O governo federal minimizou a volta da cobrança integral dos impostos federais sobre a gasolina e álcool. A promessa é que o impacto será "pouco perceptível".
A análise é do secretário Nacional do Tesouro, Rogério Ceron. Nesta terça-feira (30), o governo justificou que a volta da taxação integral ocorre devido a redução do preço do barril de petróleo e valorização do real frente ao dólar.
"A conjuntura permite que essa reoneração seja pouco perceptível por parte do consumidor, ela já era prevista e legítima, pois são combustíveis fósseis que precisam ter sua parcela de contribuição do ponto de vista arrecadatório. É uma contribuição importante. Retomar o efeito [integral] tende a ser marginal nas bombas", defendeu Ceron.
No final de fevereiro o governo anunciou uma reoneração parcial de impostos federais (PIS/Cofins e Cide) sobre os combustíveis. O processo de renúncia fiscal foi iniciado durante o período pré-eleitoral, pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.
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00:00Agora, meio-dia e 45, o governo federal minimizou a volta da cobrança integral dos impostos federais sobre a gasolina e álcool.
00:08A promessa é que o impacto seria pouco perceptível para os consumidores.
00:13Nessa terça-feira, o governo justificou que a volta da taxação integral ocorre devido à redução do preço do barril de petróleo e a valorização do real frente ao dólar.
00:23No final de fevereiro, o governo anunciou uma reoneração parcial dos impostos federais, que seriam o PIS, o FIS e a CID.
00:31E sobre os combustíveis também.
00:33O processo de renúncia fiscal foi iniciado durante o período pré-eleitoral pelo ex-presidente Jair Messias Bolsonaro e o impacto possivelmente vai ser sofrido agora pelo consumidor.
00:42A previsão ontem, de acordo com o levantamento feito pelas empresas, pelos próprios distribuidores, é que o impacto seria em torno de 30 centavos no litro do combustível.
00:52Mas não se sabe ao certo se esse valor vai ser maior ou menor.
00:55De um lado, o governo argumenta que o impacto vai ser pouco perceptível.
00:59Do outro, a gente sabe que, na verdade, quando chega no consumidor final, esse valor do combustível é majorado e pode chegar, sim, a ser significativo no bolso do contribuinte.
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