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O governo brasileiro estuda medidas de retaliação contra os Estados Unidos após as sanções impostas e o aumento de tarifas sobre produtos nacionais. A lista em discussão inclui ações que podem intensificar a tensão diplomática com o presidente Donald Trump, ampliando o embate comercial entre os dois países.
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NotíciasTranscrição
00:00Programa Os Pingos nos Is, recebendo também quem nos prestigia pelas emissoras de rádio.
00:04Obrigado pela audiência, pela preferência.
00:06Tem uma outra informação, inclusive, que eu quero destacar.
00:09Porque além das várias críticas que o presidente brasileiro tem feito,
00:12ele decidiu elaborar ao governo federal uma lista com possíveis retaliações aos Estados Unidos
00:19depois das sanções contra autoridades, além do tarifácio.
00:23Segundo integrantes do Ministério da Fazenda, o próprio chefe do Executivo
00:27teria solicitado esse documento para avaliar a convivência, a conivência, inclusive,
00:34melhor dizer, a conveniência da aplicação da lei da reciprocidade.
00:40Então, uma lista de possíveis sanções será elaborada e o presidente vai avaliar
00:45se isso é conveniente ou não.
00:47E aí, a gente vai trazer aqui os aspectos que envolvem esse instrumento
00:53e de que maneira isso seria recebido uma vez que o governo brasileiro
00:56viesse a adotar essa lista de sanções.
00:59Você, Nelson Kobayashi, não faz tanto tempo assim, o Congresso Nacional
01:04aprovou aquela lei da reciprocidade.
01:06Houve a sanção pelo presidente da República e nós discutimos aqui.
01:10Será que é uma boa o Brasil devolver na mesma moeda?
01:14Ah, taxou em 50%, a gente vai devolver em 50%.
01:17Não sei se essa lista com possíveis retaliações trate disso, né?
01:22Talvez ele discorra sobre outros aspectos.
01:26Quais são suas apostas?
01:27A minha aposta é que sim, está no radar a retaliação idêntica, né?
01:32A reciprocidade, taxar produtos americanos, porque isso está no discurso do presidente
01:37desde o primeiro dia também.
01:39Inclusive foi isso que motivou a pressa toda da aprovação, do decreto, enfim,
01:44e da preparação para que isso fosse utilizado se fosse o caso.
01:49A questão, Caniato, é que infelizmente o discurso do presidente Lula trata
01:54da aplicação da reciprocidade como se fosse, né?
01:57Olha só como nós somos iguais aos Estados Unidos.
02:00Se eles taxam lá, a gente taxa aqui como se fosse no pé de igualdade
02:05em termos de potência econômica, de relações comerciais, enfim, e não é.
02:10A utilização da reciprocidade é, acima de tudo, a confissão de uma inabilidade política.
02:17A reciprocidade deve existir como última raça, como em último caso.
02:22Não deu certo nenhum outro método, aí você aplica a reciprocidade.
02:27Por quê?
02:27Primeiro, porque quem sofre com a reciprocidade é o povo brasileiro.
02:32começar a comprar produto americano caro, sobretaxado.
02:37Vai ficar muito mais caro qualquer tipo de produto americano.
02:40É um protecionismo que não faz sentido nenhum no caso dos produtos americanos.
02:45E não só o consumidor final dos produtos, aquele que quer importar um videogame.
02:51Não, estou falando da indústria brasileira.
02:53Tão sofrida, indústria protegida, enaltecida indústria brasileira desse governo
02:58que precisa de componentes americanos, componentes que vêm dos Estados Unidos.
03:03Ou seja, seria, de alguma maneira, no discurso, bater no peito falando que está aplicando reciprocidade,
03:10punindo quem?
03:10Os Estados Unidos?
03:11Não.
03:12Punindo brasileiro.
03:14O cidadão brasileiro e a indústria brasileira, sobretudo.
03:18Então, é, primeiro, uma confissão de inabilidade.
03:22Porque, antes de se aplicar uma reciprocidade, é preciso tentar a negociação.
03:28O diálogo que a gente está falando todos os dias aqui, uma necessidade de um acordo,
03:32de sentar à mesa, de negociar como estadistas, tanto de um lado quanto de outro.
03:38Infelizmente, isso não está muito bem amadurecido.
