- há 4 meses
ODONTOLOGIA GERAL - Todas as Aulas Organizadas de forma Didática na Playlists.
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AprendizadoTranscrição
00:00Estágio de desenvolvimento embrionário.
00:12Então, os estágios de desenvolvimento embrionário são cinco.
00:17O primeiro deles, formação da camada germinativa e organização inicial das estruturas.
00:22Então, ele fala que é importante associar o estágio à síndrome que é relatada.
00:30Então, a síndrome fetal alcoólica, ela vai ter uma intercorrência nesse primeiro estágio.
00:36As fissuras labiais e palatais, elas vão ocorrer em qual estágio de desenvolvimento embrionário?
00:43É assim que vai ser cobrado na prova.
00:45É o quarto estágio de desenvolvimento embrionário.
00:48Entre a quinta e a sexta semana de vida intrauterina.
00:51Desse quadro, o que eu acho que é bem provável que se cobre numa prova inespecífica é a parte das fissuras labiais e palatais.
01:02Então, destaquem isso aí, que isso pode ser cobrado.
01:05Então, entenderam como que pode ser cobrado?
01:08A alteração, o tempo da alteração e em qual estágio ocorre.
01:12Está em ordem, é o primeiro, segundo, terceiro, porque aqui tem a evolução dos dias.
01:20Mas é o quarto estágio.
01:27E fissura palatal, é isso.
01:30Ainda bem que todas as fissuras têm uma intercorrência no mesmo estágio.
01:35Oi?
01:35Obrigada, tá?
01:41Nada.
01:48Então, ele pode perguntar assim.
01:51As fissuras labiais e palatais ocorrem por volta da quinta ou sexta semana de vida intrauterina.
01:58Em qual estágio embrionário ocorre o desenvolvimento dessas fissuras?
02:03É no quarto estágio, que é o estágio de formação dos sistemas de órgãos do palato primário e secundário.
02:10É assim que pode cair.
02:14Então, estágio na conta que nada mais.
02:16Isso, está na ordem.
02:17É só acrescentar, exatamente.
02:20Esse é o quarto estágio.
02:22Certo?
02:25Então, vamos lá.
02:26Estágio do desenvolvimento embrionário.
02:28Quando a gente fala de o terceiro estágio do desenvolvimento embrionário, acontece.
02:33A microsomia craniofacial, pode acontecer, né?
02:35A síndrome relatada.
02:37Microsomia craniofacial, desostose mandíbulo facial, que é conhecido como síndrome de Tritier-Collins.
02:43E anomalias de membros.
02:45Então, para essas síndromes, é importante a gente pontuar o que diz o seguinte.
02:50Desostose mandíbulo facial.
02:52A perda generalizada de tecido mesenquimal.
02:56Então, quando você pensar em Tritier-Collins, você pensa.
02:59A ausência, perda generalizada de tecido mesenquimal.
03:02Isso é importante também por conta de patologia.
03:05Toda interação interdisciplinar, eu acho válido a gente prestar bastante, ter um carinho especial com essas informações.
03:12E está relacionada, essa síndrome está relacionada a mutações de um gene específico, que é o TCOF1.
03:19Então, Tritier-Collins, F1.
03:25Microsomia hemifacial.
03:28Falta de desenvolvimento das áreas faciais laterais.
03:31Perda de células da crista neural durante a migração.
03:34E a deficiência dos ouvidos externos.
03:37Isso aqui também é um fator que é marcante na microsomia hemifacial.
03:41Então, eu ressaltei aqui que é importante relacionar quais os teratógenos vão estar presentes no desenvolvimento dessas síndromes.
03:54Então, a gente está falando de dois conceitos.
03:57Síndromes associadas ao terceiro estágio do desenvolvimento embrionário.
04:01E quais os teratógenos podem influenciar?
04:04Aí a gente volta lá naquela tabela.
04:09O Roacultam, o Valium e a Thalidomida.
04:12São os três que podem ser, podem influenciar no desenvolvimento dessas síndromes.
04:19Então, são três conceitos, assim, que se relacionam.
