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  • há 2 meses
ODONTOLOGIA GERAL - Todas as Aulas Organizadas de forma Didática na Playlists.
Transcrição
00:00O que é o nosso planejamento?
00:30O que é o nosso planejamento?
01:01Isso cai no que vocês estavam discutindo lá fora, que eu só entrei na conversa de vocês, de complicação.
01:06É simples quando tudo ocorre do jeito que a gente pensou e que a gente planejou.
01:12Mas assim, simples é muito difícil.
01:14Porque assim, o paciente pode engolir esse dente, você pode ter uma fatura de mandíbula,
01:19você te perguntar o que pode ser pior, a fatura de mandíbula ainda acha pior.
01:21Ou uma comunicação do que sinusal, ou impulsionar a raiz ou o dente pra dentro do seio maxilar.
01:30São as complicações que a gente pode ter.
01:32Fácil só quando vem moldagem.
01:34Fora isso, galera, nunca vai ser tão fácil.
01:37A gente tem que ter, pô, meu sonho, cara, é ter uma foto dessa.
01:40É ter um planejamento.
01:41Acontece escuro.
01:45Vem o outro e vem dentro, hein?
01:49Escava.
01:50Porra.
01:51Você cobrou dois procedimentos.
01:54É, exatamente.
01:54Eu tinha proposto, eu tinha que fazer esperança.
01:57Me manda foto.
01:58Porra, ó.
02:00A gente adorou.
02:01Falei, agora você vai lá, tá se apagando, né?
02:02Porra, sabe?
02:03Rádio HF de controle.
02:06Ok, tá ótimo.
02:08Vamos fazer outro.
02:10Vamos fazer outro, vamos fazer um total.
02:12Depois da BPR a gente vai fazer um total.
02:14É, o passo é um passo.
02:15Não, não, não.
02:17Assim, quais seriam as indicações pra exodontia de elementos dentários?
02:24Cara, e com certeza o primeiro.
02:26A gente sabe que a gente pode fazer o tratamento odontico.
02:29Em alguns casos, além do tratamento odontico, a parte hipotética.
02:35Mas assim, essa primeira indicação acaba batendo muito com a última.
02:40Muitas vezes a cara tá tão extensa que a gente não consegue tratar.
02:44Ou muitas vezes a cara não tá extensa, mas o paciente não quer ter aquele custo
02:48que é o tratamento odontico, mas a reabilitação com prótese.
02:52Por causa de motivos socioeconômicos.
02:55Mas não tem como a gente descartar isso em qualquer país e o nosso, isso tá muito
03:00bem, vive o nosso dia a dia, né?
03:04Doença pré-odontal grave.
03:05Muitas vezes você não consegue manter aquele elemento aí, cai no que ela for da prótese.
03:09Cara, como é que você vai instalar uma prótese, uma BPR em um dente com mobilidade?
03:13Aí você fala assim, ah não, pô, mas o preceito, a filosofia da odontologia é preservação.
03:18Se você preservar aquele dente ali, cara, na hora que ela instalar uma BPR,
03:22a BPR vai durar 4 meses.
03:25Aí quer dizer, o paciente vai ter dois custos, a BPR e agora a da prótese total.
03:31Dentes mal posicionados, tá?
03:33Isso aí vem muito em relação à parte de reabilitação oral.
03:38Se ela quer instalar uma prótese em um dente que tá mesiangulado,
03:42eu não vou conseguir instalar uma prótese.
03:44Tem indicação, porra, mas o dente tá bom.
03:46Tá bom, mas tá numa posição que eu não vou justificar.
03:48Uma coisa que a gente vê muito no dia a dia quando a gente fala de dentes mal posicionados.
03:54O paciente perde os molares inferiores.
03:58O que acontece com os molares superiores?
03:59Eles vão instruir.
04:01Aí muitas vezes você não consegue confeccionar uma prótese.
04:04Ou você vai fazer uma cirurgia pra aumento daquele rebordo,
04:09ou você vai fazer exodontia.
04:11Ou cortar o dente, tratar endodonticamente, fazer a prótese.
04:15Olha o custo também.
04:15Mas dá um custo muito grande, tá?
04:21Dentes supernumerários.
04:22Isso é uma coisa que a gente sempre tem que prestar atenção.
04:27Principalmente quando a gente indica a parte protética, né?
04:30Muitas vezes você vê uma velhinha de 80 anos e fala assim,
04:33tá nascendo dente.
04:34Amigão, com 90 anos, com 80 anos, não nasce dente.
04:38Reabsorve o osso.
