verdes se o caixa dele estiver no
10:27vermelho. Então, primeira coisa, a gente
10:30precisa olhar para o ESG com esse critério
10:32de resiliência financeira de uma forma
10:34muito séria, muito mercadológica e pode
10:36trazer muita oportunidade dentro do
10:38agronegócio. Quando a gente pensa em
10:40valores, recursos, investimentos no
10:43agronegócio, acho que alguns assuntos
10:45sempre nos vêm à mente, se a gente está
10:47falando de fusões e aquisições de grandes
10:49empresas, ou se nós estamos falando e
10:53discutindo sobre reforma tributária, como
10:55vai ficar a situação dos dividendos, como
10:58vai ficar toda essa sucessão patrimonial
11:01dentro do agronegócio, doação, herança,
11:06enfim. Mas tem uma coisa dentro do ESG que
11:09eu acho que é super importante, que é a
11:12gente olhar para o ESG tanto da parte de
11:16governança, que às vezes ela fica
11:18desatrelada do ESG e as pessoas pensam
11:20que o ESG se refere só a questões
11:22sociais e ambientais. Mas não, a
11:24governança é super importante e é um
11:26pilar muito importante dentro do ESG.
11:29Então, isso tudo acaba significando, no
11:32fim das contas, perenidade do negócio.
11:34E quando nós vamos olhar também para as
11:36questões específicas ambientais, por
11:39exemplo, nós vemos aí uma força muito
11:42grande nas relações comerciais globais do
11:46agronegócio brasileiro e da exportação de
11:48commodities para outros blocos, outros
11:51países, como é o caso dos Estados Unidos,
11:54da própria Ásia, da União Europeia. E aí a
11:57gente passa a enxergar esses critérios
12:01vindos de blocos como a União Europeia, que é
12:04muito forte no quesito ambiental, trazendo
12:07obrigações para a nossa teia de
12:12comercialização e, de certa forma, de
12:14segurança jurídica também dentro do
12:16nosso país. Obviamente que existe uma
12:18discussão sempre muito acalorada e que
12:21é salutar sobre as questões que envolvem
12:24realidades sanitárias ou realidades
12:27comerciais revestidas de sanitárias dentro
12:30desse enforcement vindo de fora, mas o
12:34fato é que a agenda ESG, ela tem
12:37obrigações e algumas delas já vão
12:40começar a acontecer em 2026, principalmente
12:44relacionadas a taxa, algumas taxas e
12:48questões tributárias também envolvendo o
12:50mercado de carbono e nós precisamos
12:53olhar, nós quando eu digo agronegócio,
12:56colocar todos esses pratinhos na mesa
12:58para que a gente possa entender o que isso
13:00significa de custos na nossa operação,
13:03então fazer toda essa avaliação de custos
13:05de transação, para que a gente ainda
13:07possa continuar sendo competitivo no
13:09mercado doméstico e no mercado
13:11internacional. E aí, para isso, é
13:13preciso, de fato, ter maturidade para
13:15olhar a longo prazo, né? E quando tem
13:17mudanças, como as reformas que o Brasil
13:19vem passando, por um lado, é isso, a gente
13:22olha o copo meio cheio, entendendo que as
13:24reformas precisam ser para benefício do
13:26país, por outro lado, muitas das reformas
13:29às vezes trazem essa insegurança, essa
13:31imprevisibilidade, né? Antes da gente
13:33encerrar e porque você deu a deixa ali
13:35nessa sua última resposta, queria entender
13:38muito rapidamente de que forma, então,
13:40você enxerga que a reforma tributária
13:41pode impactar nesse custo, pode impactar
13:45de uma forma geral na estrutura dos
13:46contratos do agronegócio, olhando para,
13:49inclusive, essa incorporação cada vez
13:53mais madura do ESG enquanto critério de
13:57compliance para conseguir crédito que lá
14:00na frente vão ser pagos tributos, né?
14:02Uma coisa tem tudo a ver com a outra,
14:03então, como que você enxerga, pelo
14:05menos atualmente, né? Esse cenário de
14:07reestruturação?
14:10Bom, acho que a reforma tributária, ela
14:12tem sido o assunto queridinho do
14:14momento já há muitos meses e você tem,
14:18como você comentou, né, Mari? A gente
14:20tem possibilidades de discussão do texto
14:23e de discussão do texto que está muito
14:27incerto ainda do que vai acontecer, você
14:29tem aí as casas mudando de opinião em
14:33um curto espaço de tempo que gera um
14:35ambiente de bastante insegurança sobre
14:37o que vai ser, como as empresas devem
14:41olhar para isso dentro do seu, da sua
14:45estratégia para o próximo ano, principalmente
14:48no que tange a questão dos dividendos,
14:51então, quando a gente está falando imposto
14:53de renda e na distribuição de lucros
14:56dentro das empresas, então, é outra
14:59questão também muito importante para os
15:01produtores rurais, que eu acho que tem
15:02gerado, suscitado muitas dúvidas e
15:05muitos questionamentos, né? O que é
15:06melhor para a questão tributária eu
15:10fazer dentro da minha propriedade?