04:23Olhando esse quadro pela primeira vez, dá vontade de nunca mais olhar para ele.
04:26Eu sei, já senti essa vontade também.
04:28Mas hoje, infelizmente, não dá para a gente escolher o que pode cair e o que não pode cair.
04:34Então, treino difícil, jogo fácil.
04:39Aqui está a capinha do livro do Profit, quem não conhece.
04:42Aqui é do Graeber.
04:43Foram os livros referência que eu usei para montar essa aula.
04:46E a gente vai falar um pouquinho de fissuras de lábio palato.
04:50Que são alterações no desenvolvimento bem importantes para todas as especialidades.
04:56Até porque o tratamento, ele é multidisciplinar desde o primeiro momento.
05:00Então, vale a pena destacar que é o quarto defeito crânio-facial mais comum.
05:06Ocorre devido a uma falha da fusão.
05:09Isso aqui já caiu em prova.
05:10É a causa da fissura de lábio palato.
05:14Ocorre devido a falha na fusão dos processos nasal mediano, nasal lateral e proeminência maxilar.
05:20Ocorre na sexta semana de vida intrauterina.
05:24E isso aqui a gente relaciona com aquele quadro dos estágios de desenvolvimento embrionário.
05:29E o diagnóstico.
05:30O diagnóstico é feito por ultrassom transabdominal a partir da vigésima semana de gestação.
05:36Então, eu pontuei aqui, de maneira resumida, como que é feito o diagnóstico das fissuras.
05:43Então, quando a fenda for labial, apenas vai ser observado nesse ultrassom uma descontinuidade do lábio superior.
05:51Quando a fenda for labial e palatal, além da descontinuidade do lábio superior,
05:56vai ser observado naquele ultrassom morfológico a ruptura da crista alveolar subjacente.
06:03Quando a fenda for bilateral de lábio e palato, vai ser observado nesse ultrassom uma protrusão acentuada da pré-maxila.
06:11A fenda, a fissura, que é muito difícil ser diagnosticada nesse exame, nessa ultrassom,
06:17é a fenda palatal apenas.
06:19Aquela fenda pós-forame.
06:22Por quê?
06:22Por causa do acoustic shadowing, que é uma sombra que existe nesse exame.
06:28E aí, fica difícil o diagnóstico.
06:31Mas hoje, os ultrassons normalmente são feitos com Doppler.
06:35E aí, no Doppler, dá para ver uma alteração no fluxo de líquido amniótico naquela região.
06:40E aí, é possível diagnosticar uma fissura palatal.
06:47Tratamento.
06:48Então, o tratamento, ele vai ser dividido em etapas da vida desse paciente que tem a fissura.
06:54Então, a primeira etapa é do recém-nascido e lactente de 0 a 2 anos.
06:59Segunda etapa, tratamento na dentição decidua.
07:03Terceira etapa, tratamento na dentição mista.
07:06Quarta etapa, tratamento na dentição permanente.
07:08Então, vamos lá.
07:11No recém-nascido.
07:13Então, o recém-nascido, o que a gente pode fazer enquanto dentista para melhorar a qualidade de vida desse serzinho?
07:21É possível promover uma ortopedia maxilar neonatal.
07:25Então, qual é a intenção dessa ortopedia maxilar neonatal?
07:29É preparar, é atuar como coadjuvante no reparo primário do lábio.
07:33Então, esse aparelho passivo, ele vai promover um benefício pré-cirúrgico.
07:40Ele vai tornar os bordos dessa fissura compatíveis com a etapa cirúrgica.
07:46Esse aparelho é um aparelho passivo, mas ele vai ajudar uma adaptação desses bordos da fissura.
07:55Então, ele é importante coadjuvante na etapa pré-cirúrgica.
07:58O reparo cirúrgico, ele vai acontecer de 3 a 6 meses após o parto.
08:04E o reparo cirúrgico do palato, de 12 a 24 meses após o parto.
08:09Sendo que, para muitos ortodontistas, isso é super controverso.
08:14Porque, em alguns estudos, foi observado que o reparo, o fechamento do palato nesse período,
08:20entre 12 e 24 meses, ele contribui para o desenvolvimento de mordida cruzada posterior.
