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No Direto ao Ponto, o CEO da CECAFÉ, Marcos Antonio Matos, avalia as ações do governo para amenizar os efeitos do tarifaço de Donald Trump sobre produtos brasileiros. Ele destaca que, apesar de medidas emergenciais, certas decisões exigem atuação direta da Presidência para garantir proteção dos exportadores e evitar perdas no mercado internacional.
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NotíciasTranscrição
00:00Marcos, desde o início da negociação que foi aberta, desde o anúncio do tarifácio até o momento da sua implementação,
00:08eu queria ouvir de você qual é a sua avaliação do governo federal.
00:11Se ele mais acertou, se ele errou, o que faltou?
00:14E ainda dentro dessa pergunta, eu queria encaixar uma outra frente aqui, que na pergunta anterior eu não comentei,
00:20que essas frentes que os governadores têm abertos diretamente, sem estar ali em comunhão com o governo federal.
00:28Então eu queria entender na sua avaliação a questão do governo federal, se ele atuou de forma correta,
00:34e como é que você enxerga também essas ações paralelas dos governadores.
00:38Muito bom, Elias. Para tentar ser mais correto possível nessa avaliação, eu vou fazer um contexto bem geral para olhar um pouquinho o federal.
00:48A gente sente a Apex, que é a agência que promove as exportações do Brasil, muito ativa.
00:55Ela fez muitas ações, inclusive a gente fez parceria, passamos um mês na China, fomos para a Coreia do Sul, Indonésia,
01:02fizemos uma ação muito interessante na Bélgica, com outros países europeus, para discutir as leis, as novas regulações do Green Deal, o Pacto Verde.
01:11Então a gente reconhece que foram feitos muitos esforços, e a gente conseguiu participar de momentos importantes,
01:18vou dar aqui o exemplo lá em Bruxelas, que é a sede da União Europeia, eles montaram um evento que colocavam as associações do Brasil,
01:25que exportam a contraparte da Europa do outro lado da mesa e as autoridades brasileiras do outro lado,
01:29para fazer um diálogo, e ali se discutia a Coreia Europeia, a Mercosul e pontos desse tipo.
01:34Quando a gente vai para o Ministério da Agricultura, a Confávaro, o secretário Luiz Rua, que veio do setor privado,
01:40a gente era colega de IPA, existe o Instituto Pensar Agro, que isso, a gente nunca esqueça disso,
01:44é o maior patrimônio que o Brasil tem hoje, e na parte de governança, é um instituto como o IPA,
01:50que tem mais de quase 60 organizações, 60 cadeias dentro do Instituto Pensar Agro, que dá a base para a FPA,
01:57e o Luiz Rua, ele foi desse meio, das carnes, hoje, já está há algum tempo no Ministério da Agricultura,
02:03na Secretaria de Relações Internacionais, trabalhando essa parte de abertura de mercados,
02:06a gente tem um número de 400 mercados, então a gente reconhece esses esforços que o MAPA fez para a abertura de mercados,
02:11a gente reconhece tudo isso, participamos, viabilizou a participação de um monte de coisas,
02:15e já estamos com um monte de atividades agora, na Itália, com o Dia Internacional do Café,
02:21a gente vai fazer na FAO, Roma, quantos países estão na FAO, né, participam aí, a FAO tem os índices de desmatamento,
02:26que é dali que todo mundo tira para fazer a análise da lei anti-desmatamento da União Europeia,
02:31quantos países estão participando, então o Brasil vai fazer uma promoção da imagem,
02:34a Embaixada do Brasil vai chamar todos os industriais europeus, no dia anterior ao 1º de outubro,
02:39para falar sobre cafés do Brasil, eles já abriram as embaixadas,
02:43e a gente usou muito isso com promoção da imagem, então a gente tem que reconhecer isso, né,
02:47e exposto isso, tem a discussão da tarifa em si, a discussão da tarifa em si,
02:52existem níveis hierárquicos que a gente conseguiu colocar o setor para se conversar,
02:58isso é importante, é transparência, ali a gente pediu para correção de narrativas, muitas vezes,
03:03essa explicação por que a China não é solução para tudo, né,
03:06não é simplesmente virar uma chave, né, para a gente pedir o foco na economia, urgência,
03:11senso de urgência.