15:12Contratos de arrendamento ou contratos
15:14de parceria? E aí a resposta não é tão
15:17simples assim, nós precisamos olhar para a
15:18questão de fato, o que de fato acontece
15:21dentro da propriedade? É uma situação que
15:24envolve parceria ou uma situação
15:26contratual que envolve arrendamento? As
15:28alíquotas vão ser diferentes, mas a
15:30gente precisa olhar para a situação de
15:31fato também, para que você não possa
15:33criar subterfúgios jurídicos e
15:36tributários para burlar a situação de
15:39fato. Então, acho que a primeira coisa,
15:42entender e continuar acompanhando essas
15:45mudanças que a reforma visa trazer e aí
15:51analisar de certa forma como isso vai
15:55ficar para o próximo ano, ainda que não
15:57tenha o martelo batido, mas depois disso se
16:00ajustar é para conseguir entregar a
16:03melhor, o melhor resultado possível nisso
16:06com o melhor, com o menor custo dentro da
16:09operação. Sim, é uma coisa que precisa ser
16:12começado a ser feita enquanto o carro vai
16:15andando, né? Exatamente, não dá para
16:16esperar a canetada final para aí começar a
16:18pensar nos novos cenários, mas a gente
16:22já deixa aqui o convite estendido para
16:23você voltar quando tiver mais maturidade
16:25também no sentido de avanço dessa
16:28reforma para conversar contigo. Obrigada,
16:31Rafaela Parra, advogada e diretora da
16:33Comissão de Direito do Agronegócio da OAB
16:35do Paraná. Obrigada pela participação,
16:37Rafa, até a próxima. Muito obrigada,
16:39Amara, até a próxima. E na última semana o
16:43tarifácio voltou a ser pauta, isso porque
16:46o presidente Lula e o presidente dos
16:48Estados Unidos, Donald Trump, estreitaram
16:50relações e comitivas dos dois países se
16:53reuniram para negociações. O correspondente
16:56internacional da Jovem Pan News nos
16:58Estados Unidos, Eliseu Caetano, traz mais
17:00informações para o Aragado Agro. A reunião
17:03entre os presidentes dos Estados Unidos,
17:05Donald Trump e do Brasil, Luiz Inácio Lula
17:07da Silva, que aconteceu no último dia
17:09vinte e seis de outubro, marcou um novo
17:12capítulo das negociações entre os dois
17:15países e aumentou a expectativa da
17:18indústria sobre uma possível redução das
17:21tarifas, o tarifácio, às exportações
17:24brasileiras. No encontro que durou cerca
17:26de quarenta e cinco minutos, os líderes se
17:29comprometeram a iniciar o processo para
17:31uma negociação bilateral, em busca de uma
17:34solução para o tarifácio imposto por Trump. A
17:38primeira reunião entre os representantes
17:41comerciais dos dois países aconteceu no dia
17:45seguinte, na segunda-feira, dia vinte e sete de
17:47outubro. Neste encontro, estavam presentes os
17:51representantes norte-americanos, o ministro das
17:54Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, o
17:57secretário executivo do Ministério do
18:00Desenvolvimento da Indústria do Comércio e de
18:03Serviços, o MDIC, Márcio Rosa, e do assessor
18:06especial da presidência, o embaixador Aldo
18:09Faleiro. Segundo Rosa, os representantes
18:12concordaram com o cronograma de reuniões com
18:15foco nos setores mais afetados pelas tarifas. A
18:19ideia é construir um acordo satisfatório para
18:22ambas as partes. A expectativa é que o
18:25cronograma de reuniões estabelecido pelos
18:27representantes brasileiros e também norte-americanos
18:31seja seguido já nas próximas semanas, caso não
18:35haja nenhuma intercorrência. Segundo o ministro do
18:39desenvolvimento e vice-presidente da República do
18:43Brasil, Geraldo Alckmin, no entanto, ainda não há uma
18:47data marcada para uma nova reunião. Já sobre os
18:51pontos a serem discutidos na negociação, o presidente
18:54Lula afirmou que não houve nenhuma contrapartida
18:58apresentada pelos norte-americanos, pelo menos
19:00até o momento, enfatizando que, abre aspas, não
19:04existem temas proibidos, fecha aspas. No meio disso, uma
19:08nova movimentação que pode voltar a afetar o Brasil. Na
19:12última quinta-feira, dia 30 de outubro, o presidente dos
19:15Estados Unidos, Donald Trump, o presidente da China,
19:19Xi Jinping, selaram um acordo que reduz a tensão
19:22comercial entre as duas potências mundiais. Enquanto os
19:26Estados Unidos vão diminuir as tarifas médias sobre os
19:29produtos chineses para 47%, cerca de dez pontos percentuais
19:33abaixo do valor anterior, a China aceitou em suspender por um
19:38ano as restrições às exportações de terras raras, retomar a
19:42compra de soja americana e também reforçar o combate ao
19:46tráfico de fentanil. Para o Brasil, o acordo pode afetar setores
19:51como agricultura e mineração. A retomada das compras de soja
19:56americana pode reduzir a demanda pelo grão brasileiro,
20:00pressionando preços e também volumes. Eliseu Caetano, direto
20:05dos Estados Unidos para o H do Agro. Para analisar este cenário de
20:10incertezas geopolíticas e como isso pode afetar principalmente a
20:14compra de soja no Brasil, nós vamos conversar com o Rafael
20:18Bulaskowski, que é analista de inteligência de mercado da
20:22Stonex. Bem-vindo ao H do Agro, muito obrigada pela sua participação e
20:26começo então indo direto ao ponto. Esses contratos de longo prazo
20:31entre Estados Unidos e China podem reduzir mercado brasileiro de
20:35soja? Já dá para a gente fazer algum tipo de afirmação nesse
20:39sentido? Ou ainda é muito cedo? Precisa esperar amadurecer esse
20:43diálogo entre os dois presidentes?
20:47Olá a todos. Bom, é um, sem dúvidas, é um assunto bastante delicado
20:53para o mercado de soja brasileiro. A gente viu ali quando começou essa
20:58disputa tarifária entre Estados Unidos e China, o mercado brasileiro
21:03foi o que mais se aproveitou disso, né? Porque Estados Unidos e Brasil
21:06competem no mercado exportador de soja e a China é o principal importador do
21:10mundo. Então realmente a gente viu uma valorização da soja brasileira, o
21:14maior interesse de compra da soja brasileira por parte da China,
21:18movimento esse que perde um pouco de força nesse momento em que a
21:21soja americana volta para o olhar ali do comprador chinês, né? Então sim, é um
21:29assunto delicado um pouco aqui para o agro brasileiro, mas ainda assim, vale
21:34pontuar. A gente segue com exportações muito fortes para a China, em 2025 as
21:39exportações devem bater um recorde e os Estados Unidos, vale sempre pontuar, não
21:45tem disponibilidade de exportação para abastecer a China como um todo. Então de
21:49qualquer forma, o comércio Brasil e China no campo da soja não está
21:53completamente comprometido, né?
