- hoje
Luiz Felipe D’Avila recebe Jorginho Mello, governador de Santa Catarina, para uma conversa sobre a gestão pública no estado e pautas como sistema carcerário, investimentos em educação, agronegócio e infraestrutura de estradas e portos. Jorginho fala, ainda, como avalia a Proposta de Emenda à Constituição que visa reformular a estrutura da segurança pública no Brasil, enviada pelo governo federal ao Congresso.
Baixe o app Panflix: https://www.panflix.com.br/
Inscreva-se no nosso canal:
https://www.youtube.com/c/jovempannews
Siga o canal "Jovem Pan News" no WhatsApp:
https://whatsapp.com/channel/0029VaAxUvrGJP8Fz9QZH93S
Entre no nosso site:
http://jovempan.com.br/
Facebook:
https://www.facebook.com/jovempannews
Siga no Twitter:
https://twitter.com/JovemPanNews
Instagram:
https://www.instagram.com/jovempannews/
TikTok:
https://www.tiktok.com/@jovempannews
Kwai:
https://www.kwai.com/@jovempannews
#JovemPan
Baixe o app Panflix: https://www.panflix.com.br/
Inscreva-se no nosso canal:
https://www.youtube.com/c/jovempannews
Siga o canal "Jovem Pan News" no WhatsApp:
https://whatsapp.com/channel/0029VaAxUvrGJP8Fz9QZH93S
Entre no nosso site:
http://jovempan.com.br/
Facebook:
https://www.facebook.com/jovempannews
Siga no Twitter:
https://twitter.com/JovemPanNews
Instagram:
https://www.instagram.com/jovempannews/
TikTok:
https://www.tiktok.com/@jovempannews
Kwai:
https://www.kwai.com/@jovempannews
#JovemPan
Categoria
🗞
NotíciasTranscrição
00:00Entrevista com Dávila
00:05Olá, bem-vindos. Toda semana temos um encontro marcado para falarmos sobre os assuntos mais
00:14importantes do momento e sempre com um convidado especial. Santa Catarina é o exemplo do Brasil
00:20que dá certo. A economia cresceu 5,3% em 2024 e o Estado é líder no pilar de segurança pública
00:27no ranking de competitividade dos Estados do CLP. É também líder nos indicadores de sustentabilidade
00:34social, gozando de baixas taxas de desigualdade de renda e um dos melhores indicadores de IDH,
00:41o Índice do Desenvolvimento Humano, aqui no Brasil. Além disso, Santa Catarina se tornou um polo
00:46tecnológico importante e de empresas inovadoras, como a WEG, uma das maiores fabricantes e desenvolvedoras
00:53de máquinas elétricas do mundo com filiais em 42 países. Um dos segredos de Santa Catarina
01:00é a continuidade de boas políticas públicas, a confiança nas regras do jogo, a previsibilidade
01:06das decisões governamentais e, melhor, a existência de um governo que não atrapalha a vida de
01:12quem quer trabalhar, empreender e investir no Estado. E para falar sobre Santa Catarina,
01:18eu recebo o governador do Estado, Jorginho Mello. Governador, muito bem-vindo à entrevista com o
01:23Davi. Muito bem, é muito prazer estar aqui. Muito bom estar aqui. Muito obrigado pela oportunidade.
01:29Falar de Santa Catarina, para mim, sempre é um prazer, é um privilégio. Privilégio mesmo.
01:34Um Estado desse que está liderando há tanto tempo o nosso ranking de competitividade é um privilégio.
01:39Governador, vamos começar pelo ponto principal. Hoje, a coisa que mais tira o sono do brasileiro
01:45é a violência, é a questão da segurança pública. E lá em Santa Catarina, uma lei exemplar.
01:53Criminoso está na cadeia e quem está na cadeia tem que pagar pelo trabalho. Conta um pouco mais,
01:58como é que foi essa parceria com o Ministério Público que fez com que lá não é a polícia
02:04prende e a justiça solta. A polícia prende e mantém preso e esse preso trabalha para pagar
02:10a sua estadia enquanto encarcerado. Lá não tem pensão de graça, viu? Lá não tem pensão
02:18de graça. Lá nós temos um sistema carcerário muito bem estruturado que, combinado, Ministério
02:29Público, Tribunal de Justiça, a nossa Secretaria de Justiça e Inclusão Social, é bem gerida
02:38com a própria policial penal, que é a secretária de Estado. E lá a pensão é 25%. Então, a empresa
02:47contrata os detentos. Claro que tem uns que não podem, que fazem parte de grupos, PCC e etc.
02:59Eles não têm essa oportunidade e essa regalia. Mas os demais presos, que é a grande maioria,
03:05tecnologia, então eles têm essa oportunidade de poder trabalhar. Então, tem fila de empresa
03:12esperando para ter vaga, porque não dá para absorver todas as empresas, porque a empresa
03:18tem que fazer o ambiente, tem que colocar o material, tem que fazer conforme o que ela
03:24faz. Tem telefonia, já está montado, tem fábrica de colchões, tem fábrica de sofá,
03:30estofado, tem fábrica de cama, nossa cama box da melhor qualidade. Então, o empresário
03:38paga um salário mínimo por preso trabalhando, 50% vai para a família dele, 25% para pagar
03:47a pensão dele e 25% fica num fundo penitenciário que, quando ele deixar de ser, quando ele for
03:57para casa, for libertado, ele recebe esse fundo para dar um início numa profissão que ele
04:03aprendeu ali dentro. Então, é um programa que nós temos com muito sucesso, acompanhado
04:10pelo Ministério Público, pelo Poder Judiciário, invejado pelo Ministério da Segurança Pública,
04:20enfim, já foram visitar. É um bom exemplo. Santa Catarina, a gente tem um privilégio de
04:26ser um estado dos bons exemplos. E esse é mais um. Nós estamos fazendo agora a construção
04:32de 9 mil vagas por presídios mais modernos, todos eles laborais. Você sai da cela, já sai
04:43no próprio barracão para você trabalhar. E eu tenho visitado o interior e as cidades
04:49onde tem esses polos e eu imaginava, quem não visitou não imagina como é que é, porque
04:57eu imaginava que, por ser um negócio meio na marra, meio compulsório, o preso fazia um...
05:04trabalhava, mas não trabalhava com aquele... É frenético. É muito melhor, produz mais
05:13do que uma empresa normal. Ele tem o fardamento dele, ele está ali feliz, bota um somzinho no
05:19ouvido ali e é uma produção em série. Então, você vai e você fica impressionado. Pô, ele
05:27está ali, ele passa o tempo, ele produz. A Intelbras é uma das empresas que a gente tem, faz
05:33serviço para eles e eles nos confidenciaram que o menor número de queixas de, ah, que
05:45eu vendeu um telefone, às vezes não está bem justo, bem encaixadinho, um componente
05:51ali dá um defeitozinho para ter que devolver. Os do presídio de São Pedro de Alcântara
05:56é um sucesso. Nenhum dá problema. Porque eles se concentram naquilo ali, ele tem que fazer
06:03aquilo ali. Então, além dele fazer uma higiene mental, ele produz, ele manda um
06:09dinheirinho para a sua família, que está com dificuldades, muitas vezes, né? Ele fica
06:13com fundo para que quando ele sair, ele poder alavancar um pequeno negócio. E os 25% é
06:21para ele pagar o café e a comida e o chocolatezinho que ele ganha e etc. Mas não tem pensão de
06:27graça, né? O governador, isso tem duas coisas importantes. Primeiro, é o cumprimento da
06:32pena e, segundo, é a reinserção desse preso aí numa atividade econômica que o
06:38tira do crime. Então, são duas coisas importantes. Agora, o senhor mencionou uma outra coisa que
06:41é muito interessante, a história de construção de presídios. Um dos grandes problemas que
06:45nós temos no Brasil hoje é justamente a falta de vagas em presídios. Nós precisamos construir
06:51mais presídios no Brasil. O problema é que construir presídio é uma coisa impopular.
06:54Prefeito não quer. Fala, não, eu não quero presídio na minha cidade. Como é que o senhor
06:58conseguiu convencer os prefeitos em Santa Catarina para poder construir essas vagas?
07:04É, a gente está fazendo um processo, agora está na fase de licitação. A gente tem espelhado,
07:11o nome é esse, espelhado onde já tem. Então, já tem um presídio, você reforça a segurança
07:17dele, você melhora a segurança dele e você constrói, aumenta o número de vagas dentro
07:24do presídio, que é vagas com as celas feitas fora. Ela já vem pronta. A empresa vai soltando
07:35ela e depois passa uma cinta para prender ela. Então, é um sistema diferente que tem uma velocidade
07:43muito grande na construção. Não é tijolo por tijolo. O convencional demora muito. Então, esse novo sistema
07:49que a gente está construindo lá é um sistema que você faz 3 mil vagas em 18 meses.
