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Mateus Simões detalha ações que melhoraram a administração pública e ajudaram a elevar os investimentos em Minas Gerais no governo Romeu Zema, além das perspectivas para a disputa pelo governo do estado no ano que vem

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Transcrição
00:00Minas estava numa situação fiscal dramática, vocês conseguiram arrumar a situação fiscal
00:05e atacar problemas muito urgentes hoje no Brasil, que é a questão da segurança pública e principalmente educação.
00:12Conta um pouco como foi um governador inexperiente que conseguiu fazer essa grande virada
00:18e você também, como secretário-geral que tinha sido vereador, mas também não tinha tido ainda uma experiência no executivo.
00:24Como é que foi esses neófitos chegarem numa máquina tão complexa como é o governo mineiro e fazer essa transformação?
00:31Davila, você sabe que eu, quando ainda avaliava cursos de direito no país, fui ver a proposta de curso de direito da GV aqui em São Paulo
00:40e me pareceu estranho porque a GV estava lançando um curso em que, por exemplo, a administração, direito administrativo
00:47era tratado na parte pública e privada ao mesmo tempo com os alunos.
00:51Eu fiquei olhando para aquilo, me causou uma certa estranheza, eu fui olhar o resto do mundo e percebi que aqui no Brasil
00:56a gente tem um hábito ruim, que a gente herdou da França, de separar a administração pública de administração privada
01:02como se esses dois mundos fossem mundos separados.
01:05E, na verdade, administrar é administrar, é tomar a decisão difícil de onde aplicar recurso
01:10que não é suficiente para fazer tudo o que a gente gostaria de fazer.
01:13É assim que funciona dentro da empresa, é assim que funciona dentro da casa de um pai e de uma mãe de família,
01:18é assim que tem que funcionar no governo do Estado.
01:20Acho que o que o governador Meusemi e eu fizemos foi, na verdade, entrar para dentro do governo
01:24e perceber que não é diferente recuperar uma empresa em crise, uma casa em que as pessoas estão muito endividadas
01:30ou recuperar as finanças do Estado são, na verdade, o mesmo desafio.
01:35Se a gente pensar lá atrás, quando eu cheguei para fazer a transição de governo,
01:38eu chefei a transição em 2018 e a gente foi fazer seleção dos secretários
01:43para, ao invés de dividir o espaço técnico do governo entre os partidos,
01:48a gente trazer as pessoas certas para as posições certas.
01:50E que, até hoje, a gente consegue ter um secretariado em que nenhum partido é dono de nenhuma pasta,
01:55como é que isso fez diferença para a gente?
01:58Eu, às vezes, converso com outros governadores ou com outros secretários e eles acham que isso é só um discurso.
02:03e que, na verdade, a gente divide, mas a gente não fala.
02:06A gente não divide e aí o dinheiro começa a dar, porque eu não vou gastar dinheiro onde não precisa,
02:12nem na direção que não precisa, porque toda a estratégia é unificada, não é uma questão de centralização,
02:17é uma questão de uniformização, para a gente andar todo mundo na mesma direção ao mesmo tempo.
02:22Com isso, em três anos, a gente pôs as contas em dia e conseguiu começar a voltar a fazer investimento
02:27para ter resultado em educação, ter resultado em saúde, ter resultado em segurança
02:30e também começar a ter resultado em infraestrutura.
02:33Não é uma coisa de outro mundo, é fazer o básico bem feito.
02:36A gente tem feito o básico bem feito em Minas Gerais nesses últimos sete anos.
02:40Agora, o básico bem feito, além dessa qualidade de gestão que o governador Zema e que você também tinha,
02:47tem uma outra coisa importante.
02:49Como a vitória foi uma surpresa, não precisou fazer muitas coligações e não teve que lotear o governo.
02:57Só que agora a situação é outra.
02:58Você, na verdade, está numa situação que vai disputar o governo do Estado sendo governador
03:05e vai ter que criar uma aliança grande de partidos.
03:08Dessa vez, será que terá a mesma autonomia ou vai ter que negociar um pouco mais
03:12para poder acomodar num eventual mandato de Matheus Simões no governo de Minas?