21:57É, a gente vem acompanhando esses diálogos que vão acontecendo, né?
22:02Lula e Trump, depois Trump e Xi Jinping tentando fazer esse quebra-cabeça.
22:09Então, dentro do que você falou, é exatamente isso. O Brasil bateu o recorde de
22:14exportação para a China, a gente continua com esse mercado muito bem
22:18consolidado, mas o que que explica, então, mesmo com esse volume recorde, o que
22:24que explica a recente queda no preço físico da soja em relação à Bolsa de
22:29Chicago? Por que que a gente está vendo essa diferenciação e o que que a gente pode
22:33esperar, pelo menos num curto prazo, né? Não vamos falar de longo prazo, não, porque
22:37as notícias estão vindo a uma velocidade muito rápida.
22:40Pois é, bom, falando em preço físico, né? O preço no porto, principalmente, o que a
22:47gente viu foi uma desvalorização bastante expressiva do preço da soja no porto
22:52brasileiro. Naturalmente, essa época do ano, que é uma época de entre safra aqui
22:56no Brasil, ou seja, a nova safra de soja está começando a ser plantada agora, então a
23:02gente tem uma baixa disponibilidade de soja no mercado doméstico, então naturalmente
23:06expressão um pouco mais altos. Porém, eles vinham operando a patamares ainda mais
23:11altos do que do que seria o que seria tradicional, justamente por esse grande
23:17interesse da China. Uma vez que esse interesse cessa, né? Não cessa completamente, mas uma
23:22vez que a soja americana se mostra muito mais competitiva, porque a safra americana já
23:27está terminando de ser colhida, então no momento que ela se torna bastante competitiva
23:32para o mercado chinês, então o chinês tira um pouco de olho do Brasil, começa a voltar
23:36os olhos mais para a soja americana, a gente vê então logo essa desvalorização dos
23:42preços da soja brasileira no porto, né? A gente vê um ritmo de negociação muito
23:46lento nos últimos dias, o produtor não está querendo vender, o comprador não está
23:49querendo comprar, a gente vê um descasamento bastante forte, mas é basicamente esse
23:54o principal fator que explica.
23:56Então eu vou aproveitar esse finzinho de resposta, porque é isso, a gente vê esse
24:01comportamento, como você falou, o produtor está segurando, então assim, aquele volume
24:06de soja que ele não vendeu, agora ele está segurando para encontrar o melhor preço, a
24:11melhor janela de oportunidade.
24:13Ao mesmo tempo também, então existe essa cautela agora do comprador, até porque houve
24:18uma grande expansão, principalmente falando de China, já fez ali estoques interessantes,
24:23principalmente olhando ali, inclusive para a ração, para a atividade ali deles de criação
24:29de aves que está crescendo muito. Como que esse descolamento, então, entre preço internacional
24:36e preço pago, dentro desse contexto, pode ser lido pelo produtor rural? Isso afeta a
24:42competitividade, afeta a rentabilidade? Como que a gente pode ajudar o produtor a ler
24:48esse cenário, então, de uma forma mais ampla? Inclusive esse produtor que está guardando
24:53a soja que ainda não colocou ela para jogo no mercado?
24:57Pois é, o produtor, para falar bem a verdade, o produtor, são poucos os produtores que ainda
25:04tem soja para comercializar, né? Porque, como eu falei, a gente está em um período de
25:08entre safra, então, é um período em que a disponibilidade de soja no mercado brasileiro
25:12é mais baixa, naturalmente, é uma questão mais de sazonalidade mesmo, né?
25:16Então, mas isso deve afetar bastante o que a gente vai ver ali com o início da colheita
25:25da nova safra, que deve começar em janeiro, estender ali entre os meses de fevereiro e
25:28março, principalmente. O produtor, então, ele vai ter, ao que tudo indica, a gente pode
25:34colher mais uma safra recorde no comecinho do ano que vem, aí o produtor começa a ficar
25:39numa situação um pouco mais delicada, porque aí ele vai ter que competir com a soja americana,
25:45que está entrando no mercado já, nesse mercado chinês, e o chinês ele vai estar querendo
25:49comprar soja americana também, se os termos do acordo que a gente viu entre Estados Unidos
25:54e China forem realmente cumpridos, o que pode fazer com que o comprador chinês tenha mais
26:00poder de barganha, né? Que faz com que, portanto, o produtor brasileiro acabe tendo que vender
26:07essa soja por um preço ainda mais barato do que ele poderia. Ainda assim, a gente vê nessa
26:14queda nos bases, né, que a gente chama, que é o diferencial de preço entre Brasil e
26:20a principal referência, que é a Bolsa de Chicago, ela é, em partes, compensada com
26:26uma valorização do preço internacional, né? Ou seja, o preço em Chicago, uma vez que
26:31com o retorno da China comprando nos Estados Unidos, os traders, né, na Bolsa de Chicago
26:36começam a ficar um pouco mais otimistas com o cenário de preço. Então, ainda assim, o
26:40produtor, ele pode ver um cenário favorável se ele tiver uma gestão de risco bem feita.
26:46E temos falado bastante de gestão de risco aqui no Hora H do Agro. Para a gente encerrar,
26:52Rafael, eu queria colocar mais um componente nessa discussão, um componente argentina,
26:58porque é isso, os produtores dos Estados Unidos, eles estavam incomodados com os produtores
27:03do Brasil e os argentinos, por conta da nossa capacidade de produção, de exportação,
27:08consequentemente. E havia uma sinalização ali de Trump, né, se aproximando com o Milene
27:16na Argentina. Agora, quando ele volta a ser amigo e a ter diálogo com a China e volta,
27:22então, e a China volta a comprar dos Estados Unidos, a gente precisa ler isso aqui no Brasil,
27:28mas isso também mexe com os vizinhos argentinos e, por consequência, com o mercado global, né?