08:25Então, em muitos estudos, isso não é mais realizado.
08:30Se é feito o primeiro momento, que é o reparo cirúrgico do lábio, por conta do componente psicossocial,
08:36mas o reparo do palato, não.
08:38Tá bem?
08:41Dentição decídua.
08:42Então, entre 2 e 3 anos, é possível a gente observar esse paciente com a fissura
08:47e diagnosticar o tipo de má oclusão que está em desenvolvimento.
08:52Mas a intervenção ortodôntica, ela não é recomendada nesse período de 2 a 6 anos.
08:58Então, esse momento é um período de latência para a atuação do ortodontista.
09:03Exceto nos casos com discrepâncias graves.
09:06Então, por exemplo, o paciente tem uma fissura bilateral de lábio e palato.
09:11E aí, ele tem uma proeminência da pré-maxila enorme.
09:14Esse paciente, ele vai ser um paciente muito propenso a sofrer trauma.
09:19Porque o trespasso horizontal aumentado, né?
09:21O overjet aumentado, ele vai trazer um risco de fratura desses incisivos muito maior.
09:27E aí, nesses casos, se indica uma intervenção.
09:31Mas, tirando esses casos graves, essas exceções,
09:36esse período não se recomenda a intervenção ortodôntica.
09:40Dentição mista, de 7 a 12 anos.
09:43Então, esse período de transição é importante.
09:46Porque aí sim, pode ser feita a instalação de um aparelho para expansão maxilar.
09:51Para melhorar a forma do arco.
09:53Esse período também é muito importante.
09:56Porque é nessa fase, entre 6 e 7 anos.
09:59Quem que vai romper nesse período?
10:01Os incisivos...
10:05Não, vamos pensar na área de fissura.
10:08Na área de fissura.
10:10Os incisivos centrais e laterais.
10:12E, especialmente os laterais, quando eles não estão ausentes no paciente com fissura,
10:17eles vão contribuir muito para um reparo daquela região, se for feito um enxerto ósseo.
10:23Então, o enxerto ósseo no local da fenda, ele deve ser realizado antes da erupção do incisivo lateral.
10:29Ué, Dariane, mas por que antes?
10:31Porque, conforme a trajetória irruptiva desse dente, ele vai trazendo periodonto com ele.
10:38Não é uma unidade?
10:39Dente, osso, ligamento periodontal.
10:42Então, ele vai trazendo essa unidade com ele.
10:44Se não tiver suporte, se não tiver osso, se ele cair num vazio, a área de fissura não vai ser reparada.
10:51Poxa, mas e aí?
10:52Se o paciente não tiver o incisivo lateral?
10:55Se ele estiver ausente?
10:57Aí, esse enxerto, ele vai ser postergado para a época de erupção dos chicaninos.
11:04Certo?
11:04Então, o importante é pensar que o enxerto, ele vai atuar como um coadjuvante da trajetória eruptiva.
11:12Tem que ser feito antes da erupção.
11:14Antes da erupção.
11:15Exatamente.
11:16É para ele se acomodar melhor, para ter mais acumulação do tecido gengival.
11:24Senão, ele vai ficar irrompido naquela área paralateral, a fissura.
11:29Pode ser com RAS.
11:31Pode ser com RAS, pode ser com RIRACS.
11:34Tem um...
11:34Então, no PROFIT, ele não fala muito do aparelho que vai ser utilizado.
11:45Mas, hoje, a literatura mostra que é super controvérsia essa questão entre os disjuntores.
11:53Inclusive, eu estou fazendo um curso de extensão, só parênteses da Vida Clínica.
12:00Estou fazendo um curso de extensão lá em Curitiba.
12:02E aí, lá, eles abordam o seguinte.
12:04Que muitos estudos, eles defendem muito isso.
12:07Que os estudos já mostram que a disjunção palatal, quando promovida de maneira rápida,
12:15ela nem sempre vai trazer um benefício diferenciado do que com a forma lenta.
12:22Então, essa questão de disjunção, expansão dentro ao alveolar, hoje ela já está mais em questão.
