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Transcrição
00:00O que é o médico, pai?
00:01Isso aqui é uma dor, mas uma dor incrível, uma corrente que corre o corpo todo.
00:10Se é corrente, cuidado, hein?
00:13Pode ser de 220 volts e os dois morrerem eletrocutados.
00:18É sério, mãe?
00:20Falou o doutor Spock.
00:22Sabe, Leonardo, que você até é parecido com ele.
00:25Isso aqui, olha, é o nervo ciático.
00:27Ah, Arnaldo, você fez medicina por correspondência e não me contou?
00:33Imagina-se lá, sou casada com o médico e não sabia.
00:37Não, eu vou ligar para o médico, tá?
00:38Não, não, deixa, depois a gente liga, não liga agora não.
00:41Gente, mas que família unida, que coisa mais bonitinha vocês dois amorosos.
00:45Dá gosto de ver, juro.
00:47Eu tenho que dar uma passada no escritório.
00:50Tá, eu te levo lá, mas primeiro eu vou ligar para o médico.
00:53Ah, não.
00:54Primeiro o escritório, morre.
00:56Mas antes, deixa o negócio em dia.
00:58O que que há?
01:13Eu não quero o Marcelo sofrendo por minha causa, tendo que aguentar aquela mulher na empresa, tá?
01:18Por isso que é bom que ele fique por fora de toda essa sujeirada.
01:22Você pode ficar tranquila, porque da minha parte, ele não vai saber de nada.
01:30Eu já proibi o Léo e a Milena de comentarem qualquer coisa com ele.
01:34Já chega a gravidez da Laura que dá para estourar a qualquer momento, né?
01:38O Marcelo de todos nós é o que menos merece sofrer.
01:41Porque foi sempre o que mais trabalhou por toda a família.
01:44Branca, eu sempre trabalhei pela família e para a família.
01:54O que você sempre fez foi estocar dinheiro lá fora, em prejuízo de todos nós.
02:00Eu já disse mais de mil vezes que eu não estoquei dinheiro lá fora só em meu nome.
02:10Você é solidária nessa conta.
02:13De maneira que se eu morrer amanhã, você pode chegar lá e eu raspar tudinho sem o menor problema.
02:19Ah, isso seria bom demais.
02:22Seria o castigo que você está merecendo pelo que você fez comigo.
02:25É que um de nós tem que morrer primeiro.
02:28Ah, eu espero que seja você.
02:32Igualmente.
02:40Como é que está a situação daquela mulher?
02:46Isabel?
02:47Pelo amor de Deus, não fala nesse maldito nome perto de mim, hein?
02:52Principalmente quando estamos à mesa, onde se supõe a presença de Deus.
02:55Muito bem.
02:59Ela está muito bem.
03:02Aquela mulher, hoje, trabalhou competentemente, trabalhou muito bem.
03:09Nós tivemos uma reunião, os dois sozinhos, para tratar de um assunto, de uma tal reunião cabeluda,
03:19de onde surgiram mil pepinos, que foram competentemente digeridos.
03:26É bom mesmo que ela faça jus ao dinheiro que ela está levando por fora.
03:33Agora, por que só vocês dois?
03:36Onde é que estavam os outros?
03:38O Marcelo, o Atílio?
03:39O Marcelo chegou de Angra e disse que ia tratar de uns assuntos particulares.
03:48O Atílio está em São Paulo, vendo um freelance maravilhoso que caiu no colo dele.
03:57Injustiça vai ser se um traficante do porte desse pilotozinho sair livre do julgamento.
04:03Eu passo a não mais acreditar na justiça dos homens.
04:06Mas ainda não é o julgamento.
04:08Ah, eu sei.
04:09Mas se o juiz tivesse bom senso, feeling, mandava enjalar dali mesmo, nem perdia tempo, meu amor.
04:16Pulava as outras etapas.
04:17Mas é culpado mesmo.
04:19E tempo é dinheiro, meu bem.
04:21Devem estar gastando horrores com hospedagem e alimentação do réu.
04:25Forte daquele jeito.
04:26Deve comer feito um louco, viu?
04:30E é o dinheiro do contribuinte que está lá bancando tudo?
04:33Meu dinheiro, portanto.