27:32Como que você faz, qual que é a leitura de cenário que você faz, incluindo os argentinos nessa equação?
27:40Pois é, aí a gente pode seguir, essa resposta pode seguir por dois pontos principais.
27:45O primeiro deles é, se dá em lembrar que sim, a Argentina é um produtor de soja muito importante
27:52no mercado global, porém a maior parte da soja que é produzida na Argentina é processada localmente,
27:58então ela é esmagada dentro da própria Argentina. A Argentina, às vezes, até importa a soja de outros países
28:03como o Paraguai para realizar esse esmagamento e acaba exportando subprodutos, como é o caso do farelo de soja
28:10e do óleo de soja. O que a gente viu em algum momento ao longo do mês de setembro foi a China,
28:17perdão, a Argentina tirando as tarifas de exportação, né, as detenciones, como eles chamam,
28:23para diversos bens agrícolas, o que fez a China, então, comprar, de fato, o grão de soja, né,
28:29a matéria-prima do esmagamento, o que afetou bastante o mercado em Chicago.
28:37Agora, esse movimento, ele não deve continuar, as detenciones já foram retomadas,
28:43então essas tarifas de exportação já voltaram para o mercado,
28:47agora com a entrada da safra americana e, assim, maior interesse da China em comprar a safra americana,
28:52os Estados Unidos devem ser uma origem preferencial e, a partir do começo do ano que vem,
29:00com a entrada da safra brasileira, o Brasil torna-se essa origem preferencial.
29:04Então, a Argentina daqui para frente vai ser muito menos competitiva no mercado do grão de soja mesmo
29:11em comparação a esses outros grandes mercados.
29:14Outro fator importante, só para terminar, é a questão do peso argentino, né,
29:18a gente vê uma trajetória de valorização do peso nos últimos dias,
29:22depois da vitória do partido político do Javier Milley no último domingo,
29:28então isso também acaba tirando um pouco de competitividade das exportações argentinas.
29:33Perfeito. Rafael Bulaskowski na lista de inteligência de mercado da Estonex.
29:39Muito obrigada pela participação, por dividir aqui tantos cenários conosco.
29:44Fico com o convite para você voltar numa próxima oportunidade. Até lá.
29:47Muito obrigado pela oportunidade. Um abraço.
29:50E nós vamos agora para um rápido intervalo e, na volta,
29:54falaremos sobre a preparação do agro para a chegada da COP30 em Belém
29:59e a previsão do clima para a região centro-sul do Brasil.
30:02Então, você já sabe. Não sai daí. A gente volta daqui a pouquinho.
30:17Hora H do Agro
30:18Nunca foi tão fácil levar um Volvo para a garagem.
30:22Chegou o Volvo Car Consórcio.
30:24Com ele, você conquista seu zero quilômetro sem juros e sem entrada.
30:28Com créditos a partir de 300 mil em até 60 meses.
30:32E a taxa administrativa de 10% a menor do mercado.
30:36Até 320 contemplações já nos primeiros dois anos.
30:39Volvo Car Consórcio.
30:41Um caminho seguro em direção ao carro dos seus sonhos.
30:44Visite uma concessionária ou acesse volvocarconsórcio.com.br
30:48Gigante, hein? Tá gostando?
30:51Muito?
30:52Mas, rapaz, tem um negócio engraçado acontecendo toda vez que eu dirijo.
30:56O quê?
30:56Sobe aí.
30:57Olha isso.
30:58Volkswagen Meteor.
31:18Pense gigante.
31:19Você tá cansado de ver seu dinheiro ser engolido pelo governo e pelas crises econômicas?
31:26Está na hora de parar de ser refém de guru da internet e aprender a fazer o dinheiro trabalhar para você.
31:33Com autonomia de verdade.
31:35Justamente para isso que eu, Alan Gani, criei o curso completo Como Investir nas Melhores Ações da Bolsa.
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31:49Mesmo partindo do zero.
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31:56Independente do cenário econômico.
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32:46Desacelere.
32:47Seu bem maior é a vida.
32:57Hora H do Agro
33:02Estamos de volta com o Hora H do Agro aqui na Jovem Pan News.
33:08E falta menos de um mês para o início da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre a mudança do clima, a COP30 em Belém, no Pará.
33:17Os sistemas alimentares e a produção sustentável da agropecuária serão temas discutidos aí nessa grande reunião que vai acontecer entre o dia 10 e o dia 21 de novembro aqui no Brasil.
33:30Para analisar as articulações do Agro para a COP30, nós vamos conversar agora com o Roberto Azevedo, diplomata brasileiro e ex-diretor-geral da Organização Mundial do Comércio.
33:41Bem-vindo ao Hora H do Agro, Roberto. Muito obrigada pela sua participação aqui.
33:46Começo te perguntando o seguinte.
33:48O senhor está articulando, pelo menos desde o ano passado, ali, diálogos entre o setor produtivo, inclusive via uma atuação dentro da BAG, Associação Brasileira do Agronegócio, né?
34:00Costurando esse diálogo entre a BAG e o setor produtivo e a diplomacia brasileira atuante na agenda ambiental.
34:08Costurando essas conversas.
34:10Queria entender um pouco esse trabalho, né? Quais que são os pontos centrais entre agro, a diplomacia que olha para meio ambiente?
34:18O que o Brasil quer entregar diante da comunidade internacional num diálogo entre essas duas pontas que precisam conversar cada vez mais e melhor, né?
34:28Obrigada de novo pela participação.
