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O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e representantes de seis estados de direita e centro-direita reuniram-se no Palácio Guanabara e anunciaram a criação do "Consórcio da Paz", um grupo de cooperação para o combate ao crime organizado.

A iniciativa, que conta com a adesão de governadores como Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Romeu Zema (Novo), visa "dividir as experiências, soluções e ações de combate ao crime organizado", transformando a crise em uma "grande oportunidade de mudarmos a segurança pública do nosso país".

Assista à íntegra: https://youtube.com/live/EuiZmWcVkEo

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Transcrição
00:00criando um consórcio chamado Consórcio da Paz para enfrentar facções criminosas
00:06e os governadores que falaram, claro, Cláudio Castro, anfitrião desse encontro,
00:11Romeu Zema de Minas Gerais, Jorginho Melo de Santa Catarina,
00:15Celina Leão, a vice-governadora do Distrito Federal, que falou até agora há pouco,
00:18Ronaldo Caiado de Goiás, Eduardo Riedel do Mato Grosso do Sul,
00:22que saiu um pouco antes do término da entrevista,
00:26e eles defendem, ao contrário do governo federal, tratar as facções criminosas como terroristas.
00:33O consórcio vai discutir o combate ao crime organizado, claro, nesse momento de comoção,
00:39depois dessa ação da polícia nessa semana no Rio de Janeiro.
00:44E eu vou chamar já as nossas comentaristas aqui nos estúdios do Jornal Jovem Pan,
00:47a Dora Kramer aqui no nosso telão e a Deise Siocari, como sempre, com a gente.
00:52Bom, Dora, começando por você, boa noite, bem-vinda, você acompanhou a entrevista com muita atenção.
00:58Claro que eles fazem o antagonismo, isso já era esperado, ao governo federal
01:02e acabam colocando na mesa algumas propostas.
01:05E a gente falava ontem sobre o escritório, agora eles criam uma espécie de consórcio
01:11e é saber quais serão essas ações e a união desses governadores.
01:16Não são todos, são poucos os governadores,
01:18mas outros governadores que não estiveram aí também apoiam esse campo político do governador do Rio de Janeiro.
01:25Bem-vinda, Dora.
01:27Boa noite, Tiago, boa noite, Deise, boa noite a todos.
01:31Pois é, esse ponto sobre os slogans, os nomes, o que se fez até agora,
01:37nesses dois dias no Rio de Janeiro, em termos de governo federal e governos estaduais,
01:43foi criar dois slogans, escritório de emergência e consórcio da paz, né?
01:49Mas vamos ao consórcio da paz que foi a discussão.
01:52Uma pregação de união com discurso absolutamente divisionista do ponto de vista político,
02:00a começar pelo recorte ideológico dos governadores,
02:04não só na figura político partidária, mas também no discurso.
02:09E algo que falado, os governos estaduais, o crime não teria se espalhado pelo país
02:19se os governos estaduais tivessem capacidade de dar conta dessa criminalidade.
02:26As polícias estaduais não têm essa capacidade, está aí posto o crime espalhado.
02:32O governo estadual não cuida de fronteira, não cuida de armas,
02:37e com esse discurso divisionista, é divisionista em relação ao governo federal.
02:45Por isso que eu digo que tem um recorte ideológico.
02:48Não me parece que haja chance de, na prática, haver integração.
02:54Estados têm realidades diferentes.
02:57As polícias são treinadas e conhecem os respectivos territórios.
03:01Você já imaginou o policial de Goiás e Santa Catarina sendo jogado aqui no Rio de Janeiro,
03:11aqui para subir morro?
03:14É uma coisa, ou vai se fazer o quê?
03:17Um retreinamento de todos esses policiais?
03:20E como é que fica o atendimento ao respectivo Estado?
03:24Vão desfalcar as forças policiais?
03:27Então, do ponto de vista operacional, do ponto de vista concreto, nada se falou.
03:33Pode ser que tenha um plano, um planejamento, ou que seja elaborado,
03:38mas ninguém falou sobre isso.
03:40Só se venderam coisas, uma realidade que ela não existe ainda.
03:46Um pouco disso foi na reunião de ontem com o Ministério da Justiça.
03:51Também algo que fica ali na carta de intenções.
03:55E aí ficam falando durante horas com um discurso, principalmente o governador de Goiás, Caiado.
04:03Chegou, falou o tempo todo em eles.
04:06As pessoas, chamando as pessoas de definir um lado.
04:09Ou vocês estão com isso, ou vocês estão com aquilo.
04:13Divergências entre eles.
04:15Enquanto o governador Caiado é francamente contra a PEC da segurança,
04:21o governador Castro ameniza um pouco, o governador Rittel nem tanto assim.
04:28Quem falou um pouco mais sobre unidade foi a vice-governadora do Distrito Federal, a Celina Leão.
04:35Então, é algo que é bom que as pessoas chamam atenção, sobre o Rio de Janeiro.
04:42Agora, é muito... não se tem nada de concreto, nada que se aproveite,
04:51além da constatação de um determinado campo ideológico,
04:57acha que pode se recuperar, e talvez possa mesmo,
05:02com essa pauta da segurança.
05:05Como o governo federal também quer entrar nessa seara,
05:09teremos adiante mais uma disputa entre direita e esquerda,