07:59Entendi.
07:59É um método muito mais rápido de se construir. Então, lá em Santa Catarina também nós temos
08:0853 presídios. 40 e poucos estavam com superlotação. Porque, infelizmente, por mais que a gente
08:19seja um Estado que cuida muito da segurança, a gente joga duro, o bambu ronca lá, você sabe
08:27disso. Mas a gente é um Estado legalista, um Estado que tem que manter tudo. O preso tem que ter um
08:36ambiente adequado, para ele se recuperar, enfim. Então, o trabalho tem feito o diferencial.
08:43O trabalho dá o diferencial para que eles possam ter prazer em... Prazer ninguém tem,
08:49eu imagino, está preso. Mas eles possam ter o prazer de dizer, não, eu estou mandando
08:54um dinheirinho para casa. Eu não esqueci da minha família. Então, o Estado todo a gente
09:00consegue fazer a harmonia disso tudo, a segurança na cela, a saúde do preso e o trabalho, o trabalho
09:11que dignifica ele. Ele sai dali, eu tenho certeza que ele sai mais civilizado, ele realmente se
09:20reintegra. Porque ele teve uma oportunidade. E tem gente que você vê lá, você vai, eu passo
09:28no meio deles, conversando e peço de onde é, de onde é que veio. E você vê a satisfação
09:34dele em estar tendo essa oportunidade de trabalhar.
09:37Então, governador, primeiro do ponto de vista político, o senhor está aumentando as vagas
09:42nos presídios existentes. É muito mais esse o programa do...
09:45Exatamente. Tem espaço...
09:47Tem espaço, aumenta.
09:48Tem espaço, tem terreno de sobra, tem algumas construções que você elimina, deixa mais moderno,
09:56coloca no outro espaço e você espelha a construção de presídio. Então, você, em
10:03Blumenau, nós estamos fazendo lá no Ponta Aguda, num bairro de Blumenau, que já tem um presídio,
10:08nós vamos fazer mais 3 mil vagas numa única penitenciária. Então, é com muita responsabilidade
10:16que a gente faz isso e tem dado certo. Tem dado certo.
10:20E, governador, e outra coisa, esses presidiários, quando cumprem a pena e saem da cadeia, essas
10:26empresas que os contrataram, acabam contratando oficialmente ou eles começam em novas atividades?
10:32Muitos deles vão para a empresa lá fora.
10:36Entendi. Que ótimo.
10:37Eles aprendem a fazer. Tem lá em Curitibana, São Cristóvão, que é o município lá da Serra
10:43Catarinense. O presídio tem um deputado, inclusive, que é deputado, o deputado Berlanda,
10:51que tem uma loja de imóveis. Há muitos anos. Tem 200 e tantas lojas. Então, ele é tomédico.
10:57Então, ele faz cama boxe e estofado. Então, lá ele tem, se não me falo a memória,
11:03400 detentos que trabalham para ele. E você vê, assim, o showroom, quando você chega
11:11lá, os estofados que estão prontos, as cama boxe, você fica impressionado da qualidade
11:18do produto. Então, depois que o presidiário sai, muitos deles vão trabalhar. Tem fábrica
11:28de camisa, uma camisaria lá de São Carlos, o Goshi, né? Contratou mais 250 homens e mulheres
11:39para fazer, montar a camisa. Então, depois que sai dali, ele está preparadíssimo para,
11:45já conhece, dá a oportunidade, aquela oportunidade que muitas vezes foi presidiário, não vou
11:52pegar, porque é perigoso. Ele já está integrado para ir para trabalhar.
11:58na própria empresa que ele teve a oportunidade de trabalhar ali dentro.
12:02E, governador, interessante os exemplos que o senhor deu a ele que esses presos trabalham
12:05mostram também a vocação econômica do estado de Santa Catarina, né? Santa Catarina, ao
12:10contrário de muitos estados que dependem muito só do agronegócio, tem uma economia
12:14já muito diversificada. Tem muita indústria importante. A gente mencionou no começo do
12:18programa, caso da WEG, muita inovação na área de tecnologia e uma indústria de
12:23serviço muito forte, né? A economia cresceu 5,3% no ano passado, bem mais do que a média
12:29brasileira. Então, explica um pouco essa vocação econômica de Santa Catarina, crescendo nessas
12:35áreas da indústria, da tecnologia, dos serviços, e que o que Santa Catarina está fazendo para
12:40atrair mais investimentos?
12:41Nós crescemos no ano de 2024, Davila, 5,3%. O Brasil cresceu 3,4%. O Canadá 1,7%. Coreia do Sul 2,2%.
12:54Enfim, nós crescemos França, Itália, Chile, Coreia do Sul, Brasil. Nós crescemos 5,3%. Se nós
13:04fossemos um país, nós estávamos puxando a fila de todos esses outros. Então, nós prezamos
13:12muito, estamos fazendo grande força para que a tecnologia é um estado pequeno, nós
13:20temos 295 municípios, somos agrícola, pequena propriedade, mas um parque industrial muito
13:27pujante, muito forte. Empresas centenárias. Eu cito como exemplo a WEG, uma empresa que
13:34está em 42 países e é um cartão de visita para nós. Fundação Tupi e tantas outras
13:40que eu poderia citar aqui, que orgulham Santa Catarina pela fortaleza que são e pelo que
13:46produz e o que emprega, o que gera de riqueza. Então, a gente, no governo, a palavra de ordem
13:54do governo, eu gosto de prestigiar quem paga boleto. Porque o empresário no Brasil, ele
14:02sofre muito. Esse manicômio tributário, essa parafernália de legislação, de lei, eu
14:10estou falando disso, eu fui deputado federal e fui senador. Quanto eu pedia, eu lutava
14:17a reforma tributária que hoje está posta aí, eu sempre dizia o seguinte, que tal se nós
14:23simplificassem o que tem, esvazia essa...
14:29Cumulatividade de imposto...
14:31Dobrando imposto, papelada e guia daqui, informação dali, enxuga isso. O Simples Nacional era um bom
14:40exemplo e continua sendo. Eu cuidei muito disso. Você paga oito tributos numa única guia.
14:45Quando você quita, já vai direto para quem tem direito. Quer dizer, então, nós aprovamos
14:51uma reforma tributária para 50 anos, que deve ter umas 50 mudanças lá no meio. Eu não
14:57acredito em coisa de 50 anos que vai funcionar lá na frente. Enfim, criando mais complicação,
15:02vai aumentar a carga tributária que ninguém mais suporta. O governo de Santa Catarina,
15:08no nosso governo, não aumenta tributo, porque o governador acredita, eu acredito, que se
15:16você reduz a carga tributária, você arrecada mais.
15:20É isso mesmo.
15:20Eu não tenho dúvida disso. Ninguém gosta de ficar embaixo da mesa. Ninguém gosta de
15:25tratar o fisco com diferença. Não. Você gosta de... Ele pode ir na tua empresa, apresenta
15:31os dados, números, enfim. Então, Santa Catarina tem esse viés na tecnologia,
15:38na inovação. Nós temos o Sapiens Park em Floripa, que hoje em Florianópolis, 25% do
15:46PIB é tecnologia. Aí o pessoal diz assim, praia, praia, praia. Claro, turismo, praia, show.
15:52Mas também 25%, não é pouco.
15:55Já compete com o turismo, que já é uma indústria importante.
15:59Exatamente. Isso mostra...
15:59Exatamente. Duas indústrias limpas.
16:01Então, a tecnologia, o Park Sapiens Park, eu quero transformar numa cidade inteligente.
16:11É com hotel, com supermercado, com um aeroporto, pra dar vida própria àquela cidade.
16:21É um parque que vai virar uma cidade inteligente.
16:24Então, eu tenho muito... A gente tem muito orgulho de Santa Catarina, porque o nosso povo,
16:29na concepção, quando nós começamos a habitar lá, é um povo que se forjou no trabalho.
16:38Se hoje a gente tem o menor número de Bolsa Família, eu não falo isso pra me vangloriar.
16:45Não, não, não.
16:47É um estado de oportunidades. Isso mostra oportunidades.
16:49Isso é um... Nós estamos em pleno emprego lá.
16:52Lá não trabalha quem não quer trabalhar.
16:55Nós somos o estado que tem o maior número de carteira assinada proporcionalmente do Brasil.
17:00E são dados conquistados com muito trabalho, com muita determinação.
17:05Enfim, então isso nos anima.
17:08O empresário, a gente trata ele com respeito, porque o empresário no Brasil,
17:12ele vive na corda bamba.
17:16Insegurança jurídica, insegurança ambiental, insegurança na taxa de juros, aumento de tributo.
17:24Quer dizer, lá a gente não aumenta tributo e o nosso desempenho cresce.
17:32Então, é sinal que a gente está certo.
17:34É sinal que a gente está certo.
