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O governo Trump escalou a pressão contra a Venezuela: dobrou para US$ 50 milhões a recompensa por Nicolás Maduro e enviou navios de guerra para a costa do país. Além disso, uma aeronave da Força Aérea dos EUA pousou em Brasília para uma missão oficial não divulgada, aumentando a especulação no cenário geopolítico. Reportagem: Eliseu Caetano.

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Transcrição
00:00Por que parlamentares brasileiros pediram explicações sobre essa aeronave?
00:04Sobre por que ela pousou aqui?
00:06Quem eram as pessoas que estavam nela?
00:08Eliseu Caetano, o que você conta pra gente?
00:10Bem-vindo, meu amigo.
00:12Salve, salve, Bandurcini.
00:14Muito boa tarde pra você e pros nossos colegas debatedores.
00:17E claro, pra todo mundo que acompanha a programação da Jovem Pan.
00:20Falamos ao vivo direto dos Estados Unidos,
00:22de onde a nossa equipe tá acompanhando aí as repercussões desse caso inusitado.
00:26Eu estava aqui de olho no 3 em 1 e pude escutar o nosso colega Zé Maria Trindade
00:32falando a respeito dessa aeronave.
00:34É óbvio, como ele bem disse, né?
00:36Se essa aeronave pousou em solo, em território brasileiro,
00:40ela obteve antes uma autorização pra isso.
00:42E essa aeronave americana que pousou no Brasil era um Boeing C-32B,
00:49da Força Aérea dos Estados Unidos.
00:51De acordo com a Polícia Federal do Brasil,
00:52ela transportava diplomatas norte-americanos
00:56com destino aos consulados de Porto Alegre e também de São Paulo.
01:00E por isso que ela fez um pouso em Porto Alegre primeiro,
01:04no aeroporto Salgado Filho,
01:06e depois no aeroporto de Guarulhos, São Paulo,
01:08onde ainda está neste momento.
01:10O voo foi autorizado pelo governo brasileiro?
01:13Sim, de acordo com as informações da Polícia Federal.
01:17Esse episódio, o Cine, ganhou um imenso destaque
01:20porque ocorreu em meio a essas tensões diplomáticas
01:24envolvendo o Brasil e Estados Unidos.
01:26Mas oficialmente tratou-se apenas de uma missão
01:29de transporte de autoridades.
01:31Vale lembrar que não há um embaixador dos Estados Unidos no Brasil.
01:34Desde que o embaixador aí foi chamado de volta pra cá,
01:37as embaixadas e os consulados ficaram com menos funcionários
01:42trabalhando.
01:43E aí, o que está sendo feito agora é uma reposição desses profissionais.
01:48Então, somente isso, de acordo com as informações oficiais
01:51da Polícia Federal do Brasil, reitero,
01:54o governo dos Estados Unidos ainda não se pronunciou a respeito
01:57e aqui, na capital americana, em Washington,
01:59se fala que nem deve falar a respeito
02:02porque não se trata de algo público,
02:06de uma informação de relevância pública,
02:08de acordo com o governo do Brasil.
02:09É claro que a presença dessa aeronave do governo americano no Brasil
02:13foi vista aqui.
02:15Então, portanto, de uma maneira muito mais prática
02:17como uma operação de praxe
02:19do que algo escuso, tendo a ver com a CIA
02:23ou coisas do tipo, Evandro.
02:24Agora, Elizeu, eu quero aproveitar que nós estamos conversando aqui
02:26para falar sobre esses navios de guerra
02:28que foram encaminhados ali para o mar próximo da Venezuela.
02:32Que estratégia é essa de Donald Trump?
02:35Pois é.
02:36Donald Trump elevou aí as tensões contra a Venezuela
02:40e ainda pouco também contra o México, né?
02:43Com relação a Claudia Sheinbaum no México.
02:45Donald Trump afirmou que os países haviam entrado num acordo ali
02:50com relação ao patrulhamento de fronteiras,
02:52o que ela disse que não, que não teve acordo nenhum.
02:55Isso fez a temperatura dar uma subida.
02:57Lá na Venezuela subiu e há uma expectativa aqui nos Estados Unidos
03:01que ela chegue a níveis históricos, viu?
03:03Porque nesse momento, três navios destroyers estão se deslocando
03:08com cerca de quatro mil militares americanos
03:11para o Mar do Caribe, próximo ali à costa da Venezuela.