12:28É, mas se defendia que o RAS, ele tinha um efeito ortopédico, porque ele era muco-suportado também.
12:37Dentro do muco-suportado, então, era falado muito sobre isso.
12:41Mas, no PROFIT, para o concurso, ele não faz essa distinção.
12:45Tá bem?
12:48Aqui, aí eu coloquei.
12:50Adiar a realização do procedimento do enxerto com a erupção dos caninos.
12:55Então, qual vai ser o sinal para a gente atuar nesse paciente que tem a genesia do lateral?
13:02Quando os caninos estiverem com dois terços de raiz formada.
13:06Aí é o momento bacana para fazer esse enxerto.
13:13Dentição permanente.
13:14Aí sim, a gente vai atuar com ortodontia corretiva.
13:18Também será importante promover uma revisão de lábio e nariz.
13:23Aqui, não pelo ortodontista, mas como procedimento estético auxiliar.
13:29Naquela questão da abordagem multidisciplinar que eu falei lá no início.
13:33E a avaliação da necessidade de realizar cirurgia ortognática.
13:37Eu vou fazer uma observação aqui, só para saberem que é uma possibilidade.
13:42Em muitos desses pacientes, eles apresentam uma deficiência de terço médio da face.
13:47E quando essa deficiência é muito grande, pode ser indicado nesse momento que o paciente ainda tem crescimento, a distração osteogênica.
13:57A gente vai falar mais para frente.
14:00É agora.
14:01A distração osteogênica, ela promove um avanço, um avanço lento da maxila.
14:08Por quê?
14:09Porque vai promover um corte, entre aspas, um procedimento, um corte de corticotomia, mas sem fraturar a maxila para baixo.
14:19Na cirurgia ortognática, ou seja, aquele paciente tem uma deficiência grave da maxila.
14:23Vai ser uma das possibilidades de cirurgia é uma fratura em leforo 1 para avanço da maxila.
14:29Na distração osteogênica, a vantagem dessa técnica é que você vai promover uma área em que é possível avançar o osso lentamente, através da ativação de um distrator.
14:42Então, você faz um procedimento cirúrgico e instala o distrator.
14:47E aí você vai ativando de 5 a 7 dias depois desse tempo cirúrgico para promover um aumento do crescimento ósseo.
14:55Isso é 1 milímetro por dia, né?
14:58E isso é muito interessante, porque você consegue um avanço da maxila, muitas vezes, até maior do que se conseguiria num tempo cirúrgico.
15:08Mas a desvantagem dessa técnica é que ela não é muito precisa.
15:12Então, não dá para a gente predizer, como na cirurgia ortognática é possível, um avanço em tantos milímetros com esse procedimento.
15:18Não tem como a gente predizer, mas é uma possibilidade terapêutica.
15:23Tá bem?
15:25Outra questão.
15:26Então, preencha a lacuna abaixo, tá aí na apostila essa questão?
15:30E depois marque a alternativa correta.
15:32Segundo, Jacobson, Jacobson, isso aqui foi o autor escrito no livro do Lima Filho e Bolognese.
15:41É um livro, Ortodontia Contemporânea, de 2007.
15:44A pré-maxila apresenta-se livre e móvel, possivelmente desviada para um lado ou outro e ligada à haste do vômer, normalmente anterior aos segmentos laterais.
15:55Ela adora colocar esses denunciadinhos assim, só para te fazer perder tempo na prova.
16:02Em uma intervenção precoce, pode-se utilizar um aparelho passivo.
16:07Isso aí.
16:08Olha o canto da sereia aqui, os disjuntores.
16:12Aí, se a gente for pensar naquela questão que...
16:14Como é seu nome?
16:15Rosângela.
16:15Você abordou, Rosângela?
16:17Sobre os disjuntores de rãs, qual seria o mais adequado?
16:20Aqui é uma pegadinha para a gente cair, que a experiência clínica, ela é...
16:25É, mas é...
16:26No começo você falou desse passivo que é...
16:29No começo...
16:29Isso aí.
16:31Então é importantíssimo.
