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Direto da China, a futurista Mônica Magalhães falou sobre o que viu na Expo 2025, em Osaka, Japão. Dispositivos interativos, regeneração e coexistência são os pilares da sociedade do futuro.

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Transcrição
00:00Nosso assunto agora é a sociedade do futuro.
00:04Esse é o tema da Exposição Mundial 2025,
00:07que nessa edição acontece em Osaka, no Japão.
00:11Eu converso com a futurista, especialista em inovação disruptiva,
00:14Mônica Magalhães, que esteve na Expo 25 no Japão e agora está na China.
00:20Mônica, boa noite. Boa noite aqui no Brasil, né?
00:22Aí o horário é totalmente diferente.
00:25Mas vamos lá.
00:26Essa exposição acontece a cada cinco anos e tem uma duração de até seis meses.
00:31A edição desse ano começou em abril, vai até outubro.
00:35Queria saber o que mais te chamou a atenção nessa exposição.
00:41Eu não estou ouvindo.
00:43A Mônica não está nos ouvindo.
00:45A gente vai tentar recuperar o áudio com ela,
00:48exatamente para falar sobre essa Exposição Mundial 2025,
00:53que acontece no Japão.
00:54Agora acho que ela está me ouvindo.
00:56Está me ouvindo, Mônica?
00:58Agora sim, Cris, que eu te ouvindo.
01:00Maravilha.
01:00Então vamos lá.
01:01Vou repetir a pergunta.
01:02A gente sabe que essa exposição acontece a cada cinco anos,
01:05tem uma duração em média de seis meses.
01:08A edição desse ano começou em abril, vai até outubro.
01:12Queria saber o que mais te chamou a atenção quando você esteve lá.
01:14Cheguei do Japão tem mais ou menos uma semana,
01:20estou aqui em Xangai agora,
01:22mas foi uma super oportunidade poder participar da Expo Exa.
01:25Essa aqui já é a minha segunda Expo.
01:27Participei pela primeira vez em Dubai em 2022.
01:31Então deu até para ter uma base de comparação.
01:34Muitas coisas me chamaram a atenção.
01:35Eu acho que, obviamente, olhando até para os últimos cinco anos,
01:39a gente teve uma super evolução tecnológica nos pavilhões.
01:43A gente conseguiu perceber a utilização de sensores
01:46para que o visitante pudesse interagir principalmente ali com o pavilhão.
01:51E é muito legal a gente observar que essa tecnologia também está sendo utilizada
01:55para contar muito essas histórias de bem-estar, de regeneração,
02:00histórias de ciclos, histórias de coexistência,
02:04que são palavras que eu acho que acabam sendo novas
02:07nesse nosso vocabulário agora.
02:09Eu digo que são palavras que estão aí super conectadas
02:11com esse espírito do tempo que a gente vive.
02:13Então foi muito legal ver nesses pavilhões
02:15histórias serem contadas e que conectam com essas coisas
02:20que constroem essa nossa sociedade do futuro,
02:22que é a proposta da Expo Osaca em Japão.
02:25O grande tema principal é o foco de desenharmos uma sociedade para 2030.
02:31E aí cada um desses países contou como espera chegar lá,
02:35como que eles querem que essa sociedade de 2030 seja.
02:39Então a partir disso que você nos traz e do que você viu nessa exposição,
02:44a vida cotidiana no futuro vai ser muito diferente da de agora?
02:49Eu acho que me chama a atenção dois pontos.
02:52Essa palavra regeneração é muito forte.
02:56Existe até uma diferença entre sustentabilidade e regeneração.
02:59Sustentabilidade é realmente você manter a vida, manter o equilíbrio do planeta.
03:04O regenerar ele vai além.
03:06É como que a gente, como pessoa física em empresas,
03:09como que a gente pode, além de sustentar,
03:11contribuir para o bem-estar e para o equilíbrio do planeta,
03:14colocando coisas a mais, fazendo coisas a mais.
03:17E eu acho que o segundo pilar dessa coexistência,
03:20dessa sociedade do futuro,
03:22é essa palavra que talvez até substituiu ali,
03:24em alguns casos,
03:25diversidade e inclusão,
03:27porque coexistência é muito maior do que isso.
03:30Coexistir é a gente se relacionar sem conflito.
03:34Então acho que foram duas palavras que estavam presentes ali,
03:37na maioria dos pavilhões,
03:38que contam essa sociedade do futuro,
03:41contam como vai ser o desenho disso tudo,
03:44para que lugar a gente tem que ir.
03:45Eu acho que regenerar e coexistência foram dois pilares muito fortes.
03:50Esse futuro já tem data para começar?
03:52A gente pode dizer que já começou, você falou em 2030,
03:55mas queria entender exatamente qual é essa data,
03:58qual é esse ano, se é que ele existe.
04:02Você sabe que quando a gente vai para uma expo,
04:04para esses eventos, eles são muito inspiradores.
04:07Eles contam para a gente,
04:09eles já trazem sinais de tecnologias que estão sendo utilizadas,
04:13mas elas ainda não estão numa vasta maioria.
04:16Mas isso é muito legal,
04:17porque a gente consegue participar de um momento,
04:20talvez, de construção dessa sociedade,
04:22ela não está pronta.
04:23Mas a gente consegue ver esses pequenos sinais da tecnologia
04:27sendo aplicada, de repente,
04:28eu vi, por exemplo, o coração artificial no pavilhão do Osaka Health,
04:33que é o Centro de Estudos de Saúde do Japão.
