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O STF inicia nesta sexta-feira (17) o julgamento de uma ação que discute a retomada do sistema de controle da produção de bebidas no Brasil, criado para rastrear a origem dos produtos e evitar contaminações. O tema voltou à pauta após recentes casos de intoxicação por metanol em diferentes regiões do país. Na quinta-feira (16), a Polícia Civil fechou uma fábrica clandestina em Várzea Grande (MT), com apoio da Vigilância Sanitária, após denúncia anônima sobre a produção ilegal de bebidas destiladas.
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NotíciasTranscrição
00:00Segue a gente aqui no Morning Show, 10 horas e 36 minutos.
00:02Se estou por aqui, até pra trazermos aqui.
00:04A gente não pode perder o senso de urgência,
00:06porque essa situação está longe de estar resolvida.
00:09Até porque as operações contra bebidas adulteradas, pessoal,
00:12não acontecem só em São Paulo, não, tá?
00:15Até porque uma fábrica clandestina de bebidas destiladas
00:18foi fechada pela polícia na região metropolitana de Cuiabá.
00:21E é pra lá que nós vamos,
00:23onde o nosso repórter José Roberto Gonçalves, da Jovem Pan, Sinop,
00:26tem todas as informações.
00:27O que é que está pegando aí?
00:28Traz pra gente, por favor.
00:31Bom dia.
00:31Bom dia, André.
00:32Essa fábrica clandestina de bebidas destiladas,
00:35aí que funcionava no Jardim dos Estados, em Barza Grande,
00:38foi fechada na tarde desta quinta-feira
00:40em uma operação conjunta da Polícia Civil,
00:43realizada aí pelo DEPOM,
00:44a Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor,
00:47com fiscais da Vigilância Sanitária do Município e apoio da Politec.
00:51Essa ação foi desencadeada após denúncias anônimas
00:54que relatavam o envasamento de bebidas alcoólicas
00:57sem procedência e falsificadas.
01:00No local, acontecia a mistura de água ardente,
01:03olha só, com essências e raízes.
01:05O envase da bebida contava com a aplicação de rótulos
01:08de três marcas famosas de bebida no mercado.
01:11A operação encontrou mais de 500 garrafas vazias
01:14aguardando para serem vazadas,
01:16além de 30 rolos de rótulos de marcas de bebidas,
01:20três bombonas de mil litros de água ardente,
01:22além de diversos produtos químicos e naturais
01:26que eram misturados na bebida para dar aroma e cor.
01:29Para entrar no local,
01:30a polícia precisou arrombar a porta.
01:33O responsável pelo imóvel,
01:34que fazia o envase das bebidas,
01:36também morava no local.
01:38O homem foi preso em flagrante
01:39pelo crime contra a saúde pública,
01:41de falsificação e adulteração de bebida alcoólica,
01:44com pena aí de quatro a oito anos de recusão e multa.
01:48Todo o material foi apreendido e encaminhado para a Politec
01:51para análise laboratorial,
01:53para verificar se o produto está contaminado,
01:55se contém metanol ou alguma outra substância tóxica.
01:59O local foi interditado pela Vigilância Sanitária.
02:03O Zé Roberto Gonçalves, diretamente de Sinop, Mato Grosso,
02:06obrigado pelas informações.
02:09David de Taço está aí,
02:10provando que é um problema já interestadual,
02:14mas vamos voltar a falar aqui de São Paulo,
02:15até porque a crise do metanol vem apertando até o STF,
02:18entrando no circuito.
02:20Traz aqui para a gente essa informação, por favor.
02:22É, hoje, inclusive, o secretário de Segurança Pública,
02:25Guilherme Derrite,
02:26deu uma entrevista para o Jornal da Manhã,
02:28falando sobre as ações,
02:30novamente descartando o envolvimento do crime organizado
02:33em relação a isso,
02:35mas detalhou que uma operação está sendo descadeada hoje,
02:38nessa sexta-feira,
02:40para avançar,
02:40porque desde que houve a descoberta lá em São Brindade do Campo
02:43daquela principal distribuidora que fornecia, né,
02:46essas bebidas adulteradas,
02:48porque compraram o etanol batizado lá no posto de combustível
02:51com o metanol,
02:53eles agora vão avançar para saber onde era a distribuição.
02:57Até uma coletiva de imprensa está prevista por volta de meio dia,
03:00onde eles vão detalhar melhor essas informações,
03:03mas ele deu um balanço geral de quantas pessoas foram presas,
03:06tudo,
03:07totalizam mais de 30 pessoas, né,
03:09identificadas,
03:10mas ele trata como associação criminosa,
03:13ou seja,
03:13criminosos que se juntam,
03:14fazem ali a adulteração,
03:16mas não do envolvimento de faccionados,
03:19de pessoas ligadas ao primeiro comando da capital,
03:21o PCC.
