Informações exclusivas da Jovem Pan indicam que os Estados Unidos podem iniciar uma incursão na Venezuela. Militares teriam recebido um alerta para a evacuação de familiares e aliados. No entanto, o presidente Donald Trump negou a informação. Reportagem: Eliseu Caetano.
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NotíciasTranscrição
00:00Agora 4h25, quem nos acompanha pela rádio, um rápido intervalo, daqui a pouco espero vocês, nas outras plataformas seguimos.
00:06Já já nós vamos analisar essa questão relacionada ao PL, antifacção e também a PEC da Segurança Pública,
00:13mas eu preciso acionar aqui o nosso Eliseu Caetano, porque os Estados Unidos podem estar próximos de iniciar ataques contra instalações militares na Venezuela.
00:20Eliseu Caetano já fez essa apuração e colocou em primeira mão lá no nosso site e agora vai trazer também aqui para o nosso 3 em 1.
00:26Conta aí, meu amigo, o que você descolou de informação sobre mais esse avanço dos Estados Unidos contra a Venezuela. Bem-vindo.
00:34Salve, salve, Evandro Cine. Muito boa tarde para você e para os nossos colegas debatedores aí no estúdio e para todo mundo que acompanha o queridinho das tardes da Jovem Pan.
00:42Essa informação a gente trouxe ela em primeira mão a três fins de semana aqui da programação da Jovem Pan.
00:49E uma fonte militar dos Estados Unidos, naquela ocasião, havia confirmado que a CIA já estaria fazendo incursões terrestres na Venezuela,
00:59obviamente de uma maneira muito discreta para mapear possíveis alvos para ataques.
01:05E também que o maior navio dos Estados Unidos estaria a caminho da Venezuela.
01:11Dias depois, ambas as informações foram confirmadas.
01:14Agora, essa mesma fonte garante. Os militares receberam um alerta de evacuação de familiares e de amigos para as próximas 48 horas.
01:23Ele me disse, olha, não é bem uma espécie de deadline, não podemos cravar,
01:27mas já há um pedido oficial para que familiares e amigos de militares americanos se retirem,
01:32sejam evacuados imediatamente da Venezuela, por motivo que aparentemente ninguém sabe qual é.
01:38Mas ele também me garantiu de que, assim, já um documento nas mãos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump,
01:46para autorizar uma possível intervenção por terra seria, sim, um ataque dos Estados Unidos à Venezuela.
01:54Mas um ataque pontual.
01:56Apenas as instalações militares que teriam sido mapeadas pela CIA como base das operações do narcotráfico.
02:03Para a gente lembrar, Cine, que Donald Trump acusa Nicolás Maduro, chefe do regime venezuelano,
02:10de ser o líder do cartel de Las Soles, um dos maiores cartéis de drogas do mundo
02:14e um dos principais, portanto, acusados de enviar drogas da América Latina para cá, para os Estados Unidos.
02:22E baseado nisso, ele poderia fazer aí, então, esse ataque pontual a bases militares venezuelanas em território.
02:30Portanto, a informação é de primeira mão, é uma informação quente de que os Estados Unidos estão em alerta pelas próximas 48 horas.
02:41Há o alerta para retirada também de familiares e amigos lá da Venezuela e há o alerta de que uma intervenção por terra pode acontecer.
02:50Aliás, ele trouxe um dado que eu achei interessante e eu compartilho com a nossa audiência, Cine.
02:54Ele disse o seguinte, olha, inclusive nós militares já entramos no último estágio de operação naval possível antes de uma incursão por terra.
03:04Daqui para frente, o que o presidente dos Estados Unidos tem é ou ele recua e voltamos todos para os Estados Unidos ou ele entra em guerra contra a Venezuela.
03:13Portanto, é o último estágio nesse momento da operação naval por lá.
03:17Essa operação segue em curso pelo menos desde setembro, a princípio apenas para patrulhar águas internacionais, não águas pertencentes ao terreno venezuelano.
03:29Cerca de 30 pessoas morreram em ataques realizados pelos militares americanos contra embarcações que estariam transportando drogas.
03:38Há neste momento, pelo menos, Cine, 10 mil militares das cinco forças norte-americanas ali em águas internacionais, bem próximos da costa da Venezuela, bem próximo a Caracas, com seis navios, incluindo o maior porta-avião do planeta, que é o Gerard Ford.
