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O que realmente define a paternidade? O Documento JP explora o papel de pai que vai muito além da conexão biológica. Por meio de histórias emocionantes de adoção, padrastos e outras figuras paternas, a reportagem mostra como o amor constrói laços familiares. A discussão central aborda a paternidade como uma escolha diária, baseada no afeto, no cuidado e na presença. Uma reflexão sobre a essência do amor que forma uma família e transcende os laços de sangue.

Assista à íntegra em:
https://youtu.be/_OmFIVR0F6A

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Transcrição
00:00O ditado popular, pai é quem cria, enfatiza que o papel paterno vai além da simples geração biológica
00:07e abrange o cuidado, a educação e a construção de um vínculo afetivo com o filho.
00:14Eu diria pro meu pai e avô, eu te amo.
00:17Coisa que eu nunca disse.
00:20Eu convivi com meu avô até os 21.
00:22Eu me casei com 21.
00:24Então, até os 21, eu fiquei na casa dos meus avós.
00:30Pai é quem dá atenção, pai é quem cuida, pai é quem reconhece a letra do filho num trabalho de escola,
00:37pai é quem sabe o que o filho gosta de comer, pai é quem sabe que o filho às vezes se assusta com um trovão à noite,
00:43que gosta ou não de um cachorro, que precisa pegar no colo quando passa algum perto.
00:47Pai é quem sabe o que acontece no coração daquela criança que está ali à sua frente.
00:52É a melhor coisa que aconteceu na minha vida.
00:54É o meu filhão, que está aqui comigo.
01:00Sou filho único.
01:02Essa jornada de paternidade realmente abriu completamente caminhos, talentos,
01:10me libertou de muita coisa e é uma vocação mesmo, é um chamado.
01:17A essência do amor que vai além dos laços de sangue.
01:21O que define uma família?
01:23Seria a força de um amor que se constrói no dia a dia?
01:26Neste documento Jovem Pan, vamos explorar a paternidade sócio-afetiva,
01:32que é um elo que nasce da convivência, do cuidado e da vontade de ser pai, independentemente da biologia.
01:39Vamos também abordar diversas maneiras de exercer a paternidade que se desprendem dos moldes convencionais.
01:46O multiartista Moussa foi criado pelos avós maternos, Lourdes e Lourival.
01:54Mas quem assumiu a figura paterna na vida de Moussa foi o próprio avô.
01:58O artista morou ao lado deles por 17 anos.
02:02Minha mãe se separou muito jovem do meu pai, e eles se casaram, tiveram um casamento muito rápido,
02:11se separaram quando tinha 7 meses, estava em São Paulo, minha mãe voltou para a casa dos pais,
02:18que moravam no Rio, ela foi criada no Rio, e eu acabei sendo criado ali pelo meu avô,
02:24porque minha mãe trabalhava, estudava, então não tinha muitas condições de estar ali comigo no dia a dia,
02:30mais no final de semana, então eu ficava entre o meu avô e a minha avó.
02:36Os dois também trabalhavam, mas era mais fácil para eles me levar para o trabalho deles e estar ali comigo.
02:43Ele me levava para, enfim, tudo quanto é lugar que eu ia, eu era um mini adulto,
02:47ele não tinha aquele jeito com criança, era um homem antigo,
02:54então assim, um homem que veio da roça, um homem durão, o olhar dele já dizia tudo,
02:59Moussa relembrou algumas das histórias vividas ao lado de seu avô.
03:05Ele gostava de catar, ele também gostava de pescar, e ele me levava muito para a Pedra do Arpoador,
03:11que é um lugar bem famoso no Rio de Janeiro, em Ipanema,
03:13e a gente morava ali em Ipanema, perto do Morro do Cantagalo,
03:17e ele me levava ali, muitas vezes ele me levava ali para o Arpoador e a gente ficava ali,
03:26eu ajudava ele a catar marisco e tal.
03:28Tem um evento que ele me levava muito para a escola, me trazia da escola e tal,
03:37então a gente ia pelo caminho, e ele via assim que eu gostava de passarinho,
03:42aí ele me deu um canário, por conta disso.
03:46Apesar de eu ser moleque, quando eu era pequenininho,
03:48meu avô tinha uma passada na areia, o pé dele, de adulto,
03:52eu tentava ali pisar nas pegadas dele, como criança, e alargava assim o meu passo,
03:57assim, era uma coisa engraçada, era uma coisa que eu gostava de fazer,
04:01ele andando na minha frente, eu ia tentando pisar nas pegadas dele,
04:03e ele gostava de andar muito pela areia.
04:05O avô de Moussa, senhor Lourival Fernandes de Andrade, faleceu em 1999,
04:12e deixou marcas e memórias profundas na vida de seu neto.
04:17Ele me deu um conselho que eu fiz uma música recentemente sobre isso,
04:20ele falava, coração dos outros é terra que ninguém anda.
04:24E eu fiz uma música sobre isso.
04:25Coração dos outros é terra que ninguém anda,
04:30Coração dos outros é terra que não se vê,
04:35Meu avô já me vicia,
04:37Não vou ter acesa a chama,
04:40Amor não tem garantia,
04:42Muita gente ainda não vê.