03:21É, meus amigos,
03:22agora o STF vai julgar,
03:24a partir de hoje,
03:25pessoal,
03:25essa ação que prevê,
03:28realmente,
03:29o retorno do sistema ali de controles todo,
03:31né,
03:31eu me refiro ao SICOB,
03:32o sistema de controle de bebidas,
03:33que foi descontinuado em 2016,
03:35e logo mais teremos mais informações aqui com a nossa reportagem,
03:39de qualquer forma,
03:39vou aqui seguindo com a nossa bancada.
03:41Mano Ferreira,
03:42sua expectativa.
03:43É estranho que seja o judiciário,
03:45mais uma vez,
03:46tomando decisão de algo que é administrativo, né,
03:49a forma de regular o setor de bebidas,
03:51deve ser uma discussão que envolve o legislativo,
03:55e que é implementada pelo executivo.
03:57Então,
03:59acho estranho que o STF esteja sendo acionado,
04:05mas vale sempre lembrar,
04:07o STF,
04:07ele é passivo, né,
04:09se ele vai se movimentar sobre isso,
04:11é porque alguém acionou o STF a esse respeito.
04:15Mas,
04:16eu acho que é fundamental a gente ter em mente
04:18que o combate ao mercado ilegal
04:20se dá por dois vetores.
04:23Um é com a punição da conduta criminosa.
04:26O outro é com a diminuição dos incentivos,
04:30ou seja,
04:30da lucratividade da atividade criminosa.
04:34E, para isso,
04:35a gente precisa olhar para o impacto regulatório.
04:38Como é que a forma como as regras
04:40estão colocadas hoje para o mercado de bebidas
04:44estão criando oportunidades para o crime.
04:49Quanto maior a carga tributária,
04:51quanto maior a distância entre o preço real da bebida
04:55e o preço final para o consumidor,
04:57esse intervalo de preços,
04:59constitui incentivo ao crime,
05:02constitui a lucratividade
05:03que o crime organizado por meio de descaminho,
05:07falsificação ou alteração de bebidas
05:09consegue obter atuando no mercado.
05:13E até entidades como a ABCF,
05:16Associação Brasileira de Ciências Farmacêuticas,
05:19juram que o SICOB,
05:21que é o sistema de controle
05:22que foi descontinuado ali no governo Temer,
05:24teria freado, sim,
05:26essa contaminação das garrafas na ponta.
05:29Mas, claro,
05:30tem esse impasse agora do Supremo
05:32intervir ou não
05:33na normalização dessa situação.
05:35Mas a cada novo envenenamento,
05:37já são 11,
05:38isso grita por ação,
05:40clama por ação,
05:41nessa situação toda,
05:42já são 11 mortes
05:43e envenenamento por tudo que é lado.
05:45Doutora Priscila.
05:46Só para dizer que a Advocacia Geral da União
05:48fez o pedido ao STF
05:50justamente por causa dessa pedido,
05:52a retomada dessas atividades de controle
05:55porque foram realmente paralisadas em 2016.
05:58Então é por esse motivo
05:59que o STF vai se manifestar.
06:02Posso só explicar o que é o SICOB?
06:04Porque muita gente tem dúvida.
06:05O SICOB é um sistema,
06:06por exemplo,
06:07eu tenho lá uma indústria que fabrica a bebida.
06:10Então eu tenho a litragem que entra na minha indústria
06:13sobre quantos que eu vou produzir.
06:16E aí já é um sistema interligado direto
06:18com a Receita Federal.
06:19Então não tem como você fazer qualquer desvio.
06:22Então quantas garrafas foram envasadas,
06:24de que forma que esse processo foi feito,
06:26quantos litros de água eu estou adquirindo.
06:29Então é um sistema interligado direto.
06:31Com o desligamento do SICOB,
06:33que é esse sistema que visualiza
06:36por meio da Receita Federal em tempo real,
06:38é emitir apenas uma nota.
06:40E de acordo com a Associação Brasileira
06:42de Combate à Falsificação,
06:43aí que está o problema.
06:44Porque muitas vezes as indústrias
06:46elas declaram menos do que aquilo que é produzido
06:49e acaba também tendo desvio.
06:51Então o Brasil hoje,
06:53o governo federal não sabe
06:54quanto que está sendo produzido
06:55de bebida legal,
06:56imagina de ilegal.
06:58Por isso que é tão difícil
06:59de combater
07:00essa adulteração que está sendo feita.
07:03Isso já é feito também com as armas, Marinho.
07:05A gente tem esse controle pela Polícia Federal
07:08com armamento
07:09e aí, como bem explicou aqui o David,
07:11esse controle faz com que
07:13não vai acabar com a adulteração,
07:16mas já diminui de alguma maneira.
07:18Excelentes esclarecimentos,
07:19mas vamos trazer agora mais detalhes
07:21sobre esse julgamento do STF.