34:30É um prazer estar com vocês todos.
34:32É uma tarefa bastante desafiante, mas muito gratificante também usar a COP30 como uma vitrine, né?
34:44Que é o que ela é, na realidade.
34:46Sobretudo para o agronegócio brasileiro.
34:49Que é um setor que, enfim, representa o quê?
34:51Quase um quarto do PIB brasileiro, né?
34:5424% mais ou menos.
34:56E é um setor que, diga-se de passagem, não tem nenhuma vontade de ver o clima sendo alterado.
35:06Ou seja, de todos os setores que nós temos na economia, o mais afetado pelas mudanças climáticas é o setor agropecuário.
35:12Que vê a sua produtividade, a sua distribuição de produção completamente afetada, né?
35:20Então, é um setor que tem todo o interesse em combater as mudanças climáticas.
35:27Bom, dito isso, é um setor que é pouco reconhecido como um ativo nesse processo de combate às mudanças climáticas.
35:37Com frequência, até se atrela o setor, as emissões de gás carbônico no Brasil.
35:44Que, na verdade, não são do setor, é do desmatamento, né?
35:48Sobretudo do desmatamento ilegal, que não tem nada a ver com a produção tradicional, histórica do agronegócio brasileiro.
35:57Que é sempre bom lembrar, as lavouras brasileiras ocupam o quê?
36:028% do território nacional, se tanto, a pecuária brasileira em torno de 22%,
36:09o que significa que menos de um terço do território brasileiro é dedicado à agropecuária, né?
36:16E é um setor que também pode absorver a cobertura verde desse setor, pode absorver a gás carbônico.
36:25Mas nunca o setor é visto como uma vantagem, como um ativo no combate às mudanças climáticas.
36:35E isso precisa mudar.
36:38Eu acho que a gente pode usar a COP30 não como ponto final, mas como ponto, talvez, quem sabe, de partida
36:44para esse processo de melhor entendimento da contribuição do agronegócio brasileiro e mundial
36:52para o combate às mudanças climáticas.
36:55Sim, inclusive, uma das expectativas é que a COP do ano que vem, se eu não me engano, vai ser a na Austrália,
37:04já é um foco, né?
37:05Porque toda a COP tem uma temática, o foco do ano que vem, pelo que me parece, será sistemas alimentares.
37:10Então, também vai ser muito importante a forma como o agro, o Brasil vai se posicionar
37:15para a gente ter uma continuidade saudável dessa discussão no ano que vem.
37:18Agora, exatamente sobre esse ponto que o senhor traz, de que o agro é um setor que se preocupa
37:25com o clima, que não tem nenhum interesse em ser prejudicado pelas mudanças climáticas.
37:29E exatamente por essa lógica que a gente tem visto o agro, assim, estou generalizando
37:37aqui, mas uma boa parcela de representantes do agronegócio se desentendendo ali com o Ministério
37:44do Meio Ambiente e a concepção do plano clima e a concepção de cálculo de emissões
37:49de gases de efeito estufa, porque até agora se tem colocado ali as emissões de desmatamento
37:56no setor da agropecuária e, por motivos muito óbvios, o agro não está concordando.
38:02Eu queria saber se o senhor também tem trabalhado nesse tipo de diálogo, se dentro do que o senhor
38:08estabelece ali, né, no trabalho diplomático de ouvir as partes, de tentar chegar ali nos
38:14consensos para o nosso posicionamento do Brasil na COP30, se esse assunto está na mesa, esse
38:20desentendimento do plano clima está virando um ruído, que é isso, se a gente olhar pelo
38:25lado do COP meio cheio, pode ser benéfico, mas agora não é bom para o Brasil esse tipo
38:29de discussão, né?
38:30Acho que nós precisamos ser realistas, né? E a realidade é que muito do que é feito
38:38no Brasil impacta sobre a nossa imagem lá fora. Você querer debitar tudo o que acontece
38:47em termos de desmatamento ao setor agropecuário é um erro, é um erro brutal, eu acho, não
38:53só político como metodológico. Então, quem está lá fora, quem está comprando os
39:03produtos brasileiros, quem se preocupa com as mudanças climáticas, não tem o discernimento
39:08para entender essas coisas. Se o governo brasileiro está dizendo que o agronegócio é responsável
39:13por isso tudo, quem é o observador estrangeiro internacional para questionar isso, né? E quando,
39:20na verdade, isso não é verdade, não é verdade que o agronegócio brasileiro é que está
39:26provocando o desmatamento nas proporções que nós estamos vendo aí e a maior parte
39:31disso é ilegal, né? O que eu acho que é necessário entender é que essa discussão
39:38interna tem um impacto externo também. Nós não podemos aceitar que o agronegócio brasileiro
39:48seja vilanizado da maneira como foi durante muito tempo e isso é necessário mudar e para
39:54que isso mude é preciso que nós todos entendamos o que está acontecendo, tanto o setor privado
39:59quanto o agronegócio, quanto o governo brasileiro, ONGs, todos, eu acho que tem que fazer parte
40:05de uma narrativa muito mais construtiva, realista da realidade no terreno.
40:12Para então ter esse diálogo realista, que é super importante, o que o senhor tem avaliado
40:19de estratégias de aproximação do agro, né? Que o agro precisa colocar em prática para dialogar,
40:26porque tem uma parte do agro que está aberto a dialogar, a gente sabe disso e que é isso,
40:31a COP é um ótimo momento para se posicionar, mas a gente só conversa se os ouvidos estão
40:38abertos também, né? Então também queria entender um pouco com o que o senhor avalia
40:42também essa abertura, essa receptividade da comunidade internacional em ouvir o Brasil,
40:50ouvir a agricultura tropical, ouvir esse lado, a parte de baixo do planeta Terra, assim, existe
40:56esse momento, existe essa oportunidade ou o Brasil tem que primeiro trabalhar nessa primeira
41:03etapa de amadurecer o diálogo e depois as defesas, né?