03:12Tem certos outros parâmetros que não está na nossa alçada, né,
03:16que são visões, talvez aí, tem questões de eleições, tem,
03:20cada um fala para a sua base de eleitorado, né,
03:23tem essas questões que a gente vê, né, que impactam, né,
03:26por isso que talvez a gente apoie, né,
03:31a tudo que o vice-presidente tem feito, Geraldo Alckmin,
03:34e ele tem uma experiência muito grande, né, nisso,
03:37mas ele é o vice-presidente, né, tem coisas que é o presidente da república,
03:41então talvez ali que a gente precise também ter esse diálogo,
03:45essa abertura, esse senso de urgência, esse foco na economia.
03:48Então existe essa questão que a gente ainda tem uma situação para resolver, né,
03:53e os governos estaduais, vou dar o exemplo da participação do governador Tarciso
03:58no Congresso Brasileiro do Agronegócio,
04:00que, de uma forma muito sábia, eles chamaram de agroalianças, né,
04:03veja que já está pensando em aliança do setor privado,
04:06nesse novo, nessa nova realidade geopolítica complexa.
04:10Ele anunciou uma série de ações de crédito para o agroexportador,
04:14aumentando o limite para quem está envolvido com os Estados Unidos,
04:17liberação de ICMS, crédito do ICMS, né,
04:20então ele já mostrou um plano,
04:21e ainda na fala dele ele ainda falou o seguinte,
04:23o governo federal tem que sentar com todo,
04:26ele já deu todas as instâncias com quem cada um tem que falar,
04:29então ele já tem o mapa na cabeça dele de qual é o caminho para se negociar, né,
04:34eu achei muito interessante a forma como ele explicou,
04:37existe a investigação em aberto?
04:38Pois é, tem um caminho para se negociar lá dentro.
04:41Existem os secretários mais importantes, existe a Casa Branca, né,
04:45e nós fomos procurados pelo governador Zema,
04:48o nosso como o Secafé,
04:49para discutir o que pode ser criado,
04:51porque Minas Gerais é o maior produtor de café do Brasil,
04:56Espírito Santo o segundo,
04:57São Paulo se destaca porque é 80% das exportações,
05:00via Porto de Santos,
05:01tem o polo industrial aqui,
05:02tem o consumo de café maior aqui em São Paulo,
05:05então todos os estados desses estados são os mais importantes,
05:08então a gente vai ter uma agenda agora,
05:09provavelmente entre essa e a próxima semana com o governador Zema,
05:12já está avançado São Paulo,
05:14então a gente tem que tentar influenciar onde a gente consegue, Elias,
05:18então tem coisas positivas e coisas que nos preocupam demais.
05:21Mas está na hora do Lula ligar para o Trump?
05:23Na nossa visão sim, sim, Elias, sim.
05:26Acho que sim, pode ser difícil, acho que vai ser difícil,
05:30mas é um enfrentamento que é necessário.
05:34Alex, eu já vou abrir o espaço para você,
05:35só o Túlio que queria fazer uma observação em relação ao que está em andamento aqui,
05:38que foi, Túlio.
05:39Um complemento, você disse que as negociações com o Geraldo Alckmin
05:43foram abertas de forma transparente,
05:45é importante saber se efetivamente o setor do café foi ouvido,
05:50ou vocês foram lá para ouvir,
05:52e se efetivamente trouxeram propostas
05:54em que o governo federal pode encampar,
05:56porque ninguém melhor que o próprio setor do café,
05:59para trazer os melhores argumentos para essa roda de negociação
06:02que evidentemente o governo federal pode melhor fazer
06:05do que os próprios empresários.