17:36Então, a gente valoriza, prestigia.
17:39Ah, eu quero ter um benefício fiscal.
17:41Muito bem, senta aqui.
17:44O que você vai... Quantos empregos você vai me dar?
17:47X.
17:48Quantos você vai investir? X.
17:50Está feito o negócio.
17:51Vamos fazer um pró-emprego?
17:53Vamos fazer um PRODEC?
17:55Eu deixo de cobrar o imposto para você durante dois anos.
17:59Você me pagar na frente.
18:00Mas eu quero tantos empregos e tantos investimentos.
18:03Então, é um modelo que dá certo.
18:05É um modelo que dá certo.
18:06É um modelo de gente empreendedora.
18:11E o Estado não atrapalha a vida de quem empreende.
18:14Que isso é uma coisa muito importante.
18:15Porque o Estado sempre vê o empresário como a vaca leiteira para tirar um pouco mais de imposto de dinheiro.
18:19E o que você está dizendo aqui é que o Estado é parceiro.
18:21É parceiro.
18:22Isso é muito importante.
18:22Nós somos parceiro de quem paga boleto.
18:25Você tem que ter essa consciência.
18:27Se o empresário vai bem, ele distribui em salário, ele dá condições sociais melhor, ele tem responsabilidade fiscal também com os seus funcionários, com o seu barro, com a sua cidade.
18:42Então, Santa Catarina, Joinville, por exemplo, é maior do que a capital.
18:47Já começa a se diferenciar.
18:51Lá é trabalho, indústria.
18:54Floripa já é mais praia, mais açoriano, tecnologia.
18:56Enfim, então, são cidades que se complementam de etnias diferenciadas, turismo muito forte, cultura muito forte.
19:08Nós temos em Joinville a única escola do balé Bolshoi fora da Rússia.
19:14Aí eles dizem, mas como isso?
19:16E vai ver como funciona.
19:18Nós temos lá as mães secas, que eles chamam, é uma mãe que vem do Pará, vem do Ceará, porque o Brasil inteiro se escreve.
19:29É muito difícil a vaga.
19:31Porque eles mediram uma menina, um menino, milimetricamente.
19:37E por quem entende, não tem injustiça, não tem a filha do Dávila, vai, não, não, não.
19:44E aí vão pra lá, e daí uma mãe vai, aluga uma casa pra cuidar de cinco, seis, oito, dez.
19:51Então, e passou por lá, vai pro mundo.
19:55Passou por lá, vai pro mundo.
19:56É verdade.
19:57Enfim, então, o nosso Estado, eu sou suspeito a falar, eu sou um apaixonado por Santa Catarina,
20:03eu encho a boca quando falo do Estado, né?
20:06É um Estado que eu amo, é um Estado que me deu a oportunidade de governar,
20:11trabalho de segunda a segunda com muito fervor, porque eu acredito no que estou fazendo.
20:18É por paixão mesmo.
20:19Que bom, governador.
20:20Governador, uma coisa importante em Santa Catarina, além da segurança pública,
20:25desse Estado que vê a iniciativa privada como parceiro, é a questão da educação.
20:30Ou seja, nós precisamos de mão de obra qualificada pra essa indústria,
20:34principalmente pra essa indústria do conhecimento, do serviço que está crescendo tanto em Santa Catarina.
20:39E educação em Santa Catarina é outro pilar que vem fazendo uma diferença importante.
20:45Nós temos na educação brasileira alguns problemas crônicos e graves.
20:50Nós não temos educação pública de qualidade, o resultado está aí,
20:5360% das crianças não estão devidamente alfabetizadas,
20:57e nós temos grande evasão no ensino médio.
21:00Nós temos aí o 46%.
21:02O que foi feito em Santa Catarina pra garantir uma educação de qualidade melhor?
21:07A gente se preocupa, Felipe, a gente se preocupa muito,
21:12a educação sempre foi uma das metas nossas, um carro-chefe nosso.
21:20Melhorar as condições até físicas das escolas.
21:25Nós temos uma meta agora, em janeiro do ano que vem,
21:28não terá nenhuma escola de Santa Catarina que não tenha ar-condicionado.
21:32Isso é uma meta.
21:35Porque escolas mais antigas, fiação com deficiência, enfim,
21:39nós estamos superando isso tudo.
21:41Nós estamos, fazemos formação continuada dos professores, com qualidade.
21:48Nós temos uma prestação de serviço,
21:51uma compensação das universidades comunitárias,
21:54do que eu vou explicar depois,
21:56que nos dá essa condição.
21:58Nós formamos, nós formamos no ano passado, 24 mil técnicos.
22:03Esse ano vamos formar 35.
22:06Formamos no ensino médio, conforme a vocação regional daquela região.
22:12O empresário, a Fiesc, a Ficomércio,
22:17eles nos pedem que tipo de mão de obra eles precisam,
22:20que tipo de técnico eles querem.
22:22A indústria.
22:23E a gente faz curso vocacionado conforme a demanda regional.
22:29Para entregar para o empresário,
22:32porque a cobrança é muito grande.
22:34Não tem mão de obra qualificada.
22:36Eu preciso de mão de obra qualificada a mais, aumentar o número.
22:40Então, nós estamos investindo muito nisso.
22:42É o Catec, é catarinense técnico o nome do programa.
22:46Funciona, já formamos 24 mil, vamos formar 35 esse ano.
22:50E aí depois, então a gente vem lá do fundamental,
22:54que passando muitos do fundamental para a prefeitura,
22:58a gente dá a escola, é parceiro do prefeito.
23:02Eu sou um parceiraço dos prefeitos lá.
23:04Eu ajudo muito os prefeitos,
23:06porque eu sou municipalista por convicção.
23:09Tudo acontece no município.
23:11Então, eu ajudo eles.
23:12Ajudo com convênio, com verba,
23:17com ajuda para que o município vá bem.
23:19Se o município for bem, o Estado vai bem.
23:21Então, nós temos também o fundamental, o médio, técnico.
23:25O sedupe era o curso técnico de agrícola.
23:30A nossa empresa de pesquisa, a Ipagre,
23:35é que cuida do sedupe agrícola.
23:38Então, o jovem estuda num colégio interno,
23:42vai para casa no final de semana,
23:45já vai dizendo para o pai o que ele aprendeu na semana,
23:49e quando ele se forma,
23:50o nosso banco de fomento dá um valor para ele a fundo perdido.
23:56Era 60 mil, não sei quanto vai ser agora,
23:58para que ele possa ajudar o pai a fazer na pequena propriedade,
24:03investir e melhorar a tecnologia,
24:06inovar alguma coisinha,
24:07para a gente manter o modelo de propriedade pequena.
24:15Esse tipo de propriedade que nós temos.
24:18Por lá, nós não temos grande latifúndio,
24:20é pequena propriedade,
24:22mas ali tem qualidade,
24:24ali tem família trabalhando,
24:26ali tem inovação,
24:28ali tem tecnologia.
24:30Então, é um grande ganho para manter a sucessão familiar,
24:36manter o modelo de Santa Catarina que deu certo.
24:39Aí, vem a cereja do bolo, que é o terceiro grau.
24:43Nós temos lá universidades comunitárias,
24:46que foram criadas por lei municipal.
24:49Se um dia der alguma dificuldade,
24:53o patrimônio volta para o município.
24:55Então, elas são da melhor qualidade,
24:57tem 14, 14 universidades.
25:00O Nesk, o Noesc, enfim,
25:03o Niojoinville,
25:06tem, eles têm 14 universidades,
25:09e a gente conseguiu fazer agora,
25:10a Assembleia aprovou,
25:12eu fiz um programa,
25:14eu fiz uma lei que tem um programa,
25:16que se chama Universidade Gratuita.
25:18Claro que não é para todos,
25:20é por carência.
25:23Mas você tem condições de fazer medicina,
25:27engenharia,
25:28qualquer curso dos mais caros,
25:30qualquer um tem,
25:31desde que ele disputa a carência com alguém.
25:34Então, tem critérios,
25:35tem a lei que tem critérios,
25:37até tanto salário mínimo,
25:38com a família,
25:39renda familiar e tal.
25:40O Estado paga 100%.
25:42Hoje, nós temos 43 mil alunos já
25:44com Universidade Gratuita.
25:47É um programa belíssimo,
25:48é o único do Brasil.
25:50Então, ele se forma,
25:52não na faculdade do Bolso,
25:54o pai não podia pagar,
25:55ele não podia pagar,
25:57fazia qualquer curso,
25:58porque é o que o Bolso alcançava.
26:00Agora não,
26:00agora ele faz a faculdade do seu sonho.
26:04Com isso, nós estamos erguendo
26:05a régua de Santa Catarina.
26:07Depois de formado,
26:09ele trabalha na profissão
26:10que ele se formou
26:11quatro horas por semana
26:13durante dois anos para o Estado.