03:55Inclusive, somente esse navio, essa artilharia americana, seria capaz de destruir a Venezuela inteira, de acordo com as informações dos militares por aqui.
04:06Somente um navio, e eles têm seis navios, incluindo o maior do planeta, neste momento, por lá.
04:14Então, essa fonte militar confirma para a gente, aliás, já está na minha coluna no site www.jovempan.com.br.
04:22Então, os Estados Unidos entraram oficialmente hoje no último estágio de preparação dessa operação naval em curso no Caribe, a poucas milhas da costa da Venezuela.
04:31Esse alerta interno foi emitido, então, 48 horas para militares americanos retirarem familiares e aliados lá da Venezuela.
04:41É uma ordem de evacuação imediata diante dessa, atenção para palavra, Cine, possibilidade de incursão terrestre limitada em território venezuelano.
04:52Por que a gente chamou a atenção para esse trecho?
04:55Porque não seria um ataque ao país como um todo, e sim apenas e tão somente a operações militares, a bases militares venezuelanas.
05:05É claro que a gente vai seguir daqui acompanhando essas e outras notícias importantes.
05:08Aliás, estaremos de plantão nesse final de semana para atualizar o nosso ouvinte, telespectador e internauta também sobre esse assunto.
05:15É com você no estúdio.
05:15Estaremos juntos, Eliseu Caetano, um ótimo trabalho para você.
05:18Se tiver novidade sobre essa situação, chame a gente aqui, meu amigo.
05:22Bom fim de semana para você.
05:24O Alangani, eu quero saber a sua análise sobre esse momento em que os Estados Unidos, então, estariam prestes a, digamos, atacar as bases militares da Venezuela.
05:34O que isso significa?
05:36Que linha que se atravessa quando se tem uma incursão desse tamanho?
05:40Vamos lá, Evandro. Você é testemunha que várias vezes nesse programa eu disse que esses ataques, as embarcações, não tinham absolutamente nada a ver com uma guerra ao narcotráfico.
05:51Aquilo era um pretexto para iniciar uma guerra com a Venezuela.
05:56Seja ela uma incursão terrestre pontual, total, ataques pontuais. Por quê?
06:02Porque não faz o menor sentido. A Venezuela não é a maior exportadora de droga para os Estados Unidos.
06:07Então, você teria que iniciar uma guerra com a Colômbia, que é a maior exportadora de cocaína, ou com a China, o caso do fentanil, ou mesmo com o México, ou com a Bolívia.
06:16Por mais que o Maduro seja um ditador sanguinário, para você iniciar uma guerra com outro país, você precisa de uma palavra chamada pretexto.
06:26Por quê? Porque simplesmente você não pode atacar o outro país, de novo, por mais que o outro país seja uma ditadura, você não pode simplesmente ir lá e atacar.
06:35Porque no mundo real existe uma coisa chamada comunidade internacional e, principalmente, uma justificativa para a sua base interna, para a sua população.
06:46Portanto, você precisa de um pretexto.
06:49Na guerra do Iraque, qual foi o pretexto? Armas de destruição em massa para derrubar o Saddam Hussein.
06:55Na Venezuela, qual foi o pretexto? Uma guerra ao narcotráfico, em ataques e embarcações que nem faziam, que você nem sabia as circunstâncias, nem sabia quem estava dentro dessas embarcações, ninguém sabe.
07:07Há relatos até que foram atacadas embarcações de pescadores.
07:11Portanto, criaram um pretexto, criaram a narrativa para iniciar aquilo que, pelo menos aqui eu previ, uma incursão na Venezuela, ou seja, um ataque à Venezuela.
07:23Agora, vamos ver como é que a base do Trump vai reagir.
07:26Mas uma coisa é fato, o Trump se elegeu com um discurso anti-guerra.
07:31Aliás, como todos os presidentes dos Estados Unidos se elegem com esse discurso.
07:35Na prática, a pressão do Deep State norte-americano, a pressão dos neocons é muito maior.
07:42Todos, desde Bill Clinton, escalam guerras.
07:46Balcãs, Afeganistão, Iraque, Líbia, Síria, Rússia e Ucrânia e agora Venezuela.
07:53O déficit continua aumentando e as bombas continuam caindo.
07:56Agora, tem uma questão que está me intrigando nessa história relacionada aos Estados Unidos.