16:32Aliás, eu fiquei super orgulhosa, porque na prova do CADAR, alguns alunos vieram falar comigo, especialmente os alunos online que moram no meu coração.
16:39Eu sempre interajo com os alunos online.
16:42Me mandaram e-mail, alunos do Nordeste, falando...
16:44Caramba, professora, lembrei da nossa questão na prova que caiu o Herbis, falando...
16:49Eu falei, gente, não esqueçam, o Herbis é o único aparelho funcional fixo.
16:53Ah, e para a correção da classe 2.
16:55Caiu lá.
16:56O Herbis é um aparelho do tipo...
16:58Falei, ah, essa questãozinha é nossa.
17:02Então vamos lá, gente.
17:04Daqui a pouco eu vou dar um intervalinho, tá, gente?
17:06Só mais um pouquinho.
17:08Dá para ir mais um pouquinho?
17:10Então vamos lá.
17:11Causas específicas da mal-oclusão.
17:15Então, distúrbios do crescimento.
17:17Período fetal e período perenatal.
17:19Isso aqui que eu falei para vocês, gente.
17:22Isso aqui eu nunca imaginei na vida que cairia numa prova para generalistas.
17:27Mas aí vai a marinha e fala o quê?
17:29Todo mundo tem que ser um aço.
17:32Todo mundo tem que saber tudo.
17:34E aí caiu lá.
17:35Quais são os tipos de distúrbios do crescimento...
17:38Distúrbios do crescimento do período fetal...
17:42Do período fetal.
17:42Aí estava a alternativa A, conformação intrauterina e trauma mandibular.
17:48Que era o gabarito.
17:49Alternativa...
17:50Não lembro a ordem, tá, gente?
17:51Mas a alternativa B, conformação intrauterina e disfunção muscular.
17:54Ele confundia com outros distúrbios que eram parecidos, mas não era a resposta.
18:03Então, o que se fala sobre conformação intrauterina?
18:08Distúrbio do crescimento no período fetal.
18:09Então, o bebezinho ainda está lá na barriga da mãe, com formação intrauterina.
18:15Eles dizem o seguinte, que o feto, que o bebê, ele pode muitas vezes estar com a cabeça flexionada contra o tórax materno.
18:23E essa flexão pode causar uma disfunção do crescimento mandibular.
18:29Ou seja, um crescimento mandibular anormal.
18:32Então, ele está lá com a cabecinha dele pressionada contra o tórax materno.
18:36Aí, a mandíbula vai deixar de crescer como ela deveria.
18:40Então, essa mandíbula pequena...
18:42A mandíbula está ali e não consegue crescer.
18:44Aí, a língua, que era para ocupar uma posição mais inferior conforme houvesse o crescimento mandibular,
18:52ela não desce.
18:53Aí, o que acontece?
18:54Os processos palatinos não se fundam, não se fecham.
18:57E aí, acontece uma fissura palatina associada a uma mandíbula pequena.
19:02Para essa sequência, essa síndrome, né, era chamada de síndrome de Pierre-Robin.
19:08No livro novo do Profit, ele não relata como síndrome.
19:11Ele fala que é uma sequência.
19:13Então, essa sequência de evento causado por um crescimento mandibular anormal,
19:19que é caracterizado por a mandíbula pequena e a fissura palatina,
19:23é denominada sequência de Pierre-Robin.
19:25Para esses pacientes que apresentam a sequência de Pierre-Robin,
19:31normalmente, se diz que, assim que o nascimento acontecer,
19:35ou seja, assim que a barreira do crescimento, a barreira mecânica, for removida,
19:40a mandíbula vai conseguir crescer.
19:43Normalmente.
19:44Mas, um terço desses pacientes, mesmo após o nascimento,
19:48não apresentam um crescimento normal mandibular.
19:50E aí, ele denomina esses pacientes como pacientes com síndrome de Schickler,
19:56porque eles vão ter, nesses pacientes é observado,
19:59uma deficiência do crescimento cartilaginoso.
20:02Então, esses pacientes não vão ter um crescimento normalizado da mandíbula
20:07por conta desse componente extra.
20:11Trauma mandibular ao nascimento.
