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No Direto ao Ponto, os senadores s senadores Nelsinho Trad (PSD-MS) e Marcos Rogério (PL-RO) avaliam os impactos do ‘tarifaço’ anunciado por Donald Trump sobre produtos brasileiros. A bancada analisa quais estados devem ser mais prejudicados, com foco no agronegócio, indústria de base e exportações, e comenta a necessidade de reação estratégica do governo brasileiro.

Assista na íntegra: https://youtube.com/live/gFEfz2R02DE

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Transcrição
00:00Agora a pergunta vai ser do Jason Vieira, e o primeiro a responder vai ser o senador Nelson Utradi. Vai lá, Jason.
00:04É um ponto importante agora, é o impacto que vai ter efetivamente no Brasil em termos de comércio.
00:09Eu pergunto para os senadores, o que nos estados de vocês pode ser mais afetado,
00:14e entendendo que, dado o contexto que nós estamos quase que num contexto de sanção com os Estados Unidos,
00:20nós podemos chegar até uma taxação de 500%, ou seja, 10 vezes o que está acontecendo agora.
00:26O meu estado é um setor totalmente voltado ao agronegócio, é o que movimenta a economia do Mato Grosso do Sul.
00:39A questão da carne é algo para nós imprescindível, fundamental.
00:46Nós estamos vivendo lá uma transformação de uma determinada região do estado com a chegada da celulose.
00:54Isso vai ser agudamente prejudicado.
01:00Muitas situações que estavam planejadas a serem feitas começam a repensar e botar já uma segunda até a primeira marcha.
01:11Ou seja, isso precisa ser estancado o quanto antes.
01:15Por isso que a gente está focado nesse caminho.
01:18Até porque, pessoal, se vocês puxarem um pouco pela memória,
01:23em 2019, na época do governo Bolsonaro, o governo Trump fez...
01:28É lógico que o ambiente político é outro.
01:30Mas ele fez uma sobretaxa no aço e no alumínio.
01:34Vocês lembram disso?
01:35Vocês vão de lembrar.
01:37O que aconteceu?
01:37A atual senadora, a então ministra, na época, Tereza Cristina,
01:43organizou um grupo de trabalho, pegou um avião, foi para os Estados Unidos,
01:48abriu uma linha de diálogo, organizou aquilo por etapas, por blocos,
01:52e veio com o assunto resolvido.
01:54Então, se já deu certo assim, se com o México agora mais perto,
01:59deu também, se com o Canadá, com todos os problemas que lá foram colocados
02:04em relação a fentanil, em relação a território, já conseguiu avançar,
02:09por que com a gente não vai conseguir?
02:11Então, eu insisto nessa linha, que, para mim, até prove o contrário,
02:16é o único caminho para nós podermos chegar no bom termo.
02:21Senador Marcos Rogério.
02:23Bom, objetivamente, em relação à questão do produto mais afetado na minha região,
02:28no meu estado de Rondônia, é o agronegócio.
02:30A nossa pecuária é muito forte e é o setor mais afetado.
02:36Embora, quando você faz uma escala de produtos que são exportados para os Estados Unidos,
02:43a pecuária brasileira ocupa o sétimo lugar.
02:46Os Estados Unidos é responsável hoje por algo em torno de 20 bilhões de dólares.
02:51Maior impacto para São Paulo, depois Rio de Janeiro, Minas Gerais com o café,
02:55até chegar na pecuária, que é um setor que ele é afetado.
03:01E, talvez, no caso da pecuária, ele é afetado de forma direta naquilo que representa as exportações americanas,
03:08mas também com o que representa essa mensagem, que acaba por afetar o segmento como um todo.
03:15Agora, eu diria, Kobayashi, que, nesse momento,
03:18eu vou reforçar um ponto que eu acho que é fundamental.
03:22Nesse momento, o que eu observo é o presidente Lula mais preocupado em fazer um movimento político nacional,
03:34tentando criar uma ideia de nacionalismo aqui,
03:38colocando... e aí a gente já está vindo de uma sequência
03:41onde o governo adotou uma postura com relação ao Congresso Nacional,
03:45do pobre contra ricos, foi logo ali.
03:49Não tem 15 dias que o governo patrocinou esse tipo de campanha.
03:53E agora você tem o governo, novamente, optando por um caminho
03:58de criar um movimento de nacionalismo dentro do Brasil
04:02para ir para o embate, para ir para o enfrentamento contra os Estados Unidos.
04:07Para mim, esse é o caminho do erro, esse é o caminho do equívoco,
04:12esse é o caminho do fracasso.
04:14Você, primeiro, tem que entender a dimensão do problema,
04:17entender as bases dessa decisão americana,
04:22se são bases comerciais, se são bases sancionatórias.
04:26E, a partir daí, você vai para a mesa com menos discurso,
04:30menos bravatas e mais efetividade no campo da negociação.
04:35O presidente Nelsinho Tradi falou agora há pouco do exemplo
04:40que a senadora, na época, ministra de Agricultura,
04:43Tereza Cristina, teve naquele momento em que também houve taxação.
04:50Houve a decisão do governo, na época, o presidente Bolsonaro
04:53negociou de forma direta com o presidente Trump,
04:56tanto que nas falas, nas entrevistas que o presidente Donald Trump tem falado,
05:00ele fala do presidente Bolsonaro, em razão do que ele está passando hoje,
05:04mas quando ele vai mencionar o presidente Bolsonaro no campo da negociação,
05:10ele fala de forma clara, o presidente Bolsonaro foi um presidente muito duro,
05:15foi um presidente que negociou com firmeza os interesses do Brasil.
05:19E deu certo, porque era um presidente que falava com honestidade, com franqueza,
05:25olho no olho, sem bravata, sem chamar para briga.
05:28Gente, olha a que ponto nós chegamos.
05:32Lula fez uma aliança com Dilma Rousseff, Lula que lidera os BRICS,
05:37Dilma Rousseff que preside o Banco dos BRICS,
05:39fez uma aliança para enfrentar o governo norte-americano.
05:43Alguém tem a expectativa de que essa aliança, Lula-Dilma,
05:49vai dar ao Brasil alguma vantagem no campo da negociação internacional?
05:53Eu acho que não é hora de elevar o tom e chamar para a briga.
05:59É hora de entender o que levou o país a essa condição,
06:04nos dois aspectos, e aí um é mais complexo, nós temos que compreender isso,
06:08mas ir para a mesa de negociação com a proposta na manga
06:13que possa abrir um caminho de solução,
06:16e não agravar ainda mais essa situação, esse ambiente.
06:19Obrigado.
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