03:15Segundo o governo norte-americano, a princípio,
03:17eles vão apenas fazer patrulhamento do mar
03:19para tentar coibir o fluxo de drogas naquela região.
03:24Desde que os Estados Unidos transformaram os grupos criminosos
03:28de diversos países do mundo em organizações terroristas,
03:31eles obtiveram o aval de uma lei interna de que podem, sim,
03:36por causa disso, por uma questão de segurança nacional,
03:39fazer operações por terra, ar e mar.
03:42E por isso essa operação na Venezuela.
03:44Seria, então, a primeira grande operação do governo dos Estados Unidos
03:47depois de transformar grupos criminosos venezuelanos
03:51em organizações terroristas.
03:53Falando em organização terrorista,
03:55relembro que, segundo o governo dos Estados Unidos,
03:58Nicolás Maduro é o líder do maior cartel de drogas da Venezuela
04:02que manda e envia drogas ilegalmente aqui para os Estados Unidos.
04:06Então o foco é ele e, por isso,
04:08há uma recompensa estimada em cerca de 50 milhões de dólares
04:11por quem oferecer informação que ajude na captura
04:14do presidente venezuelano, Nicolás Maduro.
04:17A Associated Press, que é uma agência de notícias superimportantes
04:20com veiculação local lá na Venezuela,
04:23a Cine confirmou ainda há pouco que os destroyers ainda não chegaram.
04:28Então, informação de agora, 4 horas da tarde com 54 minutos
04:31pelo horário de Brasília,
04:33não chegaram ainda os militares americanos na costa da Venezuela.
04:37Mas há uma expectativa de que, assim que eles cheguem,
04:40eles possam fazer incursões por terra e até mesmo por ar.
04:44Vale lembrar que Nicolás Maduro acionou uma milícia
04:46com mais de 4 milhões de homens para tentar defender o país.
04:51A informação aqui dos Estados Unidos, Cine,
04:53é que apenas um desses navios seria capaz de destruir toda a Venezuela.
04:58É o que dizem por aqui.
04:59E a gente separou uma sonora do assessor especial da presidência do Brasil
05:04que falou a respeito hoje de manhã no Congresso.
05:08Vamos ouvir.
05:10Eu não posso esconder que eu vejo com preocupação
05:13o deslocamento de barcos americanos
05:15e a maneira de ver a questão.
05:18Eu não vou fazer um julgamento político.
05:20A vossa excelência já mencionou que até me chamaram lá de pessoa
05:24não grata em algum momento pelos comentários que eu fiz aqui na Câmara
05:28a respeito das eleições.
05:30Mas eu acho que a não intervenção é fundamental.
05:34E nos preocupa por a presença de barcos de guerra
05:38muito próximos da costa da Venezuela.
05:40E o risco, sobretudo, com as declarações de que ele pode ser a força total
05:47dentro dessa, digamos, mistura da questão do combate ao crime organizado,
05:52que deve ser combatido, mas com a cooperação dos países
05:55e não com intervenções unilaterais.
05:57Essa foi a sonora de Celso Amorim, assessor especial da Presidência da República do Brasil,
06:07com uma preocupação legítima com relação a essa possível atuação
06:12de militares norte-americanos na Venezuela.
06:15A gente vai seguir daqui dos Estados Unidos,
06:17Cine, acompanhando toda a movimentação.
06:18Eu volto ao longo desta edição do 3 em 1 e, claro, da programação da Jovem Pan
06:22para a gente ir atualizando tudo aquilo que está acontecendo no Brasil
06:25e também no mundo. É com você no estúdio.
06:28Valeu, Eliseu. Um abraço para você aí nos Estados Unidos.
06:30Alangani, então temos uma aeronave que seria uma aeronave utilizada pela CIA
06:35desembarcando e descendo, aterrissando aqui no aeroporto brasileiro.
06:39Temos agora esses navios de guerra se aproximando da costa venezuelana
06:44e é óbvio que o poderio militar dos Estados Unidos é infinitamente maior
06:49que o da Venezuela, infinitamente mais renovado, tecnológico e tudo mais,
06:54não dá nem para comparar.
06:55Mas como é que você avalia esses movimentos?
06:57Isso te preocupa também, da mesma maneira que preocupa o assessor especial
07:01da presidência Celso Amorim?