04:34Dinheiro dos meus impostos.
04:36Branca, o Arnaldo só nega imposto.
04:39Mas não precisa espalhar, Rose.
04:40Para todos os efeitos ele paga.
04:42Então eu posso reclamar da lentidão da justiça.
04:45Afinal, estou bancando.
04:47Do jeito que ele é todo filhinho de mamãe, todo cheio de pose de bom moço, deve estar morrendo de medo de encarar o juiz.
04:53Ah, com toda certeza.
04:56Vamos tomar um cafezinho lá na sala?
04:58Olha, Rose, tomara que ele entre em pânico, que ele enjoe, sinta tonteiras.
05:06Olha, que ele passe tão mal que o juiz pense.
05:09Se fosse inocente, estaria calmo.
05:12Afinal, como diz a sabedoria popular, quem não deve, não teme ou não treme.
05:17E você vai assistir o interrogatório, Branca?
05:21Eu? Deus me livre.
05:24Vou lá me misturar com a ralé?
05:25Não.
05:26O Arnaldo vai.
05:27Esse eu sei que vai.
05:28E você vai, Rose.
05:30Para me manter informada de tudo que estiver acontecendo.
05:32E leva duas baterias extras para o seu celular, porque aquilo lá pode ser demorado.
05:36Você tem um senso de humor fantástico.
05:40Humor negro?
05:42Hum, imagina, boba.
05:44Humor colorido, assim, cheio de purpurina.
05:48Ai, Rose, você faz tão bem para o meu ego.
05:52Você não tem o clone, não.
05:54Porque assim, quando eu enjasso de você, vem o clone.
05:57Eu poderia continuar tricotando do mesmo jeito, com a mesma confiança,
06:00mas tendo a impressão que era outra pessoa.
06:03Ai, Branca.
06:05Enjoo de mim, é?
06:06Ué, e por que não?
06:08Mas depois o enjoo passa.
06:09Eu sou assim mesmo, Rose.
06:11Eu sou de lua.
06:12Um dia eu enjoo e o outro dia eu morro de saudade.
06:15Eu já estava achando que você queria trocar de amiga.
06:19Trocar de cúmplice, você quer dizer, não é?
06:22Ai, Branca.
06:22Mas nós não fazemos só maldades.
06:24Não, claro que não.
06:26Fazemos grandes atos de interesse da humanidade.
06:29E eu acho que nós ainda vamos ser canonizadas.
06:34Bom, eu me fantasiei de diabinha nesse carnaval.
06:36Será que isso vai ser levado em consideração?
06:38Não, meu amor.
06:39Aquilo era um anjo disfarçado.
06:42A gente reconhece um anjo a quilômetros de distância, meu bem.
06:45Obrigada.
06:51O que foi, linda?
06:52Algum problema?
06:54Não, senhora.
06:56Tá me olhando por quê?
06:58Sou bonita, não sou?
07:00Quer um autógrafo?
07:01Sim, senhora.
07:02Não, senhora.
07:03Nós não queremos nada.
07:04Sim, senhora.
07:05Para com essa história de sim, senhora, não, senhora.
07:08Gente, parece disco alinhado.
07:10Vai achar o que fazer, vai.
07:11Vai catar roupa suja pra lavar.
07:13Vai.
07:14Vai.
07:15Chispa.
07:17Ela morre de medo de você.
07:19Ai, eu sei.
07:20É por isso que ela concebe esse emprego aqui em casa há tantos anos.
07:24E eu adoro torturar a Zila.
07:28Desopilo meu fígado com ela.
07:29Eu dou um chega pra lá e ela treme toda.
07:33Branca, por falar em tremer.
07:35Já sei.
07:36Já sei.
07:37A Isabel, é.
07:40O que é dela tá muito bem guardada, Rose.
07:42Eu sonho todos os dias com as joias, com o apartamento que o Arnaldo vai dar pra ela.
07:47E com o atrevimento dela vir aqui na minha casa e me chantagear.
07:50Eu quero muito pouco de vingança, Rose.
07:55Apenas a morte dela.
07:57Você me abandonou, Olavo.
08:01Abandonou, sim.
08:03A sua mulher tem sido uma amiga fidelíssima.
08:05Agora você, meu amor, nota zero de comportamento.