07:59É o fato de Donald Trump dizer que não pretende atacar a Venezuela ou invadir o território venezuelano.
08:06Piperno, você entende que daria, então, para a gente fazer uma divisão?
08:08E aí o Eliseu Caetano fez questão de ressaltar que não seria uma invasão no território, mas sim um ataque ou ataques às estruturas militares venezuelanas.
08:18Aliás, essas informações sobre possíveis ataques, elas também estão sendo ditas pelo próprio ditador venezuelano, Nicolás Maduro.
08:25tentando chamar também a atenção da comunidade internacional para uma possível incursão dos Estados Unidos naquele país.
08:32Mas você acha que isso tem a ver mais com, digamos, um tom de ameaça ou de fato uma operação que estaria em andamento, Piperno?
08:39Eu espero, Evandro, por mais que eu lamente isso, que seja apenas uma questão de ameaça.
08:44A ameaça, ela por si só já é grave, mas eu diria para você que ela seria menos deletéria do que o que poderia provocar, os danos provocados por uma invasão.
08:59Veja, a gente usa muitos eufemismos e o governo americano também, né?
09:05Ah, isso aqui não se trata de invasão, mas apenas, por exemplo, de um ataque às instalações militares.
09:12Militares. Olha, o que é isso? Quer dizer, com que direito? Qual é a procuração para isso?
09:18Por acaso, as Ações Unidas, o Conselho de Segurança da ONU, deu algum tipo de autorização de anuência para que isso aconteça?
09:27É óbvio que não. É óbvio que se trata, sim, de uma incursão.
09:31Por acaso, algum de nós ouviu falar sobre alguma ação semelhante lá no Equador?
09:38Porque o Equador, a rigor, ele tem mais cartéis de drogas do que tem a Venezuela.
09:45No ano passado, nós chegamos a mostrar aqui a invasão daquele canal de televisão em que um grupo de narcotraficantes invade lá para espalhar uma mensagem pelo país.
09:58Eles tomam um canal de televisão para fazer os seus anúncios, desafiando o governo.
10:05Tudo porque houve lá, enfim, algumas prisões.
10:10E naquele momento, inclusive, o maior narcotraficante do país fugiu.
10:14Ele que tinha conexões com o cartel de Sinaloa lá no México.
10:19Então, por acaso, o justiceiro, o governo do Cowboy, vai tomar alguma atitude contra o Equador?
10:27E, por exemplo, e se o Brasil quisesse, em algum momento, fazer uma ação parecida em relação ao Paraguai?
10:33Porque todo mundo sabe, é notório, que muita coisa, muitos, digamos, equipamentos, produtos legais saem do Paraguai para cá.
10:42E aí, isso vai dar algum direito ao Brasil, por exemplo, de invadir o Paraguai?
10:48Enfim, por conta disso, é claro que não.
10:50Então, a comparação com o Equador mostra muito bem a hipocrisia de uma extrema-direita vassala
10:59que usa esse argumento do tráfico de drogas para, sim, fazer uma operação política no melhor estilo Ronald Reagan,
11:08lá no Panamá, sabe, aquela prisão de Manuel Antônio Noriega e tudo mais.
11:14E, perno, para mim, foi perfeito.
11:16Até se falar a extrema-direita vassala pelo seguinte, isso nos Estados Unidos,
11:20peraí, isso nos Estados Unidos é uma política, essa política externa norte-americana mais beligerante, intervencionista,
11:28em outros países, isso ocorre tanto à esquerda quanto à direita?
11:34Não, diferente.
11:34Sim, senhor.
11:35E, perno, e o clínico democrata, balcas?
11:38Não, não.
11:38Se você pegar Obama, Primavera Árabe, Círia, Líbia...
11:43Não, claro que não.
11:45Claro que sim.
11:46É sempre, sempre tem um pretexto, há uma justificativa e ocorre...
11:50Os pretextos, eles mudam, por exemplo.
11:52Pai, Deus e Ucrânia, a mesma coisa.
11:53No caso, por exemplo, se você comparar com o Balkans,
11:55o Balkans era um caso de fragmentação da antiga Yugoslávia e a OTAN foi buscar o socorro do governo americano para isso.
12:04No caso, por exemplo, do presidente Clinton, que você citou,
12:07é ele com o colombiano Andrés Pastrana que idealiza o plano Colômbia com o consentimento do governo colombiano.
