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O rapper P. Diddy continua preso aguardando uma sentença. No entanto, a equipe jurídica do empresário já fez um pedido oficial ao presidente dos EUA, Donald Trump, por um perdão presidencial. Vale lembrar que a sentença só será anunciada em 3 de outubro.
Reportagem: Eliseu Caetano
Comentaristas: Mano Ferreira, Jess Peixoto, David de Tarso e Priscila Silveira

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Transcrição
00:00Eu repercuti uma baita de uma polêmica aí que tá chamejando,
00:03que tá ali no caldeirão dos Estados Unidos,
00:05que é o fato de que o rapper P. Diddy Sean Diddy Combs
00:09continua preso, pessoal, enquanto aguarda uma sentença
00:12depois desse longo julgamento,
00:14esse rastro de destruição, devassidão, lacívia, sexualidade
00:18que ele ficou já conhecido e teve sua reputação basicamente soterrada.
00:23Será? Pode ser que ele tenha aí no horizonte uma isca pra poder se salvar?
00:28De onde talvez menos se esperava.
00:30E é o Eliseu Caetano que vem diretamente de lá, dos States,
00:32pra conversar com a gente sobre o caso.
00:35Eliseu, meu irmão, obrigado pela presença aqui.
00:36Traz aqui pra gente sobre um possível perdão presidencial
00:40dado por Donald Trump.
00:42Ainda tá só na boataria, mas pelo visto
00:44são boatos que vão ganhando ali contornos e sustentação aí
00:48com base nos cochichos ali no entorno da Casa Branca.
00:51Procede?
00:53Procede, procede.
00:54Trump, inclusive, já falou recentemente sobre essa possibilidade.
00:57Viu, Marinho?
00:58Muito bom dia pra você, pros nossos colegas debatedores
01:01e pra todo mundo que acompanha o Morning Show.
01:03Falamos ao vivasso, direto dos Estados Unidos.
01:05Onze horas da manhã com sete minutos aí, pelo horário de Brasília.
01:09Aqui, dez horas da manhã com sete minutos na costa leste americana.
01:12Sol finalmente saindo lá fora.
01:14E hoje vai ser um dia bem quente por aqui, viu?
01:17No sul da Flórida, a temperatura na casa dos 30 graus Celsius.
01:20Mais quente, quente mesmo.
01:22Deve estar lá na Califórnia por conta do Sean Combs, Pediri, Puff Daddy.
01:28Eita homem dos muitos nomes.
01:31Você citou alguns aí na chamada, Marinho.
01:34Não sei por que ele tem tantos nomes assim.
01:36Mas a informação que a gente recebe na manhã de hoje é o seguinte.
01:40A equipe jurídica de Puff Daddy, Pediri, Sean Combs, já fez um pedido oficial
01:48ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por um perdão presidencial, viu?
01:54Esse pedido, inclusive, Marinho, teria sido feito após a condenação do artista
01:58por crimes federais ligados aí a transporte de mulheres para fins sexuais.
02:05Esses casos que teriam ocorrido entre os anos de 2013 e 2018.
02:09A pena total para ele ainda não foi definida.
02:13Mas a promotoria pede de 3 a 5 anos de prisão.
02:17Agora, o que chama atenção com relação à pena é porque nesses casos,
02:21aqui nos Estados Unidos, eles costumam dar uma pena de até 20 anos de prisão.
02:26Ou seja, se confirmada esse desejo da promotoria de 3 a 5 anos de prisão,
02:33ainda assim é muito tempo a menos do que o esperado para casos desse tipo
02:39que chega aí até 20 anos de prisão.
02:41Vale lembrar, Marinho, que a sentença só vai ser anunciada no próximo dia 3 de outubro.
02:46Até lá, ele segue preso preventivamente, aliás, como está desde setembro de 2024.
02:54E ele foi absolvido.
02:55E a gente acompanhou aqui na época, no Morning Show, né?
02:57Das acusações mais graves, como tráfico sexual e associação criminosa.
