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Nicolás Maduro mobilizou 4,5 milhões de milicianos diante da presença de unidades militares americanas no Mar do Caribe. O apresentador Marcelo Favalli explica os riscos geopolíticos e a enorme disparidade entre forças, destacando a escalada da retórica entre EUA e Venezuela.

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Transcrição
00:00O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, voltou a acusar os Estados Unidos de prepararem
00:06uma ofensiva militar contra a Venezuela.
00:09Segundo Maduro, a decisão do governo americano de posicionar navios de guerra no Mar do Caribe
00:14é uma ameaça direta ao país.
00:16Temendo uma invasão, ele ordenou a mobilização de mais de 4 milhões de milicianos e também
00:21o alistamento de reservistas.
00:24Sobre esse assunto, eu converso agora com o Marcelo Favalli, apresentador do Conexão,
00:27que vai explicar esse novo capítulo da crescente tensão entre Estados Unidos e Venezuela.
00:33Boa noite para você, Favalli. Seja muito bem-vindo.
00:36Eu acho esse tema muito interessante. Eu estive na Venezuela no ano passado e uma coisa que eu sentia lá
00:40é que as pessoas tinham muito mais medo dessas milícias do que do exército em si.
00:44Porque o que acontece lá é que essas milícias muitas vezes cometem crimes e não são levadas ao julgamento.
00:51Eles simplesmente desaparecem.
00:53E são impressionantemente numerosas.
00:57Eu vou trazer os dados, mas convenhamos, Torres, que nós estamos olhando aí uma guerra de retórica
01:02que tem mais de 20 anos.
01:04Remonta ao chavismo em que quem inaugura esse movimento, o Hugo Chaves, já fosferava muito contra os Estados Unidos.
01:12O seu herdeiro político, o Nicolás Maduro, atual presidente e presidente desde 2013,
01:18continua com essa retórica contra os Estados Unidos.
01:20Agora a gente tem, do outro lado, Donald Trump, que também é muito bom de discurso.
01:24Então agora eu trouxe os argumentos para a gente sair um pouco mais desse campo.
01:28Vamos ver os fatos.
01:30Boa noite, Torres.
01:31Boa noite a todo mundo que está nos assistindo.
01:33Vamos a um mapa para mostrar o posicionamento de pelo menos nove unidades de guerra posicionadas
01:43estrategicamente ali ao redor da Venezuela.
01:46Com um pouco de esforço, a gente consegue monitorar o posicionamento destes navios aqui que eu marquei no mapa.
01:54Obviamente está tudo fora de escala.
01:55Só para a gente localizar visualmente, eu estou falando que são todas unidades de guerra.
02:01duas aqui, perto do canal do Panamá, que é um ponto estratégico, não só de um fluxo comercial,
02:08mas também um ponto eventual de fuga para venezuelanos.
02:14Então, dois aqui no canal do Panamá.
02:17Um terceiro ao sul da Jamaica, aqui é o Haiti, República Dominicana.
02:21Nós estamos falando do Mar do Caribe.
02:23E três, quatro, cinco, seis, sete, um avião que também pode ser usado principalmente para monitoramento,
02:32mas equipado com tipo de mísseis ou bombas anti-submarinos e um pouco mais afastado,
02:42mas ainda num ponto importante do Atlântico, um submarino nuclear monitorando tudo isso de longe.
02:49Esta é a força que os Estados Unidos publicamente disseram que estão aí destacadas para o litoral da Venezuela.
03:00São unidades aqui diferentes, os navios são de diferentes tamanhos e cada um tem um tamanho de tripulação.
03:07Mas somando todo mundo, inclusive do submarino, inclusive da tripulação deste avião aqui,
03:14nós estamos falando algo em torno de 4 mil militares só dentro dessas unidades aqui da Força Aérea e depois da Marinha,
03:24destacadas para essa missão de criar uma pressão contra a Venezuela.
03:29Vamos ver o outro lado?
03:30Aí eu vou pedir a outra tela dos 4 milhões e 500 mil milicianos da Venezuela.
03:39Parece um nome que, para nós, ele é um pouco pejorativo, ele remonta a alguma coisa parecida com um crime organizado,
03:47mas esse é um nome na Venezuela, uma milícia bolivariana.
