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O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) garantiu que "não há tema proibido" na pauta do encontro com o presidente Donald Trump.

A reunião bilateral está prevista para ocorrer neste domingo, na Malásia. Alckmin destacou que o governo brasileiro está "muito otimista" com a possibilidade de diálogo, que deve focar na pauta econômica e na tentativa de reverter o tarifaço imposto pelos Estados Unidos a produtos brasileiros.

Assista à íntegra: https://youtube.com/live/5WZo-go9qKM

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Transcrição
00:00Agora 20 horas e 47 minutos, muito bom ter a sua companhia, a sua audiência.
00:04Agora há pouco, o presidente em exercício, Geraldo Alckmin,
00:08falou sobre a expectativa para o encontro do presidente Lula com Donald Trump.
00:12De acordo com Alckmin, o governo brasileiro acredita que o diálogo será positivo para o país.
00:18Vamos acompanhar.
00:20O presidente Lula falou que não há tema proibido.
00:23Então você tem temas tarifários, e aí o Brasil tem uma tarifa baixíssima com os Estados Unidos.
00:32Dos 10 produtos que eles mais exportam, 8, a tarifa é 0, é ex-tarifário.
00:38A tarifa média é 2,7%.
00:41Você tem temas não tarifários, que podem ser discutidos.
00:46Você tem outros temas como data center, você tem terras raras,
00:54você tem uma pauta extensa de possibilidades de parceria, de ganha-ganha.
01:02Alckmin também disse não acreditar que haverá impacto das discussões
01:06a respeito da reindustrialização americana e do dólar sobre a negociação com o Brasil.
01:13A gente também vai acompanhar esse trecho.
01:15Nós temos 201 anos de parceria.
01:214 mil empresas americanas no Brasil trabalhando, crescendo.
01:27Então tem muita possibilidade de complementariedade econômica.
01:33Os Estados Unidos não é quem mais compra.
01:37É China, União Europeia e aí os Estados Unidos.
01:42Mas compra valor agregado.
01:44Não é só comodita.
01:46Então é uma compra importante.
01:49Deixa eu chamar aqui já o Diego Tavares mais uma vez.
01:52Manifestações, expectativa do presidente em exercício,
01:55o Geraldo Alckmin,
01:57dizendo a respeito de assuntos que podem ser tarifários.
02:00Ele cita inclusive os índices de lado a lado,
02:03os assuntos não tarifários.
02:04Podem ser terras raras, data centers.
02:08E ele espera por um acordo que seja o ganha-ganha.
02:12Ele está falando isso há muito tempo.
02:15Diego Tavares, que um acordo entre os países que têm relações há 200 anos
02:20precisa ser de ganha-ganha.
02:22Os dois lados ganhando.
02:24Essa é a expectativa de Geraldo Alckmin.
02:27A sua análise, Diego Tavares.
02:30Pois é, Kubayashi.
02:31A fala do Geraldo Alckmin, em contraposição a todas as falas que nós repercutimos hoje
02:35do presidente Lula, dá uma pequena vontade de que fosse Alckmin na reunião com Trump
02:40ao invés do presidente da República.
02:42Alckmin, desde o começo dessa crise do tarifácio, tem se portado como adulto na sala.
02:49Tem, de fato, encarado a questão de forma pragmática.
02:51Chamou para a mesa de reunião os setores mais afetados aqui no Brasil.
02:56E, desde o começo, foi a pessoa no governo federal a quem coube as negociações.
03:01A quem, de fato, foi destinada a missão de encarar essa questão do tarifácio.
03:09É quase que uma estratégia de policial bom e policial ruim.
03:12Enquanto o presidente Lula colhia o capital político, fazendo todos os ataques que fez
03:17aos Estados Unidos e a Donald Trump, Geraldo Alckmin ia pela via da negociação,
03:22sempre prezando pelo pragmatismo e pelo bom diálogo nas relações entre Brasil e Estados Unidos.
03:29Agora, o erro é tentar apostar muito nesse ganha-ganha como se o peso que os Estados Unidos
03:35têm na nossa balança comercial fosse como o peso que o Brasil tem na balança comercial
03:40norte-americana.
03:42De fato, os Estados Unidos ocupam ali a segunda posição na nossa balança comercial,
03:46se considerarmos os países, não considerando a União Europeia como bloco,
03:50ou a terceira posição em última análise.
03:52O Brasil, na balança dos norte-americanos, ocupa o 15º, 16º lugar.
03:58Então, as questões mais sensíveis aos norte-americanos foram resolvidas na desidratação inicial do tarifácio,
04:05que perdeu ali cerca dos 60 itens que seriam tarifados.
04:09Então, a situação norte-americana já está, de certa forma, estabilizada.
04:12Claro que tem ainda demanda interna lá, existe pressão interna de alguns segmentos que seguem afetados pelo tarifácio.
04:18Mas o grande problema está aqui no Brasil, de fato, porque a carne bovina, por exemplo,
04:25que segue tarifada ao café, tem a possibilidade de criar um colapso em cadeias inteiras de produção aqui no país.
04:32Então, o tarifácio seria um pequeno abalo na economia norte-americana,
04:36mas é um tsunami aqui para a economia brasileira.
04:39Então, o que o Brasil tem que se atentar nessa reunião é, de fato,
04:43contemplar os interesses desses setores mais penalizados aqui no nosso país.
04:48E aí, o ganha-ganha é opcional.
04:50Se tiver ganha-ganha, muito bom.
04:52Mas, se não tiver, ao menos reduzir as tarifas,
04:55abrandar essas tarifas ali para a casa dos 15%,
04:58que é a média que tem se estabelecido após as reuniões de Donald Trump
05:02com outros países que foram tarifados, tal como o Brasil.
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