03:01Ainda assim, os dois crimes pelos quais ele foi condenado podem levar aí essa pena de 20 anos.
03:08Então, uma coisa não tem nada a ver com outra, a gente não pode misturar, embaralhar os assuntos.
03:13Agora, segundo a advogada dele, uma das, né?
03:15A Nicole Westmoreland.
03:17O perdão presidencial já foi, sim, solicitado com base nos, abre aspas, excessos no processo
03:25e na suposta falta de provas diretas que comprovassem coerção ou aliciamento, fecha aspas.
03:33Aliás, a defesa de Pediri, Puff Daddy, Sean Combs, também argumenta que ele teria sido alvo de retaliações pessoais
03:42e que ex-funcionários insatisfeitos com as suas demissões teriam contribuído com versões parciais dos fatos
03:51às autoridades federais aqui nos Estados Unidos, Marinho.
03:54O presidente Trump, como eu disse ainda há pouco na abertura do nosso link,
03:59já tem falado sobre esse assunto ao longo dos últimos meses.
04:03Também pudera, né, Marinho?
04:04O caso ganhou uma repercussão no mundo inteiro.
04:07Saiu dos tabloides americanos, bombou no Brasil e em diversos outros lugares.
04:11Todo mundo de olho, atento, querendo saber o que vai acontecer com ele,
04:15porque muitas teorias, muita coisa foi falada sobre as peripécias sexuais de Puff Daddy, né?
04:23E aí o Trump confirmou essa semana, Marinho, que foi procurado por aliados do artista,
04:29mas sinalizou que talvez sim, talvez não.
04:32Ou seja, deixou no ar.
04:34E a gente vai seguir daqui acompanhando tudo, viu?
04:37É isso aí, Elisa.
04:38Agora ficam algumas dúvidas no ar, né?
04:40Até porque, vamos lembrar aqui só o fato que é incontestável, já está na história,
04:44que o Sean Diddy Combs, o Puff Daddy, P. Diddy, como melhor, a prover,
04:49o fato é que ele foi o primeiro rapper a ser ali consagrado na calçada da fama de Hollywood.
04:54Foi um grande precursor.
04:55Tinha uma relação mais do que amistosa, até uma amizade, eu diria, nos anos 90,
04:59confraternizando com o Trump em vários eventos.
05:01O Donald Trump era visto por vários rappers dos anos 90 como uma espécie de modelo do sonho americano
05:08ou simplesmente um sinônimo até de riqueza e de sucesso.
05:12E ele sempre manteve uma boa relação com esse público, por mais que depois, anos depois,
05:17entrando na política, o próprio P. Diddy disse que o Trump era um grande opressor,
05:22que tinha que cair e virou um adversário, um algoz.
05:24E talvez por isso o Trump esteja reticente.
05:26Ainda assim, eu não entendo o que passaria, qual o cálculo do Trump em poder ir adiante
05:31com um perdão pra alguém tão, enfim, que tá tão na sarjeta e tá tão radioativo nesse momento, né?
05:39Eis a questão, Eliseu.
05:40A gente vai aqui com a bancada pra tentar entender o que tá passando na cabeça dele.
05:44Obrigado.
05:48Algo vem à mente aqui, Jess?
05:49Não, eu acho improvável esse perdão.
05:52Por vários motivos, entre eles você citou um, né?
05:54Em 2020, ele ativamente apoiou, pedir e apoiou Joe Biden.
05:59E isso, numa entrevista de maio do Donald Trump, foi até tratado como o que seria improvável
06:03que ele desse o perdão, tendo em vista as críticas que fez.
06:07Eu também não acho que é o melhor motivo possível, mas assim, acho improvável.
06:10E eu acho que existe outra questão que torna improvável,
06:13que é a situação do Donald Trump nesse momento em relação a um outro escândalo,
06:16que é do Epstein.
06:17Que é um caso que envolve pedofilia, que envolve coisas abjetas de um empresário
06:21que tava em investigação, morreu ali, sobre a custódia do governo dos Estados Unidos,
06:26já preso.
