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NotíciasTranscrição
00:00Na segunda semana após a eleição, a relação de Lula com o mercado já ficou estremecida.
00:06O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, fez uma série de declarações que repercutiram mal
00:12em um momento em que o mercado busca entender como a PEC de transição será financiada,
00:19qual será o novo arcabouço das contas públicas e quem formará a equipe econômica do governo.
00:25Nomes importantes da economia que apoiaram Lula na reta final da campanha, como Armínio Fraga e Henrique Meirelles,
00:33já começaram a adotar um tom crítico em relação ao presidente eleito.
00:38Na quinta, o dólar disparou mais de 4% frente ao real, enquanto o Ibovespa destencou 3,35%.
00:47O tombo mais forte desde novembro de 2021.
00:51Um quadro de desequilíbrio fiscal pode pressionar a inflação, corroer o valor dos benefícios pagos à população
00:59e desorganizar a economia como um todo.
01:03Será que o Lula elegeu o mercado como seu inimigo número um?
01:07Esse é o tema aqui do Meio Dia em Brasília.
01:10E para responder essa pergunta, trouxemos ao debate o deputado federal Paulo Pimenta,
01:15do Partido dos Trabalhadores, que já está aqui com a gente no estúdio.
01:18Tudo bem, deputado?
01:22Tudo bem, prazer em poder conversar contigo.
01:26O deputado que inclusive tem acompanhado aí as reuniões da equipe de transição do governo recém-eleito.
01:31E também trouxemos ao debate o deputado federal, o capitão Alberto Neto, do PL.
01:37Tudo bem, deputado?
01:39Tudo bem, é sempre um prazer falar com o antagonista, principalmente nesse momento delicado
01:44que o nosso país está vivendo.
01:47Dar um alô também para o nosso deputado federal, Paulo Pimenta.
01:50Estamos aqui para esclarecer, deixar as nossas posições políticas e econômicas no nosso país.
01:57Perfeito.
01:58E eu começo esse debate perguntando para o deputado Paulo Pimenta.
02:02Deputado, a adoção de medidas populistas aí, baseadas em aumento de gastos,
02:08pode levar ao aumento da dívida pública e afastar investidores, impedindo aí o país de crescer de forma sustentável?
02:16Olha aqui, o Lula não vai governar pela primeira vez.
02:24O Lula já foi presidente durante oito anos.
02:27O mercado conhece o presidente Lula.
02:30E o povo brasileiro sabe que nós vivemos o melhor período de prosperidade,
02:36de desenvolvimento, de fortalecimento da nossa economia,
02:42de reposicionamento do Brasil no cenário internacional,
02:45fizemos o superávit como jamais havia sido feito,
02:51nunca tivemos nenhum problema com o mercado,
02:53pelo contrário, foi um momento em que o Brasil era respeitado no mundo inteiro
02:58e atraímos grandes investimentos para o nosso país.
03:02E não há nenhuma dúvida de que nós vamos governar novamente desta forma.
03:07Jamais governamos com irresponsabilidade fiscal.
03:10Agora, nós temos uma visão de que é preciso que o país tenha um olhar especial
03:16para aquelas pessoas que mais precisam.
03:18E esse discurso não foi um discurso só do Lula.
03:22Isso também foi um discurso que o Bolsonaro fez durante a campanha.
03:26Então, o mercado está surpreso pela necessidade de que nós temos que adequar o orçamento
03:31para garantir um auxílio emergencial de R$ 600.
03:36Convenhamos que não tem nenhuma surpresa.
03:39Tanto o Lula quanto o Bolsonaro assumirem esse compromisso com a população durante a campanha.
03:44Então, eu acho que a transição está dentro daquilo que é normal.
03:49E tem um governo eleito, tem promessas e compromissos que foram feitos durante a campanha eleitoral
03:56que precisam ser honrados.
03:58A população brasileira, quando escolheu o Lula, escolheu junto o seu programa,
04:03a maneira como ele vai governar.
04:05Nós não estamos pedindo um cheque em branco para nada.
04:09O que nós estamos pedindo na recomposição do orçamento são coisas bastante objetivas.
04:14O orçamento da saúde é o menor orçamento dos últimos 10 anos.
04:18está faltando 1,6 bi do farmácia popular.
04:22Tem 2,5 bi a menos para os hospitais.
04:25Tem 5 bi a menos para o PAB, que é a atenção básica da saúde.
04:30Tem menos 1 bi para a saúde indígena.