04:39Aí quando você olha, você vê o dentinho lá batendo naquela prótese,
04:42fazendo um incômodo da paciente.
04:45Dor, né?
04:46Fica aquela afta, ou dor direto.
04:48Aí você vai radiografar uma panorâmica,
04:49faz uma panorâmica, tá lá um dente supernumerário.
04:54Presença de lesões benignas.
04:59Foi o último caso quando eu fazia especialização de estomatologia lá na UERJ.
05:03O último caso chegou um paciente com uma prótese.
05:05Aí a prótese dele, eu tenho a foto desse caso na sala, não deve ter.
05:12Na parte esquerda da prótese foi isso aqui, ó.
05:16Tinha um arcabouço aqui.
05:18Eu falei, continuo não entendendo nada de prótese,
05:21quando eu vi aquele arcabouço, eu falei, cara, estranho.
05:23Aí quando ele tirou a prótese, o que aconteceu?
05:26Ele fez a prótese com o protético.
05:27E ele já tinha um cisto residual.
05:30Ele tinha tirado os dentes e ficou a lesão do cisto.
05:35O protético fez a prótese encaixando naquele cisto.
05:39Quando rompia o cisto, ele sentia um gostinho salgado na boca
05:44e a prótese ficava um pouco mais folgada.
05:47Então, assim, era tipo um lego.
05:48A prótese encaixava no cisto.
05:50Mas por quê?
05:51Fizendo a prótese sem solicitar uma radiografia antes.
05:54Traço de fratura.
05:58Isso aí é uma avaliação necessária, né?
06:02O paciente, às vezes, com dor, dor, dor.
06:04O dente com o traço de fratura vertical.
06:08Não tem indicação de continuar.
06:10Necrose por par.
06:11Pô, Rodrigo, mas dá pra tratar muitas vezes noticamente.
06:14Mas a gente entra de novo no custo.
06:16Mas é uma indicação.
06:18Razões ortodônticas.
06:19Dentes fraturados.
06:21Dentes impactados.
06:22Terapia por radiação, né?
06:24Pé-radiação.
06:26Toda vez que a gente recebe um paciente que vá fazer radioterapia,
06:32obrigatoriamente você tem que fazer a exomotiva desses dentes.
06:36Tem serviços...
06:38Aqui no Rio não, em São Paulo.
06:40São Paulo tem o...
06:43O AC Camargo, né?
06:46Que é um hospital de câncer mesmo, é específico disso.
06:49Existe a residência odontológica em estomatologia lá.
06:53E, às vezes, eles fazem a exodontia no paciente no meio da radioterapia.
06:58Tecnicamente, isso pela literatura é quando a gente...
07:02Os caras têm uma experiência de mais de 10 anos nisso.
07:04Mas eu falo assim, mesmo se eu tivesse essa experiência, eu não arriscaria.
07:07Porque, sim, você tá fazendo...
07:09Você tá indo contra toda a literatura.
07:11E aí você indo contra toda a literatura, se acontecer alguma coisa, você é responsável por aquilo.
07:14Então, assim, nesses casos de terapia, pré-radiação, isso aí, às vezes, cai muito em concurso.
07:23Perguntando assim, quanto tempo antes você faz a exodontia de elementos de pacientes que vão sofrer radioterapia?
07:33Em média, 14 dias antes. No mínimo, 14 dias antes.
07:37E como deve ser essa exodontia?
07:39Você faz a exodontia e remove a maior quantidade de osso para que você faça uma sutura por primeira intenção.
07:47Para que você feche aquele alvéolo.
07:51Você não deixe o osso exposto na cavidade bucal.
07:55Porque o que vai acontecer nessa radioterapia?
07:58Quem faz a vascularização da mandíbula?
08:04Um de cada vez, para não ter confusão.
08:06A artéria violar é inferior.
08:10Quando o paciente vai perdendo os dentes, e periódico, né?
08:13Quando o paciente vai perdendo os dentes, essa artéria vai diminuindo de tamanho.
08:17Por quê? Ela não tem uma necessidade tão grande de suprimento sanguíneo.
08:21Então, assim, como está diminuindo aquele suprimento,
08:27quando sofrer radioterapia, isso piora a vascularização da cavidade bucal.
08:34Na maxila, a gente quase não tem problema disso, né?
08:37De osteoradionecrose, necrosis pressionatos, osteomelite.
08:43Porque a vascularização da maxila é bem maior do que a mandíbula.
08:46Na mandíbula que você não tem, você vai ver o quê?
08:49O sequestro ósseo.
08:50Você tem a separação desse fragmento ósseo e exposição na cavidade bucal.
