O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comandou reunião ministerial com seus 38 ministros no Palácio do Planalto. A repórter Fernanda Sette destacou as prioridades discutidas, como obras de infraestrutura, isenção do IR até R$ 5 mil, PEC da Segurança e regulação das big techs. Acompanhe a análise de Mariana Almeida.
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00:00E o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comanda hoje uma reunião com seus ministros para avaliar os resultados do governo até o momento e também definir metas de entregas de obras e projetos até 2026, ano em que planeja concorrer à reeleição.
00:17E para comentar esse assunto, eu vou direto à Brasília com a repórter Fernanda Sete. Oi Fernanda, bom dia para você.
00:24Oi Paula, bom dia para você e para todo mundo que nos acompanha, pois é uma terça-feira movimentada aqui em Brasília, primeiro começando com essa reunião ministerial onde o presidente Lula vai se reunir com os integrantes do primeiro escalão do governo federal.
00:42Todos os 38 ministros foram convocados para essa reunião ministerial que acontece aqui no Palácio do Planalto, deve iniciar por volta das 9 horas da manhã e se estender até o período da tarde.
00:56O grande objetivo dessa segunda reunião ministerial de 2025 é de fato fazer um balanço do que já foi feito, do que está em desenvolvimento, do que está sendo desenvolvido no governo federal e claro tratar das prioridades para os próximos meses.
01:15Então essa reunião, a expectativa é muito grande, lembrando que a primeira reunião ministerial de 2025 aconteceu no dia 20 de janeiro deste ano na Granja do Torto aqui em Brasília.
01:27Essa é a segunda reunião ministerial do ano e dessa vez acontece aqui no Palácio do Planalto, onde o presidente Lula vai se reunir com seus 38 ministros para fazer um balanço do que já foi feito e o que deve ser prioridade aqui no executivo.
01:43E claro, essa reunião vai servir também para avaliar todas as propostas que já estão em andamento e projetar aí o que será de fato, que é de fato prioridade para o governo brasileiro.
01:58Então o encontro, como eu falei, acontece aqui às 9 horas da manhã aqui no Palácio do Planalto e esse encontro acontece faltando menos de um ano para a campanha eleitoral, para o período eleitoral de 2026.
02:12Então o governo brasileiro quer de fato garantir mais entregas, mais aprovações e uma das expectativas é que além dos ministros, juntamente com o presidente Lula, tratarem aí da questão de mais entregas de obras, também está previsto.
02:28O tarifácio deve ser sim um dos assuntos que entrará na pauta desta reunião.
02:35E as prioridades do governo federal, a gente pode citar algumas para esses próximos meses, é de fato aí a proposta de isenção do imposto de renda para aquelas pessoas que ganham até 5 mil reais por mês.
02:48Lembrando que a urgência do projeto já foi aprovada pela Câmara dos Deputados e agora o mérito da proposta pode já ser votado diretamente no plenário da Câmara Federal.
03:01Outra proposta aí do governo federal para os próximos meses é o lançamento do programa Gás para Todos, uma nova modalidade do auxílio gás.
03:11Também que é prioridade para o governo federal é a PEC da Segurança, que amplia essa força e amplia a participação da União na Segurança Pública.
03:21E claro, uma expectativa que o governo federal deve enviar para os próximos dias ao Congresso Nacional é a proposta de regulamentação das Big Techs,
03:31a proposta que vai regulamentar as plataformas digitais aqui no Brasil.
03:37Lembrando que a expectativa é que o governo federal envie sim nos próximos dias essa proposta ao Congresso Nacional.
03:44Na verdade serão duas propostas que envolvem a regulamentação das Big Techs.
03:48A primeira delas cria regras para regulação aí de conteúdo e a outra cria regras para regulamentação econômica, né?
03:57Para de fato tirar aí as concorrências, as práticas desleais entre as plataformas digitais.
04:03Um dia bastante movimentado aqui em Brasília.
04:06Paula, eu volto com você.
04:08Muito obrigada, Fernanda Assetti, pelas suas informações.
04:11A gente volta com você em Brasília a qualquer instante.
04:14Obrigada, bom trabalho.
04:15Bom, Maria Almeida, a gente viu então, né, essa expectativa, como Fernanda Assetti disse, lá em Brasília, um dia bastante movimentado.
04:24O que a gente pode de fato esperar dessa segunda reunião ministerial de 2025?