12:16Todas as intervenções do Obama no Oriente Médio eram, em nome de, ah, democracia, vamos restaurar a Primavera Árabe,
12:24aqui agora vamos implementar uma democracia, vamos salvar o Oriente Médio, virou um barril de pólvora aquilo.
12:30Biden, Rússia e Ucrânia, novamente, né?
12:34A expansão da OTAN para o leste europeu, acordo desrespeitado com a Rússia na década de 90.
12:41Financiamentos de grupos, isso é provável, financiamento de grupos insurgentes na Ucrânia de governos contrários à rusca,
12:48desrespeito ao governo, aos acordos rússicos.
12:50Ah, Lugani, pelo amor de Deus, olha a sua confusão.
12:52O Biden não mandou um soldado para a Rússia.
12:54Não mandou, mas fez uma guerra por procuração.
12:57Essa guerra não existiria se os Estados Unidos não dessem apoio logístico à Ucrânia, apoio operacional.
13:03Quem invadiu a potência invasora é a Rússia, né?
13:06Não, Piperno, não é uma coisa que a direita é beligerante.
13:09Não, eu não estou dizendo isso.
13:11É que você disse isso no final da sua parte.
13:13Nesse caso, nesse caso do Trump...
13:15Não, a política norte-americana, a política externa norte-americana, seja de democrata ou de republicana, é intervencionista.
13:21Você misturou...
13:22Não, claro que não.
13:23Você fez um balaio de gato e misturou coisas absolutamente diferentes.
13:25E confundir, jogar o mesmo balaio, o Balkans, com o que está acontecendo agora, desculpa, mas é um equívoco interpretativo muito grande.
13:34E outra coisa, nesse caso, claramente, há um componente ideológico, que é se remover a ditadura madura, apoiado e aplaudido pela extrema-direita brasileira, inclusive.
13:44Há um componente ideológico de derrubar a ditadura madura sob o pretexto de tráfico de drogas.
13:51Mas todas essas guerras, da esquerda à direita, republicanos à democratas, houve um pretexto para as intervenções militares.
13:58Não é que há uma guerra...
13:59Balkans, por exemplo, é muito diferente, você não pode ir lá e sorrir.
14:02Também houve acordo ali de não expansão, de...
14:05Balkans, Alan Ghani, meu Deus do céu, Balkans foi uma questão, inclusive, ocorre em território europeu e o governo americano foi, inclusive, pressionado a intervir por conta de pressões europeias.
14:22Bruno Moussa, fale.
14:25Até respirou.
14:27Eu acho que...
14:28Tem que tomar água esse aqui.
14:30Vai lá.
14:30Bom, vamos lá.
14:31Eu acho que nós estamos na iminência de um ataque da Venezuela.
14:35Eu já comentei e repito, para quem nunca ouviu, eu estive lá três vezes, a última vez faz pouco tempo, inclusive, filmando o documentário.
14:43O livro sai em breve a respeito disso.
14:45Então, eu vivenciei e continuo falando com pessoas lá.
14:48Conversei com o altíssimo escalão da oposição.
14:51Vivenciei, fiquei dois dias dentro da maior comunidade carente, a maior favela da América Latina, Petari, que tem quase um milhão de habitantes.
14:57E eu falei ontem sobre isso.
14:59Tomemos o cuidado de analisar aquilo que a gente não conhece.
15:02O que o povo venezuelano quer?
15:04Será que eles querem uma intervenção?
15:06Será que eles não têm mais expectativa nenhuma?
15:09Veja, quando o Juan Guaidó, que foi o presidente interino reconhecido por mais de 65 países, deixou de ser presidente, 6% dos venezuelanos apenas sabiam disso, que ele deixou de ser.
15:19Por quê?
15:20Justamente porque não há mais interesse na política.
15:23Não há porque você aceitou que o teu destino é esse.
15:26Palavras que eu ouvi de lá e documentamos esses depoimentos.
15:31Não há mais expectativa.
15:32É como se uma resignação que o destino deles fossem aqueles viver debaixo de uma narcoditadura que exporta não apenas o crime, mas que importa o dinheiro das exportações que grande parte são provenientes do tráfico de droga.
15:47E que hoje está sustentada pela Rússia, está sustentada muitas vezes por fábricas até do Irã, ou que está sustentada por outros regimes autoritários.