08:55Eu tive a péssima experiência de fazer uma...
09:00Tentar, né? Fechar uma exodontia após radioterapia.
09:08Um professor da universidade me ligou e falou,
09:09Rodrigo, professor de estomatologia.
09:12Pô, vem um dia aqui na clínica, cara.
09:13Eu lembro de ir na faculdade pra tentar fechar um paciente que fez
09:17exodontia após a radiação de tumor maligno.
09:26Eu falei, cara, não vai fechar.
09:27Rodrigo, eu sei, mas tem que tentar dar condição pra esse cara.
09:31Eu nunca tinha fechado isso.
09:32Sabia que era contraindicado, beleza.
09:35Aí eu pedi a radiografia do paciente.
09:38Era um pémolar inferior.
09:41Aí, beleza.
09:42A radiografia aqui.
09:44O alvéolo intacto.
09:48Você via o alvéolo dentário aqui, tudo normal.
09:51Aí eu perguntei pro paciente assim,
09:53Quanto foi essa exodontia?
09:55Falei, pô, duas semanas, uma semana, tá aberto ainda.
09:59Três meses.
10:00Três meses.
10:02Com 90 dias, você já tem a formação óssea do alvéolo.
10:05O alvéolo tava intacto.
10:07Parecia que ele tinha tirado ontem o dente.
10:10Aí eu falei, putz.
10:12Foi o primeiro grande problema.
10:14Quando eu fiz o acesso pra descolar,
10:16primeiro que essa mucosa fica muito rígida.
10:19Causa uma fibrose muito difícil.
10:21Você, mesmo descolando e tentando tracionar,
10:24fica bem complicado.
10:26Beleza.
10:27Quando eu abri o osso, o osso tava amarelo.
10:30Necrótico.
10:31Eu pegava a biocosférica, furava o osso.
10:33Não saía sangue.
10:35Então, assim, é nesse estado que o paciente fica.
10:39Não cicatriza a região.
10:40E o sangue, você não tem vascularização, não tem o quê?
10:45O fechamento desse alvéolo.
10:47A ferida fica aberta.
10:49Então, o risco é muito grande.
10:49A gente diz, ah, passa antibiótico antes, depois.
10:53Não pode lembrar antibiótico.
10:55O cara vai tomar antibiótico a vida toda, então.
10:56Porque não vai fechar.
10:58Tá?
10:58Então, o risco.
10:59A gente sempre faz 14 dias antes,
11:01tirando a maior quantidade de osso,
11:03pra que consiga fechar por primeira intenção,
11:06por sutura.
11:06O ideal é não deixar aquele osso exposto.
11:11Dentes que não...
11:14Não tenham possibilidade de tratamento doodôntico.
11:18Aí cai muito no que vocês fazem no dia a dia, na endo.
11:22Primeiro, quanto tempo você vai levar pra...
11:25Pra obturar aquele canal?
11:27E assim, você tem certeza que aquele dente...
11:30Desculpa, mas assim, eu só sei a porcentagem ainda.
11:32Que nem sempre dá certo.
11:34Você tem 70% de sucesso.
11:37Imagina se esse cara tiver que fazer a exodontia após a radiação.
11:42Aí cai muito nisso.
11:43Isso que o...
11:45Não, não, não pode.
11:47Então assim, mas muita gente...
11:48Aí cai naquilo...
11:49Ah, não, mas odontologia, eu não vou tirar um dente.
11:51Amigão, se você não tirar agora,
11:53você vai ter que tirar depois,
11:54e uma complicação na tua mão.
11:56Então é muito disso.
11:57Quando a gente fala de terapia, pré-radioterapia,
12:01a gente tem que avaliar a condição do extremo dentário.
12:04Se você achar que não, tem uma restauração pequena.
12:07Beleza.
12:08Ó, endontia.
12:09Muitos preferem fazer a exodontia
12:11pra não ter uma complicação depois.
12:13Finalidade estética, às vezes...
12:15Quatorze dias.
12:21Só que às vezes não dá tempo.
12:23Porque assim, o...
12:25Já descobre, aí sete dias ele já vai começar...
12:31A radioterapia.
12:33A químio não tem problema.
12:35A químio não tem nada que conta e indica o procedimento.
12:39Mas, às vezes dá tempo, o paciente não vai e tudo,
12:42você tem esse problema.
12:43O ideal, no mínimo, 14 dias.
12:45Tirando bastante osso e fechando a primeira intenção.
12:57É uma possibilidade.
13:02O problema é todo o aparato pra você conseguir fazer isso.
13:06Entendeu?
