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Bruno Musa analisa a possível ampliação do fundo eleitoral para R$ 4,9 bilhões após aprovação na Comissão Mista de Orçamento (CMO). Em sua avaliação, o aumento do gasto com campanhas políticas é "mais um tapa na cara do brasileiro".

Assista à íntegra: https://youtube.com/live/VQVPwLwVphM

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Transcrição
00:00E tem uma questão muito interessante, né? Porque nas eleições municipais, o tamanho do partido conta bastante.
00:06Por exemplo, o PL, na última eleição, recebeu mais de 800 milhões de fundo eleitoral PT, mais de 600 milhões.
00:12Então, quanto maior a bancada, mais dinheiro esses partidos têm acesso.
00:17Fala, Bruno Musa, como é que você avalia mais essa decisão dos parlamentares ali da Comissão Mista de Orçamento?
00:22Bem-vindo, meu amigo. Ótima tarde.
00:24Bem-vindo, meu amigo. Ótima tarde.
00:26Muito obrigado. Ótima tarde pra todos.
00:28Bom, vamos lá. Mais uma decisão, tanto quanto desagradável pra ser muito bem educado, né?
00:35Um desrespeito ao dinheiro público, mais uma vez, mais um tapa na cara do brasileiro.
00:39Claro que estamos falando ainda de um processo inicial, mas, de novo, se não houver pressão, a gente sabe que a pressão nunca partirá deles pra derrubar.
00:48Grande parte, como eu sempre falo, da pressão virá de fora pra dentro da política.
00:544,9 bilhões pro fundão eleitoral.
00:57Vamos analisar aqui um pouquinho, de maneira mais profunda, pra aqueles que não conhecem.
01:01O orçamento primário ali, ele tá na casa dos seus 2,4 trilhões, 2,5 trilhões.
01:09Desses, apenas 210 bilhões são os chamados gastos discricionários, os gastos não obrigatórios.
01:16O resto é comprometido do orçamento já com gastos obrigatórios.
01:20Em 2027, os gastos obrigatórios levam a zero os gastos não obrigatórios.
01:26Porque esse, sim, é um jogo de soma zero.
01:28Quando cresce os obrigatórios, ele diminui dos não obrigatórios.
01:32E o que está nos não obrigatórios?
01:33Vários funcionamentos da máquina pública, como, por exemplo, emissão de passaportes ou outras instituições e investimentos.
01:41Então, veja só, de 2,4 trilhões, 210 bilhões são os gastos não obrigatórios que vão a zero em 2027, o próprio governo assumiu.
01:50Desses 200 bilhões, 50 bi são emendas parlamentares.
01:55Então, a gente já sustenta todo esse sistema falido por completo com 50 bilhões de emendas parlamentares.
02:03E agora, a gente tem também o fundão eleitoral indo pra 5 bilhões de reais.
02:08Tá longe de ser qualquer montante que dê algum tipo de respiro nas falidas contas públicas brasileiras.
02:15Mas é uma sinalização.
02:16É uma sinalização extremamente relevante de que os políticos, se nós permitirmos, não param de dar tapas na nossa cara.
02:25É como se eles colocassem ali um pezinho na água.
02:29Se ninguém fizer nenhum tipo de oposição, vai a banda inteira pra piscina.
02:33E a gente, tendo que financiar aquela piscina, ficamos de fora passando frio.
02:37É realmente um escárnio a situação pública brasileira.
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