20:14Ele é atribuído pelo uso de fórceps no parto.
20:17Então, o uso de fórceps no parto pode promover uma alteração
20:21na área da articulação temporomandibular,
20:23que vai causar uma hemorragia interna
20:25e, consequentemente, uma perda de tecido.
20:28E essa perda de tecido também vai levar a um subdesenvolvimento da mandíbula.
20:33Então, só para a gente lembrar, na área do côndulo,
20:36qual é o tipo de crescimento?
20:38Qual é o tipo de ossificação?
20:39Perdão.
20:41É endocondral.
20:43Então, a área do côndulo é a única...
20:45Então, a mandíbula tem um crescimento, uma ossificação, desculpa,
20:50endocondral e intramembranosa.
20:52Só lembrando, a parte endocondral da ossificação mandibular
20:56é a área do côndulo apenas.
20:59Então, se for perguntado alguma vez
21:01qual é a ossificação predominante na mandíbula,
21:04é a intramembranosa.
21:06Porque corpo e ramo são ossificação intramembranosa.
21:11Só a área do côndulo é a área de ossificação endocondral.
21:15Estou só fazendo um mini flashback
21:17para a gente matar a saudade da primeira aula.
21:21Questão fresquinha em 2017.
21:23Não mais tão fresquinha que a gente tem as novas ali
21:25e depois eu vou mostrar para vocês.
21:27Entre as condições de desenvolvimento que podem provocar a malclusão
21:30tem-se a síndrome de Pierre-Rouban.
21:32Desse modo, pode-se considerar como uma causa mais comum dessa síndrome.
21:37Não falei lá.
21:39Mas a síndrome de Pierre-Rouban está muito associada à oligodraminia,
21:43que é a redução de líquido amniótico durante a gestação.
21:50Oligodraminia.
21:53Oligodraminia.
21:54É importante anotar essa palavra aí.
21:56Draminia.
21:56É, deixa eu anotar aqui no quadro.
22:00Eu nem apaguei o conteúdo de português, né, gente?
22:03Ainda estou no ritmo FAB,
22:05em que português também é super importante.
22:09Alguém viu a prova de português da FAB?
22:14Caiu muita gramática.
22:18Pode ter acesso a essas provas?
22:20Tem sim, posso colocar o site aqui.
22:23Oligodraminia.
22:24Oligodraminia.
22:29Então, oligodraminia é a redução do líquido amniótico durante a gestação.
22:33E isso está relacionado à sequência de Pierre-Rouban na gravidez.
22:38Tá bom?
22:39Estou acertado.
22:39Deixa eu colocar aqui o site para eu não esquecer.
22:42É PCI concursos.
22:50Não ganho nada do PCI concursos, não, gente.
22:53Mas é uma excelente ferramenta para vocês buscarem.
22:56Ontem, ontem não.
22:57Ontem, ontem, eu estava fazendo uma atualização.
22:59Aí, para aeronáutica, vai colocar assim,
23:02CADAR e aí a especialidade de vocês.
23:04Vocês têm já a especialidade?
23:06Quais são as especialidades?
23:09Endo.
23:10Endopediatria.
23:11Aí vocês coloquem assim, lá na área de busca.
23:13Entra lá, PCI concurso.
23:15Coloca lá no Google.
23:15Aí vai aparecer.
23:16PCIConcurso.com.
23:18Eu não lembro direitinho a página.
23:21Entra lá.
23:21Aí tem uma lupa no canto direito da página.
23:24Vocês coloquem assim, CADAR endodontia.
23:27CADAR pediatria.
23:28CADAR ortodontia.
23:30Aí vai aparecer desde 2006.
23:32Tem prova lá.
23:35E o legal desse site, tem prefeitura para caramba lá.
23:38Então, eu estava fazendo um backup,
23:40uma atualização das minhas questões.
23:42E tem questão até de 2017.
23:45Então, está bem atualizado.
23:46E aí, gente, é fazer sem se poupar.
23:49Pega a prova de, sei lá, Guajará Mirim,
23:53São Gabriel da Cachoeira.
23:54Vai fazendo.
