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O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT), afirmou que a "Medida Provisória que caducou cuidava de cortes de gastos". Segundo o senador, a taxação de bets e dos super-ricos, era uma "fração baixa" da proposta. Reportagem: Matheus Dias.

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Transcrição
00:00Inclusive, sobre esse tema, eu quero contar pra vocês que o líder do governo no Congresso,
00:04o senador Randolph Rodrigues, disse que a taxação de betes e super ricos não corresponde
00:09à maioria da medida provisória que acabou sendo derrubada.
00:14Ele falou que tem uma conta aí de 50 bilhões de reais pra fechar.
00:18Matheus Dias é quem vai trazer os detalhes pra gente agora.
00:20Conta aí, meu amigo. Bem-vindo.
00:24Pois é, Evandro. Boa tarde pra você. Boa tarde a quem nos acompanha.
00:27Parece, então, que o problema é até maior do que se imaginava.
00:30Randolph Rodrigues, líder do PT no Senado, disse que o rombo é de 50 bilhões de reais mesmo
00:36e que agora a corrida não é só pra convencer a oposição de uma outra medida,
00:41mas também uma corrida contra o tempo pra conseguir sanar esse problema, né?
00:45O governo planejava, com a MP do IOF, socorrer os cofres públicos.
00:50MP, medida essa que a gente sabe que foi recusada, foi derrubada no Congresso por votação.
00:55Agora, Randolph Rodrigues disse, depois de uma reunião com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre,
01:00e também com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
01:03de que o governo vai tentar resgatar parte dessa medida provisória.
01:07Isso porque Randolph Rodrigues disse que de toda a medida provisória do IOF,
01:12toda essa pauta da taxação BBB, como ficou conhecida,
01:17da taxação das BETs, dos bancos e dos bilionários,
01:20ele disse que essa taxação é apenas parte do que a arrecadação previa para o governo.
01:25Segundo ele, dois terços dessa medida provisória são de cortes de gastos públicos
01:31que trariam uma arrecadação pro governo e conseguiriam pagar esses 50 bilhões de reais
01:36que estão em débito do governo.
01:38Vamos ouvir.
01:39Tem uma conta de pelo menos 40, 50 bilhões de reais que tem que fechar.
01:45A medida provisória que caducou na semana passada
01:49tinha pelo menos 30 bilhões dessa emenda,
01:54pelo menos mais de dois terços da emenda,
01:56cuidava de cortes de gastos e consultava de ajustes em relação às contas públicas.
02:01Na verdade, a taxação de BETs, de bilionários, de bancos,
02:10não correspondia à maioria da medida provisória.
02:13É essa conta que está em aberto.
02:18Pois é, Randolfo Rodrigues disse ainda que o governo pretende pedir o adiamento
02:23da votação, então, da Lei das Diretrizes Orçamentárias,
02:26que estava prevista para acontecer nesta quinta-feira,
02:29para que eles tenham mais tempo, então, para se planejar,
02:31pensar em outras alternativas,
02:33porque é só pagando essa dívida de 50 bilhões, né, Evandro?
02:36Que eles atingem a meta fiscal em 2026,
02:39que é de 0,25% do PIB no superávit.
02:44Obrigado pelas informações, Matheus Dias.
02:46Ô, Zé Maria Trindade,
02:48o senador Randolfo Rodrigues está sendo bastante criativo
02:50na maneira como ele está explicando essa medida provisória,
02:53porque, na maneira como ele fala,
02:55parece que a medida previa,
02:59em um conteúdo bastante robusto,
03:01o corte de gastos.
03:03Mas não foram esses temas que, pelo menos,
03:05vieram à tona durante todo o debate.
03:07Mas sim a arrecadação por meio de
03:10várias ferramentas diferentes,
03:12entre elas também a taxação de bets,
03:14de super ricos e outras questões.
03:16Mas o corte de gastos
03:17não estava na superfície.
03:19Pois é, é 50 bilhões de reais.
03:23Isso é tanto dinheiro que beira
03:25as emendas parlamentares, né,
03:27para você ter uma ideia.
03:29O Centrão, a melhor definição do Centrão aí,
03:32nós falamos aqui do Centrão hoje,
03:34é o seguinte,
03:35o Centrão é como o Uber,
03:37como o aplicativo.
03:38Ele pega o governo de um lado
03:39e leva até o outro.
03:41E cobra.
03:42Essa é a diferença.
03:44O Centrão é pragmático
03:46e sabe muito bem
03:48de que tudo isso aí
03:49vai desembocar em 2026.