04:32Tem menos 1 bi 100 para o programa de vacinações obrigatórias.
04:37Na educação, tem menos 3,5 bi para as universidades.
04:40Não tem recurso para merenda escolar.
04:43Tem 465 mil para o transporte escolar.
04:45Dá para comprar uma van, 465 mil.
04:49Então, nós queremos recompor o recurso da saúde, da educação,
04:54no patamar do orçamento de 2022,
04:57garantir o auxílio emergencial,
05:00e ter uma verba para retomar obras paradas.
05:03Obras já incitadas, dilatadas pelo atual governo,
05:07na área da infraestrutura, na área da habitação popular.
05:10E isso me parece um programa bastante razoável,
05:15modesto, para que a gente possa fazer o debate da sociedade
05:19de forma muito tranquila nessa transição que já está acontecendo.
05:24Deputado, agora uma pergunta.
05:25Por que o senhor avalia que o mercado reagiu tão mal
05:29às declarações do presidente eleito?
05:32Porque o mercado, que a gente sabe disso,
05:35nós todos aqui somos pessoas esclarecidas,
05:38o mercado ele aposta em tendências, em perspectivas,
05:46e esse jogo que envolve a entrada do investidor estrangeiro,
05:50a saída do investidor no país,
05:52o aumento da inflação, o aumento do dólar,
05:56muita gente ganha dinheiro com isso.
05:58Por isso que a gente chama de mercado especulativo.
06:00É um dinheiro que está fora do setor produtivo,
06:05que hoje ele está aqui, amanhã ele está lá no México.
06:08Hoje ele está aqui e depois ele está em outro lugar.
06:11Então não há nenhuma surpresa.
06:13Você pode ter certeza de que nós vamos estabilizar
06:16esse cenário de final de ano.
06:19O dólar, do meu ponto de vista, vai vir para um patamar mais razoável.
06:23Nós temos condições de retomar o crescimento
06:26de um patamar superior a esse crescimento que o Brasil vem crescendo.
06:30Vamos fazer uma ação forte no sentido de ligar a nossa economia.
06:36Esse recurso de 170 bilhões do auxílio emergencial
06:39tem um efeito extraordinário na microeconomia
06:43que movimenta os municípios, o comércio, a capacidade de produção da indústria.
06:48A retomada das obras da infraestrutura e a habitação
06:51são dois setores da economia que mais absorvem mão de obra,
06:55especialmente mão de obra com menor qualificação,
06:58que é o que nós precisamos absorver hoje.
07:00Então o Brasil vai voltar a ter um protagonismo, um respeito internacional.
07:05Nós vamos ter a capacidade de atrair investidores importantes
07:10que hoje olham para o Brasil de forma insegura
07:13em função desse ambiente que o país tem enfrentado no último período.
07:18Eu aposto que nós temos todas as condições de, a partir do dia 1º de janeiro,
07:22reposicionar o país, voltar a crescer, gerar emprego, promover o desenvolvimento.
07:28É uma coisa que nós já fizemos de forma muito adequada durante oito anos com o presidente Lula
07:34e vamos voltar a fazer agora nesse novo governo do Lula.
07:37Perfeito. Eu passo a palavra agora, a mesma pergunta, inclusive,
07:41para o capitão Alberto Neto, sobre essa questão.
07:45O senhor avalia que talvez uma política voltada mais para benefícios
07:51e garantir essa promoção de benefícios
07:53venha a impedir o país de crescer de forma sustentável, deputado?
07:57Pois é, a questão do Auxílio Brasil, que é uma política liberal,
08:07ela é extremamente importante.
08:09Então, nós construímos um Auxílio Brasil muito diferente do Bolsa Família,
08:16porque além disso que fez com que nós conseguíssemos reduzir a pobreza
08:23do nosso país em 23%,
08:25porque o Auxílio na política do governo Bolsonaro
08:28não era só dar o peixe,
08:31é dar o peixe, dar a vara de pescar, ensinar a pescar,
08:35fazer com que estimulasse que a pessoa pudesse empreender,
08:39entrar no mercado de trabalho.
08:41Inclusive, se ela entrar no mercado de trabalho,
08:43ela ainda passa dois anos ganhando o Auxílio Brasil
08:45para não ter nenhum tipo de desestímulo
08:48para você ter uma carteira assinada.
08:50Espero que o governo eleito possa dar continuidade
08:55a esse tipo de formato do Auxílio.