03:40Amadurecido, depois desse mês todo de só discursos, por parte do presidente em específico,
03:46a gente está muito longe de estabelecer, de fato, um acordo que possa resolver esse tipo de crise
03:53instaurada entre Brasil e Estados Unidos.
03:55Outras possibilidades dessas retaliações aos Estados Unidos, imagino, sejam aquelas outras já aventadas inicialmente,
04:02uma quebra de patente de produtos farmacêuticos, principalmente,
04:06que poderia gerar uma outra reação muito grande em relação ao que poderia vir dos Estados Unidos.
04:12Seria traumático, imagino eu, apesar de não ser uma retaliação direta em relação à reciprocidade.
04:19Seria uma retaliação que, certamente, demandaria uma resposta americana,
04:24e a gente não sabe em que proporção, dentre algumas outras.
04:28Infelizmente, essa é a relação do Brasil com os Estados Unidos, Caniato.
04:32Agora, Dávila, nas relações comerciais internacionais,
04:36quando um país fala sobre a elaboração de uma possível lista de retaliação ao outro país,
04:44isso, por si só, já é um recado, porque há um monitoramento permanente de ambos os lados.
04:49Então, já há uma sinalização feita pelo Brasil para os Estados Unidos.
04:54E aí eu te pergunto, qual é o tamanho do Brasil nessa negociação?
04:58É o tamanho de uma pulga, porque nós exportamos 40 bilhões de dólares para os Estados Unidos.
05:06Aquilo que eu falei, o Brasil exporta 40 bilhões, o México exporta 500 bilhões.
05:11Essa é a diferença de um outro país na América Latina comparando com o Brasil.
05:1740 bilhões para os Estados Unidos é nada.
05:20Por isso, se o Brasil partir para a retaliação, como bem lembrou o COBA,
05:26os Estados Unidos vão escalar e com maior vontade.
05:29Porque aí os Estados Unidos vão aprovar esse aumento de tarifa,
05:34porque é uma retaliação política.
05:35Para ele é insignificante aumentar 100%, 150% e alguém que exporta 40 bilhões.
05:41É o contrário da negociação com a China,
05:43que os Estados Unidos foram todo lado dando uma que ia aumentar a 140%,
05:47e no fim teve que sentar a mesa e negociar,
05:49porque viu que o negócio era bem mais complicado
05:51quando você trata da segunda maior economia do mundo.
05:54Então, o Brasil, se ficar com essa bravata e da bravata partir
05:59para uma retaliação tarifária, quem vai perder é o Brasil.
06:04Porque, como bem falou o COBAIACH,
06:07este aumento das tarifas significa, Caniato, aumento de imposto,
06:13porque vai custar mais caro para comprarmos produtos norte-americanos.
06:18E alguns desses componentes são essenciais para produzir maquinário, por exemplo,
06:26para equipamentos hospitalares, equipamentos de tecnologia,
06:31são coisas que são indispensáveis.
06:33Então, vai custar tudo mais caro.
06:35Agora, como esse governo tem como programa de governo
06:39a única coisa é aumentar imposto, quem sabe essa história tarifária de retaliação
06:45é mais uma forma de arrecadar mais no meio deste país,
06:51que já é o recordista mundial de arrecadação entre os países emergentes.
06:57Vai ver que vai usar a briga de Trump para arrecadar mais dinheiro para o governo.
07:03Afinal de contas, o governo só pensa nisso.
07:07Pois é, e várias pessoas lembrando daquele episódio com a China, né, Beraldo?
07:11Os Estados Unidos impuseram uma tarifa, a China devolveu na mesma moeda,
07:16aí horas depois Donald Trump subiu a tarefa e ficou naquele pingue-pongue, né?
07:20A cada instante um país aumentava a sua tarifa sobre o outro.
07:24Mas, enfim, é preciso também considerar que o governo brasileiro
07:27já tinha aventado a possibilidade de retalhar quebrando patentes
07:32de medicamentos norte-americanos.
07:34Portanto, as nossas fábricas produziriam os medicamentos norte-americanos
07:39quebrando, não respeitando, os direitos daqueles laboratórios.
07:44O que seria terrível, né, Beraldo?
07:45Porque escalaria demais, inclusive, essa crise, né?
07:49O Brasil se comporta como um trombadinha, né, Caniato?