13:06Às vezes, o...
13:08Fazer a exodontia logo não é...
13:10Você vai contra o preceito da odontologia.
13:12Você tá...
13:14Evitando complicações.
13:15Agilizando e evitando complicações.
13:18Finalidades estéticas, né?
13:20Pra você...
13:22Melhorar a condição de oclusão do paciente.
13:26Às vezes tem essa indicação.
13:27E os motivos socioeconômicos.
13:30Os livros de cirurgia, a gente fala isso aqui.
13:31Gente, isso aqui são indicações, porém, são...
13:34Não são...
13:36Você vê que todos os casos aqui, você tem saídas.
13:38Então, não são coisas fechadas.
13:41E sim...
13:43Sugestões de indicações de exodontia.
13:48Porém, a gente tem contraindicações locais.
13:51Essas aqui, elas caem em concurso.
13:54Essas aqui têm que ser seguidas.
13:56Tá?
13:56A primeira.
13:57Histórico de terapia por radiação por causa da osteorádio necrose.
14:02Nesses casos, a gente contraindica exodontia.
14:04Então...
14:09Tem gente que fala com 10 anos.
14:12Tem gente que fala que mais de 10 anos você pode ter.
14:18Não tem.
14:20Não tem.
14:21Então...
14:22Não tem.
14:23Tem artigos que falam o seguinte.
14:24Você anda com antibiótico uma semana antes, mantém uma semana...
14:27Meu irmão, não é um antibiótico, porém.
14:28Porém, é a vascularização.
14:30Porém, é a vascularização.
14:31Então, assim...
14:32Não tem nada na literatura que se fala assim.
14:34Ah, não.
14:35Você pode estar aí com segurança aqui.
14:38Entendeu?
14:39Os livros falam assim, às vezes, 10 anos.
14:41Quem escreve esse capítulo no livro do Rupert Letters, que é um cirurgião do Texas,
14:46aí ele fala que não tem tempo descrito na literatura.
14:51Ele fala que químio não tem problema, mas rádio você não tem nada descrito na literatura.
14:55Tá?
14:55Que te respalde de não fazer.
14:57Mas muitas vezes, querendo o que você falou.
14:59Ou se o paciente precisa fazer.
15:01É risco-benefício.
15:02Ou você tira, ou ele vai se manter naquela infecção e pode piorar a condição sistêmica dele.
15:07Tá?
15:07Então, assim...
15:08Outra coisa que não existe é uma data.
15:10Você tem que fazer, muitas vezes, pelo processo que tá ali.
15:14E que, muitas vezes, podia ser evitado aonde?
15:17Lá no...
15:18Do teu planejamento antes da radioterapia.
15:22Antes da radioterapia.
15:26Não, vai ter muita carie...
15:30Carie radicular, né?
15:33Porque você tem uma diminuição de salivação.
15:36Tá?
15:37Mas assim, eu vou te falar.
15:37O serviço aqui no Rio de Janeiro é bem complicado pra isso.
15:40Hoje em dia, no Inca, a gente tem dois dentistas.
15:43Dois dentistas com um hospital inteiro.
15:45Então, não dá, cara.
15:45Assim, a gente vive uma condição que, às vezes, é nem profissional.
15:50É muito mais da condição que ele tá trabalhando.
15:53E, às vezes, o paciente ou com câncer, você tem que começar a radioterapia.
15:57A galera vai esquecer o dente pra fazer a radioterapia.
16:00Porque não adianta ele tá com o dente morto.
16:02Também tem isso.
16:03Então, assim, tem muitas dessas coisas.
16:06Que tem que ser planejadas.
16:08Mas, assim, o ideal seria tirar com duas semanas antes.
16:10Depois, a gente não tem uma...
16:12Não sei se não tem.
16:13A gente fala cinco, dez anos pra tirar.
16:15Só que, imagina, o que ela falou?
16:16Tá com dor, cara.
16:17O que você vai fazer?
16:19Tá?
16:21Localização em áreas de tumor maligno.
16:24Onde eu tava lá na faculdade, lá na residência.
16:27E o residente mandou um paciente que ele tava com uma lesão maligna
16:31na região de pré-molar inferior esquerdo.
16:37É um tumor maligno.
16:39O paciente fúmulo deve mais de 50 anos.
16:41Eu sempre fiz uma amiga minha e falavam isso.
16:42Rodrigo, quando você vê uma coisa feia, é maligno.
16:45Não tem aspecto bom.
16:46Não tem aspecto.
16:47Você só precisa do estipatológico pra entregar.
