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A Câmara dos Deputados se vê dividida após os parlamentares ainda não chegarem a um acordo para votar a PEC da blindagem. A proposta envolve o fim do foro privilegiado e outras formas de autopreservação da classe política ante ao Supremo Tribunal Federal (STF).

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Transcrição
00:00Se mantém, claro, ali na capital federal, pessoal, até porque na Câmara dos Deputados
00:05a gente vai agora com a Aline Beckett, né, onde é por lá que realmente a Câmara
00:10tá se vendo sinceramente dividida, mesmo depois de várias horas de discussão entre
00:15os integrantes, ainda não chegaram num acordo pra votar a já notória PEC da blindagem,
00:21envolvendo ali o fim do foro privilegiado e tantas outras formas de autopreservação
00:26talvez da classe política ante ao Supremo Tribunal Federal.
00:30Antes da gente ir pra Brasília, eu vou acionar a Mano Ferreira pra dar o contexto aqui
00:32do que aconteceu de ontem pra hoje e o que a gente pode aguardar nos próximos capítulos.
00:37Só relembrando, estamos falando de um contexto de relações turbulentas entre legislativo
00:43e judiciário, com diversas investigações no Supremo Tribunal Federal, especialmente
00:49conectadas na relatoria do ministro Flávio Dino, a respeito de possíveis desvios em emendas
00:56parlamentares e nesse contexto a Câmara dos Deputados e o Senado Federal deseja votar
01:03um texto que aumenta a blindagem de investigações sobre o trabalho dos deputados e senadores.
01:11Existe aí, Marinho, um conflito entre qual versão desse texto?
01:17Porque há alguns que são...
01:20É isso aí. Eu vou só fazer uma breve interrupção aqui com o Mano Ferreira
01:22pra recepcionar pontualmente aqui os ouvidos atentos de todo mundo
01:25sintonizaram na rede Jovem Pan de Rádio Morning Show, segue a todo vapor, repercutindo aqui
01:29a bateção de cabeça em Brasília, no Congresso Nacional, pra realmente avançar o Legislativo
01:34tentando avançar com a PEC da blindagem que tá dando o que falar. Mano.
01:38Marinho, existe um consenso um pouco maior sobre a necessidade de haver um respeito
01:44à prerrogativa dos parlamentares na forma como o Supremo Tribunal Federal muitas vezes
01:50atua na fiscalização de deputados e senadores. Por exemplo, há um sentimento crescente
01:56nas duas casas de que você não pode ter decisões monocráticas de um único ministro
02:02do Supremo Tribunal Federal interferindo em mandatos de pessoas que foram eleitas
02:09pelo voto popular. Isso é um aspecto. Um outro é que há outros deputados, e há uma versão
02:15desse texto que quer impedir até mesmo a investigação sobre possíveis indícios
02:21de desvios e corrupção em emendas parlamentares, submetendo qualquer investigação policial
02:29sobre parlamentares à prévia autorização do plenário das casas, o que na prática
02:35ia inviabilizar o combate à corrupção. É isso aí. Vamos com a Aline Beckett em Brasília
02:39trazendo mais detalhes e a expectativa do que a gente pode, enfim, tá aguardando
02:43nos próximos capítulos. Aline, palavra é sua.
02:48Oi, André. Bom dia a você, bom dia a todos no estúdio, a todos que nos acompanham.
02:52Exatamente. A Câmara dos Deputados optou por não votar ontem o projeto, a PEC, a mais
02:58conhecida aqui no Congresso Nacional como PEC da blindagem, que visa aí impedir algumas
03:03ações judiciais contra os parlamentares. Ações como afastamentos, prisões cautelares
03:09ou até mesmo o uso de tornozeleira eletrônica sem a decisão do plenário do Supremo Tribunal
03:14Federal. Por conta ali da falta de consenso, os parlamentares não conseguiram então votar
03:19ontem, pautar para votar. Foram realizadas reuniões entre parlamentares, líderes, consenso
03:26entre os partidos, foi buscado, mas eles não conseguiram. Nem os parlamentares da base
03:30com a oposição e nem os partidos de centro. Então eles optaram por deixar essa discussão
03:35para a semana que vem. Mas existem ali certos rumores, principalmente em relação aos parlamentares
03:42da base do governo, porque existem temores à impunidade de parlamentares. A deputada
03:47federal Jandira Feghali, do PCdoB, por exemplo, criticou essa proposta dizendo que essa prerrogativa
03:54não pode ser confundida como uma impunidade, que o Brasil teria muitas outras pautas para
03:59votar agora que são mais urgentes do que essa, como por exemplo a reforma do imposto de renda
04:05que está para ser pautada no plenário. Falta somente isso e os parlamentares precisam
04:09chegar ali junto a Arthur Lira em um consenso sobre as regras, o que vai ser decidido de
04:15compensação. Então só falta isso para a reforma da renda e isso foi um ponto ali de crítica
04:19pelos parlamentares da base, porque eles dizem que existem outros projetos que deveriam estar
04:24sendo discutidos e ali buscado consenso em outros projetos do que esse da PEC da blindagem.