06:06Perfeito, nós tivemos duas reuniões
06:09com esse grupo negociador do comitê, que se chamou,
06:13uma para discutir impactos e nossos receios,
06:16a outra reunião para discutir também um pouco
06:18dessa ajuste de narrativas
06:19e o que poderia ser feito para mitigar os impactos do setor.
06:24Foi a ideia do ACC,
06:26teve um ponto que foi falado,
06:29que são incentivos fiscais para resgatar
06:32resíduos tributários,
06:34reintegra, que se chama reintegra.
06:37Então, assim, coisas desse tipo foram falados.
06:39Então, a gente tem esse diálogo.
06:41Existe abertura, confiança e transparência.
06:43O setor foi e foi ouvido.
06:45O último foi dia 4 de agosto.
06:47Então, se formos chamados novamente, estaremos lá.
06:50A questão mesmo é onde o Elias trouxe aqui para a gente.
06:53Está na hora de ligar?
06:54Então, esse é o ponto.
06:56Eu acho que o dever de casa foi feito,
06:58as informações estão reunidas,
06:59vamos ter mais informações conforme convivendo com as tarifas.
07:03A gente vai ter mais informações também de impactos.
07:06Mas eu acho que com tudo que já se foi feito de mobilização interna,
07:10era o momento da gente se expor nesse contato, nessa negociação.
07:15Vai lá, Alex.
07:16Marcos, nesse contexto,
07:17você comentando muito sobre o café verde,
07:20a questão da própria agregação de valor.
07:22O tarifácio pode acelerar esse movimento?
07:24E quanto disso pode movimentar o preço?
07:26Que é um novo contexto.
07:28Isso pode virar essa pirâmide,
07:30acelerar os produtores em querer trazer um beneficiamento maior
07:33para ganhar mais margem, mais competitividade?
07:35Muito bom, Alex.
07:36Eu digo o seguinte,
07:38a gente tem coisas que dependem do exterior,
07:40e a gente fala muito nisso,
07:42mas eu digo que os nossos maiores desafios
07:44são deveres de casa que a gente tem.
07:46Deveres de casa, que não dependem de Trump,
07:48não dependem da Ursula na Comissão Europeia,
07:51dependem só da gente.
07:52Tem muita coisa, por exemplo,
07:54o Brasil, ele não fez como o Chile,
07:57por exemplo, que fez acordos comerciais.
07:59A gente tem que fazer acordo só se for como o Mercosul,
08:02a não ser que como o Brasil para cotas,
08:04coisas mais específicas,
08:05acordos mais estruturados,
08:07tem que ser via Mercosul.
08:09A gente não fez esse dever de casa.
08:11O Brasil não está conectado mundialmente.
08:14Eu vi um estudo econômico
08:15que mostrava que valia mais a pena.
08:17Viabilidade econômica.
08:19Você montar uma planta industrial
08:20de café, de torrefação, de solúvel no Chile,
08:24trazer a matéria-prima do Brasil,
08:25quem produz, e exportar a partir de lá,
08:28porque tem as conexões.
08:29A gente é taxado com 9% na União Europeia,
08:32a gente é taxado com 30% de produtos industrializados,
08:34na Índia,
08:36os 12 que eu já mencionei da China,
08:3815 nos Estados Unidos,
08:39antes das tarifas, claro.
08:40Então, veja,
08:42nós não temos a cultura de acordos comerciais.
08:47Isso custa para nós.
08:48E digo mais,
08:49e por que às vezes a gente não consegue?
08:52Tem uma outra questão
08:53que aí divide a nossa base,
08:55que é o comércio internacional
08:57é uma via de mão dupla.
08:58Então, se eu quero exportar,
08:59eu também não posso ser protecionista.
09:01E o Brasil é protecionista.
09:03É muito claro isso,
09:04o nosso nível de protecionismo.
09:05A gente sabe que tem cadeias
09:07que são mais sensíveis,
09:08que você tem que proteger,
09:09porque eles não têm capacidade de competir.