41:08É, não, eu acho que a disposição para ouvir existe, só que na maioria das vezes, Mariana,
41:15o que acontece? A notícia que chega lá fora é a notícia que sai do Brasil, tá?
41:20As pessoas raramente vão fazer um pente fino nas notícias, olhar o que está acontecendo
41:28ou questionar o que está sendo colocado no, enfim, na mídia internacional.
41:34Quando a notícia que sai do Brasil é de que o agronegócio brasileiro é responsável, né,
41:39pela expressiva maioria das emissões de gás carbônico do Brasil, isso é aceito com valor de face
41:47e está errado, essa metodologia está errada, né? Então isso precisa mudar.
41:53As notícias que saem do Brasil precisam ser mais realistas, precisam ser mais condizentes
41:59com a realidade métrica, né, mesmo. E se falamos em métrica, esse é um outro grande problema
42:07que nós temos, porque lá fora as métricas que prevalecem são as métricas que foram desenhadas
42:13para uma agricultura, para uma agropecuária, que é completamente diversa da nossa, né?
42:19Por exemplo, uma vaca confinada que come ração industrializada no continente europeu, por exemplo,
42:28tem no seu conjunto emissões de gás carbônico que são completamente diferentes de uma vaca
42:36criada em pasto no Brasil, comendo, enfim, ração natural ou até a alimentação que existe no pasto.
42:47Ao não fazer esse tipo de diferenciação, o que acontece?
42:53As emissões brasileiras são calculadas com métricas que são completamente alheias à da agricultura tropical, né?
43:00No Brasil, por exemplo, e esse é um outro ponto muito importante, você não pode dissociar o combate ao clima,
43:08sobretudo no que diz respeito ao setor agropecuário, da segurança alimentar.
43:14O mundo precisa ser alimentado, o ser humano precisa se alimentar.
43:18Uma opção contra o combate climático não pode ser a extinção da raça humana, né?
43:23Então, o ser humano vai se alimentar, vai comer.
43:26E a segurança alimentar faz parte dessa equação do combate às mudanças climáticas.
43:31O que a gente faz no Brasil?
43:33Por exemplo, nós já temos hoje segunda safra, nós já temos hoje a terceira safra em muitos lugares,
43:39o que significa que na mesma área de produção, você está colocando no mercado muito mais alimentos,
43:48muito mais proteínas, muito mais calorias do que você colocaria de outra forma,
43:53se você tivesse apenas uma safra por ano.
43:56Mas o que acontece?
43:57Isso que evidentemente é uma coisa positiva, porque nós estamos produzindo mais alimentos
44:03na mesma área cultivada, no exterior ou nas métricas tradicionais da ONU, por exemplo,
44:12isso é considerado como uma coisa ruim, porque você está emitindo mais gás carbônico, né?
44:20Quando na realidade não é, você está produzindo mais alimentos, sem desmatar, sem retirar nada
44:26da vegetação nativa e aproveitando os passos que já são produtivos.
44:30Tudo isso tem que mudar, essas métricas têm que ser adaptadas para a nossa agricultura,
44:35agricultura tropical, não só do Brasil, do Hemisfério Sul como um todo.
44:38Então, rapidamente, embaixador, só para a gente encerrar, tendo um raciocínio de conclusão
44:45propositiva para quem nos assiste, quais que são, então, talvez dois ou três objetivos
44:51para essa COP30, na visão do senhor?
44:54O que seria um bom resultado, um bom sucesso, digamos assim, se o Brasil atingisse o quê?
45:02Que metas? Como que o senhor avalia essa COP30 que está muito próxima?
45:06E quero saber se vai estar lá em Belém, inclusive.
45:10É, pois é. É provável que eu não esteja em Belém, infelizmente, mas vamos ver.
45:15Depende muito do que vai acontecer nas próximas semanas.
45:18Tem várias outras coisas acontecendo no cenário internacional que estão requerendo minha presença, né?
45:24Ou que eu gostaria de estar. Então, vamos ver o que vai acontecer.
45:28Mas, de toda forma, respondendo a sua pergunta de uma maneira muito objetiva.
45:31A primeira coisa é apresentar o Brasil como... e a agropecuária brasileira como um ativo
45:38na mudança, no combate às mudanças climáticas. É um fator positivo que tem que ser estimulado.
45:44Segundo, temos que ajudar nessa mudança. Essa mudança não acontece sem custos, né?
45:49O produtor já está, muitas vezes, engajado em práticas sustentáveis e tudo mais.
45:56Mas essa transição para a economia verde, ela tem um custo.
45:59Ela, no final da transição, ela não precisa de mais apoio, porque ela é mais produtiva,
46:08mais economicamente rentável.
46:10Tudo isso é bom, mas para fazer a transição, para sair de um modelo antiquado,
46:15que ainda existe em alguns lugares, para um modelo moderno, sustentável, rentável,
46:21isso precisa de investimentos. Esses investimentos precisam ser feitos.
46:26E as métricas para a obtenção de investimento, a taxonomia, tudo isso não está lá ainda, né?
46:31Nós precisamos fazer isso.
46:33Outro ponto importante é a parte de carbono.
46:36O mercado de carbono precisa ser específico para a realidade do setor agropecuário.
46:42Nós precisamos de métricas adequadas, nós precisamos de incentivos à criação de créditos de carbono no setor agropecuário.
46:51E tudo isso são coisas que precisam ter uma discussão séria na COP e ter continuidade.
46:58O Brasil, eu acho que, coloca isso na mesa e tem que se esforçar para que isso continue nas próximas COP.
47:05Sim, e continue, inclusive, no diálogo da sociedade, né?
47:09Que é importante a gente conversar isso no nosso dia a dia também,
47:13é o rumo do nosso planeta, da nossa alimentação.
47:15Obrigada, Roberto Azevedo, por dedicar um tempo aqui ao Hora H do Agro.