08:59Mas o que preocupa nas falas do candidato eleito, do Lula,
09:04são falas de irresponsabilidade fiscal.
09:08Um exemplo muito prático.
09:10Quando o governo Bolsonaro se elege,
09:12a primeira reforma que ele faz é a reforma da Previdência.
09:15nós precisamos, quando nós entramos em algum lugar,
09:20é a questão de ajustar a casa.
09:22Você tem que ajustar as contas públicas,
09:25saber qual é a sua capacidade de gastos.
09:27Então, se você quer investir mais,
09:31ao mesmo tempo você tem que dar uma mensagem
09:33para o mercado que você vai reduzir os seus gastos.
09:36E quando o Lula fala que vai furar o teto de gastos
09:43com o Auxílio Brasil e não diz quais são as contrapartidas
09:47que é diferente do governo Bolsonaro,
09:49que nós fizemos a PEC dos precatórios,
09:51nós fizemos privatizações para tentar, ao máximo,
09:55talvez uma hora ou outra você saísse do teto de gastos
09:59para, acho que um momento difícil, pós pandemia,
10:02um momento de guerra,
10:03mas o que o mercado se preocupa é com a responsabilidade fiscal.
10:08Porque um governo sem responsabilidade fiscal
10:10sabe quem ele atinge principalmente
10:13são as pessoas mais pobres,
10:16porque vai ter inflação,
10:19e aí depois da inflação tem o desemprego,
10:22e os mais vulneráveis sofrem muito por isso.
10:25Porque a inflação vai direto na comida,
10:28então não vai ter picanha, não vai ter cerveja,
10:30se tiver em responsabilidade fiscal.
10:32Por isso que nós estamos chamando até essa PEC da Argentina.
10:36Essas políticas sem responsabilidades
10:39que a Argentina fez,
10:43fez com que o país não comesse carne,
10:46dentro dos 100 anos,
10:47no momento que a Argentina menos come carne.
10:50Aí o primeiro presidente a visitar o Lula
10:53é o presidente da Argentina.
10:55E aí ele já fala em moeda comum.
10:58Então essas mensagens que estão sendo passadas para o mercado
11:01acaba preocupando e a nossa Bolsa de Valores
11:05teve um prejuízo de 100 bilhões,
11:08só em algumas falas.
11:10É preocupante, sim.
11:11Agora, o Congresso é um Congresso centro-direita.
11:16É um Congresso que está alinhado
11:18a uma política liberal,
11:19uma política de mercado.
11:22E nós vamos ficar muito vigilantes
11:24para que essas irresponsabilidades
11:27não venham a ser aprovadas no Congresso Nacional.
11:31Perfeito.
11:33Eu volto a palavra agora para o deputado Paulo Pimenta
11:36sobre um questionamento que eu fiz no começo do vídeo
11:40sobre esses apoios.
11:41Logo no comecinho, no final da reta final das eleições,
11:44o presidente Luiz Inácio Lula da Silva
11:46recebeu apoio de várias figuras de renome,
11:50como o próprio Henrique Meirelles.
11:52Agora, após o depoimento,
11:56eles já estão adotando uma postura crítica
11:58em relação ao presidente eleito.
12:01Na sua avaliação, deputado,
12:02o porquê dessa mudança de postura
12:04em relação ao presidente?
12:05Há um receio também deles,
12:07que não é só o mercado,
12:09mas são figuras mesmo
12:10que estão se manifestando
12:11de forma crítica ao presidente eleito?
12:14Olha, quer dizer, eu tive a oportunidade
12:18de ler a manifestação do Henrique Meirelles
12:22e dos demais economistas.
12:25E me pareceram manifestações absolutamente tranquilas.
12:29Até porque nós estamos falando
12:33de uma questão específica.
12:35E foi o presidente Lula ter dito
12:37que a prioridade do seu governo
12:38serão as políticas de combate à fome,
12:40à miséria,
12:41e que ele entende que estas questões
12:44elas não devem ser tratadas
12:47como política de governo
12:48e sim como uma política de Estado
12:50e que, portanto,
12:53essa despesa deve ser absorvida
12:54pela sociedade brasileira
12:56e ela ser uma excepcionalidade
12:58na questão do teto.
13:01Nós temos diversos economistas,
13:02diversas lideranças políticas
13:04que apoiaram o presidente Lula
13:07e no ambiente democrático.
13:10Eu não vejo nenhum problema,
13:12muito pelo contrário,
13:14exatamente no debate dentro do Congresso
13:16e na sociedade brasileira
13:18que a gente constrói sínteses
13:20daquilo que é o melhor para o Brasil
13:23e também para a economia.