16:49Mas, assim, é muito característico aquela lesão.
16:52Endurecido, linfonodo.
16:55Endurecido, palpável.
16:56Então, assim, os dois pré-molais dele, soltos.
16:59Aí ele, pô, tu não tem como ajudar e tirar o pré-molar,
17:02porque toda vez que eu mastigo, dói.
17:04Mas aí o paciente relata.
17:05Ele tem uma mobilidade.
17:06Por isso, se você faz a exodontia,
17:08você tem chance de espalhar aquela lesão.
17:10Por isso, a contraindicação.
17:13E periclonarite grave.
17:15Se o paciente tem uma periclonarite grave,
17:17a gente não faz a exodontia.
17:20Fazendo uma periclonarite, um dente,
17:22terceiro molar, um dente, não é um pincelado,
17:25uma periclonarite,
17:2650% de chance de você ter uma overolite no pós-operatório.
17:30Então, a gente nunca faz exodontia em pacientes com periclonarite.
17:36Então, a questão 31.
17:39Já vai começar a dança das cabezas.
17:40Dentes alternativas abaixo.
17:56A que não corresponde a uma contraindicação local
17:59para uma exodontia de um elemento dentário
18:02é situado do dente A.
18:07Abscesso agudo dento alveolar.
18:09Beleza.
18:14B, dente em área de tumor maligno.
18:17C, periclonarite.
18:20D, paciente gestante no primeiro trimestre de gestação.
18:28Que não é uma contraindicação.
18:32Ah, por quê?
18:37Pô, mas está com infecção.
18:42Na verdade, eu só boto essa questão mesmo
18:49para dar uma esquentada na aula.
18:52Por quê?
18:53Tratamento da abscesso agudo,
18:55às vezes,
18:56que eu tenho periclonarite,
18:57é a infecção autogênica.
19:01Às vezes, não.
19:01É, tipo, ou exo ou endontia.
19:05Não tem jeito.
19:07Tá?
19:07É que muita gente vai dizer,
19:08ah, o dente está com abscesso.
19:09Ah, antibiótico.
19:10Tá legal.
19:12Passar antibiótico para abscesso
19:13é a mesma coisa do cano da sua casa
19:16estar rachado
19:17e você colar um bandez da Hello Kid ali.
19:20Vai continuar pingando água.
19:22Você não tirou a causa.
19:23O negócio já está ali.
19:24Tá?
19:27Abscesso nem indica antibiótico.
19:29Não se indica.
19:31Só se o paciente,
19:32você chama de comprometido,
19:33paciente saudável,
19:34remoção da causa.
19:35Ou canal,
19:36canal,
19:36endontia e drenagem
19:38ou exodontia e drenagem.
19:40Tá?
19:40Às vezes,
19:40na endontia,
19:41vocês conseguem o quê?
19:42A drenagem via o violar.
19:44Tá?
19:44Mas abscesso
19:46para paciente sistemicamente
19:47não comprometido,
19:49né,
19:50ou saudável,
19:50não se indica antibiótico.
19:52E a questão falava de local.
19:54A gestante,
19:55a gente não indica.
19:56Porém,
19:56é uma coisa sistêmica
19:57e não local.
19:58Tá?
20:00Questão 33.
20:02Está contraindicada
20:04a exodontia
20:05de pacientes com
20:06dente incluso,
20:08dente com abscesso
20:09peripical,
20:11dente localizado
20:12sobre o prazo acidentário,
20:14dente localizado
20:15em uma área
20:15tumoral maligna,
20:17dente localizado
20:18em uma área
20:18tumoral maligna.
20:19Quais são as três
20:20contraindicações locais?
20:23Periconarite grave,
20:28área de tumoral,
20:30tumoral maligna
20:31e radioterapia.
20:33São as três únicas
20:34contraindicações locais.
20:36Contraindicações
20:37sistêmicas,
20:38tá?
20:39Doenças metabólicas
20:41graves
20:41não controladas,
20:43diabetes,
20:43é um exemplo
20:44mais clássico disso,
20:45né?
20:45Paciente diabético
20:46não controlado,
20:47a gente
20:48conta,
20:48indica
20:49a realização
20:50da exodontia.
20:51Leucemia
20:52não controlada
20:52pelo risco
20:53de infecção
20:54do paciente
20:54e sanguamento.
20:55isquemia
20:57miocártica
20:58grave,
20:59uma angina
20:59estável,
21:00um infarto
21:00estável,
21:02descrasia
21:02sanguínea,
21:03desordem grave
21:03de plaquetas,
21:04uso de uma variedade
21:06de medicamentos
21:07em muitos
21:07supressores
21:08e gestação
21:10relativa,
21:11né?