09:11Mas são questões muito pontuais.
09:13No café,
09:14a gente tem restrições
09:16de trazer matérias,
09:17cafés verdes,
09:18para fazer a industrialização no Brasil.
09:2190% de tudo
09:22que a gente consome no mundo de café
09:23são blends.
09:25Então, o industrial,
09:26vamos dar o exemplo aqui,
09:27os europeus,
09:28Matibo,
09:28JDE,
09:29Nestlé,
09:30Suíça,
09:31ela usa todas as referências.
09:33O Brasil é a maior parte do blend,
09:34mas tem um pouco de Etiópia,
09:36tem um pouco de Colômbia,
09:37tem um pouco de Índia,
09:38tem um pouco de Vietnã.
09:39É como você ir em uma loja da Nespresso.
09:41Você vai ver ali
09:42quantos tipos de cápsulas.
09:44Você vai ter Brasil em tudo,
09:46mas você vai ter
09:46da Indonésia,
09:48da Colômbia,
09:49você vai ter misturas.
09:50Ah, esse aqui é um blend
09:51de América do Sul
09:52com África,
09:53Uganda.
09:55Então,
09:56como que a Nespresso
09:56vai colocar uma planta no Brasil,
09:58sendo que a gente tem restrições
09:59para trazer matéria verde?
10:00Porque muitos pensam
10:01que se eu trazer cafés verdes,
10:03eu vou trazer pragas.
10:04ou o preço vai cair.
10:05Ou os dois.
10:07Primeiro,
10:07praga não pode ser
10:08porque você tem que fazer
10:08análise de risco de pragas.
10:09E hoje não existe nenhum risco
10:11fitossanitário,
10:12seja de uma doença
10:13ou de uma praga,
10:15com risco para entrar no Brasil.
10:17O que tem no Brasil
10:17já está no Vietnã,
10:18já está na Colômbia.
10:19Hoje a gente não tem um sistema
10:19de alerta no café
10:20de uma praga que é risco,
10:22como aconteceu no cacau,
10:23amonilíase.
10:23Diferente.
10:24O café não tem isso.
10:25E tem um estudo que é prévio,
10:26que é regra do...
10:27Existe um tratado comercial,
10:29que é o Acordo de Proteção dos Vegetais,
10:31que você tem que fazer
10:31uma análise de risco de pragas.
10:32Então, isso o Ministério
10:34já fez pra vários
10:34e tem outros na mesa
10:36pra se fazer.
10:37Agora, a questão
10:38é que a gente tem
10:39apenas hoje
10:40aprovado o café
10:42do Peru,
10:45a Arábica do Peru
10:46e eu acho que do Vietnã,
10:48o Robusta do Vietnã,
10:49ainda em processo.
10:50Então, são poucas origens.
10:51Então, a gente não tem
10:52essa possibilidade.
10:53Então, o investidor internacional,
10:55o dono da indústria,
10:56ele ora o Brasil
10:57em um país cheio de amarras,
10:58que tem protecionismo.
10:59Então, a gente tem
11:00esse dever de casa
11:01de discutir,
11:02mas isso causa revolta
11:03muitas vezes
11:03entre os produtores.
11:04Não tem uma maturidade
11:05político e institucional
11:07pra discutir
11:07importação de cafés verdes.
11:09Mas esse é o caminho
11:10pra gente fazer.
11:11Porque se não fizermos
11:12esse dever de casa,
11:13o que aconteceu?
11:14O Vietnã pode passar
11:15à base industrial brasileira.
11:17Porque tá se investindo
11:17tanto naquele país
11:19e mesmo o Brasil
11:20com menos competitividade
11:22de preço.
11:22Se vocês olharem
11:23os relatórios
11:23do Secafé de Exportação,
11:24tem café que o Vietnã
11:26tá importando da gente.
11:27A Colômbia importa
11:28mais de um milhão de sacas.
11:29Chegou a importar
11:291.7 milhão de sacas
11:30do Brasil
11:31e segue importando
11:32cafés do Brasil.