13:25Nosso governo, governo que ainda não assumiu,
13:28tem uma PEC.
13:30Gente, a PEC,
13:31a proposta está aqui.
13:32Qual dessas despesas aqui
13:34a gente não vai contemplar no orçamento?
13:37O que tem na PEC aqui
13:39que pode ser dito?
13:39Não, isso aqui não precisa.
13:41Farmácia Popular,
13:42faltam bi-600.
13:44Tem 5 bi a menos
13:45para o parque.
13:47Tem 2 bi a menos
13:48porque a marca são os hospitais.
13:50Faltam bi para a saúde indígena.
13:52Faltam bi-100 para a vacina.
13:55Falta 3,5 bi para as universidades.
13:58Não tem recurso para a merenda escolar.
14:00Não tem recurso para o transporte escolar.
14:02Nós não vamos recompor isso aqui
14:03não sabemos nada.
14:05Se alguém defende que
14:06a gente não recomponha esses recursos.
14:09Bom, existe uma segunda questão
14:11que é o auxílio.
14:14Tanto Lula quanto Bolsonaro
14:15assumiram o compromisso
14:16de manter o auxílio
14:17no patamar em que nós estamos defendendo.
14:20Ok.
14:20Tem alguma surpresa para o mercado?
14:22Não, não tem.
14:24Terceiro,
14:25nós temos uma infinidade
14:26de obras paralisadas
14:27ou que estão sendo executadas
14:29num ritmo muito lento.
14:30nós achamos que
14:33a presença do Estado
14:35como indutor
14:36da atividade econômica
14:37especialmente nesse momento
14:38fazendo com que
14:40essas obras
14:40sejam retomadas
14:42num ritmo
14:42mais intenso.
14:45Gera emprego,
14:46absorve mão de obra
14:47e que nós precisamos
14:48a partir de janeiro
14:49ter um programa
14:50de habitação popular.
14:52O que é que tem
14:52de responsabilidade fiscal?
14:54Qual dessas propostas
14:56alguém poderia dizer
14:56não,
14:57isso aqui o Brasil não precisa?
14:59Quer dizer,
15:00está errado
15:00retomar as obras
15:01que estão paralisadas
15:02não só no denite,
15:04creches,
15:05escolas,
15:07unidades de saúde,
15:09na área de hidrovias,
15:10ferrovias,
15:11rodovias.
15:13Então,
15:13ninguém está pedindo
15:13um cheque branco.
15:16Ninguém está falando aqui
15:16em responsabilidade fiscal.
15:19Não tem muita transparência
15:21dos mercados
15:22que foram produtivos.
15:23saiba
15:23de antemão,
15:25inclusive,
15:26em quais programas
15:27nós queremos
15:28alocar esses recursos.
15:30Então,
15:31eu quero dizer
15:31para vocês
15:32que acho que
15:33essa PEC
15:34evidente que a oposição
15:36tem que cumprir
15:37o seu papel
15:38de fiscalizar,
15:40de cobrar,
15:41de exigir
15:43aquilo que acho
15:43que é o melhor
15:43para o Brasil.
15:45É assim que funciona
15:46a democracia,
15:48mas eu entendo
15:49que nós não teremos
15:49dificuldade
15:51de fazer um debate
15:52transparente
15:52no país
15:53com reflexo
15:55no Congresso
15:56para que a gente
15:57possa aprovar
15:58essa PEC
15:58e iniciar o ano
16:00de janeiro
16:00num ambiente
16:01de normalidade
16:02democrática,
16:04social e econômica.
16:05Isso ajuda
16:06a atrair investidores,
16:08a ter previsibilidade,
16:10as pessoas
16:10poderem fazer
16:11planejamento.
16:12Isso vai ser bom
16:13para o Brasil
16:14e, sinceramente,
16:15acredito que todos
16:16nós queremos
16:17que esse país
16:18possa dar certo.
16:19É voltar a crescer,
16:21promover o desenvolvimento,
16:23gerar emprego,
16:24distribuir renda,
16:25políticas inclusivas.
16:27Então,
16:27eu estou bastante confiante
16:28e acho,
16:29sinceramente,
16:30que a gente vai ter
16:31todas as condições
16:32de construir
16:33um cenário
16:34bastante positivo
16:35para a aprovação
16:36dessa PEC
16:37e a recomposição,
16:38reorganização do orçamento
16:39para o ano que vem.