07:54Ou você me dá o que eu quero ou se eu vou roubar de você.
07:56É mais ou menos essa a resposta.
08:00E não pode ser assim.
08:01Quando a China começou a responder aos anúncios de Donald Trump,
08:07a China o fez sabendo da dependência que existe dos Estados Unidos
08:12em relação ao seu parque industrial.
08:15Há um número imenso, gigantesco de produtos que são fabricados na China
08:20para o mercado norte-americano.
08:22Inclusive o iPhone, que é um ícone aí, mas que mesmo assim a Apple...
08:28Ontem houve uma cerimônia do presidente norte-americano
08:32com o presidente da Apple, ontem ou anteontem,
08:36em que ele já estava ali anunciando bilhões e bilhões de dólares
08:38de investimentos nos Estados Unidos, porque é isso que os Estados Unidos querem.
08:42Ele quer trocar esse sistema onde ele fortalece a indústria alheia
08:47para ter uma produção maior dentro dos Estados Unidos.
08:50Os Estados Unidos precisam gerar emprego.
08:52Os Estados Unidos são 315 milhões de habitantes
08:55com um nível de escolaridade de bom para ótimo.
09:01Você precisa ocupar essas pessoas.
09:04Enquanto as indústrias continuarem saindo dos Estados Unidos,
09:07os Estados Unidos realmente tem um problema gravíssimo.
09:10Então está tudo certo com a estratégia que os Estados Unidos estão adotando.
09:13E a China soube responder porque sabe da sua importância.
09:16Agora, não dá para o Brasil, no auge da sua insignificância internacional,
09:22achar que vai falar de igual para igual para os Estados Unidos.
09:25Não vai.
09:26Não vai.
09:28Você tem que ter habilidade.
09:30Você tem que ter poder de persuasão.
09:33Você tem que mostrar o seu talento.
09:35Você tem que saber construir relação.
09:38Se nós olharmos para o Brasil, por exemplo, Fernando Henrique Cardoso,
09:43à época, construiu uma relação de muita proximidade com o Bill Clinton.
09:48Passava final de semana com o Bill Clinton na residência de férias do presidente dos Estados Unidos.
09:55Criou-se uma relação. Por quê?
09:57Porque você, com uma habilidade, consegue fazer isso.
10:00O problema é que o presidente brasileiro, ele não cria relação com o presidente dos Estados Unidos.
10:06Ele ataca o presidente dos Estados Unidos e fica sendo subserviente ao presidente da China,
10:12ao presidente da Rússia.
10:14Mas ele não cria relação pessoal.
10:16Ao contrário, nós precisamos lembrar que no último jantar que houve para o presidente brasileiro na China,
10:23oferecido pelo presidente Xi Jinping,
10:25nós passamos uma vergonha imensa,
10:29porque houve um pedido da primeira-dama brasileira
10:32para que o governo chinês viesse interceder no monitoramento de redes sociais no Brasil.
10:39Pelo amor de Deus!
10:41Quer dizer, nós nos colocamos numa posição de humilhação
10:45em todas as oportunidades que o presidente da República tem.
10:49Então, o Brasil não vai ser respeitado.
10:51Quando o Dávila faz a referência da pulga,
10:54nós somos a pulga na relação,
10:56é por causa disso.
10:58Não por causa do nosso tamanho,
11:00das nossas riquezas,
11:01de tudo de bom, de maravilhoso que o Brasil tem,
11:04mas porque isso tudo é descartado
11:07em razão de uma postura,
11:10um posicionamento medíocre,
11:14mesquinho e completamente equivocado do presidente da República.
11:18Agora, há quem faça a seguinte leitura,
11:20que o Brasil, por meio do seu presidente,
11:23acaba adotando essa postura,
11:25até, para muitos, meio irresponsável,
11:28mas porque há o respaldo de algumas lideranças internacionais.
11:32E aí eu acho que o Beraldo traz o ponto-chave.
11:35A China estaria dando esse respaldo,
11:38Koba?
11:38Eu acho que o presidente Lula acredita muito nesse respaldo,
11:43Caniato.
11:43Aliás, muito mais do que deveria.