03:52A situação é crítica
03:54quando se fala em orçamento.
03:56Eu estive conversando
03:57com um dos relatores do orçamento,
03:59ele me mostrando lá
04:00exatamente o que todo mundo sabe, né,
04:03o orçamento de 5 trilhões e 400 bilhões,
04:052 trilhões e 300 bilhões
04:09para pagar o serviço da dívida.
04:10Você já mata metade do orçamento
04:13e vai aumentando,
04:15porque quando aumenta a dívida PIB, né,
04:18a dívida hoje é maior
04:19do que o orçamento, né,
04:21quase o dobro do orçamento.
04:22E chegando ao total do PIB,
04:25esse aqui é o debate,
04:25do PIB,
04:26que o PIB é maior do que o orçamento,
04:28que o PIB envolve
04:29tudo que se faz
04:31em matéria de serviços
04:34e de produção do Brasil, né,
04:36então o PIB é maior.
04:38E a previsão de chegar
04:39a 90% do PIB é a dívida.
04:41E além disso,
04:41tem a despesa fixa,
04:43que sobre vegetativamente,
04:45porque há promoções, né,
04:48folha de pagamento,
04:50aluguéis que aumentam,
04:51o governo aluga muito,
04:52gastos com gasolina,
04:54dos carros oficiais,
04:55enfim.
04:56E aí engenhece o orçamento.
04:58A previsão é essa mesma,
04:59de quem assumir
05:01no ano que vem,
05:02quer dizer,
05:03na eleição do ano que vem,
05:04quem assumir 2027,
05:06vai estar com um problemão
05:08para resolver,
05:08ou seja,
05:09a falta de dinheiro.
05:10E aí, meu amigo,
05:11quando não tem orçamento,
05:12não tem absolutamente nada.
05:14Exatamente.
05:15E 50 bilhões, né, Bruno Musa,
05:17são,
05:18não são qualquer rombo,
05:19são um rombo
05:20bastante difícil
05:21de você compor,
05:23de você conseguir,
05:25digamos,
05:26combater.
05:27Praticamente 0,5% do PIB, né?
05:31Veja bem,
05:32é muita coisa,
05:33é muita coisa mesmo.
05:34Então, nós estamos falando aqui
05:35que se o arcabouço fiscal
05:37fosse respeitado,
05:39sem essas artimanhas
05:40que eu expliquei
05:40no comentário anterior,
05:42nós estávamos falando ali
05:43que hoje ele poderia ter
05:45um déficit
05:46até na casa dos 31 bi,
05:48para mesmo assim
05:48estar dentro da margem de erro.
05:50Eu nunca vi
05:50você ter uma margem de erro
05:52de 30 bilhões,
05:53que representa 0,3% do PIB.
05:55Imagina fazer isso
05:56dentro de uma empresa,
05:57obviamente você estaria falido
05:58há muito tempo,
05:59mas como eles têm
06:00a maquininha na mão,
06:01isso todos os governos,
06:02todos os bancos centrais,
06:03maquininha de imprimir dinheiro,
06:05eles solucionam
06:05todos os problemas
06:06dessa forma,
06:07mas estamos falando
06:08de valores estratosféricos.
06:10E como o Alan Gagne
06:11falou muito bem,
06:12quem vai pagar por isso
06:13são as contas públicas,
06:14mas no fundo
06:15vamos dar nome
06:16às contas públicas.
06:17Quem paga por isso
06:18é o senhor José,
06:19é o pipoqueiro,
06:20como sempre o Piperno
06:22gosta de mencionar,
06:23é o vendedor de bala,
06:24por quê?
06:25Porque são esses
06:26que são realmente
06:27afetados pela inflação.
06:28Se me permite
06:29mais 30 segundos,
06:30Evandro,
06:31a gente leva em consideração
06:32uma inflação de 5%,
06:335 e pouco,
06:345,2%,
06:35mas a gente esquece
06:36de levar em consideração
06:37um agregado monetário
06:38que chama M2,
06:39é o aumento
06:40da quantidade de dinheiro
06:41em circulação,
06:43porque o governo
06:43precisa imprimir
06:44mais dinheiro
06:44para financiar
06:45os seus gastos correntes,
06:46porque ele gasta
06:47mais do que a recada.
06:48Na última década,
06:49o crescimento
06:50da base monetária
06:51no Brasil
06:52é de 12% ao ano,
06:54nos Estados Unidos
06:54de 6.