06:27E esse caso é um caso que tá mobilizando muito a base do Donald Trump,
06:31porque ele prometeu liberar os arquivos.
06:33Mas ele não liberou os arquivos.
06:35E a investigação, né?
06:36Teve até um artigo no Times essa semana sobre isso,
06:39falando sobre a proximidade do Epstein com o Trump.
06:41Seja a presença do Epstein no casamento do Donald Trump em 1993,
06:46ou vários outros eventos.
06:48Então ele tá sendo muito cobrado por isso,
06:50e sendo atacado pelos democratas como um grande aliado,
06:53um amigo do Epstein que tem, assim, objeto caso.
06:57Tal como outros democratas, como Hillary Clinton e Hillary Clinton.
06:59Um complemento rápido é que quando o Elon Musk saiu do governo Trump,
07:04saiu atacando, dizendo que o Trump não teria liberado os arquivos secretos,
07:11desse caso, porque o comprometeriam, né?
07:14Ou seja, o Musk, depois ele apagou o tweet,
07:17se arrependeu de ter saído botando gasolina no fogo,
07:21mas deixou na opinião pública uma névoa de desconfiança
07:26a respeito de qual é, afinal de contas,
07:28o tipo de relação e os indícios que poderiam vir a público
07:32nessa investigação a respeito da amizade do Trump com o Epstein.
07:37Esse caso do Epstein é um dos casos mais abjetos da história.
07:40Tem documentário, tem as vítimas falando, é pedofilia, é totalmente abjeto.
07:45Então, no meio dessa crise magética,
07:46eu não vejo por que Donald Trump escolheria dar um induto,
07:50um perdão a um outro caso que também envolve,
07:53para além das condenações já sofridas,
07:55outras denúncias, outras situações de abuso,
07:58de uso de drogas, tantas outras coisas.
08:00Então, eu acho que é mais uma teoria possível,
08:03que a gente gosta de falar, às vezes, em termos de conspiração,
08:05mas eu acho improvável que o Donald Trump faça isso.
08:09Pelos pontos dele ter virado um crítico ferrenho,
08:12chegou a falar que era um desejo dele tirar o Donald Trump do poder,
08:16mas também por essas questões relativas à imagem
08:18e o outro escândalo que também está agora nos noticiários dos Estados Unidos,
08:23que é a questão do caso Epstein.
08:24Agora, tentando entender a psicologia por trás do presidente americano,
08:27ele foi, pelo menos desde 1989, citado em mais de 300 músicas de rap,
08:32como esse símbolo cultural de riqueza e de poder era exaltado por ele.
08:36Bastou entrar, enveredar pela política que virou, enfim,
08:40motivo de repulsa e sendo atacado próprio,
08:43dizendo que ele oprimia os pobres e negros americanos.
08:47Mas aí é difícil entender o que de fato está passando na cabeça dele,
08:52ainda mais se tratando de um caso desse tão simbólico,
08:55até porque acho que virou o grande símbolo do nosso tempo recente,
08:59de quando a fama, nem a fama é capaz de comprar,
09:02a fama, o poder, as conexões é capaz de comprar o perdão
09:05e evitar a dureza e o encontro com a justiça, né?
09:08Não, e tem várias nuances nisso.
09:10O caso do Pedir, a gente já falou aqui,
09:12tem a nuance dele ser um dos melhores amigos da Beyoncé
09:15e a cobrança sobre isso.
09:17Então, assim, a gente é muito bom em cobrar, às vezes,
09:19essa lógica de democrata, republicano, direita, esquerda,
09:23dentro desses aspectos políticos,
09:26mas a realidade é que tanto o caso Epstein quanto o caso Pediri
09:29são grupos dos dois que mantêm uma relação de proximidade,
09:35de olhinho, ó, não tô vendo nada,
09:36em relação a essas situações de abuso, de assédio,
09:40de crimes sexuais, uma situação bizarra.
09:43Então, no final das contas, a moral posta nem sempre é a moral vivida.
