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Em entrevista ao Jornal Jovem Pan, o presidente da Confederação Israelita do Brasil (Conib), Claudio Lottenberg, avalia que a aceitação do Hamas no plano de paz dos EUA não garante um acordo definitivo.

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Transcrição
00:00Olha, ainda sobre o conflito entre Israel e Ramaz, o nosso entrevistado é o presidente da CONIB,
00:05a Confederação Israelita do Brasil, Cláudio Lutenberg, médico e apresentador do programa Check-up aqui da Jovem Pan.
00:12Tudo bem, doutor? Sempre bom receber o senhor aqui. Bem-vindo, boa noite.
00:16Boa noite, é um prazer estar com você, Tiago, com os nossos telespectadores aqui da Jovem Pan.
00:22Doutor, eu me lembro que exatamente há dois anos a gente conversava aqui na Jovem Pan falando sobre esse conflito,
00:28o ataque do Ramaz e eu pergunto para o senhor o seguinte, o senhor acha que nesse momento, dois anos depois,
00:35é possível, existe uma luz no fim do túnel efetivamente com as ações do presidente dos Estados Unidos
00:41e essa possibilidade dessa mediação dos países? O senhor é otimista ou continua pessimista?
00:49Se é que em algum momento foi mais pessimista do que nós estamos nesse momento, doutor?
00:53Veja, eu nunca fui pessimista, mesmo porque aquilo que significava um passo para que o conflito fosse encerrado,
01:05não mudou. O Ramaz continua sendo uma organização terrorista.
01:10Israel, evidentemente, não quer conviver com uma estrutura que é liderada por um grupo
01:18que tem um viés no qual ele aborda no seu estatuto a aniquilação do Estado de Israel,
01:26o desaparecimento, aliás, não só Israel, a destruição de todo e qualquer judeu em qualquer parte do mundo.
01:32Isso são condições mínimas de segurança.
01:35O segundo aspecto apoia para a libertação dos reféns.
01:38Houve-se, talvez, uma pressão por parte da sociedade internacional com uma capacidade de pressão mais adequada
01:48e, muito possivelmente, isso que está presente desde o primeiro dia não teria se encaminhado por dois anos.
01:57Essa pressão não existiu, a capacidade de entendimento e de leitura da sociedade internacional não foi adequada.
02:04Israel pretende as mesmas coisas que pretendia naquela época.
02:09O Ramaz pretende as mesmas coisas que pretendia naquela época.
02:13E o que temos agora?
02:14Talvez uma liderança internacional exercida pelo presidente Trump
02:19que acaba colocando aí um checkmate.
02:22Quer dizer, ou as coisas acontecem como, de fato, tem que acontecer,
02:26e, no fundo, é a rendição do Ramaz,
02:30e a devolução, consequentemente, dos próprios reféns,
02:33aqueles que sobreviveram,
02:35tristemente sobreviveram,
02:37e o preço, lamentavelmente, é muito ruim para todos.
02:41São muitos civis que morreram,
02:43é uma situação de muita estabilidade dentro de toda a região do Oriente Médio,
02:50e, portanto, eu estou otimista que, dessa vez,
02:53irá acontecer muito por pressão e por força dos Estados Unidos.
02:56Doutor Cláudio, essa história de anistia aos integrantes do Ramaz,
03:01o senhor acha que é um mal necessário para que essa história tenha efetivamente um fim,
03:07para que os ceféns sejam soltos?
03:09Essa anistia, ela vai existir para quem quiser se render,
03:13ou então vai ter que se mudar de lá.
03:16Quer dizer, na realidade, estão suavizando o termo anistia
03:19muito mais para encontrar, quem sabe,
03:24uma maneira mais elegante de encerrar esse cenário.
03:28Quer dizer, não é uma anistia,
03:30eu acho que, de alguma forma, tem que parar,
03:33senão isso vai muito longe.
03:36É, provável, a forma de se encontrar uma rotulação adequada,
03:41porque esse assunto se encerra.
03:43De outra forma, fazer o quê?
03:44Quer dizer, vai continuar combatendo, vai continuar se desgastando.
03:49Então, eu tenho a impressão que essa tal anistia, no fundo,
03:54é um retrato de uma rendição,
03:56porque será concedido para quem quiser abandonar o foco da sua atividade,
04:02que é a atividade do terrorismo.
04:04Doutor, deixa eu fazer mais uma pergunta,
04:06na verdade, duas em uma.
04:08O pós-guerra, em relação ao primeiro-ministro de Israel,
04:13Benjamin Netanyahu,
04:14o que o senhor imagina em relação ao futuro político dele
04:17e a discussão que o mundo inteiro faz?