07:23Ao vivo para Brasília
07:24é para onde nós vamos nesse momento,
07:26com o Rani Veloso,
07:27com todas as informações.
07:28Bom dia, Rani.
07:29Complementando aqui o Abre Alas da Bancada,
07:32a palavra é sua.
07:32Bom dia, André Marinho.
07:38A você e a todos que nos acompanham
07:40ao vivo direto de Brasília.
07:42O julgamento começa a partir das 11 horas
07:44no plenário virtual
07:45do Supremo Tribunal Federal.
07:47O relator desse caso
07:48é o ministro Cristiano Zanin,
07:50que em abril desse ano
07:51atendeu inclusive o mandato de segurança
07:53da Advocacia Geral da União,
07:55argumentando contra
07:56a decisão do Tribunal de Contas da União,
07:59que em 2020 decidiu
08:01restabelecer o SICOB,
08:03que é esse Sistema de Controle
08:05de Produção de Bebidas,
08:08que foi criado em 2008,
08:10mas em 2016 a Receita decidiu
08:13acabar com o sistema,
08:16uma vez que de acordo
08:17com a própria Receita Federal,
08:19ele trazia mais custos
08:21do que benefícios
08:22e apresentava também falhas técnicas.
08:25De acordo com a Receita,
08:27o mecanismo é totalmente
08:29no sentido de recolher impostos
08:32e também fiscalizar
08:33o pagamento desses tributos.
08:36Ele controlava em tempo real
08:38a produção de cervejas,
08:40água, refrigerante,
08:42mas só em relação
08:43ao controle e quantidade,
08:45não à qualidade,
08:47que seria o problema
08:48dessas bebidas
08:49adulteradas com metanol
08:51em todo o país.
08:52mas o STF vai se debruçar
08:54sobre esse tema
08:55exatamente no momento
08:56em que a gente acompanha
08:58o número aumentando
09:00em todo o país.
09:01De acordo com o Ministério
09:02da Saúde,
09:04até o momento,
09:04são 148 notificações
09:06de casos,
09:08além de 41 casos
09:09confirmados
09:11em todo o país
09:12e 107 em investigação,
09:15a maior parte em São Paulo,
09:16tanto que vocês estão
09:17acompanhando hoje
09:18mais uma fase
09:20de uma operação
09:20que tem como objetivo
09:21desbaratar esse esquema
09:23de falsificação de bebidas.
09:25Mas o certo, André,
09:26é que aqui
09:27no Supremo Tribunal Federal
09:29o ministro relator do caso,
09:31Cristiano Zanin,
09:32deve depositar o seu voto
09:33daqui a mais ou menos
09:3410 minutos
09:35e um voto
09:36provavelmente a favor
09:38da Advocacia Geral
09:39da União
09:40que não vê motivos
09:42para reativar
09:44esse sistema de controle
09:46de produção de bebidas.
09:47De acordo com o ministro
09:48Cristiano Zanin,
09:49no mandato de segurança
09:50em decisão liminar,
09:52ele disse que é contudente
09:54o argumento da União
09:56sobre a reativação
09:57do SICOB,
09:58uma vez que implicaria
09:59em tese
10:00a concessão
10:01de incentivo
10:03de natureza tributária
10:05sem o devido impacto
10:06na lei orçamentária
10:07anual de 2025.
10:10Isso porque
10:10a AGU também
10:12argumentou
10:13que diz respeito
10:14também a essa ação
10:15a uma concessão
10:17de benefício tributário
10:18no valor de
10:19um bilhão
10:20e oitocentos milhões
10:22de reais
10:22a essas empresas.
10:24Ele também disse
10:25que em tese
10:27o retorno
10:28do sistema
10:29segundo os dados
10:30técnicos
10:30que foram apresentados
10:32revela inconsistências
10:34com possibilidade
10:35de comprometimento
10:36do sistema
10:37fiscalizatório
10:39adotado atualmente
10:40pela Receita Federal.
10:42Eu lembro,
10:43André,
10:43que assim
10:44que os casos
10:45de investigação
10:46por metanol
10:47vieram à tona
10:49em coletiva
10:50no Ministério
10:50da Justiça,
10:51os próprios técnicos
10:53da saúde,
10:54também da Justiça
10:56e dos outros órgãos
10:57que estão nessa investigação
10:58disseram
10:59que esse sistema
11:00ou SICOB
11:01ele não prevê
11:02a possibilidade
11:03de alteração
11:04dessas bebidas
11:04apenas em relação
11:06à questão de tributos.
11:07Volto com vocês.
11:08A Nivelos,
11:09diretamente da capital federal,
11:10sempre precisa.
11:11Obrigado,
11:12bom trabalho por aí.