23:55Vai fazendo porque quanto mais questões a gente fizer,
23:57mais afiado a gente vai ficar.
23:59Professor, o que tem dessa diminuição do líquido amniótico com a ciência?
24:06Excelente pergunta.
24:07Mas a redução do fetal ou do fetal?
24:08Então, é relacionado ao seguinte.
24:11Que a redução do líquido amniótico,
24:13o feto, ele vai procurando se posicionar onde tem o líquido.
24:18E aí, ele pode, ele mesmo, fazer uma pressão contra o peitoral dele.
24:24E aí, impedir o crescimento mandibular normal.
24:27São só conjecturas, mas já foi cobrado em prova.
24:32Tá bom?
24:34Então, relacione as características abaixo com suas respectivas síndromes.
24:40Pouco desenvolvimento do terço médio da face.
24:43Gente, pouco desenvolvimento do terço médio da face.
24:46Quando vocês lerem isso, já pensem em álcool.
24:50Álcool.
24:50Mas, assim, não que vá cair nessa questão.
24:54Mas, é importante a gente sempre estar fazendo essas ligações, essas redes.
25:00Fusão pré-natal das suturas superiores e posteriores da maxila com a parede da órbita.
25:05Então, essa é a primeira característica.
25:08Beleza.
25:09Maxila e mandíbula são subdesenvolvidas devido à falta generalizada de tecido mesenquimal.
25:15Tecido mesenquimal, falta generalizada, lembram de qual síndrome relacionada?
25:20Qual a síndrome relacionada com a falta de tecido mesenquimal?
25:26Tritier Collins.
25:27Falta de tecido com T está relacionada com a tritier, que também é com T.
25:33Falei que meus métodos são ridículos, gente.
25:36Ouvido externo deformado e ramo da mandíbula e seus tecidos moles associados.
25:41Músculo e fáscea são deficientes ou estão ausentes em um único lado da face.
25:46Único lado?
25:47M facial, microsomia M facial.
25:50Isso aí.
25:50Então, está vendo?
25:51Vocês nem precisavam da alternativa e já gabaritaram.
25:53A sequência correta, então, letra B.
25:57A síndrome de Cruzon.
25:58A síndrome de Cruzon é aquela que é caracterizada pelo fechamento precoce das suturas.
26:04Lembra que eu falei?
26:05Pouco desenvolvimento do testomédio da face.
26:07Se parasse aqui, síndrome fetal alcoólica.
26:10Mas como ele continua?
26:11Fusão pré-natal da sutura superiores e posteriores da maxila com a parede orbitária.
26:17Eu, uma vez, estava sentada aí onde vocês estão assistindo a aula da queridíssima Beatriz Venturi.
26:24E aí, eu me lembro que ela virou e falou assim, tem uma pessoa no meio famoso que teve um bebê que foi diagnosticado com essa alteração.
26:36Mas aí, ela falou assim, não vale a pena eu falar aqui, gente, porque, né?
26:41Não cabe.
26:42Mas gravem dessa imagem que é a característica da síndrome.
26:46Depois a gente conversa aqui que eu vou, eu falo pra vocês.
26:49Então, a síndrome de Croson é aquela que está relacionada à fusão pré-natal das suturas superiores.
26:56Tudo que falar de fusão pré-natal de sutura, também lembrem de acondroplasia.
27:04Certo?
27:05Então, acondroplasia.
27:08O que é a acondroplasia?
27:10Deficiência da formação de cartilagem.
27:14Então, vai ter como consequência esse fechamento precoce das suturas.
27:19Beleza?
27:25Continuando aqui no causas específicas da má oclusão, agora a gente vai falar sobre surgimento de distúrbios na adolescência.
27:32Opa, não, deformidades progressivas na infância, fraturas dos maxilares e disfunção muscular.
27:37Querem dar um intervalinho de 5 minutos?
27:39Ou querem prosseguir?
27:42Prosseguir?
27:43Então, vocês serão o meu termômetro.
27:46Fratura dos maxilares.
27:52Unilateral.
27:53Quando a fratura dos maxilares é unilateral, o tratamento indicado é o tratamento conservador.