11:45Porque quando ele, na cúpula dos BRICS,
11:48faz todo aquele discurso contra dólar,
11:53contra presidente americano,
11:55se falou mais nos Estados Unidos,
11:57na cúpula dos BRICS,
11:58do que propriamente dos países dos BRICS.
12:01E ele falou isso praticamente sozinho,
12:03principalmente no ataque à hegemonia do dólar,
12:05principalmente no ataque ao uso do dólar
12:07como moeda importante nas relações internacionais.
12:11Tanto que, desde a reação americana
12:14com a taxação e as retaliações
12:18de todos os Estados Unidos para com o Brasil,
12:20não se vê nem a China, nem a Rússia,
12:24nem nenhum outro país dos BRICS,
12:26Índia, África do Sul,
12:28e nem os novos países agora,
12:29saindo em defesa efusiva do Estado brasileiro.
12:34Não, nessa daí, o Brasil foi sozinho.
12:37Levantou a bandeira contra os Estados Unidos,
12:39sofreu as retaliações dos Estados Unidos
12:41e sozinho está enfrentando esta crise.
12:45Tanto que, nos últimos dias,
12:47a gente viu uma manifestação do presidente Lula
12:49tentando engajar os outros países do bloco,
12:54dos BRICS, nessa luta contra a crise brasileira
12:58com os Estados Unidos e taxação e tal,
13:00mas sem muita efetividade.
13:02Por quê?
13:03Porque nem o líder russo, nem o líder chinês,
13:05e muito menos os demais,
13:07vão entrar numa briga que foi totalmente provocada
13:10pelo presidente brasileiro.
13:11Cada um com seus problemas nessa hora.
13:14Aliás, em todas as horas, né?
13:16Para cada um dos países todos aí,
13:17os Estados Unidos,
13:18o presidente dos Estados Unidos
13:19pensa nos Estados Unidos,
13:20o presidente, o líder chinês,
13:22pensa na China,
13:23o líder da Rússia,
13:24pensa na Rússia.
13:25Só o presidente brasileiro
13:26é que parece que não pensa no Brasil,
13:28pensa em si.
13:29Pensa nas eleições,
13:30pensa em 2026
13:31e pensa em fazer discurso de palanque,
13:34de comício,
13:35a cada vez que tem uma oportunidade,
13:37mesmo quando deveria agir como chefe de Estado.
13:40Então, não há,
13:41no meu ponto de vista,
13:42no horizonte,
13:43perspectiva de um abraço
13:46entre esses países todos
13:47do bloco dos BRICS
13:48para defender os interesses brasileiros
13:50nesta crise,
13:51justamente porque quem deu causa a ela
13:52foi o presidente Lula
13:54e ele é quem vai ter que resolver agora.
13:56Pois é, José Zanella,
13:58inclusive,
13:59fez um comentário
14:01em cima do que disse o Dávila.
14:02O José Zanella disse o seguinte,
14:04Dávila,
14:04se piorar,
14:06vira piolho diplomático,
14:07porque você falou da pulga,
14:08né?
14:09E aí o José Zanella
14:10fez a sua colocação aqui.
14:12Mas tem uma outra ponderação, Dávila,
14:15quando você analisa
14:16a relação comercial
14:17entre os dois países,
14:18que não se trata
14:20de algo tão relevante assim,
14:22mas justamente por isso
14:23o Brasil não conseguiria
14:25canalizar os seus negócios
14:26para outras nações,
14:27como, por exemplo,
14:28Índia,
14:29China e por aí vai?
14:32Não consegue.
14:34Pega uma questão importante.
14:37A questão dos aviões da Embraer.
14:41Quem compra avião
14:42é país rico,
14:43não é país mais pobre
14:44que compra avião,
14:45não adianta,
14:45não vão vender aquele avião
14:47para o resto do mundo.
14:48Não é que eles vão vender.
14:48só os Estados Unidos
14:50comprou 190 aviões da Embraer.
14:53Quem é que vai comprar
14:53190 aviões?
14:54Vai comprar um, dois,
14:56mas não tem na escala.
14:58A gente está falando
14:58da maior economia do mundo,
15:01sabe?
15:01E outra coisa,
15:03por exemplo,
15:03com China,
15:05com a questão,
15:06a China já compra
15:07todo o nosso minério,
15:08já compra quase
15:09todo o nosso produto agrícola,
15:10agora vai comprar
15:11mais um pouquinho.