47:19Espero contar com a sua participação em outras oportunidades.
47:22Contem sempre, é um prazer enorme.
47:24Muito obrigada.
47:25E na última semana, entre os dias 27 e 30 de outubro,
47:29o Mato Grosso recebeu o Congresso Mundial da Carne.
47:32O evento se trata do principal encontro internacional
47:35dedicado à cadeia produtiva da carne e à promoção global da proteína.
47:41Rastrabilidade, bem-estar animal e sustentabilidade foram os principais temas discutidos.
47:46Nós vamos ver na reportagem de João Roberto,
47:50repórter do grupo Cidade Verde de Comunicação.
47:52Nessa semana, Cuiabá recebeu o Congresso Mundial da Carne,
47:56o principal fórum internacional sobre proteína animal.
47:59O evento, que acontece a cada dois anos, chegou pela primeira vez ao Brasil
48:02e tratou de temas como sustentabilidade, rastreabilidade, geopolítica alimentar
48:08e também as exigências ambientais.
48:11O Mato Grosso já está super preparado para essa nova era da carne sustentável.
48:16A gente já é referência mundial.
48:17Nós já sabemos, né?
48:20Acho que o desafio é a gente conseguir transferir esse conhecimento, né?
48:27Parar da gente falar que a gente é sustentável
48:30e eu gostaria de ver os outros falando que a gente é sustentável.
48:34Os importadores vindo atrás da carne de Mato Grosso
48:36pela qualidade, pela sustentabilidade,
48:39por todo esse pacote tecnológico de sustentabilidade que a gente tem,
48:43tanto pelas condições naturais do nosso clima tropical, né?
48:48Uma carne baixo carbono por clima tropical, por sistema produtivo a pasto, né?
48:56Então você tem essa, por ser a pasto, além do bem-estar animal,
49:00você tem também o sequestro de carbono, fixação de carbono no solo.
49:04E você tem também uma carne sustentável por natureza também, né?
49:11Porque o Código Florestal, né?
49:13O Brasil é a maior biodiversidade do planeta.
49:16Mato Grosso, mais de 60% do território destinado à conservação, à biodiversidade.
49:20Então o Código Florestal já faz a gente embutir nessa carne a conservação da biodiversidade, né?
49:28O presidente do Secretariado Internacional de Carnes, Juan José Guerreira,
49:32falou como o Congresso é importante para essa troca de conhecimento entre produtores,
49:37empresários e representantes do exterior.
49:39O importante é, falando da América do Sul como um todo,
49:45é muito interessante que os países da União Europeia,
49:48principalmente os grandes países importadores,
49:51entendam o nosso funcionamento daqui, né?
49:53O nosso bioma, a nossa exportação, a qualidade dos nossos produtos.
49:57Então, essa troca de informações é muito importante num cenário mundial.
50:02De acordo com a organização do evento,
50:04a estimativa é que cerca de 600 pessoas passaram durante esses três dias em que ocorreu o Congresso.
50:10Além disso, passaram entre eles produtores, empresários, acadêmicos,
50:14representantes do poder público e também representantes de instituições no exterior,
50:19além de 20 países ao todo sendo representados neste fórum.
50:22Já o secretário do IMS, Phil Hudley, explicou a visão global do mercado internacional sobre o consumo da carne.
50:29A questão de rastreadibilidade é muito importante e já faz um tempo que essa é uma das exigências do mercado europeu,
50:35principalmente com o Código Florestal da União Europeia.
50:38Porque quando a gente fala de rastreadibilidade, a gente está falando diretamente de desmatamento ilegal
50:42ou de desmatamento zero.
50:45Então, não é uma tendência só do mercado europeu.
50:47Então, a rastreadibilidade está sendo pedida já faz algum tempo.
50:52E ele vê o Brasil, bem como outros países, adotando essa questão da rastreadibilidade,
50:57inclusive para poder ampliar as exportações.
51:00Uma vez que a rastreadibilidade está linkada a vários outros conceitos,
51:04inclusive de sustentabilidade, produtos de maior qualidade.
51:08Então, essa tendência da rastreadibilidade, ela faz esse link entre os mercados
51:13e o comprador, no caso o importador, no caso se a gente considerar a União Europeia,
51:19ele consegue saber a origem do animal.
51:22Se esse animal veio de um rebanho, de confinamento,
51:25se é uma área que está de acordo com a legislação do país,
51:30se são áreas de desmatamento ou não, qual que é a região, qual que é o bioma.
51:34Durante os dois primeiros dias, o fórum contou com sessões que abordaram temas como
51:38geopolítica animal, desafios para a cadeia de proteína animal no mundo,
51:42produção sustentável da carne, consumo de proteína animal
51:45e a relação com a saúde humana e a saúde do bem-estar animal.
51:50Já no terceiro dia, foi marcado por visitas técnicas entre as fazendas e frigoríficos aqui do estado.
51:55Além de palestras e oficinas, durante esses três dias também houve estandes
51:59mostrando como é o processo de produção envolvendo qualidade e segurança na hora de exportar a carne bovina.
52:05As imagens são de Cristian Barros, apoio técnico Elenilson de Jesus, João Roberto, para o Aragar do Agro.
52:12Agora nós vamos falar sobre a previsão do tempo para a próxima semana.
52:16Esse é mais um Por Dentro do Clima.
52:20Por Dentro do Clima
52:22Marco Antônio, nosso agrometeorologista, bem-vindo mais uma semana aqui no Aragar do Agro.
52:30Obrigada pela contribuição de sempre.
52:32Já vou te perguntar porque o nosso tempo hoje é curto.
52:35Aqui em São Paulo nós estamos com dias seguidos de chuva.
52:39Para o resto do Brasil, como que vai ficar o ritmo aí, o volume das precipitações, das chuvas?