03:18Me perguntaram no domingo, num almoço de família, o que eu achava que era a principal diferença
03:23entre o primeiro mandato do Zema e o segundo.
03:25E eu disse que certamente é o fato de a gente ter apoio na Assembleia.
03:28Nós hoje temos 52 deputados na Assembleia, quando a gente tinha 30 apenas no primeiro mandato.
03:33Então a gente tem a maioria da Assembleia.
03:35E aí perguntaram se isso era por conta da coligação que nós fizemos para a campanha.
03:38E claramente não é, porque o principal partido da minha base de apoio hoje, por tamanho,
03:44é o PSD, com 11 deputados.
03:47E chegando a 13 agora, com as últimas duas filiações.
03:50E o PSD não estava conosco na coligação.
03:53Ao contrário, era o partido do nosso opositor, Calil, que foi derrotado no primeiro turno.
03:58Mas essa capacidade de construir é importante para a eleição.
04:03Então eu estou num processo de construção.
04:04A vantagem é que, como nós passamos os primeiros quatro anos do mandato
04:08sem nenhuma participação de partidos dentro do governo,
04:11e no segundo mandato a gente conseguiu estabelecer uma forma de participação
04:15que não seja uma intrusão na tomada de decisão administrativa,
04:21eu tenho certeza que a gente vai conseguir continuar esse mesmo caminho.
04:23Até porque eu sou mais duro que o governador nisso.
04:26As pessoas já são...
04:27Até tem que combater essa fama minha de durão demais,
04:31que as pessoas ficam preocupadas.
04:33O que a gente decidiu?
04:34Que é muito importante, quando eu tenho um cargo regional, ouvir o deputado.
04:38Ele é que está na base, ele é que sabe.
04:40Então eu tenho uma superintendência, uma diretoria local, uma coordenação.
04:43Eu faço o processo seletivo, que para a gente existe para todos esses processos.
04:47O Transforma Minas é um paradigma nacional em forma de selecionar a gente.
04:51Mas na hora que eu tenho os últimos três nomes, é óbvio que eu ouço o deputado.
04:55É óbvio que eu ouço o prefeito.
04:56Isso valoriza a liderança local.
04:58Por outro lado, me dá a segurança que aquela pessoa é uma pessoa alinhada.
05:00Afinal de contas, a gente está ali para exercer o mandato que o governador foi eleito para exercer.
05:05Eu tenho que ter gente alinhada na ponta.
05:07Mas eu não abro mão da cabeça técnica no comando das secretarias.
05:11Você tem ideia, Dávila?
05:12Eu tenho dois secretários que são políticos, dos 14.
05:16O secretário de governo, tem que ser mesmo, porque é ali quem lida com os deputados.
05:19E a secretária de desenvolvimento social, que é uma deputada licenciada do PL.
05:25Mas não é troca de espaço com o partido.
05:27Tanto é que o PL, em Minas Gerais, na Assembleia, tem uma parte grande da bancada que vota com o PT, continuamente.
05:34O PL vota com o PT?
05:35É, uma coisa muito curiosa em Minas Gerais.
05:38Então, essa deputada está lá, não é por conta do PL.
05:41Porque o PL continua fazendo parte grande do PL, faz oposição ao governo Zema, em Minas Gerais,
05:46votando sempre com os deputados do PT.
05:48Mas a deputada está lá. Por quê?
05:51Porque ela tem condição de entregar o que a gente precisa de desenvolvimento social.
05:54Não tem relação com o partido.
05:55Inclusive, é uma pasta que, normalmente, o PL nem é muito afeito a ela, né?
05:59Que é a pasta de desenvolvimento social.
06:00Acho que isso é importante, a gente não separar feudalização.
06:04E não tem a ver com cargos, não.
06:06Isso tem a ver com gestão orçamentária.
06:08Porque se você entrega um anaco do orçamento para um partido e fala,
06:12faça o que você quiser, por mais bem intencionado que o partido seja,
06:16você não vai conseguir avançar com as políticas públicas.
06:18Porque algumas políticas minhas de desenvolvimento social conversam lá com a educação.
06:22E eu preciso que eles estejam sintonizados.
06:24Conversam com a agricultura por conta das famílias que produzem merenda para as minhas escolas.