15:12Não tem como absorver
15:13um Estados Unidos
15:14de exportação.
15:16Então, assim,
15:16é uma ilusão.
15:19O Brasil, Canhato,
15:20só exporta commodity.
15:22Quem exporta commodity
15:23fica muito vulnerável.
15:25Não é que nós temos
15:26equipamentos
15:27de alta tecnologia,
15:29alta precisão,
15:30que tem um mercado mundial
15:32e é um mercado
15:33muito mais pulverizado.
15:34Não, é o nosso caso.
15:35O nosso negócio
15:36é exportar commodity minério.
15:38É isso que o Brasil faz.
15:39O resto é insignificante
15:40na pauta de exportação.
15:42Então,
15:43o que que isso mostra?
15:45O Brasil não tem estratégia
15:48comercial internacional
15:50porque o Brasil tem
15:51uma das economias
15:52mais fechadas do mundo.
15:54O Brasil representa
15:55menos de 2%
15:57das exportações mundiais,
15:58Canhato.
15:59Nós somos um nanico
16:00no comércio internacional.
16:02O Brasil não representa nada.
16:05Então,
16:05por que isso?
16:06Porque há anos
16:07nós temos essa mentalidade
16:09do nacional estatismo
16:11que mantém a economia
16:12fechada,
16:13que acreditamos
16:14na verticalização
16:15da produção.
16:16Tudo tem que ser feito
16:17nacionalmente.
16:18Isso gera ineficiência,
16:21baixa competitividade
16:22e afeta dramaticamente
16:24a queda da produtividade.
16:26E sabe qual que é a consequência
16:28disso?
16:28Apesar de sermos
16:30a oitava,
16:30a nona economia do mundo,
16:32nós temos um PIB
16:33per capita
16:34que vem caindo
16:35há 40 anos.
16:36O PIB per capita
16:38do Brasil,
16:39comparando com outras
16:39nações emergentes,
16:40vem despencando.
16:42Caiu 40 posições.
16:44O Brasil,
16:45Canhato,
16:46em 1980,
16:48o PIB da Coreia do Sul
16:51era 30%
16:52do PIB brasileiro.
16:53Hoje,
16:54o PIB da Coreia do Sul
16:54é 3 vezes e meio
16:55do Brasil.
16:57O Chile
16:57tem um PIB per capita
16:58maior que o Brasil.
17:00Ou seja,
17:01os países
17:02que se abriram
17:03para o mundo,
17:04engajaram
17:05no comércio internacional,
17:06aumentaram suas importações
17:08e exportações
17:09e ficaram ricos.
17:10E nós,
17:11com essa reserva de mercado
17:12e economia fechada,
17:13ficamos pobres
17:15e estamos empobrecendo
17:16cada vez mais.
17:19Então,
17:19o governo gosta
17:20de ficar falando
17:20dessa bravata
17:21que somos a sétima,
17:22oitava,
17:22a nona economia do mundo.
17:24Só que,
17:24quando você pega
17:25PIB per capita,
17:26se a gente está ficando
17:26mais rico ou mais pobre
17:28em comparação
17:28a outros países,
17:29principalmente países emergentes,
17:31o Brasil está ficando
17:32cada dia mais pobre.
17:34Então,
17:35é uma política
17:35errada,
17:37essa política
17:37nacionalista econômica
17:39de manter a economia
17:40fechada,
17:41e isso tem tudo a ver
17:42com a mentalidade
17:44da esquerda.
17:45A mentalidade da esquerda
17:46é guiada
17:47de que
17:48o capitalismo
17:49só beneficia
17:50os ricos,
17:51prejudica os pobres,
17:52e aí precisamos
17:53ter reserva de mercado.
17:54E isso vem
17:55empobrecendo
17:56todos nós.
17:57Por isso,
17:58está tudo errado.
17:59O Brasil está longe
18:00das grandes cadeias
18:01globais de produção.
18:03o Brasil tem
18:05uma participação
18:06insignificante
18:07nas exportações
18:08e, portanto,
18:09na hora que
18:10o nosso segundo
18:11maior parceiro comercial
18:12nos aperta,
18:13a gente não tem
18:14para quem vender
18:15porque nós somos
18:16insignificantes
18:17no comércio internacional.
18:19não.
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