16:40Perfeito.
16:43Passo a palavra agora
16:44para o deputado
16:45Capitão Alberto Neto
16:46para avaliar
16:47esse cenário.
16:48Várias figuras
16:49já se manifestaram
16:50e fizeram críticas
16:52ao presidente eleito
16:53e qual a sua variação,
16:55deputado?
16:57O próprio Meirelles
16:58fez uma crítica
17:00muito assertiva
17:02em relação
17:03a essas posições
17:04das falas
17:06do Lula
17:06antes de assumir.
17:09Até o
17:09até os aliados
17:12estão preocupados
17:13com essa nova
17:15com essa nova
17:16política
17:17irresponsável
17:18que possa chegar
17:20a vir em relação
17:21ao teto de gasto.
17:22É muito prático,
17:23a população tem
17:24que entender isso.
17:25Quando você
17:25gasta mais,
17:28quando você não tem
17:29responsabilidade
17:30com o seu dinheiro,
17:31você causa
17:32um prejuízo
17:33enorme.
17:34Quando é na sua casa,
17:35o prejuízo é
17:35para a sua família.
17:36É como se você
17:37pegasse um cartão
17:38de crédito,
17:39um limite
17:40acima
17:40do que você
17:41pode gastar
17:42e começa
17:43a efetuar
17:44esses gastos.
17:45Uma hora
17:45a conta
17:46vai chegar.
17:48E aí,
17:48quando essa
17:48conta
17:49chegar,
17:50a família
17:51toda vai ser
17:52prejudicada.
17:53E no caso
17:54do Brasil,
17:54é um país
17:55inteiro.
17:56Por isso que
17:57nós vamos
17:58ficar muito
17:59atentos
17:59a essas políticas.
18:01Inclusive,
18:01até as nossas
18:02estatais.
18:03Saiu
18:04sair agora
18:06os dados
18:06das nossas
18:07estatais,
18:08nós triplicamos
18:09o lucro
18:10em relação
18:11ao governo
18:12anterior.
18:13E agora,
18:14quando você
18:14olha a Petrobras
18:15com as declarações
18:16do Lula,
18:17as ações já
18:18estão lá embaixo.
18:20Políticas
18:21equivocadas
18:21podem destruir
18:23uma nação.
18:24Nós estamos
18:25muito preocupados,
18:26não só o mercado,
18:27mas todo o brasileiro.
18:28para que a gente
18:29possa entender.
18:30Quando a gente
18:30não tem responsabilidade
18:32com o dinheiro
18:33público,
18:34quem sofre
18:34são os mais
18:36pobres.
18:36É a inflação
18:37que vai retornar,
18:39é o desemprego
18:40que nós
18:41acabamos
18:41do governo
18:42de Ibo,
18:43recebemos um governo
18:44com 14%
18:46de desemprego.
18:47É um número
18:48muito alto,
18:49porque foram
18:49políticas equivocadas.
18:51E essas políticas
18:52do passado
18:53não cabem mais
18:54nesse mundo.
18:55Nós estamos
18:56numa guerra.
18:57e o Brasil
18:58está muito
18:59bem posicionado.
19:01A nossa inflação
19:01está controlada,
19:02inflação menor
19:03do que a inflação
19:04americana,
19:05é uma inflação menor
19:06do que
19:07da Inglaterra.
19:09Nós tivemos
19:10um crescimento
19:11maior do que
19:12os dos Estados Unidos,
19:13maior do que
19:14a China.
19:14Então a gente
19:15arrumou a casa
19:16para que o Brasil
19:18possa se tornar
19:19uma grande nação.
19:20Já se tornamos
19:20a décima
19:21economia do mundo.
19:23Nós vivemos
19:23esse mundo
19:24globalizado.
19:25Então não cabe
19:26política
19:27de aumento
19:27de imposto.
19:29Nós temos
19:29que estimular
19:30a industrialização
19:31do nosso país.
19:33O momento é bom
19:34em relação
19:35às commodities.
19:36A China agora
19:37abre o seu mercado.
19:38Isso vai ser
19:39muito bom
19:39para o Brasil.
19:40Vai ter entrada
19:41mais de capital.
19:43O Brasil hoje
19:43é o quarto país
19:44que mais recebe
19:44investimento no mundo.
19:46A nossa moeda
19:46é a segunda
19:47que mais se valoriza.