08:09O que você tá me olhando aí, hein?
08:11Nada, dona Branca.
08:12Escuta com os ouvidos, meu amor.
08:13Não precisa escutar com os olhos.
08:15E espera aí mesmo que eu quero falar com você, viu?
08:17Ah, não, não, não tô falando com você, não.
08:21Eu estou falando com a minha serviçal aqui de casa, que me adora.
08:25Me segue o tempo todo.
08:28Só falta entrar comigo no banheiro.
08:29O que é isso? A senhora tem cada um.
08:32Pois é.
08:34Não, a Rose foi me representando.
08:37Não, meu amor, no julgamento é claro que eu pretendo ir.
08:40Toda de negro.
08:42Ao lado da Milena.
08:43A viúva e a mãe da viúva.
08:47Tudo bem.
08:49Vê se aparece, hein?
08:51Ah, e a Rose te contou do caso do Arnaldo com a Isabel?
08:56Amantes, querido.
08:58Ele sustenta a vigarista a peso de ouro.
09:01De ouro propriamente dito, né?
09:04É.
09:06Não, fica sossegado.
09:08Nós estamos bolando alguma coisa contra ela.
09:11Tá certo, então.
09:15Vem mesmo que eu vou ficar esperando, tá?
09:18Outro pra você, meu bem.
09:20Tchau.
09:22Me diz uma coisa, Zila.
09:25Me disseram que você está de caso com um dos nossos seguranças, é verdade?
09:29Eu?
09:29O que é isso, dona Branca?
09:30Quem foi que inventou um negócio?
09:31Para com a Isabel.
09:33Você pensa o que que eu nasci ontem?
09:35Olha, você tem um caso com quem você quiser, quando você quiser, mas vê se não engravida.
09:41E não começa a jogar aqui dentro da minha casa os seus filhotes.
09:44Tá entendido?
09:46Engravidou rua, hein?
09:46O que é isso, dona Branca?
09:47Eu não tô nem pensando nisso.
09:49Eu sei.
09:50Vocês sempre fazem uns filhos sem pensar?
09:53Não, eu quero ter filhos, sim.
09:55Mas não assim de um namorado.
09:56Eu quero me casar direitinho.
09:58Pode deixar.
09:59Filhos.
10:00Você, por acaso, disse filhos no plural.
10:04É isso?
10:05Você quer ter mais de um filho?
10:07É dois, pelo menos.
10:08Mas o que eu queria mesmo era sim ter três.
10:10Você é boba, Zila.
10:12Pra que dois filhos?
10:13Quanto mais três filhos.
10:15Filho único tem muito mais chance de estudar na Suíça.
10:19O quê?
10:20Ah, esquece, Zila.
10:21Esquece.
10:22Olha, se a Rose me ligar, você me chama, tá?
10:24Mas então foi um interrogatório com cena de desmaio?
10:28Meu Deus do céu, que emoção.
10:30Mãe que se descabela, namorada aos prantos.
10:34Eu nunca imaginei que esse tipo de audiência fosse tão divertido.
10:37Rose?
10:39Parecia cinema.
10:40Ah, cinema classe C, né, meu bem?
10:43Desses filmecos que passam na televisão às três horas da madrugada, né?
10:46Mas me explica uma coisa.
10:48Como é que essa cabeleireira sai de Niterói pra desmaiar no Rio de Janeiro?
10:54Só pode estar querendo aparecer mais do que o filho.
10:56Ah, minha querida, se você estivesse lá, você ia se emocionar também, viu?
11:01Até o Arnaldo ficou comovido.
11:03O que eu vi?
11:03Tá!
11:04A Arnaldo deve estar comovido.
11:06É com o dinheiro que a Isabel continua arrancando dele.
11:09E quanto a mim, querida, não corro o menor perigo de derramar uma lágrima sequer nesse tipo de espetáculo, tá?
11:15Ah, eu queria só ver, viu, Branca?
11:18Tem emoção, você ia acabar torcendo.
11:21Você me conhece tão pouco, Rose.
11:24Eu não torço por coisa nenhuma na minha vida.
11:28Torcer envelhece, produz rugas no rosto.
11:32Mas vamos, vai, me conta todos esses ridículos lances de derrogatório.
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