06:30Então, a gente vê que isso tudo é circular.
06:31Se a gente não tem uma orientação unificada, a gente perde energia.
06:36Isso eu não vou perder, não.
06:37Os partidos estão vindo.
06:39PP e União já vieram já declarar apoio.
06:41O PSD está numa conversa muito avançada.
06:44Temos conversas com Podemos.
06:46Podemos e Solidariedade já declararam.
06:48DC e PMN também.
06:49O novo é que está liderando tudo isso.
06:51Vamos ter uma coligação grande sem abrir mão dos princípios que orientaram o governo Zema até aqui.
06:56Agora, você acabou de dar uma informação importante.
06:59Que o PL parece que é um partido que está meio ali.
07:02Ele vai lançar candidato ou vai fazer parte da coligação Matheus Simões?
07:08O político mais importante de Minas Gerais hoje, pensando para o futuro, na minha opinião, é o Nicolas Ferreira.
07:14Sim.
07:15Não é só pelo volume de votos de Nicolas.
07:17É pela voz que ele representa.
07:20E o Nicolas, para mim, então, é uma entidade separada dentro do PL.
07:23Tanto que eu trato com o PL, trato com o Valdemar, trato com o Domingo Sávio localmente,
07:28mas trato com o Nicolas em separado.
07:30Eu acho que o Nicolas merece um cuidado e um respeito, porque ele é muito jovem,
07:34muito importante dentro do Congresso e ele representa um futuro para a direita no Brasil
07:39que a gente tem que zelar por ele.
07:41Do mesmo jeito que a esquerda zela pelo João Campos, nós, da direita,
07:45temos que zelar pelo Nicolas Ferreira, independentemente dos partidos.
07:48Nicolas, à parte, o PL em Minas se divide entre um grupo sindical muito forte,
07:55parte ligada à segurança pública, mas parte ligada aos servidores como um todo,
07:58que eu respeito, mas que tem pautas muito parecidas com as pautas da esquerda.
08:02Então, é curioso que lá em Minas, normalmente...
08:05Vou dar um exemplo concreto agora.
08:06Quando a gente começa a discutir alguns temas do Propag,
08:09é muito comum a gente ver a defesa do PL alinhada à defesa do PT em alguns temas.
08:15A gente tem trabalhado um deputado de cada vez,
08:18mostrando que a gente precisa lembrar que há uma divisão entre o liberalismo econômico
08:23e o estatismo que a gente tem que preservar nessa hora.
08:26E aí a gente consegue, ideologicamente, trazer o PL de volta.
08:29Mas é muito curioso.
08:30Lá em Minas, eu não acredito que o PL tenha candidato ao governo do Estado.
08:35O nome natural seria o de Nicolas, mas perdeu o Nicolas no Congresso?
08:39Custaria muito caro para o Brasil.
08:41A gente não pode fazer isso nesse momento,
08:43especialmente que a gente precisa de um Congresso mais forte,
08:46mais alinhado com o povo brasileiro.
08:49O risco talvez que exista é,
08:51Valdemar disse isso essa semana,
08:53de talvez lançar o Cleitinho como um candidato do PL em Minas.
08:57O Cleitinho não é do PL, o Cleitinho é do Republicanos.
09:00Mas eu não estou preocupado com isso.
09:01Não acho que o senador Cleitinho começou na política junto comigo,
09:04foi vereador ao mesmo tempo que eu.
09:06Ele também tem um perfil de parlamento,
09:08é o perfil vocal.
09:10Diferente de Nicolas,
09:10que eu acho que vai fazer uma transição para o Executivo em algum momento,
09:13não acho que esse é o caminho natural do Cleitinho.
09:15Não tenho conversado com ele,
09:16precisa tentar ter uma frente unificada.
09:18Isso não acontecendo,
09:20a gente não abre espaço para a esquerda de Lula ir para o segundo turno.
09:24Se a gente começar a dividir,
09:25pode ser que o Lula consiga colocar alguém no segundo turno.
09:29Eu não queria dar palanque para Lula no segundo turno em Minas Gerais,
09:32queria que ele não tivesse como ir ao Estado.
09:34Vamos ver como é que vai andar.
09:35Vamos ver como é que vai andar.
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