04:44Será que a vida imita a arte?
04:47Ou a arte imita a vida?
04:49A verdade é que a relação entre pais e filhos é algo tão profundo e irrelevante,
04:54que adentrou até no universo das artes,
04:58e virou o tema de composições de diversos cantores que fizeram homenagem aos pais,
05:03por meio de suas canções.
05:04Fábio Júnior ao cantar Pai,
05:07e o italiano Andrea Bocelli ao compor A Mio Padre,
05:11numa tradução livre ao Meu Pai.
05:20Por muito tempo, a ideia de família esteve restrita a um modelo,
05:28mas a vida nos mostra que o amor encontra caminhos diversos.
05:31A adoção é um gesto de amor e uma forma legal
05:35que permite pessoas ou casais se tornarem pais.
05:39Mais que um trâmite jurídico,
05:41é a fundação de uma nova família.
05:46Nós casamos durante 11 anos,
05:49nós tentamos gerar filhos,
05:53ter nossos filhos pela via biológica,
05:56só que não tinha nada que impedisse a gente de ter nossos filhos,
06:04porém nunca aconteceu de ter.
06:08Então foi quando a gente decidiu que não iríamos mais tentar,
06:15a gente decidiu por isso,
06:17e vivemos o que a gente chama de uma espécie de luto,
06:22por não conseguir gerar nossos filhos biológicos,
06:25e abrimos o nosso coração para a adoção,
06:28que já era um plano nosso.
06:31E foi exatamente isso que o empresário Maurício Fabres e sua mulher fizeram.
06:37Em um mundo onde a formação familiar assume tantas formas,
06:41a história de um casal que adota seis filhos
06:44transcende o convencional
06:46e se torna um testemunho inspirador do amor que se multiplica.
06:50A gente trabalha como uma equipe.
06:54O cuidado, assim,
06:56essa questão de tratar cada um individual,
06:59é lógico que quando a gente tem um número grande,
07:02é mais difícil, tá?
07:04Muito mais difícil.
07:05Só que o que a gente procura fazer?
07:08A gente tem muito tempo junto nós.
07:11Então, por exemplo,
07:12a gente prioriza momentos em família.
07:15Então, por exemplo,
07:16no jantar a gente sempre procura jantar todo mundo junto,
07:20conversa, bate papo,
07:22pergunta como foi o dia.
07:25Eu trabalho fora.
07:27Então, a minha esposa,
07:28ela sempre está aqui em casa com eles.
07:31Então, vira e mexe,
07:32a minha esposa tem tempo individual com eles.
07:35Pega um, sai, vai tomar um café da tarde.
07:38Pra quem quer adotar,
07:41o primeiro conselho que eu dou é
07:44o porquê você está querendo adotar um filho.
07:48Aquilo que eu falei.
07:49Qual é o objetivo?
07:52Se for por caridade, sai fora.
07:55Vai trabalhar, talvez, assim,
07:57um apadrinhamento, algo desse tipo.
08:01Mas é o seu propósito.
08:04É um propósito realmente de ser pai,
08:07de ser mãe.
08:08Então, é um caminho.
08:13A gente sabe que o amor transforma.
08:15A gente sabe que o amor pode transformar tudo.
08:20Mas a decisão de permanecer juntos,
08:25isso vem acima de tudo.
08:26Então, diante dos desafios,
08:29das lutas, das rejeições,
08:33das brigas, das dificuldades,
08:36é decisão.
08:38A criação de filhos é uma das experiências
08:41mais enriquecedoras e gratificantes da vida.
08:44Mas é importante reconhecer
08:46que essa jornada pode vir acompanhada
08:48de desafios financeiros significativos.
08:52Planejar e entender esses custos é crucial.
08:55A gente participou de uma palestra
08:58que uma das palestrantes
09:02era uma mãe solo
09:04que adotou três irmãs.
09:07E ela falava sobre a vida simples
09:09que ela tinha com as filhas,
09:11que, na verdade,
09:13as crianças não estão procurando
09:16uma condição financeira.
09:18Elas estão procurando pais e mães.
09:20E aí foi quando eu lembrei da minha infância,
09:25que eu tive uma infância simples.
09:27Meu pai sempre procurou meus pais
09:29dar do bom e do melhor
09:31dentro daquilo que eles tinham condições de dar.
09:35A opção de você querer ter
09:36uma família grande ou não
09:38vai muito daquilo que você quer oferecer
09:42para o seu filho.
09:43Então, se de repente você quer oferecer
09:46uma escola particular,
09:48você quer oferecer,
09:50ah, eu quero oferecer natação,
09:52eu quero oferecer coisas
09:55que requer uma certa condição financeira,
09:59quanto mais filho,
10:01maior vai ser essa questão financeira.
10:05Mesmo assim,
10:07querendo ou não,
10:08de certa forma,
10:08essa parte financeira,
10:10ela é,
10:11ela acaba sendo um pouco importante, né?
10:14Então, para a família grande,
10:17a gente tem bastante gasto aqui,
10:19não é pouco,
10:20é muito gasto.
10:22Mas, graças a Deus,
10:24hoje a gente consegue manter essa família
10:28e tem sido incrível, assim,
10:33são vários desafios.
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