05:15tendo a segurança no meio, e o crime à vontade crescendo como capim.
05:21É, desde daqui a pouco a gente vai falar também do governo federal,
05:24essas propostas que estão no Congresso Nacional,
05:26essas tentativas de se combater o crime organizado com as leis no Congresso Nacional,
05:33já já a gente fala sobre isso.
05:35Mas o que a Dora toca é isso, a gente vem falando desde o início dessa semana,
05:38com essa operação no Rio de Janeiro,
05:40é essa divisão política.
05:43E a segurança pública não é um tema que se deveria fazer essa divisão política.
05:49É preciso se tentar um acordo e a gente vê a diferença e as divergências muito grandes
05:54em relação à PEC da segurança,
05:56os estados tentando, claro, colocar na mesa o que cada governador defende,
06:02mas temem perder espaço para o governo federal.
06:05E essa é uma discussão eterna.
06:07Bem-vinda, boa noite.
06:08Oi, boa noite, Thiago.
06:10Boa noite, Dora.
06:10Boa noite, audiência da Jovem Pan.
06:13Tudo que a gente não queria ver em relação à segurança pública no Brasil
06:16é justamente essa divisão política ideológica,
06:19mas é o que a gente tem visto.
06:21O primeiro ponto que eu queria levantar aqui
06:23é que a questão da segurança pública,
06:25ela não é mais uma questão de partido de direita ou de esquerda.
06:32Extrapolou isso, já extrapolou há muito tempo.
06:35O que eu entendi dessa reunião dos governadores
06:37é que nesse momento crítico,
06:39e aí a gente tem que entender que essa ação aconteceu no Rio de Janeiro,
06:42então nesse momento crítico,
06:44onde eles não perceberam uma ação do governo federal,
06:47uma ação que tomasse a iniciativa,
06:50eles disseram, não, pera lá,
06:51então vamos nos reunir aqui e vamos ver o que nós podemos fazer.
06:55A gente sabe que a maioria desses governadores,
06:57se não todos eles, são contra a PEC da segurança,
07:00que eu acredito que também não resolve quase nada
07:02em relação à segurança pública do país,
07:04mas eu acho que um ponto todo mundo concorda.
07:07Enquanto não unificar governo federal,
07:09estados e municípios nesse assunto da segurança,
07:12a gente não vai conseguir resolver nada.
07:14Acho que não resolve o governo federal isolado lá,
07:17sem tomar iniciativa,
07:18não resolve só esses governadores de direita se reunirem,
07:22mas alguma coisa tem que ser feita.
07:23O que a gente viu essa semana no Rio de Janeiro,
07:25não foi a primeira vez que a gente viu um massacre,
07:27não vai ser a última,
07:28se alguma atitude não for tomada.
07:30E eu acredito que o principal no meio disso tudo
07:33é a gente entender que o Brasil está cruzando uma linha
07:36em relação à segurança pública
07:37e alguma coisa precisa ser feita.
07:39De novo aqui, PEC da segurança não vai resolver,
07:41os governadores já estão falando que são contra,
07:44o governo federal precisa tomar uma iniciativa
07:47de unir estados, municípios e de novo o governo federal,
07:51senão a gente vai ficar aqui girando em círculos
07:53e não vai resolver nada.
07:54Então assim, eu entendo que pelo menos
07:56essa reunião dos governadores,
07:57por um lado ela foi positiva sim,
07:58porque pô, a gente não tem aqui o governo federal ajudando a gente,
08:01vamos fazer alguma coisa aqui entre nós.
08:03Eu espero que não fique só no plano das ideias,
08:06como a Dora falou,
08:07e algo de efetivo seja feito logo.
08:10Dora, há um ponto que vem sendo discutido também,
08:15é a ausência do governador Tassi de Freitas
08:16presencialmente nessa reunião aí no Rio de Janeiro.
08:19Ele participou a portas fechadas por videoconferência,
08:22outros governadores também,
08:23mas aqui há uma explicação.
08:25Segundo interlocutores,
08:26ele quer entender a operação por completo,
08:29com todos os detalhes antes de emitir qualquer tipo de opinião.
08:33Ele adota a prudência?
08:35Ele faz certo?
08:36Ou poderia ter ido também,
08:37já que é do mesmo campo político?
08:41Olha, poderia.
08:42Ele disse que participar remotamente,
08:46talvez não tenha querido,
08:48eu acho que é o mais provável, né,
08:50se colocar nesse cenário
08:53onde realmente, Deise,
08:56e acho alguma coisa precisa ser feita.
09:00Agora, os governadores não disseram que coisa.
09:03Como ontem,
09:04também a reunião com o Ministério da Justiça,
09:07não diz que coisa.
09:09Sendo que essa situação,
09:11ela não é de hoje,
09:12e isso mostra
09:13que o poder público,
09:15de um modo geral,
09:17não pensou seriamente sobre isso.
09:20Porque se tivesse pensado,
09:21se penhado,
09:23no momento em que tem um fato impactante,
09:25algumas cabeças, pelo menos,
09:28já teriam uma linha
09:29do que seria necessário.
09:31Os especialistas,
09:33as pessoas que lidam com esse assunto,
09:36e não são do poder público,
09:38pessoas, ex-secretários,
09:39gente que formula essa questão,
09:42quando a gente pergunta,
09:43tem uma linha de pensamento,
09:45só que não tem os instrumentos para agir.
09:48Quem tem os instrumentos para agir,
09:51parece absolutamente atordoado,
09:53porque fazem o discurso,
09:56imaginam um slogan,
09:58que lindo,
09:58consórcio da paz,
09:59e daí?
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