03:51É uma força paralela à força militar, está debaixo do guarda-chuva do Ministério da Defesa da Venezuela,
04:00tem pouco menos de 20 anos, foi criado durante o primeiro momento do chavismo,
04:06quando o Hugo Chávez coloca ali essa força militar de voluntários para a defesa da pátria,
04:14caso ele mesmo, o presidente, precisasse acionar uma força extra.
04:20Só que nós estamos falando de pessoas que não têm exatamente um preparo militar.
04:25Como é uma força voluntária, podem ser pessoas acima da idade máxima para o alistamento militar,
04:32para as forças militares, ou seja, é uma posição de carreira.
04:37Então, não vamos dizer que é uma tropa que seja prontamente ou muito bem treinada e armada
04:45para combater militares americanos que são altamente treinados para uma situação de guerra.
04:52Por enquanto, essas são as grandes diferenças.
04:55Existe uma enorme desproporção numérica.
05:00Na Venezuela, a gente tem que ter um certo cuidado, porque às vezes os números são um pouco anabolizados.
05:044 milhões e meio desses soldados civis, voluntários, é possível, é possível.
05:12Mas nós estamos falando de uma população de 28 milhões de pessoas.
05:15Seria 16% da população dentro dessa guarda bolivariana, dessa milícia bolivariana.
05:22É possível, mas a gente tem que pensar o quão provável esse número ser coerente.
05:29Mas são palavras do presidente.
05:30Agora, voltando a dar atenção a essas unidades militares destacadas pelo presidente Donald Trump,
05:36eu fiz uma série aqui de recortes para a gente entender a força.
05:40Entre os navios, o USS Samson tem 383 militares a bordo, com metralhadoras, dispara mísseis e tem torpedos.
05:50A gente pediu a próxima arte, que a gente tenha o retrato de cada um desses navios que são mobilizados ali no Caribe.
05:59O USS Minneapolis sample quase mil tripulantes e também é possível, ele é capaz de disparar torpedos.
06:08Vou pedir o próximo, por favor.
06:10Aqui a gente tem o USS Lake Arie, 330 militares a bordo, leva dois helicópteros de combate, tem canhões e também torpedos.
06:21E olha, esses aqui são os menores, tá?
06:24Vamos avançar mais um.
06:25O Gravely, 370 militares a bordo, leva dois helicópteros e também tem metralhadoras com disparo automático antiaéreo.
06:34O próximo, por favor.
06:37A gente tem aqui o Jansel Durham, USS 300 militares a bordo, dois helicópteros e também metralhadoras automáticas capazes de identificar o alvo e disparar automaticamente.
06:50A gente vai avançando porque também tem uma unidade aérea, já chego nela.
06:54O San Antonio Fort Lauderdale, eles são navios de desembarque, eles levam tropas, são chamadas unidades anfíbias.
07:03Juntos, os dois, 1.400 militares, levam oito helicópteros, canhões e disparo de mísseis à distância.
07:10Estes seriam navios de desembarque de tropas.
07:14Vamos ver a próxima tela, por favor.
07:17Um submarino, aí não existe a especificação, mas muito provavelmente é um submarino da classe Ohio.
07:23Que é um submarino militar, 155 tripulantes, aí com uma enorme capacidade de disparo, 48 torpedos e 20 mísseis de longo alcance, ou Tomahawk ou Trident, com capacidade de ogivas nucleares.
07:42E o próximo, para a gente chegar no final, que eu queria chamar a atenção, tem o P-8 Poseidon.
07:47Ele é um avião dedicado a operações da marinha, ele é capaz de fazer todo um monitoramento, identificar submarinos e atacar torpedos, ar, mar, que atingem submarinos.
08:04E para a gente encerrar, acho que tem só mais uma tela, ah não, essa aqui é a última, termina com o P-8 Poseidon.
08:10Ou seja, então os Estados Unidos estão monitorando o litoral da Venezuela por ar, mar, inclusive por debaixo da superfície marítima.
08:20Ou seja, tem uma guerra aí de grandes proporções.
08:24Por outro lado, 4 mil supostos, 4 milhões e 500 mil milicianos.
08:29Ou seja, a gente tem um barril de pólvora, espero que ninguém acenda o pavio.
08:33É, a gente não sabe se os Estados Unidos vão atacar a Venezuela, mas com certeza estão mostrando os músculos aí, né, Favali?
08:39Exatamente, e os dentes.
08:40Exatamente, obrigado.
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