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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), negou qualquer rivalidade política nas operações contra o crime organizado. Ele defendeu a integração das forças de segurança para o sucesso da operação contra o PCC e a aprovação de um projeto de lei. Dora Kramer e Cristiano Vilela analisam repercussões. Reportagem: Misael Mainetti.

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Transcrição
00:00Aqui em São Paulo, o governador Tarcísio de Freitas ameniza a busca pelo protagonismo da mega-operação contra o PCC.
00:08Assunto para o repórter Misael Mainete, afinal, Misael, existe ou não rivalidade entre as forças de segurança?
00:15Bem-vindo, Misael. Boa noite.
00:20Vou dar a versão do governador, tá, Tiago?
00:22Muito boa noite para você, para todo mundo que acompanha o jornal Jovem Pan.
00:25De acordo com o Tarcísio de Freitas, do Republicanos, não tem essa, não tem protagonismo em cima de operação nenhuma.
00:34Inclusive, ele disse em coletiva de imprensa que desde que ele assumiu o Planalto, ele está à frente de várias operações.
00:41Tanto ele, né, através da Secretaria de Segurança Pública, por meio de The Hit, ele citou operações na Baixada Santista.
00:48E depois dessa mega-operação que aconteceu no Coração Financeiro de São Paulo, na Faria Lima, ele disse que não há essa busca de protagonismo.
00:57Ele foi questionado por isso porque o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também fez uma coletiva de imprensa em cima dessa operação que envolveu tanto a PF quanto a Receita Federal.
01:09Vamos ver essa primeira fala do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, em relação à não busca por protagonismo.
01:16Acompanhe.
01:16Não tem disputa nenhuma de protagonismo na operação. Veja, a gente, desde que a gente chegou, a gente tem falado muito sobre crime organizado.
01:26A gente falou sobre crime organizado na área de transportes, a gente falou de crime organizado atuando na Baixada Santista,
01:32a gente falou como o Santos, como o hub do tráfico internacional de drogas, a gente falou do crime organizado no setor de combustíveis.
01:40Então a gente nunca teve receio de colocar as coisas como eleição.
01:44O GAECO começou a investigar isso aqui, juntamente com a nossa equipe, juntamente com a inteligência da polícia.
01:51Esse trabalho vai ter desdobramento porque o que acontece?
01:54Se o Brasil não olhar para o setor de combustível como um todo, a gente não vai resolver esse problema.
02:00Está flagrante. E aí é um caso de integração bem-vinda.
02:04Então não é disputa de protagonismo.
02:06Essa mega-operação da PF mirou situações envolvendo o PCC, primeiro comando da capital, impostos de combustível e também em fundos de investimentos na Faria Lima,
02:22muito famosa por ser o centro financeiro mais importante do Brasil, um dos maiores e mais importantes.
02:29E Tarcísio de Freitas disse que essa foi a oportunidade de lidar com essa evasão de pagamento de impostos.
02:36Acompanhe.
02:38É muito fácil você obter um benefício tributário para importar nafta para a indústria química e chega aqui, essa nafta é transformada em gasolina e vai parar no posto de gasolina.
02:49É muito fácil. Outra coisa, você tem há anos tramitando no Congresso a lei do devedor, quanto mais, que dificulta a vida desses fraudadores, dificulta você a criação de distribuidoras de aluguel.
03:03E, no entanto, isso nunca aprovou.
03:05Então é uma grande oportunidade que a gente tem de revisitar todo esse sistema que gera aí, sei lá, 30, 40 bi de evasão de impostos todos os anos.
03:19O governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do Republicanos.
03:24Voltando a falar de política, a gente viu um movimento da esquerda, querendo ou não, por meio do governo federal,
03:30quando o ministro Haddad fez também uma coletiva de imprensa, chamando de patriotas os servidores da Receita Federal.
03:38Daí essa questão de falar de protagonismo em cima dessa operação.
03:42Tiago.
03:43E, Misael, ainda claro, sobre essa história do protagonismo, o governador Tarcísio de Freitas rebateu críticas que foram feitas pelo presidente Lund.
03:51O presidente declarou que o governador não seria nada na política sem Jair Bolsonaro ao lado.
03:58Qual foi a resposta do governador nesse caso?
04:00Misael não me ouviu.
04:10De qualquer forma, a gente tem, claro, a resposta do governador.
04:16O governador rebateu a fala do presidente Lula.
04:19Então vou chamar já os nossos comentaristas.
04:21A gente está analisando essas falas dos dois.
04:24Ô, Dora, deixa eu perguntar uma coisa.
04:26É claro que o governador não ia falar que tem protagonismo, tem disputa por protagonismo em relação à operação de ontem.
04:34A gente vai por partes, daqui a pouco a gente fala sobre a resposta dele, do presidente Lula.
04:38De qualquer forma, ele não podia dar uma resposta diferente, não é?
04:43Olha, foi uma boa resposta até porque ele se corrigiu.
04:46Porque houve sim, no primeiro momento, houve sim esse embate.
04:50Não por parte das polícias, não por parte dos órgãos investigadores, mas por parte exatamente dos protagonistas políticos.
04:57Governador de São Paulo, presidente da República, ministro da Fazenda, houve sim.
05:03Tanto é que assim foi interpretado.
05:05Porque se não tivesse havido, ninguém interpretaria assim.
05:09Assim não pareceria, né?
05:11Só assim foi porque assim pareceu.
05:14E aí é muito melhor o governador perceber que isso não pega bem e não deve ser feito, porque não devem brigar.
05:23E outra, não deve se jactar por ter feito obrigação.
05:27Aliás, que o poder público não tem feito, né?