21:11No primeiro
21:11e terceiro
21:12trimestre.
21:13Se for um paciente,
21:14mesmo no primeiro
21:15e terceiro trimestre,
21:16com risco de vida,
21:17uma infecção,
21:18você está indicado.
21:20Cirurgias
21:20eletivas
21:21no segundo
21:22trimestre
21:23e mesmo assim
21:24que você não
21:25vai gerar
21:27um estresse
21:28tão grande
21:28ao paciente.
21:30Uma coisa
21:30que
21:30está no livro
21:33de concurso
21:35até hoje,
21:35tanto o Pedro
21:36como o RUP,
21:37é
21:38a não realização
21:41de procedimento
21:42de exodontia
21:43em paciente
21:44com anticoagulante.
21:46A gente
21:46
21:47anticoagulante,
21:48uso de anticoagulante,
21:49o AS,
21:49o Valfarinha
21:50e a heparina.
21:52Nos livros
21:53falam isso.
21:54Hoje em dia,
21:54na atualidade,
21:55desde 2005,
21:57você faz exodontia
21:58em pacientes
21:59com anticoagulante.
22:00Você não remove
22:01o anticoagulante.
22:03Hã?
22:04Sem remover.
22:05Por quê?
22:05Qual o objetivo
22:06do anticoagulante?
22:08Não formar
22:09trombos.
22:10Se eu removo ele,
22:11vai formar trombos
22:12AVC.
22:13É uma sequência.
22:14O que você faz hoje?
22:16No caso do AS,
22:18dificilmente
22:19a gente vai ter
22:20algum ganho de problema
22:20com ele.
22:21O ganho de problema
22:22seria o Valfarim,
22:23que é um dos mais potentes.
22:24E a parina
22:25é o meio termo.
22:27Você solicita
22:28coagulograma,
22:30o TAP,
22:31o TTP
22:31e o INR,
22:32que é a normativa.
22:34O INR normal
22:35da gente
22:36que não toma anticoagulante
22:37é de 0,9
22:38a 1,2.
22:40O paciente
22:40que toma
22:41anticoagulante
22:42é de 2 a 3.
22:44Os artigos mostram
22:45que você pode
22:45ir até o INR
22:46de 4.
22:48Fazendo uma exodontia
22:49atraumática
22:50e colocando
22:52o hemostático
22:52e suturando
22:53no final.
22:54Então, assim,
22:55é uma colágeno,
22:58qualquer tipo
22:59de hemostático
23:00local.
23:01O mais utilizado
23:02é o surgicel.
23:04O surgicel
23:04e o...
23:05O surgicel
23:06é o mais usado.
23:07E o geofuan.
23:07São os dois.
23:09Então, assim,
23:09e suturar.
23:11Então, assim,
23:11a gente pode realizar
23:12desde que o INR
23:13até 4.
23:14Passou de 4, não.
23:15E o INR de 4
23:16é só dos pacientes
23:17que não usam anticoagulante
23:18ou é...
23:19Paciente...
23:20Paciente que não usam
23:21anticoagulante
23:22vai chegar no máximo
23:23a 1,2.
23:26INR.
23:29Normativa internacional.
23:31INR.
23:32INR.
23:32INR.
23:32Fala.
23:362 e 3.
23:37É o normal.
23:38Mas, assim...
23:40É, nos livros, assim,
23:42no concurso de vocês...
23:454 máximo.
23:48No livro de vocês,
23:49que é o Rupi,
23:50ele vai falar
23:50no capítulo 1
23:51quando você vai remover antes
23:52e quando você volta.
23:54Só que, hoje em dia,
23:55na prática clínica,
23:56a gente não remove
23:56pra você evitar vencer, né?
23:58Se você tirar o medicamento...
23:59Gente, não sangria...
24:01É...
24:04Considiavelmente.
24:06Hã?
24:06A gente precisa de um técnico
24:07que você está achando, né?
24:08Porque tem mais e mais.
24:10Não, você...
24:11Dos artigos que mostram
24:12desde 2005
24:13em exodontia
24:14e instalação de implante.
24:15O grande problema,
24:16hoje em dia,
24:16que a gente vive
24:17é o xarelto.
24:18O xarelto é uma medicação
24:19anticoagulante novo.
24:20O xarelto é um...
24:21É.
24:22Você é um...
24:23Na verdade,
24:23é da mesma família.
24:24Ele não...
24:25Você não consegue detectar.
24:28Só que aí
24:29forma a tumba.