04:30Além do mais, não havia também uma garantia de um apoio suficiente, porque para essa
04:34PEC ser aprovada ela precisa de 308 votos dos 513 deputados e ontem nenhum relatório reformulado
04:43estava pronto para que ele fosse pautado no plenário da casa. Então ele não foi pautado.
04:49O líder do PT, Lindbergh Farias, comemorou um pouco esse ganho de tempo que o governo tem,
04:54porque ele diz que isso ajuda então esse tempo para a semana que vem a ajustar ali certos
04:59pontos desse texto e incluir também ali sugestões da base do governo federal.
05:05Eu vou destacar para vocês alguns pontos do projeto original dessa PEC. Ela buscava proibir
05:10prisões ou afastamentos cautelares de parlamentares por decisão unilateral da justiça e aí eles
05:16também se referem unicamente ao STF, impondo que tais medidas só pudessem ser tomadas após
05:22a deliberação do pleno, ou seja, dos 11 ministros da Suprema Corte.
05:27Limitar prisões em flagrante a crimes inafiançáveis como hediondos, tráfico, terrorismo e crimes
05:33contra a ordem democrática e ampliar também a impunidade parlamentar, tornando os parlamentares
05:38invioláveis aí por suas opiniões, votos e palavras com restrições à ação judicial.
05:45Então, para relembrar um pouco essa PEC que ela começou a tramitar em 2021, o debate foi levantado
05:50por Celso Sabino, do União Brasil do Estado do Pará. Hoje ele é ministro do turismo do
05:55presidente Lula. Em 2023, essa PEC ganhou novamente notoriedade por conta da prisão de Daniel Silveira
06:01por decisão do Supremo Tribunal Federal e agora a situação atual é essa.
06:06Os parlamentares, principalmente da oposição, busca que ela retorne novamente ao Congresso
06:11Nacional e que eles possam acabar então de vez com esse assunto e decidir sobre a PEC da blindagem.
06:16Mas essa votação foi adiada, não existe um prazo definido para a semana que vem ou para
06:22os próximos dias, possivelmente na semana que vem eles continuam esses acordos, mas essa
06:27proposta ainda é vista como muita polêmica aqui no Congresso Nacional porque ela divide
06:31opiniões sobre a proteção parlamentar e a imunidade parlamentar. E aí, mais uma vez,
06:37a gente tem uma racha porque aí a base e a oposição não conseguem se entender neste
06:42sentido e aí é necessário um acordo, então, para que essa PEC vá ao plenário da casa.
06:47André?
06:48Aline Beckett sempre precisa, obrigado, bom trabalho por aí. Agora, pelo menos tramitando
06:53desde 2021, talvez a oposição não conseguiu se blindar com o perdão do trocadilho infame
06:58com o texto que foi apresentado nessa atual versão da PEC da blindagem. Agora, é impressionante
07:04como a opinião pública é muito movida também pela nomenclatura, pelos nomes que são dados
07:10para a PEC que acaba induzindo a sua percepção de você avaliar se ela é bem-vinda ou se
07:16ela é algo evitável e algo condenável, né? Se era a PEC do fim do foro privilegiado inicialmente
07:22ali nos idos de 2021, agora vários parlamentares da oposição estão se referindo a ela como
07:28PEC da libertação dos reféns. Por outro lado, PEC da blindagem com setores alinhados
07:33ao STF e o próprio governo Lula, cravaram e parece que estão com a dianteira em termos
07:37de como taxar, como rotular essa proposta que está em curso. E quem subestimar esse
07:42fator está equivocado, porque realmente isso em termos de percepção pública acaba
07:47sendo relevante, né Aninha?
07:49É, e André, eu acho que para além dessa questão...
07:52Um breve comentário aqui e a gente segue adiante aqui muitos outros temas, quentes e urgentes.
07:55Não, é só... O que eu queria chamar a atenção é como quando se trata de proteger e de
08:01interesses dos próprios parlamentares, eles se dedicam muito, estudam muito, conversam
08:08muito. Quando a gente tem temas tão mais urgentes para o país a serem resolvidos e
08:13que nem são pautados.
08:15Justo. Agora...
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