28:00Pode ser vista como consequência de uma fratura unilateral dos maxilares a assimetria.
28:07E aí sim, está indicado o tratamento precoce.
28:10Então, o que se fala lá no livro?
28:12Que quando você tem uma fratura condilar unilateral, você não necessariamente vai instituir um tratamento para aquele paciente.
28:21Você vai acompanhar.
28:23Mas pode ser que essa fratura gere a formação de um tecido cicatricial, fibroso, que vai impedir, aprisionar o movimento de crescimento mandibular daquele lado afetado.
28:34E aí, causar uma assimetria.
28:37Nesse caso, está indicado o tratamento precoce.
28:41Tá bem?
28:43Então, disfunção muscular.
28:46Músculos faciais podem alterar o crescimento dos maxilares.
28:49E como é que você está na fratura dos maxilares, só se tiver assimetria, você faz o tratamento precoce?
28:55Isso, na criança, né?
28:57Porque está em crescimento.
28:59Então, por exemplo, você está lá no seu plantãozinho da prefeitura, chegou uma criança com uma fratura condilar unilateral.
29:05Ai, meu Deus, o que eu faço?
29:08Acompanha.
29:08Porque essa criança pode ter um crescimento normal da mandíbula, mesmo com os históricos de fratura.
29:15Ela só não vai ter um crescimento normal se tiver uma formação de tecido fibroso ali que vai impedir o crescimento daquele lado afetado.
29:26Gente, só lembrando, tá?
29:28Isso é o que está escrito no livro.
29:30É importante pontuar.
29:31A simetria, ela vai ser uma consequência da formação do tecido cicatricial.
29:43Entendeu?
29:44Porque, assim, existiu a fratura, vai ter assimetria?
29:48Não necessariamente.
29:50Se houver uma formação de tecido fibroso ali, aí sim vai haver um crescimento diferencial entre os lados da mandíbula.
30:00Nesse caso que a gente usou como exemplo.
30:03Entendeu?
30:04Agora, se eu entendi uma coisa que, assim, causa a gente se intercântula condilar o que é atriz remota e microstomia?
30:10Sim, a microstomia não causa um crescimento, não é uma deficiência hemifacial?
30:17Então, nesses casos também pode.
30:19E aí, um tratamento possível para a microstomia, nesse caso, como para o paciente em crescimento, é a distração osteogênica.
30:28Só para a gente relacionar os conteúdos que já foram abordados aqui.
30:36Disfunção muscular.
30:37Então, os músculos faciais, eles podem alterar o crescimento dos maxilares.
30:41Qual é a teoria de crescimento que está falando aqui?
30:49É do MOSS.
30:51As funções também determinam, são importantes, determinantes no crescimento craniofacial.
30:58A função respiratória, a função mastigatória, a função oral.
31:01Então, a musculatura, ela pode alterar o crescimento dos maxilares.
31:05E o exemplo que ele dá lá no livro, são aqueles pacientes que têm torcicolo crônica.
31:11Então, tem uma contratura da musculatura do pescoço.
31:15E aí, daquele lado afetado, vai...
31:18Todo aquele lado afetado, onde se inserem os músculos, terá um crescimento diferenciado, assimétrico, em relação ao lado contralateral.
31:26Matriz de tecido mole atua como determinante primário.
31:31Então, o paciente com respiração bucal predominante, ele vai ter um crescimento diferenciado do sualho e da cavidade nasal.
31:40Paciente com respiração bucal vai manter a boca mais aberta.
31:46Extrusão dos dentes posteriores.
31:48A língua vai ficar mais elevada ou mais baixa?
31:52Mais baixa.
31:53E aí, com isso, a permeabilidade via aérea superior vai ficar reduzida.
31:59Porque o sualho da cavidade oral, em vez dele alargar, ele vai ficar estreito.
32:05Então, esse é o pensamento.
32:07Falei muito rápido?
32:09Respira pela boca.
32:10Passa pouco ar pelo nariz.
32:12Pouco ar pelo nariz, então o palato vai subir.
32:17E quando o palato sobe, se estreita a passagem primária da via aérea superior.
32:23Beleza?
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