26:15Ah, para o Estado.
26:16Para devolver parte
26:18do que o Estado investiu nele.
26:21Então, ele vai,
26:21se for médico,
26:22ele vai para um hospital público,
26:23ele vai para um posto de saúde,
26:24ele vai,
26:25se for professor,
26:26ele vai para uma escola,
26:27se for médico veterinário,
26:29ele vai para a cidade
26:30que cuida da saúde animal.
26:33Enfim,
26:34se ele for advogado,
26:35ele vai para a defensoria,
26:36enfim,
26:38ele vai,
26:39ele trabalha quatro horas,
26:40foi engenheiro,
26:41vai para as estradas.
26:43Quatro horas por semana
26:44durante dois anos
26:45para devolver parte
26:46do que o Estado investiu nele.
26:47Então,
26:47isso é uma,
26:49é uma transformação.
26:51Uma transformação.
26:52Começou em 23,
26:54ajustezinho,
26:54a gente sempre tem que ir fazendo
26:56para que cada vez
26:57seja mais criterioso e justo,
26:59mas é um sucesso absoluto.
27:01Então,
27:01a gente investe
27:02muito em educação.
27:04se for falar
27:06de outras,
27:07de infraestrutura,
27:09sobre estradas,
27:10sobre energia,
27:10a gente podia falar
27:11um tempão aqui também,
27:13porque nós estamos fazendo
27:13muito nessa área.
27:15Então,
27:15vamos para a parte
27:17de infraestrutura,
27:17que é o terceiro pilar
27:18importante da competitividade
27:20do Estado.
27:20Então,
27:21nós temos segurança,
27:22nós temos estabilidade
27:23das regras do jogo,
27:24que é muito importante,
27:25um Estado pró-negócio,
27:27que não atrapalha o negócio,
27:28formação importante
27:30de capital humano,
27:31que é o caso da educação.
27:33E o quinto é a questão
27:34da infraestrutura,
27:35como o senhor bem mencionou.
27:36Ou seja,
27:37o Brasil tem um enorme problema
27:38em infraestrutura,
27:39porque o investimento privado
27:40vem caindo,
27:42o investimento público
27:43cai mais ainda,
27:44porque hoje a gente
27:45acaba gastando praticamente
27:46todo o gasto obrigatório
27:48com despesa,
27:49com pessoal e máquina,
27:50e sobra pouco
27:51para investimento.
27:52Então,
27:52as parcerias públicas e privadas,
27:54as concessões
27:55se tornam fundamentais.
27:56Como é que Santa Catarina
27:58está fazendo para resolver?
27:59Primeiro,
27:59um problema que eu me lembro
28:00que a gente viajava muito
28:01em Santa Catarina
28:01na época de campanha,
28:03que é a estrada,
28:04quando dizem
28:04todas as estradas,
28:05estava toda hora
28:06uma parte interditada,
28:08arrumando e tal.
28:08Como é que está
28:09a recuperação
28:10da malha rodoviária
28:11em Santa Catarina?
28:12A malha rodoviária
28:14de Santa Catarina,
28:15Davi,
28:15lá,
28:16o governo federal,
28:19historicamente,
28:20nunca foi prioridade
28:22para o governo federal,
28:23porque a gente tem
28:24um fama,
28:25e fama é bom
28:26e, às vezes,
28:28não é bom.
28:29Nós temos fama,
28:29diz que a fama
28:30de valentão,
28:31de rico,
28:32não desminta,
28:33né?
28:34E isso,
28:35brincadeira.
28:36A fama de primo rico
28:37é complicado,
28:38de receber dinheiro
28:39do governo federal.
28:40Aí,
28:41nós temos estradas,
28:43por exemplo,
28:44a 470.
28:46Estamos a 280,
28:47que é do norte,
28:49do Alto Vale.
28:50Enfim,
28:50são estradas
28:51que há muitos anos
28:53vai a duplicação,
28:55a conta-gota,
28:56conta-gota,
28:56conta-gota.
28:58Eu tomei a iniciativa
29:02de recuperar
29:04as estradas estaduais.
29:07Investi 3 bilhões e meio.
29:093 bilhões e meio.
29:11Hoje, nós temos,
29:12quando eu recebi o governo,
29:14muitas estradas
29:15estavam em condições ruins.
29:17Nós temos hoje,
29:18eu estou entregando
29:18o final desse mês,
29:19agora,
29:20que nós estamos,
29:21com 85%
29:22de ótimas e boas.
29:24Todas as estaduais.
29:26Todas elas,
29:26sem exceção.
29:28E as federais,
29:29aquele sacrifício,
29:31pedindo para o governo federal,
29:32faz,
29:33faz.
29:34A 282
29:35é a que corta
29:36o oeste de Santa Catarina,
29:38que vem a proteína
29:40para exportar
29:41para o porto.
29:41Enfim,
29:42eu já pedi oficialmente
29:44ao governo federal
29:44que estadualize.
29:47Já que não é prioridade
29:49do governo federal,
29:50para nós é prioridade
29:52a duplicação.
29:53Então,
29:53estadualiza
29:54que nós vamos terminar
29:56o projeto
29:56de duplicação
29:59e vamos concessionar.
30:02Vamos concessionar,
30:03porque nós precisamos,
30:05nós sabemos
30:06da importância
30:07que a 282
30:08tem para Santa Catarina.
30:10Como tem a 470,
30:11como tem a 280,
30:12que vai para os portos,
30:14porto de São Francisco.
30:15Enfim,
30:15então nós investimos
30:16muito,
30:17muito,
30:17muito
30:18em infraestrutura.
30:19Mas infraestrutura
30:20não é só estrada,
30:22também é energia.
30:25Nós reforçamos,
30:27porque hoje nós temos
30:28propriedade
30:29no interior,
30:29agrícola,
30:30que fatura mais
30:31do que uma pequena empresa
30:32na cidade.
30:34Granjas,
30:35granjas leiteiras,
30:36criação de suíno,
30:37de aves,
30:38enfim,
30:39produção agrícola.
30:41Então,
30:41nós fizemos
30:42um grande programa
30:43de eletrificação rural.
30:45trifásica.
30:46A nossa empresa
30:47de energia,
30:47a Celeste,
30:48eu chamei a diretoria
30:49da empresa
30:52e pedi para eles
30:53quantos,
30:55quantos é que vocês
30:55vão ter de lucro
30:56em quatro anos?
30:58Quanto é que vocês
30:59vão ter de lucro?
31:00Eu tenho 15 dias
31:01para me apresentar.
31:03Depois de distribuir
31:04com os funcionários,
31:06participação nos lucros,
31:08depreciação,
31:10renovação de frota,
31:11etc.
31:11Quero saber lucro líquido.
31:14Quatro bilhões e meio.
31:17Eu quero fazer
31:17uma transformação
31:19de energia
31:20em Santa Catarina.
31:22Deixar a energia
31:22forte,
31:24substituir
31:25linhas
31:26de transmissão,
31:28construir subestações.
31:30No Planalto Serrano,
31:31que é uma região
31:32pobre de Santa Catarina,
31:33uma delas tem duas,
31:35que é o Planalto Norte
31:36e o Planalto Serrano.
31:38Um pouco menor
31:39o poder aquisitivo
31:41das pessoas.
31:44Nós estamos construindo
31:45seis subestações
31:46estrategicamente projetadas
31:49para destravar
31:51três bilhões
31:52de projetos
31:54que estavam engavetados
31:55sobre usinas.
31:58Tanto eólica
31:59como renovável,
32:01com água,
32:02enfim.
32:02era muito longe
32:05aonde podia
32:07de pendurar
32:08a energia
32:08para transportar.
32:09Então,
32:09não era viável.
32:11Como a gente fez,
32:12construiu seis
32:13subestações
32:14projetadas
32:15conforme
32:16a necessidade,
32:17nós destravamos
32:18três bilhões
32:20de investimentos,
32:2120 mil empregos
32:22e etc.
32:22Então,
32:23infraestrutura,
32:24a gente entende
32:24que é estrada,
32:27é energia
32:27de qualidade.
32:29Eu fui inaugurar
32:30os primeiros
32:31500 quilômetros
32:32da empresa
32:32em Massaranduba,
32:33é um município
32:34de Santa Catarina,
32:36num galinheiro
32:38que cria
32:39marreco.
32:40Marreco.
32:42Só para você ter uma ideia
32:42da importância
32:43de passar energia
32:44trifásica
32:45com potência,
32:46ele modernizou,
32:47ele ampliou,
32:48coisa que ele não
32:49podia fazer antes.
32:51Nós fomos lá,
32:52foi acionar
32:53o equipamento,
32:55ele
32:55produzia
32:575 mil
32:58marreco
33:00por mês.
33:01Só com a energia
33:02ele passou
33:02a produzir
33:0320.
33:03Nossa.