24:30Mas, assim,
24:31tem alguns trabalhos
24:32que mostram
24:32que você pode fazer
24:33exodontia,
24:33bota o hemostágio
24:34pra acompanhar o paciente.
24:36É a mesma coisa.
24:37Mas você não consegue
24:38identificar no INR.
24:39Você vai pedir o INR dele,
24:40e vai dar normal.
24:45Com o hemostático.
24:47Suture e hemostático.
24:49E uma cirurgia
24:49o mais atal...
24:50O que é uma cirurgia atalmática?
24:51Descolar,
24:52sem rasgar tecido.
24:53A cirurgia tem que ser planejada.
24:55Tá?
24:55Tava falando com um amigo meu
24:56semana que ele fez
24:57que você não tira
24:57do pai dele
24:58que toma charelto.
24:59Toma 90 dias de charelto.
25:01O Rodrigo sangrou
25:02no primeiro dia,
25:03mas, assim,
25:04mínimo.
25:04Ele acabou,
25:05botou o colagenazio,
25:06suturou.
25:08Botou o suje-céu,
25:09suturou e não tem nada.
25:12Tem que remover.
25:13A membrana...
25:14A membrana...
25:15Fechou, suturou.
25:16Suspender.
25:24O AS.
25:25O AS remove
25:26de cinco a sete dias antes
25:28e retorna
25:30dois a três dias depois.
25:36É.
25:38Cinco a sete dias antes
25:40e volta
25:40dois, três dias depois.
25:43O Valfarim.
25:45O Valfarim,
25:47ele...
25:50Você remove
25:51dois, três dias antes
25:53e retorna
25:55no dia seguinte
25:56à cirurgia.
25:57Ou no dia da cirurgia.
26:00Depende da condição.
26:01Ou no dia da cirurgia
26:02ou no dia seguinte
26:02à cirurgia.
26:03É porque ele bota
26:04essas duas opções
26:05sempre porque depende
26:06de qual é
26:07o comprometimento
26:07sistêmico do paciente.
26:09Tá?
26:09Muitas vezes o cara
26:10não pode ficar
26:10muito tempo sem isso.
26:12A heparina
26:13é que vai mudar.
26:15Sim, sabe?
26:15Valfarim.
26:17Valfarina.
26:22E...
26:23A heparina,
26:26a heparina,
26:26ela tem duas formas
26:27de administração.
26:29Subcutânea
26:30ou endovenosa.
26:32Subcutânea,
26:33você remove
26:34ela 24 horas antes, né?
26:36Porque ela vai ter
26:36esse tempo
26:37de utilização.
26:3924 horas.
26:41Subcutânea,
26:4124 horas.
26:42e a forma venosa
26:45é 6 horas.
26:50Tudo RUP.
26:51RUP capitulo 1.
26:53A venosa é 6 horas.
26:57E você volta
26:58após o procedimento, né?
27:00No dia da cirurgia
27:00ou no dia seguinte.
27:01os dois?
27:02É.
27:04Volta no dia
27:04que eu faço a cirurgia?
27:05Não, volta no dia
27:06da cirurgia,
27:07após a cirurgia
27:07ou no dia seguinte.
27:09Ah, tá.
27:09O mês após?
27:10O INR até 4.
27:13Pela literatura
27:14dos livros,
27:16eu sei que fazer isso.
27:17Pela literatura atual, não.
27:19Artigos, não.
27:20Não.
27:21Na prática,
27:22pra concurso.
27:22Pra concurso,
27:24porque os livros não mudaram.
27:25O RUP de 2015
27:26não mudou.
27:27E os artigos
27:28são de 2005.
27:28Tem 10 anos aí.
27:29Oste necrose
27:33do maxilar
27:35associada ao bisfroflonato.
27:37Essa é a realidade
27:37que a gente vive hoje, né?
27:39A gente pega bastante
27:40na clínica.
27:42Eu lembro que
27:43quando eu fazia
27:44a estomatologia
27:44tava começando
27:45os casos
27:45de bisfroflonato
27:47e a gente meio que assim
27:48tomava porrada
27:49sem saber,
27:49porque a gente não sabia
27:50nem o que tava acontecendo.
27:51Não tinham 10 anos
27:52na época.
27:53Eu lembro que teve
27:53um congresso
27:54de estomatologia
27:54em Recife.
27:57Não vou lembrar o ano agora.
27:58Tinha menos de 10 anos
27:59e aí teve
28:00uma discussão
28:02de como tratar
28:04osteomecógenos
28:05no lotor auditório.
28:06Porque tava todo mundo
28:07pegando no Brasil todo.
