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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que pode recorrer a um contato telefônico direto com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, caso as negociações de acordos comerciais não avancem entre as equipes técnicas.

Lula busca a redução de tarifas impostas ao aço e alumínio brasileiros. Reportagem: Matheus Dias.

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Transcrição
00:00Em Belém, o presidente Lula afirmou que se for preciso vai ligar mais uma vez para Donald Trump
00:05sobre os debates das tarifas, o tarifácio, o repórter Matheus Dias chegando com os detalhes aqui.
00:12Algum prazo para essa nova conversa, se é que efetivamente essa conversa vai ocorrer?
00:17Bem-vindo, Matheus. Boa noite.
00:21Oi, Tiago. Boa noite para você. Boa noite a quem nos acompanha a prazo sim.
00:25O prazo estipulado por Lula é o fim da COP30, no dia 21 de novembro.
00:29Lula então disse que agora que estamos a seis dias da COP, o início da COP marcado para o dia 10 de novembro,
00:37ele disse que vai ser a melhor COP de todos os tempos, promete que o Brasil vai mostrar para o mundo
00:42que a Petrobras é uma empresa muito séria e que uma das prioridades do país aqui é realmente a energia limpa,
00:48a transição energética. Mas mesmo com todos esses assuntos, Lula não se esquiva da relação comercial
00:54com o Donald Trump e hoje voltou a falar sobre como os efeitos do tarifaço ainda são sentidos
01:00e como é uma prioridade para o governo reverter este tarifaço imposto.
01:05E que se até o fim da COP, que acontece, como disse, no dia 21 de novembro, até o dia 21 de novembro,
01:10se até o fim da COP o tarifaço não tiver sido revertido, Lula prometeu ligar para Trump novamente.
01:17Então é o seguinte, o interesse é meu de negociar. Então, ao terminar a COP, se não tiver tido a reunião,
01:26eu não terei nenhum problema de ligar para o presidente Trump, não terei nenhum problema de ir ao Washington,
01:31não terei nenhum problema de ir a Nova York e espero que ele não tenha nenhum problema de vir ao Brasil.
01:36Nós somos as duas maiores democracias do mundo ocidental e, portanto, quanto mais respeito a gente se tratar,
01:45quanto mais cordialidade a gente passar para o mundo, será melhor para os Estados Unidos e melhor para o Brasil.
01:56Pois é, o presidente Lula também disse que as negociações com os Estados Unidos
01:59só vão começar depois que o Trump retirar o tarifaço imposto sobre as exportações brasileiras
02:06e também retirar as sanções impostas sobre os ministros do STF, que, segundo Lula,
02:12todas essas sanções, essas imposições foram colocadas ao Brasil por meio de uma inverdade.
02:18Ele disse isso ao se referir à suposta perseguição a Jair Bolsonaro aqui em solo brasileiro.
02:23Lula disse que já havia conversido com o Trump na Malásia e que entende a taxação a alguns países.
02:28Lula mesmo disse que já taxou outros países em relação a compras e vendas de produtos,
02:34mas que essa taxação deve respeitar os limites da Organização Mundial do Comércio,
02:39prefixados em 35%.
02:41Trump já havia extrapolado esses limites, colocando umas sanções de 50% nas exportações brasileiras.
02:48Lula disse ainda que Geraldo Alckmin, vice-presidente, e os ministros Fernando Haddad e Mauro Vieira
02:54estão prontos para que as negociações comecem e esperam que elas se iniciem na semana que vem
03:00em um possível encontro com autoridades norte-americanas. Viu, Tiago?
03:04Eles querem se reunir com a equipe econômica nos Estados Unidos e, talvez, então, só depois da COP30,
03:11essa nova ligação entre Lula e Donald Trump.
03:14Mateus Dias, daqui a pouquinho você volta, Cristiano Vilela e Nelson Kobayashi.
03:19Começo agora por você, Vilela.
03:20Bom, essa situação continua, no caso do Brasil em relação aos Estados Unidos, em compasso de espera.
03:28Não tem o que fazer.
03:30O próprio presidente foi provocado por um jornalista sobre esse assunto e ele falou,
03:33se precisar eu ligo de novo agora.
03:35É a diplomacia que está trabalhando pelas beiradas.
03:39Não tem o que fazer muito, né, Vilela?
03:40Exatamente. E, Tiago, a verdade é que a demora ocorreu para acontecer essa reunião
03:47que tivemos recentemente entre Lula e Donald Trump.
03:50Agora, a partir do momento que esse encontro já teve, em que as negociações passaram a avançar,
03:57é importante que haja uma discussão técnica.
04:00Não tenho dúvida de que as diplomacias estão dialogando, debatendo, trocando informações,
04:06trocando minutas, propostas comerciais.
04:09Agora, isso não se resolve de um dia para o outro.
04:12Nesse sentido, o governo brasileiro age com correção à medida que dá um tempo, dá um prazo para que isso aconteça.
04:20E caso, daqui a um tempo, caso após a COP30, por exemplo, nada venha efetivamente a se concretizar,
04:28o presidente da República pode marcar uma nova agenda nos Estados Unidos, no Brasil,
04:33tentar promover outros elementos para que haja um alinhamento o quanto antes.
04:38Eu vejo que, nesse sentido, age com correção.
04:41Por mais que tenha havido uma série de equívocos num primeiro momento,
04:45me parece que agora esse ponto está nos trilhos novamente.
04:49Há alguma impressão, Kobayashi, de que um acerto final está mais distante,
04:54ou é normal que a diplomacia esteja seguindo com os debates?
04:59Há uma impressão de que o acerto final esteja mais distante, Tiago,
05:03justamente pelo acordo que depois foi realizado entre os Estados Unidos e a China,
05:08se tratando de um dos elementos que poderia estar na mesa de negociações entre Brasil e Estados Unidos,
05:14que são justamente o acesso aos minerais raros.
05:17Enfim, aparentemente o Brasil perdeu o time e ficou retardatário nessa história.
05:23Se tivesse se adiantado, se tivesse estabelecido um primeiro contato,
05:27tão logo as tarifas foram anunciadas, talvez a gente chegasse antes da China,
05:33porque agora que os Estados Unidos já fizeram esse acordo com a potência que é a China,
05:38o acordo com o Brasil se torna de menor relevância,
05:42principalmente no acesso a esses materiais que são extremamente importantes
05:45como matéria-prima da fabricação de muitos componentes necessários à tecnologia americana.
05:51E, do outro lado, pela parte do Brasil, como exigindo já a suspensão das tarifas
05:58e da aplicação da lei Magnitsky, de imediato, só para começar a série de negociações,
06:04é um pedido muito ousado do Brasil, que dificilmente será aceito.
06:08Se essa for a condição, isso dificulta muito o avanço nas negociações com os Estados Unidos,
06:14porque o Brasil está pedindo praticamente tudo já de início, só para começar a conversar.
06:20Eu acho muito difícil que o presidente americano ceda a esse pedido do presidente Lula.
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