33:04Então,
33:05é um fomento,
33:08é uma parceria
33:09que a gente faz
33:10na estrada,
33:12estrada boa,
33:16energia,
33:17internet.
33:19Sim.
33:19Porque hoje
33:20você,
33:20para segurar
33:21um menino,
33:22uma menina
33:23no interior,
33:24ele precisa ter
33:25estrada,
33:26precisa ter energia
33:27boa,
33:28precisa ter internet.
33:29Senão fica só
33:30o coroa e a coroa
33:31e os filhos
33:31vazam para a cidade.
33:32É isso mesmo.
33:33É isso aí,
33:34essa é a realidade.
33:36Agora,
33:36o governador,
33:37tem um outro investimento
33:38em infraestrutura
33:38que é fundamental
33:39para o Brasil,
33:40para o Estado
33:41e para o cidadão
33:42brasileiro,
33:42que é a questão
33:43do saneamento básico.
33:45Nós temos hoje,
33:45inclusive,
33:46uma meta universal
33:47em 2033,
33:48universalizar o saneamento
33:49básico.
33:50E isso é uma dívida
33:51do Estado
33:52com a população
33:53há muito tempo,
33:54que na metade
33:54da nossa população,
33:55quase 100 milhões
33:56de brasileiros,
33:56não tem acesso
33:57a esgoto tratado.
33:59Como é que está
33:59Santa Catarina
34:01em atingir
34:02essa meta
34:02da universalização
34:03do saneamento básico
34:04em 2033?
34:05Vai atingir?
34:06Eu vou fazer
34:06um esforço danado,
34:08nós estamos trabalhando
34:09muito para isso.
34:10Eu aprovei
34:10como senador.
34:12Eu tenho dupla...
34:13Dupla responsabilidade.
34:15Dupla responsabilidade.
34:15Aprovei como senador
34:16e agora sou governador.
34:18Quando assumi o governo,
34:19nós tínhamos 24%.
34:21Nós estamos com 34% hoje.
34:24O meu compromisso
34:25está 50%
34:26até 2026.
34:29E nós estamos vendo
34:30a empresa,
34:31a nossa empresa,
34:32a Kazan,
34:33ela sempre foi
34:34uma empresa maltratada.
34:36Uma empresa
34:37com muitas proteções políticas,
34:40enfim.
34:41E eu bani isso.
34:43A empresa é administrada
34:45tecnicamente.
34:46Tanto é que
34:47nos últimos 20 anos
34:48foi o primeiro ano
34:49que ela deu lucro.
34:50Então,
34:51a gente está fazendo
34:52investimentos
34:53na água,
34:55que funciona bem,
34:56porque tem,
34:57digamos,
34:57nós temos
34:5830 municípios
34:59que sustentam a Kazan.
35:01Os outros
35:02são todos superavitários.
35:04São municípios pequenos.
35:05Então,
35:06nós estamos vendo
35:06agora
35:07o esgotamento
35:08sob roda,
35:10você faz
35:11uma central
35:11de tratamento,
35:13aí você
35:13consegue trazer
35:15daquele município
35:17ali
35:18para fazer
35:19o tratamento
35:20do esgotamento
35:22sanitário.
35:23Então,
35:23isso é um projeto
35:24que está andando.
35:25E nós estamos vendo
35:25a empresa,
35:26estamos preparando
35:27a empresa
35:27para que ela fique
35:28palatável,
35:31que ela tenha
35:32condições de competitividade
35:34para fazer parceria
35:36depois.
35:37Fazer parceria
35:38porque a gente atinge
35:39em 2033,
35:41se Deus quiser,
35:42esse é o desejo,
35:44essa é a força
35:45de cumprir,
35:46porque todos nós sabemos,
35:48estamos carecas
35:49de saber
35:49que um real
35:51investido em saneamento
35:52é cinco, seis
35:53que você economiza
35:54na saúde.
35:54Exatamente.
35:55De certeza.
35:56De certeza.
35:57Isso é qualidade de vida,
35:58isso eleva a autoestima.
36:01Então,
36:01nós estamos trabalhando
36:02duro nisso também.
36:03Não só em energia,
36:04mas em saneamento
36:05básico também.
36:07Governador,
36:08o senhor é um
36:08andarino internacional
36:10atrás de investimento
36:11para Santa Catarina.
36:12Conta um pouco
36:12dessa sua peregrinação
36:14em busca de investimentos
36:16no mundo inteiro,
36:17principalmente na Ásia,
36:18em Santa Catarina.
36:19Eu tive
36:20há poucos dias
36:21nos Estados Unidos
36:22e em Nova York
36:23e fui a Washington
36:25também
36:25me reunindo
36:27com investidores,
36:28empresários,
36:29brasileiros
36:29e americanos.
36:31Quando você
36:32mostra
36:34Santa Catarina,
36:36nós temos
36:36um vídeo
36:37em japonês,
36:39claro,
36:40em inglês.
36:42Eu,
36:43como já conheço
36:44o vídeo,
36:44eu não fico olhando
36:45para o vídeo,
36:46eu fico olhando
36:46para as pessoas
36:47que estão assistindo o vídeo.
36:49Aí você desliga
36:49a luz da frente
36:51do painel,
36:52onde se está apresentando,
36:54para ficar mais escurinho
36:55para ver.
36:55então eu fico
36:56olhando para as pessoas
36:57e você sabe
36:58que o corpo fala
36:59e o olho fala.
37:01Aí você vê
37:02que as pessoas
37:02dizem assim,
37:03pô,
37:03não sabia que existia isso,
37:05existia um Estado
37:06desse no Brasil.
37:07Quando você fala
37:08em segurança pública,
37:09quando você fala
37:09em beleza,
37:10quando você fala
37:11em turismo,
37:12quando você fala
37:12na segurança,
37:15apaixona as pessoas.
37:16então eu tenho
37:18tido muita sorte
37:19de ter conseguido
37:21vender Santa Catarina
37:22como um endereço
37:25seguro,
37:27com sustentabilidade,
37:30com garantia
37:31de que o governo
37:31não aumenta atributos,
37:33que o governo
37:33te dá condições
37:35de você produzir,
37:36de você gerar emprego.
37:37Então,
37:38agora eu estou indo
37:39para a Ásia,
37:40vou para o Japão,
37:41depois vou para a China.
37:42O que eu quero?
37:44Eu quero,
37:46como arrumei
37:46nos Estados Unidos,
37:47dinheiro do Banco Mundial
37:49para investidores
37:50investirem em Santa Catarina,
37:51em rodovia,
37:52em estrada de ferro.
37:54Também na China
37:55e no Japão,
37:57a gente quer,
37:58no Japão,
37:58eu quero aumentar
37:59a venda
38:00de proteína animal.
38:02Hoje nós vendemos
38:03muito suíno e frango,
38:05mas eu quero vender
38:06bovino também.
38:08Santa Catarina
38:09tem frigoríficos
38:11adaptados,
38:12os únicos do Brasil
38:13que dentro do padrão
38:15que o Japão exige
38:16para vender carne bovina.
38:18E como essa taxação
38:19do presidente Trump
38:21que deu uma embaralhada
38:22no jogo,
38:23surgiu uma janela
38:24de oportunidade
38:25para que a gente possa
38:26também vender
38:27carne bovina.
38:29Então,
38:29isso é uma das pautas.
38:30Segunda pauta,
38:32gripe aviária.
38:33Deu a gripe aviária
38:34no Rio Grande do Sul.
38:36Infelizmente,
38:37os nossos queridos
38:38irmãos gaúchos
38:39tiveram um foco
38:41concentrado
38:42lá numa região
38:44do Rio Grande do Sul.
38:45a gente foi parceiro,
38:47ajudou.
38:49Agora,
38:49o que eu quero?
38:50O Japão
38:51já está,
38:53se modernizou,
38:54já se adiantou.
38:56Eles não,
38:57eles não,
38:57eles não,
38:58eles não,
38:59eles não impedem mais
39:00a exportação do país
39:02ou do Estado.
39:04Eles só
39:05não aceitam importação
39:07daquele município
39:08onde deu o foco.
39:09como Santa Catarina
39:11é um dos estados
39:12mais bem
39:13cercado,
39:16nós temos cerca
39:17de proteção
39:18nas fronteiras,
39:20fisicamente,
39:22eletronicamente,
39:25com os nossos médicos
39:26veterinários,
39:27não passa,
39:28não passa um,
39:29um animal
39:31por Santa Catarina
39:33sem ter origem.
39:34todo o nosso rebanho
39:35é brincado,
39:37todos.
39:37Nós somos livres
39:38de afetosa
39:40sem vacinação
39:41há 20 anos.
39:42O Brasil conseguiu
39:42há duas semanas
39:43a certificação.
39:46Nós já somos
39:47há 20 anos,
39:48porque a gente
39:49sempre levou a sério
39:50a saúde animal.
