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A Medida Provisória (MP 1.303/2025), apresentada como alternativa ao aumento do IOF, foi aprovada em comissão mista e agora segue para votação na Câmara e no Senado, buscando garantir bilhões para o caixa de Lula e cumprir a meta fiscal.

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Transcrição
00:00Mais um chamado do Congresso Nacional.
00:02Uma comissão mista aprova um texto alternativo que substitui a alta do IOF.
00:08Vitória Abel, com as informações, como é que ficam as tributações
00:13e o governo está pensando mesmo em arrecadar mais.
00:17É isso com essa mudança?
00:18Bem-vinda mais uma vez, Vitória, agora do túnel do Senado.
00:24É isso mesmo, Tiago.
00:25O governo precisa arrecadar para auxiliar no orçamento de 2026.
00:31A gente lembra que o objetivo do governo é atingir no ano que vem
00:34a meta fiscal de 0,25% do PIB.
00:39Então, já com uma meta de superávit para 2026.
00:43E essa medida provisória, ela tinha uma expectativa inicialmente
00:46de render pelo menos 20 bilhões de reais para o governo.
00:50Mas foram necessárias diversas modificações para que essa medida avançasse
00:55no Congresso Nacional e pudesse ser aprovada na comissão especial
00:59aqui no Congresso Nacional.
01:02A gente lembra que uma comissão especial é formada por deputados e senadores
01:07para aprovar uma medida provisória e, em seguida,
01:09essa medida provisória avançar para os plenários da Câmara e do Senado.
01:15E essa votação, inclusive, na comissão especial foi super apertada.
01:18Essa medida provisória foi aprovada por 13 votos a 12.
01:22Portanto, apenas um voto de diferença que o governo conseguiu
01:25para aprovar essa medida provisória na comissão especial.
01:28E entre as mudanças que o governo aceitou fazer nesse texto
01:32está manter a isenção de dois tipos de investimento.
01:37As letras de crédito imobiliárias, letras de crédito do agronegócio.
01:42Que são dois tipos justamente de uma espécie de fundos que são utilizados
01:47para os setores e, inclusive, também para investimentos.
01:51Era uma das justificativas do agronegócio para que essa letra não fosse taxada
01:56mais sobre imposto de renda.
01:59De maneira geral, esse projeto, essa medida provisória,
02:02ela prevê, uniformiza, na verdade, em 18% a taxação
02:07sobre todas as aplicações financeiras, incluindo títulos, ações no mercado financeiro.
02:14De acordo com o governo, é justamente, além de ser uma medida arrecadatória,
02:18também é uma medida regulatória, porque uniformiza, hoje,
02:22algo que tem, no mercado financeiro, tem diversos tipos.
02:26O imposto de renda é cobrado em taxas diferentes
02:28para cada tipo de aplicação.
02:31Então, tem essa uniformização agora para 18%,
02:34mantendo a isenção das LCIs e LCAs.
02:38E também, o que o governo concedeu de acordo aqui no Congresso Nacional
02:44é em relação às BETs.
02:46Porque o projeto original do governo, a medida provisória original,
02:50previa o aumento da taxação das BETs, de 12% para 18%.
02:55A gente lembra que as BETs têm uma taxação em cima da receita bruta
03:01que elas recebem com o que elas têm de apostas durante todo o ano.
03:06E o governo previa esse aumento justamente para aumentar a arrecadação.
03:10Mas, diante de algumas resistências dos parlamentares,
03:13o governo resolveu fazer uma troca.
03:15Ao invés de aumentar essa taxação de 12% para 18%,
03:19o governo manteve essa taxa em 12%.
03:22Só que disse o seguinte, as empresas de apostas vão poder fazer um acordo
03:27com a Receita Federal para pagar o imposto relativo às receitas
03:31antes da regulação do governo passar a valer.
03:35A gente lembra que a regulação das BETs começou no início de 2025,
03:39passou a valer esse ano de 2025,
03:41mas antes disso elas já estavam em operação no país.
03:45A Receita Federal do governo Lula tenta justamente,
03:48por meios judiciais, fazer com que essas empresas paguem os impostos
03:52das receitas adquiridas antes da regulamentação.
03:56Agora, o que essa medida provisória está dizendo?
03:59Para as empresas voluntariamente dizerem o que elas arrecadaram
04:04antes da regulamentação, em troca os processos judiciais seriam encerrados
04:08e elas pagariam 15% sobre essas receitas passadas.
04:12Esse foi o acordo feito, portanto, do governo.
04:15O governo também manteve uma taxação em cima das fintechs,
04:19dos bancos digitais, subindo de 9% para 15%
04:23a cobrança da contribuição social sobre lucro líquido.
04:28A gente conversou mais cedo com o relator Carlos Aratini,
04:31dessa medida provisória, e ele justamente falou sobre as adequações necessárias
04:36para as BETs para que essa proposta pudesse ser aprovada na comissão especial.
04:40Nós tributamos corretamente as fintechs, certo?
04:44E nós fizemos de tudo, inclusive para garantir que o recurso das BETs,
04:50que não foi pago em governo anterior, venha para os cofres públicos.
04:54Então nós estamos lançando um programa que vai arrecadar até mais
04:58do que aquilo que estava previsto naquela proposta de reajuste.
05:02Eu acredito que essa unificação em 18 bi deve acabar compensando
05:06o que foi reduzido no juros sobre capital próprio.
05:11Mas eu acho que o que nós abrimos mão na LCA, LCI,
05:15deve chegar em torno de 3 bi.
05:21É, portanto, o relator falando de 3 bi,
05:24que é a estimativa de perda que o governo vai ter
05:27em relação ao texto original da medida provisória.
05:30Então o governo estimava uma arrecadação de 20 bilhões,
05:33agora ele estima uma arrecadação em torno de 17 bilhões com essa medida.
05:38O relator também mencionou aí a questão do juros sobre capital próprio,
05:42que é uma modalidade de distribuição de receita das empresas para os acionistas.
05:48Hoje existe uma cobrança de 15% em cima dessa distribuição.
05:53A medida provisória original previa uma elevação para 20% dessa cobrança,
05:58o que também gerou um certo burburinho aqui no Congresso Nacional,
06:03protestos de parlamentares.
06:06E o relator decidiu, então, colocar o nível de tributação em 18%
06:11para juros sobre capital próprio,
06:14mesma alíquota também das outras aplicações financeiras.
06:17Tiago.
06:18Obrigado.
06:19Obrigado.
06:20Obrigado.
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