11:33Por quê?
11:34Eles estão pensando
11:34outras coisas,
11:35outros parâmetros
11:36pra análise econômica deles.
11:38Compensa ter o café brasileiro.
11:39Então, a gente tem
11:40uma categoria que chama
11:40Países Produtores
11:41que Importam Cafés do Brasil.
11:43Tem vários,
11:44Índia, Indonésia,
11:45todos importando
11:45cafés do Brasil.
11:46E a gente não pode
11:47fazer o mesmo?
11:48Então, a gente tem
11:49que explicar pro produtor
11:50que isso é bom pra ele.
11:51Atrair investimento industrial.
11:53E junto com os acordos
11:54comerciais,
11:55a gente torce
11:56pra União Europeia
11:57e Mercosul acontecer,
11:58porque no caso do café
11:58ia ser bom,
11:59ia cair a barreira
12:00de 9% no solúvel
12:01e 7,5% no torrado
12:03e moído em 4 anos.
12:04Ou seja,
12:04ainda deve levar
12:05mais 4 anos
12:05de desagravo.
12:06Sendo que o Vietnã
12:07já fez um acordo comercial
12:08com a União Europeia,
12:09já é zero pra eles.
12:10O México tem bons acordos,
12:12a Nestlé colocou
12:12várias plantas industriais lá,
12:14uma de estado da arte.
12:16Então, veja,
12:16a indústria tá saindo
12:17do Brasil,
12:18tá indo pra outros países.
12:19E como vamos estar
12:20em 2040,
12:21em 2050?
12:23A gente vai ser
12:23cada vez
12:24uma participação menor
12:25em agregação
12:26de valor do café?
12:27Não é isso que a gente quer.
12:28A gente quer ser
12:29polo da produção,
12:30da exportação,
12:31da agregação de valor
12:32e a gente ter o PIB
12:33do café
12:34conosco.
12:35O Alex levantou a mão.
12:36Diga, Alex.
12:36É só mais uma colocação
12:38em relação
12:38à agregação do café.
12:40A triangulação,
12:41mesmo que não seja
12:42uma solução efetiva,
12:44a gente quer
12:44industrialização aqui no Brasil,
12:46mas a triangulação
12:47pode até
12:47escapar das tarifas,
12:49como você comentou
12:50do acordo comercial,
12:51para os produtores brasileiros
12:52em termos de industrialização
12:53do café?
12:54Isso é uma questão
12:54que a gente precisa avaliar
12:56de acordo com as regras
12:57do comércio.
12:58Porque o café
12:59são blends,
13:00são blends,
13:01você precisa ter
13:01várias origens
13:02para se produzir
13:02um produto
13:03e exportar.
13:04A gente sabe
13:05que existe
13:05uma relação comercial
13:06União Europeia
13:07e Estados Unidos
13:08e o café
13:08está nesse comércio.
13:11Nós temos a sede
13:12das grandes indústrias
13:13nesses dois grandes
13:14regiões,
13:16os países todos.
13:17Nós temos o componente
13:18da reexportação,
13:20que é também
13:21relevante.
13:22Então,
13:22a gente tem que entender
13:23quais são as regras
13:24do mercado,
13:24quais são os blends
13:25que vão ser produzidos,
13:26como é que está
13:26a relação União Europeia
13:27e Mercosul,
13:28embora tenha sido
13:28definida a tarifa
13:29de 15%.
13:30Tem contrapartidas
13:31muito pesadas
13:32para a União Europeia,
13:33é preciso entender melhor,
13:34mas a princípio
13:35até o Parlamento Europeu
13:36deve ser envolvido
13:37para validar
13:39esse acordo
13:40e o custo
13:41é tão mais alto,
13:42principalmente no programa
13:43da relação com a Rússia,
13:45que a gente precisa ver
13:46como isso vai ficar.
13:47Mas é um assunto
13:48que tem que ser avaliado.
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