15:58O Lula tentou um intermediário, se ofereceu para intermediar a conversa entre Donald Trump a respeito da Venezuela.
16:06Obviamente, acho que até onde eu sei não recebeu nenhum tipo de resposta com relação a isso.
16:11A Maria Corina Machado, que ganhou o Prêmio Nobel da Paz, deu uma resposta a respeito disso.
16:17Ora, uma pessoa que é amiga do chavismo, não faz o menor sentido dar esse tipo de pitaco aqui dentro, porque não sabe verdadeiramente, não passa fome que 93% dos venezuelanos estão passando.
16:30E um país que faz isso, que exporta pessoas para os Estados Unidos, exporta drogas, obviamente você não apenas restringiu esse autoritarismo e essa pobreza interna das pessoas ao seu território.
16:43Você exportou para terceiros.
16:45Então, a análise tem que ser muito mais ampla do que uma simples, vamos manter a tal da soberania aqui.
16:52Será que você faz com que um monte de gente chegue no meu território e não consiga emprego e vai ser morador de rua, que tem custos para o Estado?
17:00Enfim, tudo aquilo que eu me solidarizo com uma população de 20% deles tiveram que fugir, fugir do seu país.
17:07Não é simplesmente pegar um avião e sair.
17:09Então, isso está colocando muitos regimes à prova.
17:14A Venezuela, por exemplo, agora a Colômbia, o sistema da Colômbia com o Petros peitando os Estados Unidos e, como eu falei, o Brasil também.
17:24Afinal de contas, os Estados Unidos ajudando o Trump com 20 ou, quem sabe, até 40 bilhões de dólares agora.
17:30E isso traz, obviamente, pressão para a sustentação aqui interna, porque a China também tem as suas asinhas lá dentro da Venezuela.
17:38Então, é uma briga geopolítica bastante séria.
17:41Arremate aí, seu Zé Maria Trindade, para a gente poder seguir.
17:43O Alan tem razão na história de beliculisidade dos Estados Unidos.
17:51Então, passei por lá, vi monumentos em Washington, monumentos, cenários de guerra.
17:58E os Estados Unidos sempre em guerra com mais de um país sempre fora do território norte-americano, mas sempre em guerra.
18:04Então, é uma tradição norte-americana.
18:07No auge desse debate ali entre o governo brasileiro e o governo norte-americano,
18:13houve aqui uma espécie de zum, zum, zum e boato de que os americanos poderiam invadir o Brasil.
18:20Inclusive, houve pessoas que eu até me assustei, pessoas até muito esclarecidas me falando isso.
18:27Aí eu fui atrás de informações nos meios militares daqui e recebi informação de que não, está descartada essa possibilidade.
18:33Nós estamos falando lá atrás, quando o diálogo entre o Brasil e os Estados Unidos subiu muito o tom.
18:40Mas aí essas mesmas fontes me disseram.
18:43Agora, invasão na Venezuela é possível.
18:47Ataques mais ainda.
18:48E aí me disseram as fontes militares daqui do Brasil,
18:52de que os Estados Unidos poderiam fazer os ataques aéreos, alguma coisa nesse sentido,
18:59mas uma incursão por terra demandaria um preparo muito maior, inclusive de material, de gente.
19:05Colocar o pé no chão ali na Venezuela, me dizem as fontes militares, não é fácil.
19:11Mas bombardeio, atacar alvos e tal, isso era possível.
19:17Então isso aí já vem uma história dessa possibilidade.
19:20O Brasil será afetado, é o nosso vizinho aqui, né?
19:25Eu não acredito que o Brasil vai sair em defesa da Venezuela,
19:29mas politicamente para o Brasil não é.
19:32Provoca uma estabilidade até inédita aqui na nossa região.
19:36O Cone Sul, ele não tem essa tradição de guerra.
19:39Então isso provocaria uma estabilidade.
19:42E a nossa Constituição, e a proposta do governo também,
19:45é de paz, de saída diplomática pelo diálogo, está na Constituição, né?
19:51E a autodeterminação dos povos.
19:53Mas a gente tem que entender, como falou o Bruno, né?
19:55De que autodeterminação é essa que a Venezuela poderia ter
20:00se não tem absolutamente nenhuma chance,
20:03a não ser por uma intervenção externa,
20:06de mudar os rumos de um país dominado por uma ditadura feroz,
20:10que é feroz, né?
20:12Essa ditadura da Venezuela.
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