52:45Está chovendo só aqui em São Paulo ou está chovendo em outros lugares do Brasil também?
52:49A chuva não é exclusiva daí.
52:52Olá Mariana, olá a todos.
52:53Olha, Mariana, há uma tendência que assim, as chuvas estão ocorrendo em grande parte do Brasil, né?
53:00Depois de um outubro bastante seco, chuvas bastante irregulares, temperaturas elevadas e o produtor olhando, né?
53:09Com um olho no céu e outro na lavoura, agora as chuvas estão chegando.
53:14A tendência é que, com esses primeiros 10 dias do mês de novembro, venham a ocorrer chuvas em praticamente todo o Brasil.
53:24Isso manterá uma condição excepcional para que o produtor vá a campo e realize os plantios da soja,
53:32que estão bem atrasados em relação não só ao ano passado, mas à média dos últimos cinco anos,
53:38como também a realização dos tratos culturais, desenvolvimentos, as chuvas vão permitir o bom desenvolvimento das lavouras,
53:46além do bom pegamento das floradas, tanto da laranja quanto do café e também o desenvolvimento das canas e hortaliças.
53:54De uma forma geral, os próximos 10 dias serão marcados por chuvas mais frequentes e generalizadas.
54:01Os volumes ainda, Mariana, serão muito irregulares.
54:04Chove bem num canto, chove bem no outro, mas a tendência é que o mês de novembro regularize o regime de chuvas até que enfim, né?
54:15E aí eu vou te perguntar, então, o que a gente pode esperar para a região norte?
54:18Porque estamos nos aproximando da COP30, o mundo inteiro vai procurar qual a previsão do tempo para Belém do Pará no Brasil.
54:27E eu queria que a gente pudesse também tentar fazer uma leitura mais próxima, a gente também fala,
54:34mas o que está sendo esperado para o norte, mas especificamente para essa região onde a COP vai acontecer?
54:40Até porque a gente sabe que os níveis de chuva lá não são brincadeira,
54:43e Belém do Pará tem algumas questões, inclusive, de infraestrutura ali, enchentes na cidade.
54:50Como que a gente pode olhar para essa região do país?
54:52É, Mariana, os modelos, a gente já está olhando para esse lado da COP, né?
54:57Porque já tem gente, muita gente nos perguntando sobre esse período, né?
55:02Que vai ocorrer, né?
55:03A COP30, né?
55:04E realmente há previsões de chuvas.
55:07Não são chuvas intermitentes, aquelas envenadas, mas são os grandes pancadas.
55:13Então, a gente não descarta que agora, no mês de novembro, essas chuvas poderão ficar ainda mais intensas
55:20e, como você disse, isso trazer bastante transtorno ao dia a dia,
55:24tanto de quem vai participar do evento, né?
55:28Da COP, como também dos moradores ali, né?
55:31Que vivem ali da cidade.
55:33Então, toda essa região e até a Amazônia, né?
55:37Muitos ali, turistas, né?
55:39Que vêm para cá, depois vão querer dar uma esticadinha aí, conhecer as belezas ali da região norte,
55:46vão passar por um período bastante chuvoso agora.
55:48Isso por conta tudo, por conta da linha de instabilidade que está se formando nessa região
55:54e isso traz muita instabilidade, viu, Mariana?
55:58Então, a gente vai ter que falar muito agora, no mês de novembro, sobre essa região mais norte
56:02e, em especial, sobre o Belém do Paraná.
56:05Eu estarei lá.
56:06Eu queria muito que você tivesse errado, mas eu, provavelmente, você estará certo.
56:11Então, eu te conto do momento.
56:11Eu vou tentar mudar aqui.
56:12Fica sossegado.
56:13Eu vou tentar mudar os pozinhos aqui para que não aconteça isso.
56:16Já vou me preparar aqui com a capa de chuva.
56:19E só para encerrar, Marco Antônio, você falou da florada, então, tanto da laranja quanto do café.
56:26Tem mais alguma outra previsão, alguma outra informação que a gente pode compartilhar
56:32para esses dois segmentos?
56:34Porque a gente tem falado bastante também do plantio da soja, dos grãos, né?
56:38Importante contemplar.
56:40Então, pelo que eu estou entendendo, essas chuvas aí, pelo menos para os próximos dez dias,
56:44podem ajudar os dois cultivos?
56:49Sim, tanto as culturas perenas, como o café, laranja, carne de açúcar, entre outras,
56:54como também os grãos que estão vão ser beneficiados.
56:57Essas chuvas, agora, mais frequentes, mais generalizadas e até mesmo em alguns momentos
57:03em bons volumes, isso manterá uma condição muito favorável para o desenvolvimento das lavouras.
57:10Atrapalha um pouquinho ali o dia a dia do campo, mas essas chuvas são muito mais benéficas
57:15do que prejudiciais nesse momento, viu, Mariana?
57:18Sim, sim, isso é uma coisa que eu também tomo cuidado aqui.
57:21Às vezes a gente fica reclamando da chuva em São Paulo e pensa,
57:24não, mas essa chuva está beneficiando o lavoura pra caramba por aí.
57:28É isso, Maricu Antônio.
57:28Exatamente.
57:29Muito obrigada pela participação dessa semana, te espero na semana que vem, viu?
57:33Um abraço.
57:34Eu que agradeço, um grande abraço a todos aí e até semana que vem.
57:38E o nosso programa fica por aqui, passou tão rápido,
57:41mas a gente te convida a ficar conectado nas nossas redes sociais,
57:45ligado na programação da Jovem Pan News.
57:47Muito obrigada pela sua companhia,
57:49obrigada a todo mundo que faz esse programa acontecer,
57:52e a gente te espera na semana que vem.
57:53Até lá, um abraço.
58:05Hora H do Agro
58:07Hora H do Agro
58:10Oferecimento
58:11Consórcio Magi
58:13Volkswagen Caminhões e Ônibus
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