05:30Em relação à criminalidade, segurança pública, enfim.
05:33Mas isso é uma outra conversa.
05:35Então, ele se corrigiu.
05:37É melhor do que ficar feito o governo federal, que eu acho que está fazendo, querendo espremer até o caroço essa bandeira, digamos assim,
05:49essa operação para fazer uso político.
05:53Então, melhor que tenha feito esse recuo e tenha corrigido o rumo.
05:57E, Vilela, claro que o governador, no caso, ele exaltou o Ministério Público aqui de São Paulo e outras autoridades estaduais.
06:05Mas existe essa briga pelo protagonismo, por mais que eles não falem publicamente.
06:10Jamais falarão, não é, Vilela?
06:13Exatamente, Thiago.
06:15Agora, esse tipo de briga, ele é muito ruim para a sociedade, é para o combate ao crime organizado.
06:21O que a gente precisa é ter mais e mais operações, é ter mais e mais sinergia entre a Polícia Federal e as Polícias Estaduais.
06:29Entre o Ministério Público Federal, Estadual, Defensoria, os órgãos diversos de controle, de polícia,
06:36para que o Estado brasileiro possa lutar contra o crime organizado.
06:41O crime organizado, ele não está enraizado em apenas uma unidade da federação.
06:46O crime organizado, ele não é composto de ladrões de galinha.
06:50O crime organizado, ele tem uma estrutura que tem amplitude internacional extremamente bem amparada
06:57do ponto de vista de armamento, de tecnologia e de recursos.
07:01Ora, ou o Estado brasileiro deixa de lado esse flafru político que não leva a nada,
07:08não leva ninguém a lugar nenhum e foca em realmente apresentar soluções para a questão de segurança pública,
07:14ou a gente vai continuar vendo o crime organizado se estruturando, se fortalecendo
07:19e fazendo um 7 a 1 dentro da organização policial que a gente vive no Brasil.
07:25Odor, agora esse embate entre o presidente Lula e o governador Tarcísio.
07:28O presidente afirma que o governador não seria nada se não fosse o ex-presidente Bolsonaro
07:33e o governador simplesmente respondeu que nem liga para uma provocação como essa.
07:38É claro que ele não vai entrar nessa provocação.
07:40Agora, o presidente Lula já está mirando artilharia e hoje ele teve declaração para todos os gostos,
07:48falou que se ele estiver bem de saúde, estará na eleição do ano que vem.
07:51Será que esse confronto vai ser mais puxado pelo presidente e o governador não retruca,
07:58não faz qualquer tipo de ponderação, só ameniza?
08:02Olha, o presidente puxa até que o presidente é o candidato assumido.
08:06O governador de São Paulo não é o candidato assumido à presidência da República,
08:11embora pareça que o presidente Lula o escolheu já como adversário.
08:18Quando ele diz que ele não é nada sem o Bolsonaro, ele faz dois movimentos.
08:23Primeiro, ele é incoerente porque se o Tarcísio não fosse nada,
08:28ele não estava preocupado com o Tarcísio de Freitas e tratando,
08:31fazendo do governador tema de campanha, de reuniões,
08:36até da reunião ministerial, que nada mais foi do que um comício nessa semana.
08:43E o Bolsonaro, meu Deus, o ex-presidente que está aí com essa dor de cabeça
08:49do tamanho de um bonde que começa a ficar, a entrar na reta final na semana que vem.
08:55O presidente Lula adora dar cartaz, falou de Eduardo Bolsonaro também,
09:00vê se pode, dizendo que precisa ser castrado.
09:03Por que ele quer dar cartaz?
09:05Porque precisa exatamente de Bolsonaro, dessa coisa extremada,
09:12dessa coisa histriônica que está começando a cansar a população,
09:16está provocando prejuízos na oposição.
09:19Ir para o presidente Lula é bom, porque na batalha de rejeição,
09:25pelo que a gente viu no resultado da eleição de 22,
09:28o mais rejeitado foi o presidente da República que perdeu a eleição.
09:34Então, o Lula fica incensando o Bolsonaro em vez de deixar para lá.
09:40Se ele deixar para lá, ele não tem o malvado predileto dele, que é Jair Bolsonaro.
09:45E, Vilela, esse ataque que o presidente Lula faz ao governador aqui de São Paulo,
09:50ele consegue enfraquecer a figura do governador ou não?
09:54Olha, Tiago, nesse primeiro momento eu vejo que não.
09:57Nesse primeiro momento, com situações como essa que foi apresentada hoje por Tarcísio,
10:02onde ele dá uma resposta técnica, polida e sai por cima com esse
10:07eu nem ligo e tudo mais, são situações que de alguma forma o aproximam do centro político.
10:13E eu vejo que o pulo do gato nessas eleições, um processo eleitoral que tudo indica,
10:19será polarizado novamente entre o candidato da esquerda, que é o atual presidente Lula,
10:25e o candidato da direita, que porventura será o candidato Tarcísio,
10:30o atual governador Tarcísio, por exemplo,
10:33ele vai se decidir nos votos do centro, do centro político.
10:37E nesse sentido, Tarcísio, ele necessita promover alguns movimentos que o façam
10:43não perder o eleitorado conservador, o eleitorado bolsonarista,
10:47que tem um volume bastante significativo no nosso país,
10:51mas por outro lado ele tenta cooptar esse eleitor de centro,
10:55que Jair Bolsonaro não teve sucesso na cooptação nas eleições de 2022.
10:59Então, à medida em que ele consegue eventualmente manter uma postura mais serena,
11:05mais sóbria, eventualmente ele acaba fazendo um maior sucesso nesse eleitorado
11:11e vai se posicionando bem para essa disputa eleitoral.
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