11:13Já sonhando a bancada aqui,
11:15vamos seguir destrinchando aqui,
11:17projetando próximos passos,
11:18expectativa em torno
11:19das informações.
11:20Mano?
11:20Um ponto importante
11:21é que o sistema
11:22seria financiado
11:24via isenção tributária
11:25num valor
11:26que é maior
11:27do que
11:28o valor
11:29que a Receita Federal
11:30usa atualmente
11:31com todos os seus sistemas.
11:32Dá bilhão?
11:33Dá bilhão.
11:34Dá 1,7 bilhão
11:35todos os sistemas
11:36atuais
11:37usados pela Receita Federal
11:39e só o SICOB
11:40segundo
11:41estimativa
11:42do próprio governo
11:43seria 1,8 bilhão,
11:46ou seja,
11:46um valor
11:46ainda maior
11:47que seria custeado
11:49via benefício
11:50tributário
11:51para o setor.
11:53Isso tudo
11:53é importante
11:54de situar
11:55porque,
11:55no fim das contas,
11:56o que a gente está falando?
11:57Não é de uma
11:58decisão
11:59que deveria ser
12:01meramente
12:01jurídica.
12:04Se é
12:05ou não é legal,
12:06se é ou não é
12:07constitucional
12:08para estar
12:09num tribunal
12:09constitucional.
12:10Isso é
12:11uma avaliação
12:12de política pública
12:13que precisa ser
12:14tratada sempre
12:16em termos de custo
12:17e benefício.
12:18Qual é o custo
12:19do sistema?
12:20Qual é o benefício
12:21esperado?
12:22Faz sentido?
12:23Isso precisa ser
12:24uma avaliação
12:26de custo-benefício
12:27que também é
12:28política.
12:29Portanto,
12:30deveria estar sendo
12:31debatido
12:31entre o legislativo
12:33e o executivo.
12:34e caso seja
12:35implementado,
12:37precisa ter
12:38previsão
12:38no orçamento
12:40federal
12:40porque estamos
12:42falando aí
12:42de mais de um bilhão
12:43de reais.
12:44Então,
12:44é preciso
12:45que a gente
12:46restaure a normalidade
12:47sobre como funciona
12:49a política pública.
12:50O ciclo da política
12:51pública envolve
12:52debate político
12:53liderado pelo executivo
12:55e pelo legislativo.
12:57Não deveria ser
12:58via canetada
12:59do Supremo.
12:59Pois é.
13:00Tem uma questão também
13:01que a associação traz.
13:02Brevemente aqui
13:03que a gente precisa
13:04dar sequência
13:04mas complementando,
13:05por favor.
13:06Porque esse gasto todo
13:08segundo até mesmo
13:09o Rodolfo Ramazzini
13:10que é o diretor
13:10da associação
13:12brasileira
13:13de combate
13:14à falsificação
13:14ele diz que
13:15esse custo
13:16ele é suprido
13:17justamente
13:17para combater
13:18a falsificação.
13:20Então,
13:20ele se paga
13:21no fim das contas.
13:23E há argumentos
13:24de custo-benefício.
13:26O relator
13:26ministro Cristiano Zanin
13:27está alegando isso
13:28está colocando
13:28esses 1.8 bilhão
13:30poderia estar sendo usado
13:31não para contar garrafas
13:32e sim para salvar vidas
13:34nas UBS,
13:35UPAs e postos de saúde
13:36e hospitais públicos
13:37do Brasil afora.
13:38Agora,
13:39o metanol já está
13:40já o veneno
13:40que entrou na veia
13:41do povo.
13:42Isso aqui é verdade.
13:44São 11 mortes.
13:45Uma morte
13:46é uma tragédia.
13:47A gente vai acumulando
13:48e vai se tornando estatística.
13:49Não.
13:49São 11 tragédias
13:50e a gente precisa
13:51que essa tragédia
13:52como um todo
13:52seja freada.
13:54Agora,
13:54de fato,
13:55é o velho dilema.
13:57Tributos
13:57ou supostamente
13:58salvar vidas.
13:59Mais ou menos
13:59por aí.
14:00E como que a gente
14:00faz política pública?
14:02Porque não é mágica,
14:03entendeu?
14:03Exatamente.
14:03Qualquer que seja
14:04a escolha
14:05é legítima,
14:06mas precisa ocorrer
14:07por meio das instituições
14:09e com previsão orçamentária.
14:10Porque não tem
14:11uma solução mágica
14:13que a lei,
14:14a Constituição
14:15definiu que é isso.
14:16Não está na Constituição.
14:17Devia ser debatido
14:18entre o Executivo
14:19e o Legislativo.
14:20Mas,
14:21para variar,
14:22todas as questões
14:23inflamadas e envenenadas
14:24aqui nessa República
14:25são judicializadas
14:27e a gente segue adiante
14:28aqui no nosso Brasilzão.
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