07:03Eu vejo como um realinhamento da geopolítica mundial.
07:07Então, da mesma maneira que a Rússia invadiu a Ucrânia,
07:14e eu sempre digo ali que há uma briga de interesses,
07:18porque a geopolítica é do jeito que ela é.
07:22Então, quando você faz fronteira com uma superpotência militar,
07:27a tua soberania já é limitada.
07:30Não dá para você fazer o que você bem entender.
07:32Goste ou não, mas o mundo é desse jeito.
07:35Então, lá no caso da Ucrânia, ela jamais vai pertencer à OTAN, por exemplo,
07:40porque a Rússia jamais vai permitir.
07:42Porque ali é a área de influência da Rússia.
07:45Vamos fazer um paralelo aqui com a América Latina.
07:47Onde que é a área de influência dos Estados Unidos, falando historicamente?
07:51América Latina.
07:52Então, o Trump dá o recado para o Putin,
07:55eu não vou me meter na sua zona de influência.
07:59Aliás, eu nem teria começado essa guerra por procuração contigo.
08:03Eu entendo que ali é a sua zona de influência.
08:07A minha zona de influência, e não vem se meter no meu quintal,
08:11é a América Latina.
08:12E aí, é claro que tem um duplo objetivo, né?
08:15Você tem uma questão toda geopolítica.
08:18Vamos lembrar que é uma região com muito petróleo,
08:21e também um objetivo do combate ao narcotráfico,
08:25lembrando que o Estado venezuelano é muito ligado às Farc.
08:29Piperno, eu não mexo nas suas gavetas, você não mexe nas minhas.
08:34Beleza, o recado foi dado ali para Vladimir Putin, digamos assim.
08:37Mas esse movimento aqui na América do Sul te preocupa?
08:40Eu vou pedir só uma pausa no teu comentário a cinco em ponto
08:42para a gente receber os nossos amigos da rádio.
08:45Diga, meu amigo.
08:45Bom, primeiro que há uma questão geográfica muito diferente nesse caso.
08:54A Ucrânia, ela faz fronteira com a Rússia,
08:57e há regiões ali na divisa entre os países
09:01que não têm uma clara divisão étnica,
09:09e até mesmo nacional, né?
09:10Você não sabe, é difícil, por exemplo, delimitar
09:14onde há a maioria russa e onde há a maioria ucraniana.
09:18Então, esse vai ser, ad eternum, um foco de tensões.
09:24Exatamente.
09:25Um foco de tensões que a gente vai continuar analisando aqui no nosso 3 em 1.
09:28Vocês que nos acompanham pela rádio, sejam muito bem-vindos.
09:31É sempre muito bom trazer debate e opinião crítica
09:34a todos vocês unidos nas plataformas.
09:36Eu sou o Evandro Cine, e conversamos pela próxima uma hora.
09:39Nesse momento, a gente está debatendo aqui vários movimentos
09:41que são feitos pelos norte-americanos.
09:44Seja aproximando navios de guerra da costa venezuelana,
09:48seja por meio de uma aeronave que costuma ser utilizada pela CIA
09:51e que aterrizou aqui no país, gerando bastante desconfiança,
09:55inclusive questionamentos de parlamentares da esquerda no Brasil.
09:59Fábio Piperno, continue.
10:00Então, não são casos simétricos.
10:04Rússia e Ucrânia têm fronteiras com populações dos dois países,
10:09dividindo o mesmo espaço.
10:10Aqui no continente americano, não.
10:13Essa história das zonas de influência foi de 200 anos atrás.
10:18Doutrina Morro, será que nós vamos recuar no tempo?
10:22Quer dizer, será que a gente não entende que o mundo mudou,
10:25os países são soberanos, eles têm outro nível de autonomia?
10:29Veja, é um escândalo um país querer avisar que pretende,
10:35num caso extremo, invadir o outro.
10:37Veja, por acaso a Venezuela está indo atacar os Estados Unidos?
10:41Que eu saiba, não.
10:42Veja, eu torço para que o Maduro seja preso um dia lá na Venezuela
10:46por ação de venezuelanos.
10:49Mas ninguém tem o direito de invadir a Venezuela
10:53para tomar esse tipo de medida.
10:56Quer dizer, então, vamos então assumir que nós estamos de novo
11:00em uma espécie de nova Guerra Fria.