09:47E isso é muito grave porque inclui, muitas vezes,
09:50passar pano, deixar situações como essa acontecerem
09:52e não tomarem as devidas medidas, os devidos cuidados.
09:56E do ponto de vista da grande narrativa que o Trump conta, né,
09:59que seria, os Estados Unidos teriam sido capturados por um deep state,
10:03por uma elite que se afastou do povo e que é pervertida
10:08e não corresponde aos verdadeiros valores e interesses da América,
10:14uma atitude como essa acabaria, possivelmente,
10:18sendo vista como uma espécie de aliança do Trump
10:21com a elite que, em tese, ele sempre se contrapôs.
10:26Então, me soa muito estranho, muito improvável
10:30que a gente veja um perdão presidencial pro Pediri.
10:34Mas sabe uma coisa? O que o Pediri sabe?
10:36Porque, assim, as coisas que ele tem, as coisas que ele sabe,
10:39o aspecto que ele pode comprometer algumas figuras,
10:43às vezes é um incentivo pra essa pessoa ficar calada.
10:45É o caso do Epstein. O Epstein morreu em circunstâncias ali
10:49que muita gente tem teoria da conspiração sobre isso.
10:52E o Epstein, apesar de ser um amigo próximo do Donald Trump
10:55e aí ter todo esse envolvimento, essa crítica que agora os jornais estão fazendo,
10:58ele também era próximo dos Clinton.
11:00Então, nunca foi o interesse do Partido Democrata
11:03liberar essas investigações.
11:07Nunca foi o interesse, agora, do Partido Republicano,
11:09porque provavelmente vai comprometer muita gente.
11:10O Pediri também tem um pouco disso.
11:12Porque se ele começar a falar do que aconteceu, do que acontecia lá, quem estava,
11:16ele vai comprometer o quê? 50% de Hollywood?
11:18Então tem muito poderoso que nessas horas fica ali com medo,
11:22literalmente morrendo de medo do que pode ser exposto.
11:26E claro que, assim, é impressionante, até porque o Trump gosta ou não,
11:29mas ele tem o maior controle da militância, da base do partido dele,
11:34com certeza no século XXI, em comparando com Biden, Bush e Obama,
11:38realmente o domínio dele, da base dele.
11:40Mas, nesse caso, o Epstein foi a primeira fissura nesse controle que ele tem.
11:45A primeira, realmente, o primeiro abalo realmente relevante que ele tem sofrido.
11:50Muitos vídeos ali de apoiadores mais ferrenhos queimando os famosos bonés vermelhos ali do Maga.
11:55E trazendo o Pediri para a jogada, só mostra que, de fato,
11:58como deve ter uma podridão de bastidores aí,
12:03também um rabo preso longo, quilométrico, rumo aos anos 90,
12:06que precedem todos eles, que, enfim, panela que está fedendo, é melhor não mexer mais.
12:11Eu acho que essa é...
12:13Mas ele vai estar mexendo se der esse pedido.
12:14É, mas eu acho que, assim...
12:15É difícil entender.
12:16A única questão, Marinho, que ele traz, assim,
12:18que, na base da imposição, que ele tem o poder de fato,
12:21é em relação à Rússia, porque ele deu um ultimato ao governo russo,
12:25que até sexta-feira, se não celebrar um acordo de paz,
12:28ele vai impor tarifas de até 100%.
12:31Então, na minha avaliação, é uma decisão acertada
12:34para tentar, por fim, essa guerra que já dura há anos contra a Ucrânia.
12:39É, meus amigos, uma coisa é certa,
12:41esse mandato de Donald Trump, estamos aqui no sétimo mês,
12:44vem transcorrendo quase como se fosse um reality show
12:46e um grande episódio de altíssima temperatura e pressão,
12:49oferecimento da Casa Branca todo santo dia.
12:52E a gente segue aqui repercutindo.
12:5311 horas e...
12:54David de Tarso.
12:5611 horas e 19 minutos.
12:5711 horas e 19 minutos em Brasília.
13:0011 e 19, a gente vai partir para um rápido break
13:02e a gente volta já já.
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