19:49Então medidas
19:50equivocadas
19:51podem
19:52podem destruir
19:54tudo
19:55que nós estamos
19:56construindo
19:57e perder
19:57esse momento
19:59onde o Brasil
20:00é um país amigo,
20:02onde o Brasil
20:03tem um potencial
20:03agrícola,
20:05um potencial energético
20:06e o mundo
20:07nessa nova
20:10posicionamento global
20:12coloca o país
20:13em uma posição
20:13muito estratégica.
20:14Em medidas
20:15equivocadas
20:16a gente pode
20:17perder esse momento
20:18e somos nós,
20:20somos nossos filhos
20:21que vão sofrer
20:22com isso.
20:22Mas uma palavra
20:24de otimismo
20:25para o nosso país
20:27é o Congresso.
20:29O Congresso
20:29tem que fazer
20:30o seu papel
20:31de fiscalizar,
20:33de debater,
20:34de ter
20:35a responsabilidade
20:37caso
20:37o presidente
20:38não venha a ter.
20:39Então nós vamos
20:40estar muito bem
20:41alinhados a isso.
20:43A oposição
20:45está se organizando.
20:47nós temos
20:48não só o partido
20:50o PL
20:50que tem 99 deputados
20:51federais,
20:53mas outros
20:54deputados de direita
20:55do Partido Novo,
20:56alguns do União Brasil
20:58já estamos conversando
21:00para deixar
21:00essa oposição
21:01responsável.
21:02Nós não somos
21:03contra o nosso país,
21:05nós queremos
21:05que o nosso país
21:06dê certo.
21:07Então as medidas
21:07favoráveis
21:08nós vamos
21:09botar em favor
21:10do nosso país,
21:11mas o que for
21:12de irresponsabilidade
21:13e essas
21:14irresponsabilidades
21:15para atingir
21:16pode ter certeza
21:17os mais pobres.
21:18Então são políticas
21:19que parecem ser boas,
21:22políticas populistas,
21:23sem responsabilidade fiscal,
21:25é um desastre
21:26para a nação brasileira.
21:29Agora, deputado,
21:30aproveitando a sua fala,
21:31você avalia que
21:32o Congresso
21:33irá aprovar
21:34com facilidade
21:35a PEC de transição
21:36ou o debate
21:37vai ser um pouco
21:38mais amplo?
21:40Não,
21:41o debate
21:41vai ser muito amplo.
21:43Nós
21:43não acreditamos
21:44que o governo
21:45precise de 200 bilhões,
21:47o governo
21:47tem que sinalizar
21:49onde é que ele
21:49vai reduzir
21:50o seu gasto
21:51e não onde
21:52ele vai querer
21:53retirar dinheiro.
21:55Nós temos que entender
21:56que quando o governo
21:56chega,
21:57ele tem que arrumar
21:58a casa.
21:59Então tem que ser,
22:00não aumentar o número
22:01de ministérios,
22:02mas reduzir
22:03o Estado,
22:04porque quem paga
22:05esse Estado pesado
22:06é o mais pobre.
22:08Então,
22:09só que nós queremos
22:10políticas sociais,
22:11distribuição de renda,
22:12que funciona
22:13quando o dinheiro
22:13chega direto
22:14na conta
22:15das pessoas
22:16mais vulneráveis,
22:17já mostramos
22:18que isso funciona.
22:19Nós tivemos
22:20a maior distribuição
22:21de renda
22:21da história,
22:23foi a maior redução
22:24de pobreza
22:24da história
22:25do Brasil,
22:26agora,
22:26do governo Bolsonaro,
22:27com o auxílio emergencial,
22:28com o auxílio Brasil.
22:29Então,
22:29a política que dá certo,
22:30que nós precisamos
22:31dar continuidade,
22:33sim,
22:33nós queremos
22:34dar essa continuidade,
22:35mas queremos fazer isso
22:36de maneira responsável.
22:37a Petrobras
22:38teve um lucro
22:40extraordinário,
22:41esse lucro foi para onde
22:42foi pagar o auxílio Brasil,
22:43as vendas,
22:44as vendas
22:45das nossas estatais
22:47foram utilizadas
22:47para distribuição
22:48de renda
22:49por mais pobreza.
22:50E aí,
22:50essa política
22:51que precisa
22:52dar continuidade,
22:53o Congresso
22:54vai ficar
22:54de olho
22:55para que
22:56não volte
22:57aquelas políticas
22:58equivocadas,
22:59usar as nossas estatais
23:02para fazer politicagens,
23:04para enchar a máquina
23:05do Estado,
23:06para voltar
23:07aquele
23:08tomar lá da cá,
23:09aquela roubalheira
23:10que a gente sabe
23:10foi muito prejudicial
23:12ao nosso país.