04:19Muitos países apoiando.
04:21Tivemos, na semana retrasada,
04:25a reunião do Conselho de Segurança da ONU,
04:26países defendendo a criação do Estado palestino.
04:30De que maneira essa discussão vai ser inserida no pós-guerra?
04:35Veja, eu acho que é um equívoco nós ficarmos avaliando os próximos passos
04:42de acordo com o futuro político do primeiro-ministro, Bibi Netanyahu.
04:47Ele será, na verdade, conduzido dentro dos trâmites
04:52que a democracia israelense prevê.
04:55Nós, no passado, tivemos condições de ex-primeiros ministros
05:00que tiveram não só os seus mandatos encerrados,
05:05como alguns, inclusive, acabaram na cadeia.
05:07Israel não vai poupar qualquer tipo de condenação
05:12em relação a qualquer cidadão.
05:14Não sei nem se é o caso do primeiro-ministro, Bibi Netanyahu.
05:18Mas não é isso que está em jogo.
05:20Eu acho que existe algo muito maior aqui,
05:23que é a segurança do Estado de Israel.
05:25É isso que está em jogo.
05:27Não é o fato da reação do primeiro-ministro.
05:30Aliás, fosse quem fosse o primeiro-ministro de Israel,
05:33eu não vejo que existiria uma alternativa diferente daquela.
05:37Ou se o Brasil, por acaso, fosse invadido por terroristas,
05:41e a gente tivesse um ataque em Foz do Iguaçu,
05:43matando 1.500, 2.000 pessoas,
05:46o que faria o presidente do Brasil?
05:47Ficaria de braços cruzados ou iria responder à altura?
05:52Imagina que tivessem sido sequestrados brasileiros
05:54e levados para um país na fronteira brasileira.
05:57O que faria o presidente do Brasil?
05:59Iria buscar os reféns, assim como fez Bibi Netanyahu.
06:03Então, eu não acho que a leitura é em relação ao futuro dele.
06:06Eu acho que ele, futuramente, vai ser avaliado
06:08pelas questões de justiça e pelos instrumentos
06:11da democracia do Estado de Israel.
06:14A respeito da reconstrução de Gaza,
06:16eu acho que essa responsabilidade,
06:18ela cabe à sociedade internacional,
06:21desde que não aconteça lá,
06:23aquilo que aconteceu com os recursos
06:25que foram para lá canalizados.
06:27É bom lembrar que a história de Gaza
06:30não é uma história tão simples.
06:32Gaza externa as mãos do Egito.
06:34Aliás, o Egito que faz fronteira com Gaza até hoje.
06:38E criticam tanto Israel pelo fato
06:40de não conceder a passagem de ajuda humanitária,
06:42mas não se fala uma vírgula a respeito do Egito,
06:45que também poderia fazer qualquer tipo de coisa.
06:48Não, muito pelo contrário.
06:49O Egito largou Gaza nos inícios dos anos 2000,
06:52Israel cuidou 2006,
06:54entregou Gaza para os palestinos,
06:57que fizeram o quê?
06:58Elegeram o Hamas para ser a sua liderança política.
07:02O NU canaliza recursos.
07:03Certos países, e vários países não certos,
07:06deram e doaram dinheiro para Gaza.
07:08Para que foi utilizado esse dinheiro?
07:09Não foi para reconstrução de Gaza ou para construção de Gaza.
07:13Foi utilizado para a construção de um verdadeiro arsenal de natureza terrorista.
07:19Com túneis, com estações de conderígio,
07:21ou seja, toda uma proposta que visava qualquer coisa,
07:26menos o estabelecimento de um Estado palestino.
07:28Então, é necessário,
07:29e eu acho que a sociedade tem que sensibilizar,
07:33nós precisamos do estabelecimento de um Estado palestino,
07:36ele é legítimo,
07:37mas do Estado palestino que, de fato,
07:39queira ser um Estado.
07:41Um Estado com as suas condições de segurança,
07:43e mais do que isso,
07:44um Estado que esteja disposto a garantir condições de segurança
07:48para o seu vizinho, que é o Estado de Israel.
07:50Doutor Cláudio Lutenberg,
07:52presidente da Conib,
07:53mais uma vez, obrigado pela gentileza,
07:54por atender a Jovem Pan.
07:56Volte sempre,
07:57grande abraço, doutor.
07:59Tiago, um abraço grande a você,
08:00o pessoal da Jovem Pan.
08:01Muito obrigado.
08:02Obrigado.
08:02Obrigado.
08:04Obrigado.
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