11:04Quer dizer, onde vale tudo.
11:06Outro dia ameaçaram invadir, anexar o Canadá, anexar a Groenlândia,
11:12agora ameaça invadir a Venezuela.
11:14E qual vai ser o próximo?
11:15Então, vejam, eu acho que é muito difícil defender
11:20um governo que tomou posse avisando que ia acabar com os conflitos militares.
11:25Esse foi o discurso do presidente Trump.
11:27Ele falou que ia acabar com a guerra entre Rússia e Ucrânia,
11:29falou que ia resolver o problema lá em Gaza,
11:32falou que ia resolver a questão com o Irã,
11:34e, na verdade, o que ele está fazendo é plantar novos conflitos.
11:38Você entende que o governo dos Estados Unidos
11:40estaria retrocedendo nessas políticas
11:42e ameaçando a soberania de vários países, hein, Bruno Moussa?
11:45Veja, vamos lá.
11:46Vamos tentar analisar os fatos um pouco mais friamente,
11:48como o próprio Alan disse, que eu gosto de uma frase dele,
11:51o mundo como ele é, para além das nossas próprias opiniões.
11:55Alguns dias aqui eu comentei do encontro entre Trump e o Putin
11:59em que haveria ali uma comunicação entre eles
12:02que seria mais ou menos assim.
12:04Ora, vamos negociar território ali entre...
12:08que seria a Crimeia, por exemplo,
12:10e você deixa de fazer influência na Venezuela,
12:14ou em Cuba, etc.
12:15É claro que você respeita o espaço, né,
12:20eu sou amplo defensor da propriedade privada,
12:23mas o grande ponto é quando esse país,
12:26digamos no caso aqui a Venezuela,
12:28tem uma certa interferência nos Estados Unidos,
12:30e estou tentando analisar o fato aqui friamente, tá,
12:33tentando deixar de lado opinião
12:35que eu conheço a fundo,
12:37a triste realidade da Venezuela.
12:39Países aqui da América do Sul,
12:41Venezuela, Bolívia, Colômbia, Brasil,
12:45são zonas de influência de passagens de droga
12:47que vão para os Estados Unidos,
12:49onde o preço chega lá muitíssimo mais alto
12:51do que ele é vendido aqui.
12:53E, segundo dados da Agência Oficial Americana,
12:56são 100 mil americanos que morrem de overdose
12:58apenas de fentanil todo ano.
13:00Isso causa gastos para o governo americano.
13:03Isso tem interferência no dia a dia
13:05com mais criminalidade,
13:06com mais mortes, com mais roubos,
13:08enfim, afeta o dia a dia dos Estados Unidos.
13:11Então, até que ponto essa ação
13:13desses países da América do Sul
13:15não interfere no dia a dia dos Estados Unidos
13:17com um custo altíssimo para a máquina pública?
13:20Então, eu acho que a gente precisa analisar
13:22um pouquinho mais embaixo de maneira fria.
13:23Agora, me chamou a atenção, só para finalizar,
13:26uma matéria que a Folha colocou hoje,
13:29colocando que o navio militar dos Estados Unidos
13:33têm uma capacidade maior do que
13:36todo o militar da Venezuela.
13:40É algo bastante óbvio, né?
13:42Você tem que trazer à tona esse tipo de matéria?
13:45Veja, pelo amor de Deus,
13:47é um lutando com arma zero quilômetro
13:50e outro de estilíngue.
13:51A gente vê nas imagens dos milicianos venezuelanos
13:54que o próprio Maduro falou que colocaria em campo.
13:57Uns 15 anos atrás, a Venezuela importou
13:59muitas armas da Rússia
14:02e o que, na época, causou preocupação no Exército Brasileiro.
14:06Então, veja, a Venezuela é um país caindo aos pedaços,
14:10mas é possível que tenha alguma coisa lá.
14:12Agora, eu só queria entender uma coisa.
14:14Teriam alguns equipamentos também
14:15que teriam sido adquiridos do Irã, né?
14:17Sim, sim.
14:18Mas, assim, não há certeza sobre essa quantidade
14:21ou sobre o conteúdo, sobre a tecnologia empregada,
14:23porque não há transparência nas informações
14:25que são prestadas pela Venezuela nesse sentido.