23:15E quando o Lula
23:16dá essas falas,
23:17parece que vai retornar
23:19essa política
23:19que não cabe mais
23:20nesse mundo moderno.
23:21Nunca coube,
23:23mas agora,
23:24com a internet,
23:24com o povo
23:25mais antenado
23:27na política
23:28do seu país,
23:28nós não vamos aceitar isso.
23:31Perfeito.
23:32A palavra agora
23:33para o deputado
23:34Paulo Pimenta.
23:35Deputado,
23:35a PEC de transição
23:37já foi adiada
23:38mais uma vez
23:38à apresentação
23:39da proposta
23:40e a gente
23:41tem questionamentos
23:43em relação
23:43ao prazo.
23:44O prazo já está
23:45bem em cima
23:45até o final do ano.
23:46O senhor avalia
23:47que vai dar tempo
23:48de apresentar
23:49a proposta
23:50e ser aprovada
23:52até o início
23:52do próximo ano
23:54no mandato
23:55do presidente eleito?
23:57Nós queremos
23:58apresentar a PEC
23:59na quarta-feira,
24:00não?
24:00Por que ela
24:02não foi apresentada
24:03ainda?
24:04Exatamente porque
24:05nós estamos
24:05dialogando
24:06com o presidente
24:07da Câmara,
24:08com o presidente
24:08do Senado,
24:10com o presidente
24:10da Comissão
24:10de Orçamento,
24:11com o relator
24:12da Comissão
24:12de Orçamento,
24:14conversando com os líderes
24:15de vários partidos
24:16para que nós possamos
24:18pensar uma proposta
24:20da PEC
24:21que respeite
24:22o Parlamento,
24:23respeite o pensamento
24:24do Parlamento
24:25e que possa ser aprovada.
24:27Como nós já estamos
24:28em um período
24:29bastante avançado,
24:31essa tramitação
24:32ela depende
24:34do entendimento.
24:35Se nós fôssemos
24:36cumprir todos os prazos
24:37regimentais
24:38de uma PEC,
24:40evidentemente
24:41que ela não teria
24:41tempo hábil.
24:43Mas para poder fazer
24:44a adequação
24:45do orçamento
24:46a PEC
24:46tem que estar aprovada.
24:48Então nós temos
24:48um calendário
24:49bastante exíguo,
24:51a principal
24:52a gente quer aprovar
24:52o orçamento
24:53até dia 16 de dezembro,
24:56mas esse ambiente
24:57que o país
25:00vive hoje,
25:01um ambiente
25:02de respeito,
25:03de tolerância,
25:04de convergência,
25:05de diálogo,
25:06ele é um ambiente
25:07que ajuda muito
25:08para que a gente
25:09possa construir
25:10uma melhor síntese,
25:12uma melhor proposta
25:13que possa ser aprovada
25:15e eu tenho certeza
25:17que ela será aprovada
25:18e a gente possa
25:19iniciar janeiro
25:21com um ambiente
25:22bem mais tranquilo
25:23para atividade econômica,
25:24política e social
25:25no país.
25:25Perfeito.
25:28Fazendo a mesma pergunta
25:29que eu fiz
25:29para o deputado
25:30Alberto Neto,
25:31o senhor avalia
25:32que essa proposta
25:33vai ser aprovada
25:33com tranquilidade
25:34ou vai exigir
25:35um debate amplo
25:36e vai encontrar
25:37alguma resistência
25:38na Câmara
25:39ou no Senado?
25:45Deputado?
25:48Acho que congelou.
25:51Deputado Paulo Pimenta?
25:53Me escuta?
25:53Estou aqui, estou escutando bem.
25:55A pergunta que eu fiz
25:57para o deputado Alberto Neto
25:58agora há pouco
25:59foi o seguinte,
26:00se ele avalia
26:00que essa proposta
26:01vai ter um debate amplo
26:02ou se ela vai ser aprovada
26:03com certa tranquilidade.
26:05Na sua avaliação,
26:06ela vai demorar mais
26:07para tramitar
26:08por conta desses debates
26:09ou ela vai ser aprovada
26:11com certa tranquilidade?
26:20Deputado Paulo Pimenta,
26:21pergunta para o senhor.
26:24Deputado?