39:53É por isso
39:53que nós abrimos fronteira.
39:55Então,
39:55o que eu quero lá?
39:57Eu quero fazer
39:57com que a China também,
39:58que é um grande
39:59comprador nosso,
40:01siga o mesmo
40:02modelo
40:03que o Japão
40:04está fazendo.
40:05Se der alguma coisa,
40:06não deu nada.
40:08Mas como dá em vizinhos,
40:09isso sempre afeta.
40:11O governo federal
40:12e o ministro Carlos
40:13da Agricultura
40:15Carlos Fávaro,
40:17ele está trabalhando
40:19nesse sentido.
40:20Foi lá explicar,
40:21eu tive na embaixada
40:22em Brasília,
40:23lá com o embaixador
40:24que é nosso amigo,
40:25para já ir
40:26sinalizando
40:28qual a pauta
40:29que nós vamos tratar
40:30para a gente poder fazer isso.
40:31Vou fazer também
40:32uma visita à China,
40:34a gente quer
40:35incrementar lá,
40:37implantar,
40:38incrementar
40:39voos regionais.
40:42Nós temos
40:4224 aeroportos,
40:44dos 4,
40:4519 são
40:45nossos,
40:47os outros são privados.
40:49E são municipais,
40:50são estaduais.
40:51Então,
40:52a gente já
40:52remodelou a pista,
40:54já colocou
40:55balizamento noturno,
40:56já largou
40:57o que precisava,
40:58área de escape,
40:59melhorou a estação
41:00passageiro,
41:01eu preciso de avião
41:02voando.
41:04E eu reduzi
41:04o imposto,
41:05o ICMS
41:06de 17%,
41:07eu reduzi
41:08até,
41:09pode chegar
41:10até 1,5%,
41:11desde que você
41:12faça 6 voos
41:13semanais
41:14dentro do Estado,
41:16o combustível.
41:17Todo mundo
41:18monta uma empresa
41:18para ter lucro,
41:19né?
41:19É,
41:20então,
41:22eu vou lá
41:22porque tem uma fábrica
41:23de aviões na China,
41:25aviões de 20 lugares,
41:27bimotor,
41:28que eu quero,
41:29além de trazer,
41:31tem uma empresa
41:31em Santa Catarina
41:32que está montando
41:32uma empresa
41:33para comprar
41:34esses aviões,
41:35eu quero ir lá
41:35conhecer a fábrica
41:36e também estamos
41:38com um trabalho
41:39para que eles possam
41:40instalar lá
41:40em Santa Catarina
41:41uma empresa
41:43de manutenção
41:44de os aviões
41:47do Brasil,
41:47daí,
41:48do avião
41:48para poder fazer
41:49a manutenção
41:49e de outros lugares,
41:51claro.
41:52Então,
41:52é uma pauta
41:52bem intensa
41:54e,
41:55acima de tudo,
41:55mostrar Santa Catarina
41:56para quem quiser
41:57botar seu dinheiro,
41:59quem quiser
42:00ganhar dinheiro
42:01com segurança,
42:02negócios,
42:04credibilidade,
42:05confiabilidade,
42:07é Santa Catarina.
42:08E vamos agora
42:09tratar da parte
42:10do agro,
42:10que também tem
42:11uma parte importante,
42:12o senhor mesmo
42:12está dizendo
42:12das exportações
42:13do agronegócio
42:15e essa história
42:16das estradas
42:17prejudica bastante,
42:18principalmente,
42:19esse fluxo
42:20de exportação
42:22do agronegócio.
42:23Como que está
42:24a indústria
42:25do agronegócio
42:26em Santa Catarina
42:27e qual é a perspectiva
42:28para exportar mais?
42:29Afinal de contas,
42:30o agro é a nossa
42:31grande âncora
42:32do país
42:32no crescimento
42:33da exportação
42:34e precisamos
42:35cada vez mais
42:35ganhar competitividade
42:36nesse setor
42:37que nós já somos
42:37muito competitivos.
42:39É,
42:39Santa Catarina
42:40é um estado
42:41privilegiado
42:42nesse setor.
42:45É muito pujante,
42:47é moderno,
42:48é tecnológico,
42:50é alta produtividade.
42:52a gente tem
42:54muitos exemplos
42:56e muitos orgulhos
42:57de tanto saco
42:59de soja
42:59de milho
43:00por hectare
43:00diferentemente
43:02de outros estados
43:03porque a gente
43:04aplica tecnologia,
43:06o pessoal
43:06é bem
43:07é bem
43:08arrojado,
43:10nós temos
43:10um sistema
43:11cooperativista
43:12no estado,
43:13cooperativas
43:13muito
43:14muito forte,
43:16muito forte,
43:17que dão apoio
43:18para os seus
43:18associados,
43:19seus integrados,
43:20enfim,
43:21grandes empresas
43:22que tem
43:22nessa área
43:23também.
43:24Então,
43:24o nosso campo
43:25lá é moderno,
43:27é diversificado
43:28e com alta
43:31produção.
43:32Então,
43:33as nossas exportações
43:34aumentam
43:35a cada ano.
43:38Nós estamos
43:38preocupados agora
43:39com os nossos portos.
43:41Nós somos
43:41o único estado
43:42do Brasil
43:42que tem seis portos.
43:44Seis portos.
43:46E nós melhoramos
43:47muito a estrutura
43:48de cada um.
43:49por exemplo,
43:51lá em São Francisco
43:52do Sul,
43:54é um porto
43:55que a gente
43:57está fazendo
43:57um investimento
43:58privado,
44:00vai começar
44:00um investimento
44:01privado agora,
44:02do porto
44:04de Itapuá,
44:05investido na
44:05Baía da Babitonga.
44:07O que
44:07nós vamos fazer?
44:09Nós vamos
44:09deixar o calado
44:10com 16 metros,
44:11eles vão deixar,
44:13alargando
44:1424 metros
44:15só a entrada.
44:17Para quê?
44:17para navios
44:20de 366 metros
44:22possam
44:22chegar lá.
44:24Aqueles
44:25Panamax.
44:26Para ter calado
44:26o grande
44:26para poder entrar.
44:27Nós vamos ficar
44:28equiparados com o Santos.
44:30Entendi.
44:31Nós vamos ter
44:31competitividade.
44:33E o melhor
44:34disso tudo,
44:35Dávila,
44:36é que o
44:36investimento
44:38é privado.
44:38a empresa
44:40está investindo
44:41300,
44:42350 milhões,
44:43que vai ser,
44:44do dinheiro
44:45deles,
44:46para receber
44:47em tarifa
44:48em 10 anos.
44:50Aí,
44:50quando você
44:50ouve o empresário
44:52dizer assim,
44:52pô,
44:53nós vamos investir,
44:54nós vamos investir
44:54do nosso dinheiro,
44:55porque nós,
44:56interessa,
44:57porque é o nosso negócio,
44:58mas também porque
44:59o governo tem
45:00credibilidade,
45:00isso nos enche
45:01de orgulho.
45:02Então,
45:03o porto
45:04de Imbituba,
45:06voando,
45:08todos os nossos portos,
45:09os seis portos,
45:10Itajaí estava paralisado,
45:12agora o governo,
45:14infelizmente,
45:15tirou a autoridade
45:15portuária
45:16de Itajaí,
45:18que era municipal,
45:19e transferiu
45:20para Santos.
45:22Um negócio,
45:23um desserviço,
45:24um desserviço.
45:25Eu reagi
45:26sobre isso,
45:27mas como
45:27o comando,
45:29o mando é
45:30do governo federal,
45:31de portos,
45:32do Ministério
45:32de Portos e Aeroportos,
45:35foi,
45:36mas nós,
45:37mesmo assim,
45:38a gente torce,
45:39está ajudando
45:40para que o porto
45:41possa se desenvolver,
45:42possa fazer tudo aquilo.
45:44Tem o porto
45:44de navegantes,
45:45que é um dos maiores
45:46portos do Brasil,
45:48enfim.
45:49Então,
45:50o nosso agro
45:50tem condições,
45:51a gente está dando
45:52condições
45:52de infraestrutura
45:54de estrada,
45:55de energia,
45:57segurança jurídica,
45:58segurança ambiental,
46:00nós queremos
46:00uma secretaria
46:01de meio ambiente
46:02e economia verde,
46:05para,
46:06também,
46:06junto com a agricultura,
46:07apoiar
46:08o nosso
46:09agricultor.
46:11Eu quero,
46:12nós estamos quase
46:13no ponto
46:14de fazer o ressarcimento,
46:16eu quero poder
46:17ressarcir
46:18o pequeno
46:18agricultor
46:19que preserva
46:21por natureza,
46:22já.
