Celso Amorim, assessor especial da Presidência da República, criticou a imposição de tarifas de 50% pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, como café e carne, desde julho de 2025. Em audiência na Câmara dos Deputados, Amorim afirmou que a carta enviada pelo presidente Donald Trump "foge das práticas diplomáticas", mencionando questões internas do Brasil, como o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele destacou que o governo brasileiro procurou negociar, mas os EUA se recusaram a dialogar.
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00:00O assessor especial da presidência da república, Celso Amorim, participou hoje de uma audiência da Comissão de Relações Exteriores da Câmara.
00:07O repórter André Anelli de volta aqui com a gente com a posição do ex-chanceler sobre o tarifácio dos Estados Unidos.
00:13Ele, claro, foi perguntado, questionado sobre isso e se posicionou, André.
00:17Isso mesmo, Tiago. Celso Amorim classificou como desrespeitoso e também uma intromissão o tarifácio dos Estados Unidos ao Brasil.
00:30Ele afirmou que existiram tentativas do Planalto de negociar com o governo americano, mas que o presidente Donald Trump não tem interesse e prefere manter a política tarifária.
00:41Celso Amorim também reafirmou o discurso já amplamente difundido de que a soberania do país é inegociável diante das demandas americanas
00:51para que haja interferência no judiciário brasileiro em benefício do ex-presidente Jair Bolsonaro.
00:57Eu acho que o problema é esse. Se fosse uma questão de negociar, se é, digamos assim, dar uma... sei lá, não vou entrar em um produto específico, senão alguém vai reclamar.
01:06Mas se é para negociar uma tarifa nossa, de algum lugar que ele queira... é diferente.
01:12Agora, não vou negociar, não tem como negociar, não deve negociar, independentemente do que eu acho, a posição do ministro do Supremo Tribunal.
01:22No dia que o país permitir que uma autoridade estrangeira nomeie ou demita um ministro da sua Corte Suprema, pode esquecer.
01:30Não é mais país. É inegociável. A soberania do país é inegociável.
01:36Essas declarações do assessor especial para assuntos internacionais foram dadas durante participação dele na Comissão de Relações Exteriores da Câmara.
01:48Na ocasião, Celso Amorim reafirmou que o Brasil não quer romper relações com os Estados Unidos e que não tomou nenhuma ação hostil contra o país.
01:57Ele também afirmou que continuam abertos os canais de negociação pelo Ministério da Fazenda e pelo Ministério do Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviços do vice-presidente Geraldo Alckmin.
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