14:28Mas, partindo desse pressuposto,
14:29até para a gente usar uma analogia bem simétrica,
14:35o Brasil, então, teria o direito de invadir,
14:38por exemplo, Paraguai e Colômbia?
14:39São países que exportam drogas e armas para cá.
14:44É uma pergunta para mim?
14:45Não, veja, eu estou tentando analisar friamente os fatos.
14:48Como eu falei, eu respeito a propriedade privada,
14:50apesar de eu achar que há um problema humano lá na Venezuela.
14:56Eu convivi bem.
14:58São 93% da população abaixo da linha da pobreza.
15:01É a coisa mais triste que eu vivenciei foi Venezuela e Cuba.
15:05Então, eu tento ir mais para o lado humano.
15:08Uma figura autoritária, ditatorial,
15:11mantendo 93% da população abaixo da linha da miséria.
15:15Até quando?
15:16Passando drogas por outros países?
15:18Então, eu acho que, quando você compara Brasil e Colômbia,
15:22a realidade ainda é diferente.
15:24A realidade, tanto da Colômbia como do Brasil, é diferente.
15:27Ainda você pode ter uma negociação,
15:29sentar a mesa e tentar trazer uma razoabilidade ali.
15:32Com a Venezuela, com o Maduro, já se mostrou que não há conversa.
15:36Ele eleva o tom contra os Estados Unidos.
15:38Não há caminho de conversa entre esses dois países.
15:41E o Maduro é muito de porta fechada para regimes mais abertos.
15:46Zé Maria Trindade, eu quero ouvir você sobre essas tratativas do governo norte-americano.
15:52Nem seriam tratativas porque ele não está tratando com ninguém.
15:55São estratégias que ele coloca em prática e os países vão assistindo.
15:58Brasil, no caso da aeronave que pousou aqui, e Venezuela, no caso dos navios de guerra.
16:06O Piper não tem razão.
16:07O Hugo Chaves comprou muita arma, caças, muitos fuzis.
16:12As informações que chegaram a mim é de que houve uma compra muito maciça.
16:16E houve uma grande preocupação que levou o Brasil a uma situação de fazer uma corrida armamentista.
16:22Eu me lembro que José Sarney e outros levaram ao governo a grande preocupação de que a Venezuela estava superior belicamente ao Brasil.
16:34Hoje, os generais que falam comigo dizem o seguinte, ninguém sabe o grau de manutenção dos caças, dos carros de combate e dos fuzis, muitos fuzis comprados.
16:48Então, assim, hoje a coisa se equilibrou.
16:50Mas a tentativa de uma corrida armamentista aqui na América do Sul houve.
16:57Ninguém pode manter um desequilíbrio tão grande como era antes a Venezuela superior ao Brasil.
17:03Isso é muito perigoso.
17:04Me lembro que na descoberta do pré-sal, a Marinha levou ao presidente Lula, na época lá do primeiro mandato,
17:13a grande preocupação, o pré-sal acaba atraindo a cobiça internacional.
17:21Aí foi desenvolvido esse submarino nuclear que até hoje, que não tem arma nuclear, é só propulsão nuclear, que é o grande projeto da Marinha do Brasil.
17:30Então, assim, esse movimento dos Estados Unidos vai necessariamente provocar uma corrida armamentista.
17:39Hoje os países não estão investindo tanto em armas, né?
17:44A prioridade de todos é a área social.
17:47Mas a partir da guerra da Ucrânia, né?
17:50Quando a gente viu a Rússia invadindo a Ucrânia, Israel com Hamas, aí todos os países estão assim.
17:57Opa! A gente não pode se descuidar da segurança, né?
18:03Que é a manutenção da segurança do...
18:06Não se faz um exército de um mês para o outro.
18:09É preciso cultura, é preciso treinamento, é preciso a possibilidade de mobilização.
18:15Então, assim, essa movimentação dos Estados Unidos provoca insegurança.
18:21A gente acha que é só coisa de WhatsApp.
18:22Não, os meios militares estão com o farol aceso, né?
18:28E é muito problemático isso.
18:32E não há como se defender de armas tão poderosas assim.
18:35Esse avião, ele trouxe pessoas autorizadas, mas são ligadas à inteligência.
18:42São adidos da área de inteligência e de informação,
18:46que é a primeira parte a que precede qualquer tipo de outra aventura, né?
18:52É preciso ter conhecimento e informações de onde vai pisar.
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