46:23Ele não corta
46:24uma vassoura,
46:25ele não tira
46:25um galho
46:27de uma árvore,
46:28ele já preserva
46:29a nascente de água,
46:30ele faz uma cerca
46:31em volta,
46:32para o gado
46:33não ir lá,
46:34enfim,
46:35para não pisar
46:36lá dentro
46:37onde nasce,
46:38enfim,
46:39então eu quero
46:39poder dar
46:40uma indenização
46:41para ele,
46:41um dinheirinho,
46:42para ser
46:43um pagamento
46:47pelo serviço
46:48ambiental
46:48que ele já faz,
46:50para preservar
46:50o mundo,
46:51preservar
46:51Santa Catarina.
46:52Então,
46:53graças a Deus,
46:54o nosso agro,
46:56o sistema
46:56cooperativista,
46:57eu já te disse,
46:58que é muito forte,
46:59e nos dá
47:00essa sustentação.
47:02Então,
47:03os portos funcionando,
47:04estrada,
47:05infraestrutura,
47:06energia,
47:07segurança ambiental,
47:09o nosso
47:09Código Ambiental
47:11de Santa Catarina
47:12foi um código
47:13construído
47:14na Assembleia
47:14de Legislativa
47:16quando eu fui
47:16presidente da casa,
47:18em 2009,
47:19foi construído
47:20um código ambiental
47:21que muitas vezes
47:23a gente fica,
47:26quem fiscaliza
47:28quando às vezes,
47:29não,
47:30tem que valer
47:30o Código Florestal
47:32Nacional,
47:32não,
47:33tem que ser
47:33o Código Ambiental
47:34de Santa Catarina,
47:35porque o nosso código,
47:36a gente conseguiu
47:37modernizar
47:39o que é
47:40Mata Atlântica,
47:41o que é isso,
47:42para preservar,
47:43mas também dando
47:44um pouquinho
47:44de flexibilidade
47:46para o nosso
47:47pequeno produtor
47:48poder usar
47:48o pedacinho
47:49de chão
47:50que ele tem
47:50com um pouquinho
47:51mais de folga,
47:53porque não tem
47:53grandes áreas,
47:55então,
47:56não dá
47:56para se perder
47:57um pedaço
47:58de terra
47:59para a produção
48:00dele,
48:00para o sustento
48:01familiar dele,
48:02enfim,
48:02para fazer a economia.
48:03Governador,
48:04outra vocação
48:05do Brasil,
48:06que é de Santa Catarina,
48:07mas do Brasil
48:07muito mal explorado,
48:08acho que Santa Catarina
48:09está fazendo um ótimo
48:10trabalho,
48:10é o turismo.
48:12O turismo hoje
48:12representa um percentual
48:14importante do PIB
48:15de Santa Catarina,
48:16e nós temos
48:17uma infraestrutura
48:18no Brasil
48:18a ser explorada
48:20em turismo
48:20muito grande.
48:21Turismo procura,
48:23lógico,
48:24beleza natural
48:24que já tem lá,
48:25questão da segurança,
48:26que é muito importante,
48:28e a questão
48:29de acesso.
48:30Como que Santa Catarina
48:32está fazendo
48:33para aproveitar
48:33ainda mais
48:34e ganhar mais mercado
48:35nesse ramo
48:36tão importante
48:36que é o turismo?
48:37Nós temos,
48:39criamos uma secretaria
48:40de turismo,
48:41que não tinha,
48:43nós criamos uma secretaria
48:44de turismo,
48:45a secretaria
48:47Catiane,
48:48safe,
48:48uma mulher
48:49muito preparada
48:50para isso,
48:51e o Estado
48:52pelas belezas naturais,
48:55pela vocação,
48:56pelo destino turístico
48:58que é,
48:59pelas praias
49:00que a gente tem,
49:01pela serra
49:02que se tem,
49:04a gente inovou,
49:06a gente não
49:06comemora
49:07e não curte
49:08e não cuida
49:09de temporada,
49:11a gente cuida
49:11de estação.
49:13Então,
49:13agora nós estamos
49:14em estação inverno,
49:16nós estamos
49:16promovendo
49:17a Serra Catarinense,
49:18vinho da altitude,
49:21queijo serrano,
49:24goiaba da serra,
49:25maçã,
49:27nós temos neve,
49:29agora está tendo
49:30granizo lá
49:33em São Joaquim,
49:34está branco,
49:34eu tenho no telefone
49:35e vou te mostrar depois.
49:37É impressionante,
49:38branco,
49:39branco.
49:40Então,
49:41a gente tem
49:41da capital
49:43300 quilômetros,
49:45você está no frio,
49:47você sai do calor
49:48para o frio.
49:49Então,
49:49isso é um atrativo
49:50para o turismo,
49:51além de ser
49:52um estado seguro,
49:54com uma infraestrutura
49:55boa,
49:56hoteleira,
49:57enfim.
49:57Então,
49:57a gente está vivendo
49:58um grande momento
50:00de crescimento
50:01do turismo também
50:02e isso faz
50:04com que
50:04a região serrana
50:06tenha pousadas
50:06da melhor qualidade,
50:08pousadas
50:09chique,
50:11como a gente fala lá,
50:12pousadas
50:12para a gente
50:13graúda.
50:14Isso dá emprego,
50:16isso mexe,
50:16você sabe,
50:17com o turismo,
50:17mexe com 50 tipos
50:19de atividade
50:19na economia.
50:21Então,
50:22nós também
50:23estamos
50:24aumentando,
50:25potencializando
50:26o ganho
50:28com o turismo,
50:30porque o estado
50:31é bonito,
50:32Deus foi generoso
50:33conosco,
50:34deu aquelas
50:35belezas naturais,
50:37tem balonismo,
50:39tem tudo
50:39que você quiser,
50:41tudo,
50:41tudo,
50:42tudo.
50:42Então,
50:42você vai lá,
50:43você vive
50:44feliz,
50:45você curte,
50:46você sai de lá
50:47renovado,
50:48sai mais feliz
50:50e,
50:51acima de tudo,
50:51a nossa segurança
50:52pública.
50:53A gente
50:54zela,
50:55a gente tem
50:56policiais
50:57que falam
50:58cinco idiomas.
50:59Então,
51:00tem na própria
51:00farda aqui
51:01a bandeirinha
51:02do país,
51:03aí você turista
51:04está lá
51:05de sunga
51:06na praia,
51:06você quer falar
51:07com um policial,
51:08você olha,
51:09você sabe
51:09se ele fala
51:10a tua língua,
51:11o teu idioma,
51:12enfim,
51:12isso tem dado
51:13um ganho
51:14muito,
51:14muito grande
51:15para nós.
51:16Os argentinos
51:17voltaram
51:17a frequentar
51:18Santa Catarina,
51:19que eles eram
51:20uns clientes
51:21nossos que tinham,
51:22estavam meio
51:23em dificuldade
51:23de voltar,
51:25agora se animaram
51:26de novo,
51:27estão indo lá
51:28gastar,
51:29comprando,
51:30gastando,
51:31e isso faz bem.
51:32Então,
51:32nós vivemos
51:33as quatro estações
51:34agora,
51:35não é só mais
51:36a temporada
51:36de verão,
51:37a temporada
51:38de inverno,
51:39não,
51:39não,
51:39as quatro estações
51:40a gente curte
51:41para fomentar,
51:43para melhorar
51:44o desempenho
51:45do turismo
51:45e que tem dado
51:46resultado extraordinário.
51:48A gente incrementou
51:49muito voos
51:50internacionais,
51:52nós não tínhamos
51:53voos
51:53sem direto
51:55de Floripa,
51:57direto
51:57da capital.
51:58Agora,
51:58aí eu fui para Portugal,
52:00consegui com a TAP,
52:02eles têm hoje
52:03quatro voos
52:05por semana,
52:07vão para cinco
52:07agora,
52:08sai de Floripa
52:10e vai jantar
52:10em Portugal
52:11e volta
52:13daqui para lá
52:14e de lá
52:14para cá.
52:15Foi um ganho
52:15extraordinário,
52:17fui para o Panamá,
52:19consegui fazer voo
52:19direto
52:20de Floripa
52:21com o Panamá,
52:22para não vir
52:22para São Paulo,
52:23enfim.
52:25Então,
52:25isso nos deu
52:26um ganho,
52:27um ganho
52:27de atração
52:28de turista
52:29muito grande.
52:30Claro que também
52:31o catarinense
52:32foi para lá,
52:33para Portugal,
52:33mas como
52:34a gente está
52:35trazendo muito
52:35e muito
52:36e muito
52:36português
52:37com esses
52:39voos internacionais.
52:41O nosso
52:41aeroporto
52:42de Floripa
52:42conseguiu
52:45ser eleito
52:46pela quinta
52:47vez
52:47o melhor
52:49aeroporto
52:50do Brasil
52:51eleito
52:52pelos usuários.
52:54Não sei se faz tempo
52:55que você não vai lá.
52:56Não,
52:56o aeroporto
52:57é espetáculo.