28:09No final,
28:09os caras falam assim,
28:10ó,
28:10não tem tratamento ainda.
28:12Pringar?
28:14Aí,
28:15não tem tratamento ainda.
28:18E hoje em dia,
28:19devem ter mais 10 anos disso,
28:21não tem tratamento ainda.
28:22Então,
28:22a gente ainda vai
28:23tomar muita porrada
28:24em cima disso.
28:24complicação oral
28:27do tratamento
28:27de câncer
28:28similar
28:29a osteorragionecrose
28:31no mecanismo desconhecido.
28:33Caracteriza
28:33pela presença
28:34de osso necrótico
28:35exposto,
28:36dolorosa
28:37e ocasionalmente
28:38infectada.
28:38Ela fica infectada
28:39porque o osso
28:39fica exposto na boca.
28:41Você pode ter
28:42um fragmento ósseo
28:43de milímetros
28:44a centímetros.
28:46Isso é questro ósseo,
28:47ele fica exposto
28:48na cavidade bucal.
28:50A classe de funcionatos,
28:52a gente tem
28:52a classe de agentes
28:53utilizados
28:54para o tratamento
28:55de metástase
28:55e ósseo maligna
28:56ou osteoporose.
28:57Muitas vezes,
28:58você pergunta
28:58sempre para o paciente,
28:59já tomou algum
28:59com o remédio?
29:00Não,
29:00só o cálcio.
29:01O cálcio,
29:01geralmente,
29:02é o bifuracionato.
29:05Hoje em dia,
29:05a bula de todo
29:06bifuracionato
29:07vem assim,
29:07antes de ir
29:08para os segmentos
29:09odontológicos,
29:09falar com o seu
29:10de um dentista.
29:11Aí,
29:12muitos pedem
29:12para tirar
29:12três meses antes
29:14e tudo,
29:14mas também
29:14ainda não tem
29:15nada fechado.
29:16Você tem vários
29:16artigos na literatura,
29:17não tem ninguém
29:18fechado ainda nisso.
29:19Quanto tempo
29:19você tem que tirar antes,
29:20quanto tempo
29:20você volta
29:21com a medicação.
29:23E podem ser
29:24por via oral
29:24e intravenosa.
29:25O isometa,
29:26que é o zolendronato,
29:28que é andovenoso,
29:29ele pode durar
29:29até dez anos
29:30após a última
29:31utilização do paciente.
29:32Então, assim,
29:33dez anos,
29:34se você fizer
29:34a exodontia,
29:35você pode ter
29:35osteomercase.
29:38O tratamento.
29:39A prevenção,
29:40é a avaliação
29:41inicial da terapia.
29:42Aí,
29:42a tona amnésia
29:43tem que ser muito
29:44fechada
29:45para você conseguir
29:46sondar o paciente
29:47ou que ele confirme
29:48para você que utilize.
29:49Porque, muitas vezes,
29:50ninguém sabe.
29:51Ele fala para você,
29:52ah, é um cálcio.
29:54Então, você fica
29:54meio perdido nisso.
29:57Aguardar
29:57de quatro a seis semanas
29:59para o início
29:59da terapia
30:00após o procedimento
30:02realizado.
30:05Tem alguns
30:06fármacos
30:08que falam
30:09para você remover
30:09duas vezes
30:11o tempo
30:12que o paciente
30:12utilizou.
30:13Só que, às vezes,
30:13está usando três anos.
30:15Dois anos.
30:16A gente fala
30:16três meses antes.
30:17também,
30:17isso não está fechado
30:18ainda.
30:19Lesão estabelecida,
30:21o tratamento
30:22é paliativo,
30:23controle da dor
30:24e preservação
30:25da infecção.
30:26O que a gente faz
30:27é não realizar
30:28um novo procedimento
30:29cirúrgico.
30:30Porque,
30:30quanto mais cirurgia
30:31você fizer,
30:32pior a situação
30:32fica.
30:34O tratamento
30:34é alívio da dor
30:35do paciente
30:36e prevenção
30:38de infecção
30:39com clorexidina.
30:40Só que, assim,
30:40cara,
30:41aquele osso está exposto,
30:42o paciente está com dor.
30:43Então, assim,
30:43controlou a dor,
30:44beleza.
30:45Agora, o segundo princípio
30:45é conseguir fechar aquilo.
30:47Só que você não pode,
30:48inicialmente,
30:48fazer para um segundo procedimento.
30:50Senão, é mais porrada
30:51que você vai tomar.
30:52Tá?
31:15Tchau.
31:45Tchau.
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