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Rosa Montero voltou à Flip depois de 21 anos
Canal Arte1
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há 2 meses
A escritora espanhola, que esteve em Paraty numa das primeiras edições da festa literária, retornou ao Brasil para encontrar leitores agora familiarizados com sua escrita inventiva e provocadora.
Categoria
🦄
Criatividade
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A CIDADE NO BRASIL
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A CIDADE NO BRASIL
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A CIDADE NO BRASIL
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A CIDADE NO BRASIL
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A CIDADE NO BRASIL
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A CIDADE NO BRASIL
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A CIDADE NO BRASIL
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A CIDADE NO BRASIL
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A CIDADE NO BRASIL
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A CIDADE NO BRASIL
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A CIDADE NO BRASIL
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A CIDADE NO BRASIL
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A CIDADE NO BRASIL
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A CIDADE NO BRASIL
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A CIDADE NO BRASIL
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A CIDADE NO BRASIL
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Lúgubre, quizá, incluso morboso
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Yo no lo veo así
01:33
Antes, al contrario
01:35
Me resulta algo tan lógico, tan natural, tan cierto
01:39
Solo en los nacimientos y en las muertes se sale uno del tiempo
01:43
A ridícula ideia não é um livro de duelo, na verdade.
01:48
Eu lembro quando minha pareja se morreu,
01:51
como minhas amigas e meus amigos sabem o importante que é para mim escrever,
01:56
me disseram, por que não escreves um livro de duelo?
02:00
E eu lhes conteste que não podia, porque essa não é minha relação com a literatura.
02:04
Eu não sei escrever sobre o biográfico, o directo.
02:09
Necesito interponer personagens imaginarios que não têm nada que ver comigo.
02:15
Então, não tenho essa relação direta.
02:17
Então, passaram dois anos de morte de Pablo,
02:20
e minha editora me mandou o diário de duelo,
02:24
que é pequeno, de 25 páginas,
02:27
que Marie Curie fez a morte de seu marido, de Pierre Curie.
02:31
E que é um desgarrador grito de pena.
02:35
Então, ao ler isso, de repente, se me ocorreu que podia,
02:38
começar a falar, não já do duelo, mas da vida.
02:42
Porque eu estava em um desses momentos,
02:44
quando você vai vivendo, você vai parando de quando em quando.
02:47
Você diz, estou fazendo a vida que eu quero fazer,
02:51
como me relaciono com o meu trabalho,
02:53
como me relaciono com meus amigos, com meus amantes.
02:55
Eu estava em uma dessas mesetas, a raiz da morte de Pablo.
02:59
Então, pensei que podia compartilhar essas dúvidas e perguntas
03:05
sobre coisas básicas da vida de todos nós,
03:07
com a vida de Marie Curie.
03:10
Então, o livro que eu fiz era um livro sobre a vida,
03:14
sobre a vida, e sobre como aprender a viver a vida
03:18
mais serenamente, sem ansiedade, sem angustias,
03:23
mas para chegar a viver melhor a vida,
03:26
antes, você tem que chegar a um acordo com a morte,
03:29
com a morte própria e com a morte dos seres queridos.
03:32
Por isso, enquanto é um livro sobre a vida,
03:35
fala da morte.
03:36
Não escolhas as histórias que contas,
03:45
mas que as histórias te escogen a ti.
03:47
As novelas são como os sonhos da humanidade,
03:50
e são como os sonhos do escritor ou da escritora,
03:53
porque nascem do mesmo lugar de onde nascem os sonhos,
03:56
do mesmo lugar do inconsciente.
03:57
Então, como vêm diretas do inconsciente,
04:00
você não controla, não sabe muitas vezes do que estás falando.
04:03
Há 4 ou 5 anos, tive um descobrimento sobre a minha própria obra,
04:08
e me dei conta de que, dentro das muitas divisões que podes colocar
04:12
em escrever, me dei conta de que havia um monte de escritores e escritoras
04:18
que escreviam sobre o mais habitual,
04:22
sobre o mais...
04:24
sobre a suposta normalidade, sobre personagens como muito reconhecíveis e tudo isso,
04:31
que poderia acercarse mais,
04:33
seu tipo de escritura, ao costumbrismo, digamos,
04:36
a um realismo muito realista, muito pegado a o real,
04:40
e que depois havia outros escritores que escrevíamos sobre personagens extravagantes,
04:45
frikis raros, que faziam coisas raríssimas.
04:48
E essa sou eu, e não me havia dado conta.
04:51
E então me entrou um orgulho muito grande,
04:53
um orgulho, talvez estúpido,
04:56
mas eu disse,
04:56
escrevo personagens que realmente são raríssimos,
05:00
e, sem embargo, tenho decenas de miles de escritores que se identificam com eles,
05:05
por tanto, de alguma maneira,
05:07
seré capaz,
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apesar de que sean personagens raríssimos,
05:11
de chegar a rozar
05:12
as verdadeiras emoções do ser humano.
05:21
O que está falando o peligro de estar,
05:24
de Lúcida,
05:25
é de algo que é real,
05:29
é a dizer,
05:30
nos han estado engaçando,
05:32
nos dicen que a normalidade é sinónimo
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de o mais habitual,
05:37
de o mais comum,
05:38
e é mentira.
05:40
Em realidade,
05:41
é um sinónimo,
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vem da norma,
05:44
da lei,
05:45
e é um pouco como um marco normativo,
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como um marco oficial,
05:50
que cada cultura,
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cada país,
05:53
impone e que impone na gente.
05:56
Então,
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na Universidade de Yale,
05:58
em Estados Unidos,
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em 2018,
06:00
hicieron un estudio
06:01
que concluía isto,
06:03
que a normalidade non existe,
06:05
todos somos divergentes en algo,
06:07
absolutamente todos somos divergentes en algo.
06:10
Entón,
06:10
a normalidade non existe,
06:12
o normal é ser raro,
06:15
e é ser raro en unha amplia variedade de rarezas,
06:19
os hai un poquito raros,
06:20
os hai moi, moi raros.
06:21
Pero incluso,
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se eres moi, moi raro,
06:23
hai moita gente tan rara como tú.
06:26
Entón,
06:26
entón,
06:26
claro que te sientes retratado,
06:29
porque lo que,
06:31
la tesis del libro,
06:32
e o que o libro dice,
06:33
é que ser diferente,
06:35
non é patológico.
06:37
Entón,
06:37
o que temos que hacer para ser felices,
06:40
é intentar buscar a nosa manada de raros,
06:43
que máis se parezca a nosa.
06:45
Hace 21 anos que vine,
06:54
que é un tercio de mi vida,
06:56
e o recuerdo como un momento luminoso,
07:00
porque me sorprendió muchísimo este parachi tan lleno de vida,
07:08
era unha fiesta en la calle,
07:10
a gente tan exuberante, tan cariñosa.
07:13
Nunca había estado en un lugar
07:16
en donde os libros fueran unha fiesta física,
07:19
incluso tan increíble.
07:21
Me encantou.
07:22
Fernando Pessoa dice,
07:23
la existencia misma de la literatura
07:25
é a prueba inequívoca de que a vida non basta.
07:28
A vida non nos basta.
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A vida é demasiado pequena.
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A vida do hombre máis grande,
07:33
da mujer máis grande,
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do Alejandro el Magno,
07:35
de Marie Curie,
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non basta para a cantidad de sueños
07:39
que temos os seres humanos,
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para a cantidad de potencias,
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de posibilidades,
07:44
de curiosidades,
07:45
de necesidades.
07:46
Non basta.
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Música
07:48
Música
07:49
Música
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Música
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