06:55Sabe qual foi a média
06:56do crescimento do PIB
06:57nos últimos 10 anos?
06:580,6.
06:59Da inflação,
07:00média de 6% ao ano
07:02e a quantidade de dinheiro
07:03cresce 12% ao ano.
07:05Ou seja,
07:06uma quantidade maior
07:07de dinheiro
07:07com uma demanda
07:08igual ou menor,
07:09o valor dela cai.
07:11Significa que
07:12todo mundo
07:13que olha para trás
07:14e fala
07:14eu não gasto
07:15só 5% a mais
07:16no supermercado,
07:17eu gasto 20,
07:1730% a mais
07:18nos últimos anos.
07:19Está mais ou menos
07:20aí explicado.
07:21Portanto,
07:22mais roubo,
07:22quem paga
07:23é o seu José,
07:24a Dona Maria
07:24e o seu Manuel,
07:26que não tem como
07:26se proteger
07:27da verdadeira inflação.
07:28Pois é,
07:29a gente estava discutindo aqui
07:30tentando interpretar
07:30essas palavras
07:31do Randolfo Rodrigues
07:32sobre a MP1303,
07:34porque na maneira
07:34como ele falou,
07:35parece que a MP
07:36trazia todas as soluções,
07:38seja em termos
07:39de arrecadação,
07:40seja também
07:41para corte de gastos,
07:42mas não é bem assim.
07:43A MP1303
07:44focava em medidas
07:46arrecadatórias.
07:47E por isso,
07:48ela foi bastante criticada
07:49por parte do Congresso Nacional,
07:50que até usou esse motivo
07:52para falar que
07:53não poderia apoiar
07:54uma medida provisória
07:55como essa,
07:56mesmo depois de um acordo
07:57firmado com o governo.
07:59Mas o que aconteceu também,
08:00e o que fica mais claro
08:01na palavra do ministro
08:02Fernando Haddad,
08:03é que ele também apresentou
08:05projetos ao Congresso Nacional,
08:07como, por exemplo,
08:08para redução de supersalários,
08:10para corte na aposentadoria
08:11dos militares,
08:12que é outro tema
08:13bastante polêmico ali,
08:15porque você vai mexer
08:16com um grupo
08:17que também faz
08:19bastante pressão
08:20sobre o Congresso Nacional.
08:22Ou seja,
08:23o governo federal
08:24não estava trabalhando
08:24apenas com medidas
08:26arrecadatórias,
08:27nas palavras
08:28do ministro Fernando Haddad,
08:29mas com várias propostas
08:31que contemplassem
08:32tanto o corte de gastos
08:33de um lado
08:34como a arrecadação
08:35de outro
08:36para, somados,
08:38conseguirem suprir
08:39esse rombo
08:39que é esperado.
08:40e, ao dizer isso,
08:43o Randolfo Rodrigues diz
08:44que o Congresso Nacional
08:45não está afim
08:46de solucionar o problema,
08:47porque se tivesse,
08:48também aprovaria
08:49aquilo que é relacionado,
08:50ou pelo menos
08:51conduziria de maneira
08:52mais acelerada,
08:53aquilo que é relacionado
08:54ao corte de gastos,
08:55Piperno.
08:56Então,
08:57o projeto enviado
08:58pelo ministro,
08:59que foi, inclusive,
09:00uma cadeia nacional
09:01de rede de TV
09:02no ano passado,
09:03tem 11 meses.
09:04Ele apresentou isso
09:05em novembro
09:06do ano passado.
09:07aquele projeto
09:08no qual ele citava
09:10pela primeira vez
09:11formalmente
09:12que o governo
09:13apresentaria, então,
09:14o projeto de isenção
09:15do IR até 5 mil
09:17e tal.
09:18Aquilo repercutiu
09:19muito mal
09:20no mercado.
09:21Naquela semana
09:21o dólar disparou
09:23e daí pra frente
09:24aumentou mais ainda
09:24até o final do ano
09:25e tal.
09:26Mas, entre outras coisas,
09:27o ministro,
09:28naquele pacote,
09:30também apresentou
09:31os projetos
09:32de corte
09:34dos super salários
09:37e revisão
09:38das aposentadorias
09:40dos militares.
09:41Isso foi
09:41há 11 meses.
09:43Só vespeiro, né?
09:44E ontem eu citei
09:45aqui a questão
09:45do super salário.
09:46Estava parado
09:47lá no Congresso
09:48e o Congresso
09:49não tem coragem
09:51de mexer nisso.
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