04:36Então a gente conseguiu ver um coração artificial,
04:39e ele é pequenininho,
04:40mas estava ali pulsando, estava vivo.
04:42Então, a partir dali, você consegue imaginar,
04:44em cinco anos e dez anos,
04:46aonde vai ser possível a gente chegar?
04:48E isso é muito inspirador, né?
04:49Quando a gente tem essas imagens,
04:51quando a gente consegue projetar esses futuros positivos,
04:55a sociedade caminha naquela direção.
04:57Então, eu acredito que a expo, ela traz muito isso,
05:00ela traz essas visões que são muito positivas da sociedade,
05:04e que acabam nos guiando,
05:05guiando cada um desses países que participam.
05:07Você sabe que eu estive numa expo há muitos anos,
05:10e a minha sensação foi exatamente essa que você está descrevendo.
05:14Agora, em termos de tecnologia,
05:15o que mais você destaca para a gente?
05:19Eu acho que a grande diferença que eu percebi,
05:22inclusive, na última expo,
05:23foi uma evolução de como o visitante que está ali na expo
05:27consegue interagir mais com o pavilhão,
05:30interagir mais com o evento.
05:32E isso reflete demais, até para as empresas aqui,
05:34principalmente as que trabalham com eventos, né?
05:37Como que você pode não só enviar mensagem
05:41para as pessoas que estão ali sentadas para assistir o show,
05:43para ver, de repente, uma imagem,
05:45mas como que você pode também colher delas informações?
05:48Então, era uma via de mão dupla, né?
05:51Isso me chamou muito a atenção,
05:52porque ao mesmo tempo que eu via e absorvia
05:55toda a informação do pavilhão,
05:56o pavilhão também pegava informações a meu respeito,
06:00seja pelo meu reconhecimento facial,
06:03das minhas expressões,
06:04dispositivos que eu acho que essa foi a grande novidade,
06:08vários pavilhões,
06:09a gente conseguia andar com dispositivos,
06:11colocar dispositivos no braço, na mão,
06:14e aí, de certa forma, ele colhia alguma informação,
06:17seja o seu batimento cardíaco,
06:18para entender como é que você sentiu,
06:21que emoções você teve ao ver uma imagem,
06:24seja para interagir com perguntas.
06:26Então, teve um pavilhão que foi super legal,
06:28por exemplo, que foi o pavilhão da Alemanha,
06:30que a gente entrou com esse dispositivo
06:32que ele mais parecia ali um brinquedinho,
06:35e aí, em certos momentos,
06:36eu entrava em alguns espaços,
06:37tinham algumas informações,
06:39ele já sabia que eu falava português,
06:41então ele colocava o áudio de uma narrativa na minha língua,
06:45aí ele fazia perguntas sobre a sociedade do futuro,
06:48e eu respondia, interagia,
06:50e depois, no final,
06:51ele gerava uma imagem de uma sociedade no futuro,
06:54mas que não era construída só por mim,
06:56era uma construção coletiva com todos os participantes.
06:59Então, isso para mim foi muito legal,
07:01porque foi uma evolução,
07:03ver que é possível não só a gente interagir com o evento,
07:06mas o evento também interagir com o visitante.
07:09Sensacional esse exemplo, adorei.
07:10Agora, Mônica,
07:11como é que está sendo a sequência da sua viagem pelo Oriente,
07:14o que mais você tem planejado?
07:16Tem algo específico aí na China, onde você está?
07:20Pois é, estou aqui em Xangai,
07:22sete e meia da manhã aqui,
07:24já tem 30 graus aqui,
07:26ou seja, é super quente,
07:27tem um sol para cada chinês,
07:28e olha que eles são muitos.
07:30Mas a minha imersão aqui na China,
07:32nas próximas semanas,
07:34tem foco, obviamente,
07:35não só em aprender mais sobre as tecnologias aqui,
07:38principalmente mobilidade,
07:39meios de pagamento,
07:40mas eu vim fazer uma imersão em processamento quântico,
07:44que é uma tecnologia nova,
07:46e vai impactar demais,
07:48acho que a sociedade no futuro,
07:50muito mais do que a inteligência artificial.
07:53Isso me chamou muito a atenção,
07:54e eu quis vir para a China,
07:55estudar mais sobre computação quântica,
07:57porque eu percebo que aqui na China
07:59se fala mais de quantum computing
08:01do que inteligência artificial,
08:03e eu percebo que o continente europeu,
08:06americano e continente sul-americano
08:08ainda está vivendo muito esse momento
08:10de inteligência artificial,
08:12e aqui os asiáticos já estão vivendo intensamente
08:14esse momento de computação quântica,
08:16que vai acelerar, exponenciar tudo isso,
08:19ainda mais que a gente já está vivendo,
08:21Cris, que já é um turbilhão de coisa.
08:22É, com certeza,
08:24interessantíssimo isso que você traz da China,
08:27está mais focada em computação quântica
08:29do que a inteligência artificial,
08:31que é só o que a gente ouve por aqui no Ocidente.
08:34Mônica, muito obrigada,
08:35adorei conversar com você,
08:37obrigada por ter acordado cedo
08:39para estar aqui com a gente,
08:41você já está no futuro,
08:42um bom dia para você,
08:44e eu já te convido para vir aqui pessoalmente
08:47quando você voltar para o Brasil,
08:48obrigada.
08:50Obrigada, Cris, tchau, tchau.
08:51Tchau.
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