52:58Eu me lembro
52:58quando era antigamente
52:59que parecia
52:59uma rodoviária,
53:00era um horror.
53:01Hoje,
53:02então,
53:03também é um equipamento
53:05que ajuda
53:06o turismo.
53:07Então,
53:07a gente está
53:08muito feliz
53:08porque todas
53:10essas vertentes
53:11estão funcionando
53:12e os voos
53:13internacionais
53:14nos elevou
53:15até a autoestima.
53:17Agora,
53:18não precisa sair
53:18para São Paulo
53:19perdendo mala
53:20lá e não chegou,
53:21esperar mais seis horas
53:22para o aeroporto.
53:23Você embarca em Floripa
53:24e vai direto
53:25para Portugal,
53:26vai direto
53:26para o Panamá,
53:28pois lá é um hub
53:29que você vai
53:29para toda
53:29para todos os Estados Unidos.
53:32Enfim,
53:33então,
53:34a gente vive
53:35um bom momento.
53:37Turismo,
53:37todas as áreas,
53:39graças a Deus,
53:40a gente está
53:40muito feliz
53:41por ser um Estado,
53:42um Estado,
53:43um Estado vitorioso,
53:44um Estado
53:45que cumpre o seu papel
53:47e a gente poder
53:48estar vivendo
53:48toda essa fase
53:49e dizendo
53:50vá para Santa Catarina
53:52que você se dá bem.
53:53Agora,
53:54governador,
53:55Santa Catarina
53:55é essa ilha
53:57de excelência
53:57que nós conversamos
53:58aqui no Brasil
53:59e o Brasil
53:59não está bem.
54:00Quando o Brasil
54:00não está bem,
54:01isso acaba afetando
54:01também a vida
54:02de Santa Catarina.
54:03E uma questão
54:04fundamental,
54:05hoje,
54:05que tira o sono
54:06do brasileiro,
54:07é como nós falamos
54:08no início do programa,
54:09é a questão
54:09do crime organizado.
54:10O crime organizado,
54:12os governadores
54:12têm um poder importante,
54:13sobre polícia,
54:14mas crime organizado
54:15é uma questão federal.
54:16Nós temos de ter
54:17uma legislação
54:18anti-terrorismo,
54:20anti-máfia,
54:21nós precisamos ter
54:22polícia federal
54:23trabalhando de forma
54:24integrada
54:25para controlar melhor
54:26as nossas fronteiras,
54:27precisamos ter
54:28CAF e Receita Federal
54:30seguindo o dinheiro
54:31do crime,
54:32ou seja,
54:32tem todo um grande projeto
54:33e nada vem sendo feito,
54:35na verdade,
54:36dessa área
54:36no governo federal.
54:38Os governadores
54:39estão se mobilizando,
54:40não só para frear
54:42essa PEC da Segurança Pública
54:44que não resolve nada,
54:44mas para fazer
54:46alguma coisa específica
54:47em relação ao combate
54:48ao crime organizado?
54:50Viu, Davila,
54:51eu tenho me manifestado
54:53na reunião
54:54dos governadores
54:55COSUD,
54:59o CODESUL,
55:02envolvendo São Paulo,
55:03Rio de Janeiro,
55:05Minas Gerais,
55:06Rio Grande do Sul,
55:06Espírito Santo,
55:08eu não sou,
55:10estraga prazer
55:11ser contra
55:12o governo federal
55:13por ser contra.
55:14Quando o ministro Lewandowski
55:16falou em fazer
55:17uma nova legislação,
55:19uma nova polícia nacional,
55:21eu sempre me manifestei
55:23e também faz coro
55:24outros governadores
55:25comigo.
55:26O governo federal
55:27precisa cuidar
55:28das fronteiras.
55:31Nada cai do céu.
55:33Claro,
55:33vem por avião,
55:34mas as fronteiras
55:36é um negócio
55:39incontrolável.
55:42Precisava cuidar
55:43de fronteira,
55:43é por ali que passa a arma,
55:45ali que passa a droga,
55:46enfim,
55:47cuida disso,
55:48cuida disso
55:49e nos ajuda
55:50ajuda nos estados
55:53a nos dar recursos
55:55pra manter
55:56as nossas polícias,
55:57porque criar
55:58uma nova polícia
55:59nacional,
56:01eu não concordo
56:02com isso
56:03e já me manifestei.
56:04Não vem tirar
56:05autonomia,
56:06a nossa polícia
56:07de Santa Catarina
56:08não tem nenhum policial
56:10que não tenha
56:11curso superior.
56:12a nossa polícia
56:14de Santa Catarina
56:15é de homens e mulheres
56:16da melhor qualidade,
56:18pessoas dedicadas,
56:19pessoas,
56:20a inteligência
56:21que a gente montou
56:22em Santa Catarina,
56:22a gente consegue
56:23saber num outro estado
56:25e muitas vezes
56:26a gente avisa
56:27o próprio secretário
56:28de segurança
56:29do outro estado
56:29de algo
56:30que a gente já
56:31está prevendo
56:32que vai acontecer lá,
56:34a gente está
56:34na frente do crime.
56:36Sabe que essas facções
56:37estão altamente
56:38aparelhadas,
56:40nós sabemos disso,
56:41o governo federal
56:42precisava melhorar
56:44a legislação,
56:45porque não pode
56:46a polícia prende
56:47e o juiz solta.
56:49Aí vai,
56:50tem que ter vaga
56:51no presídio,
56:51aquela coisa toda,
56:53é uma corrente,
56:54é uma corrente.
56:55Agora,
56:56o governo federal
56:57precisa destacadamente
56:59cuidar das fronteiras,
57:02cuida das fronteiras,
57:04faz uma depuração
57:06na legislação,
57:07puxa essa fila,
57:08puxa essa corrente
57:10para que o Congresso
57:11limpa a legislação criminal,
57:14porque hoje
57:15a polícia prende
57:16e, infelizmente,
57:18a justiça solta.
57:20Porque aí
57:22o polícia
57:23nem terminou
57:25o procedimento dele,
57:27ele já vê
57:27o menino,
57:28o rapaz,
57:29saindo.
57:30Então,
57:31é um desestimulo
57:31dessas organizações
57:32criminosas.
57:34O governo tem
57:34que atacar isso,
57:36tem que cuidar disso,
57:37facções,
57:39mais facções,
57:40e mandando no jogo,
57:41enfim,
57:42é um perigo
57:43muito grande.
57:45Lá em Santa Cadena
57:46a gente atua
57:47com muita dureza,
57:49muita dureza,
57:50dentro da legalidade.
57:51Eu sempre digo
57:52ao comandante da polícia,
57:53por favor,
57:55vão ser legalistas,
57:56mas duro.
57:58Legalistas,
57:59mas duro.
58:00Aqui,
58:00não tem invasão de terra,
58:02em 24 horas
58:03a gente tira,
58:04autorizado pela justiça,
58:07que a gente é eficiente
58:08para pedir,
58:09e se não sai por bem,
58:10sai por mal.
58:11Lá,
58:12quem quiser terra
58:13tem que comprar,
58:14tem que herdar,
58:16não pode tomar
58:16terra dos outros.
58:18Entende?
58:18Então,
58:19isso é no campo,
58:21isso é na cidade,
58:23a gente trabalha
58:24muito nisso.
58:25Então,
58:26o governo federal
58:27precisava cuidar
58:28da legislação
58:29e das fronteiras.
58:31E das fronteiras.
58:32Já fazia um grande negócio.
58:34Governador Jorginho Melo,
58:36grande prazer recebê-lo aqui
58:37e contar essa saga
58:38de Santa Catarina,
58:39que é uma inspiração
58:39para o Brasil.
58:40O resto do Brasil
58:41precisa aprender
58:41com o Brasil que dá certo.
58:43Muito obrigado.
58:44Obrigado,
58:45muito obrigado
58:45pela gentileza da entrevista,
58:47foi um prazer
58:47conhecer pessoalmente
58:48e vamos em frente
58:50porque o Brasil
58:50precisa de todos nós.
58:51É isso aí.
58:53E a gente fica por aqui.
58:54E para você que gosta
58:55do jeito Jovem Pan
58:56de notícias,
58:57não deixe de fazer
58:57a sua assinatura
58:58no site
58:59jp.com.br.
59:01Lá você acompanha
59:02conteúdos exclusivos,
59:03análises, comentários
59:04e tem acesso
59:05ilimitado ao Panflix,
59:07o aplicativo
59:08da Jovem Pan.
59:09Obrigado pela sua companhia
59:11e até o próximo
59:12Entrevista com Dávila.
59:18Entrevista com Dávila.
59:20A opinião dos nossos
59:24comentaristas não reflete
59:26necessariamente a opinião
59:27do grupo Jovem Pan
59:28de comunicação.
59:33Realização Jovem Pan News.