04:29Porque Lula, a gente viu que ele já figura à frente dos demais candidatos nas pesquisas,
04:35que refletiram uma recente melhora então na aprovação dele no governo.
04:39Mas muito disso também se deve ao que está acontecendo recentemente com Bolsonaro.
04:43Não necessariamente a esses futuros projetos e projetos que já foram aprovados, né?
04:49A entregas, né, Paula?
04:50A separação um pouquinho do que é o debate que a gente acaba acontecendo.
04:54Essa camada aí mais de...
04:56Das notícias mesmo, que inclusive nos cabe muito comentar aqui.
05:00E, aliás, Bolsonaro e Donald Trump, né?
05:02Então, a ideia toda dessa ativação do nacionalismo brasileiro em função de uma decisão que foi uma decisão que prejudicou a economia,
05:12embora a razão original mencionada não tenha sido um fato econômico e sim um fato político.
05:17Então, essa intromissão do governo americano no debate político brasileiro.
05:21Isso reacendeu aí um espaço para debater uma certa unidade brasileira, ou pelo menos uma força maior, que apoiou o governo.
05:29Apesar ou a despeito de questões em relação às suas entregas concretas.
05:34E aí, falando de entrega, é só aproveitar esse momento para dizer o seguinte.
05:37Acaba que uma reunião como essa é mais de alinhamento do ponto de vista, de novo, da narrativa, da forma que vai ser falado,
05:45do esforço adicional, das prioridades, mas é difícil para um governo, agora, estamos falando aqui do final de agosto do penúltimo ano de governo,
05:55de fato, seguir para o processo de implementação de novos projetos.
05:58Implementação, de fato, entrega, né? Terminar.
06:01Por quê?
06:01Porque a máquina pública brasileira, do ponto de vista das entregas de despesas, né?
06:06Para gastar um recurso em alguma coisa que seja, inclusive, desenvolvida como nova, ela não é muito veloz.
06:13E, aliás, a gente tem alguma dificuldade de organizá-la para fazer novas despesas.
06:20E aí, separar um pouquinho, de novo, os tempos. Por quê?
06:24Porque isso só demonstra a dificuldade de fazer isso rápido, demonstra fazer, ah, então tem que ser no começo do governo.
06:29Mas quase que a gente consolidou um ritmo meio lento, onde o primeiro ano é o ano de planejamento.
06:35O segundo ano é a organização muito mais burocrática do processo de implementação.
06:39O ano de implementação, de fato, é esse ano terceiro, com a metade do próximo ano.
06:46Porque depois já parou e aí inicia um processo eleitoral.
06:50Com um ano e meio de, realmente, mão na massa, entregas, grandes demandas fundamentais para a nação,
06:56inclusive quando a gente pensa em obras, obras de infraestrutura,
06:59reorganização de processos logísticos nacionais e também de partes relacionadas, por exemplo,
07:05saneamento básico, obras de contenção, obras de urbanização, habitação.
07:09Tudo isso é muito curto o tempo.
07:12Então, o sinal também, quando a gente vê essa reunião, que me chama a atenção e valida assim,
07:16como que a gente vai superar só a ideia de que dá para fazer bons gastos públicos
07:21só com uma tomada de decisão única em algum momento, muito no final?
07:25Não é assim que se reorganiza gasto público.
07:27Para um país do tamanho do Brasil, com a dimensão e complexidade da máquina pública brasileira,
07:32a gente tem que começar a criar uma cultura onde o gasto público é levado a sério
07:37e monitorado e avaliado ao longo de todo o período.
07:40A gente até tem norma para isso, em tese a lei brasileira demanda isso.
07:43Tem um plano plurianual que a gente deveria olhar, mas fica bem de cantinho,
07:47tem todo um processo legislativo de lei orçamentária que também fica bastante aquém do que poderia
07:52e pouquíssimos processos de monitoramento e avaliação.
07:55Então, quando a gente vê essas falas que criam em nós uma expectativa de
08:00e agora o que será que vai vir de novo, talvez tenha que ter uma grande reflexão de
08:03não é só o novo que importa, mas como é que a gente olha para o que passou,
08:07entende quais foram os erros e melhora não só a ideia,
08:11mas também a capacidade de implementar e de fazer diferente,
08:13porque só assim a gente vai realmente dar um salto de qualidade,
08:16não só de quantidade de políticas.
08:17A gente precisa de melhores políticas públicas e que são feitas com mais consistência.
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