26:25As duas coisas
26:26não são contraditórias.
26:28O debate amplo
26:29ele vai acontecer.
26:31O prazo
26:32obrigatoriamente
26:33é
26:34princípio da anualidade.
26:36Ela tem que ser aprovada
26:37esse ano.
26:38Porque o orçamento
26:39tem que ser votado.
26:41Então,
26:41não são duas coisas
26:42contraditórias.
26:43Vai ter um debate amplo?
26:44Vai ter um debate amplo.
26:46Vai ter uma resistência
26:47por parte da oposição?
26:48Com certeza.
26:49é o próprio papel da oposição.
26:51Agora,
26:52não são coisas
26:53contraditórias.
26:54Vai ter debate amplo.
26:55Vai ter resistência
26:56da oposição.
26:57Mas ela terá que ser votada
26:58até eu poder
26:59permitir
27:01a readequação
27:02do orçamento.
27:03Acredito que é isso
27:03que vai acontecer.
27:06Perfeito.
27:06E o presidente eleito
27:08na sua avaliação?
27:09Ele vai seguir
27:10uma esquerda
27:10mais radical
27:11e focada
27:12em aprovação
27:13de diversos benefícios?
27:14Ou ele vai conseguir
27:15se manter mais centrado
27:16prezando pela questão fiscal
27:18também.
27:19Qual seria, por exemplo,
27:20uma medida
27:21que você considera
27:22esquerda radical?
27:26Diversos especialistas
27:27têm apontado.
27:28Me dá um exemplo.
27:29Me dá um exemplo.
27:30Qual seria?
27:31Por exemplo,
27:31a manutenção do auxílio,
27:33que é uma proposta
27:34tanto nossa quanto do Bolsonaro.
27:36A manutenção do auxílio
27:37sem respeitar especialmente
27:39a questão econômica,
27:40sem respeitar a questão
27:41do equilíbrio fiscal.
27:42Mas nós não estamos
27:43defendendo isso.
27:44agora,
27:45a manutenção do auxílio,
27:48que é uma proposta
27:48defendida tanto pelo Lula
27:50quanto pelo Bolsonaro,
27:51seria considerada
27:52uma política
27:53da esquerda radical?
27:54Um país que define
27:56que uma prioridade
27:58do seu povo,
27:59do seu governo,
28:01é a política de combate
28:02à fome,
28:02à miséria,
28:03especialmente para aqueles
28:04setores da sociedade
28:05mais vulneráveis,
28:07isso seria considerado
28:08uma política
28:09da esquerda radical?
28:10O Lula foi presidente,
28:11Nós sempre tivemos
28:14uma excelente relação
28:16com todos os setores
28:17produtivos do país,
28:19a indústria cresceu,
28:21o agronegócio cresceu,
28:23nós geramos emprego,
28:24criamos oportunidade,
28:26reposicionamos o país
28:27do mundo.
28:28Então, sinceramente,
28:30nós não estamos
28:31elegendo uma pessoa
28:32que o Brasil não conheça.
28:34Eu tenho absoluta
28:35certeza
28:36de que nós vamos
28:38restabelecer
28:39um ambiente
28:39de diálogo,
28:41de convergência,
28:42de tranquilidade.
28:44O setor produtivo
28:46precisa ter
28:46previsibilidade,
28:49precisa ter capacidade
28:50de planejamento,
28:52precisa ter credibilidade.
28:54Essas três coisas
28:55que nós precisamos
28:55colocar no Brasil.
28:58Então,
28:59não vejo nenhum motivo
29:01para que alguém
29:03possa imaginar
29:04que nós vamos fazer
29:06coisas que nós nunca fizemos
29:08e que jamais propusemos
29:10que seja feita.
29:12A não ser que a gente
29:12parte do pressuposto
29:13que essa quantidade
29:14de fake news
29:14e de loucura
29:15que rodem aí
29:17pelos grupos
29:17do WhatsApp
29:17sejam verdadeiras.
29:19Mas aí,
29:20vamos combinar
29:21que nós estamos
29:21fazendo um debate
29:22de outro nível,
29:23não um debate
29:24baseado em
29:25mensagem
29:26de fake news
29:27distribuída
29:28em grupos
29:28do WhatsApp.
29:31Perfeito.
29:32Deputado Capitão
29:33Alberto Neto,
29:34a sua avaliação
29:35sobre esse cenário
29:36e também as suas palavras
29:37finais aqui
29:37para o nosso debate.
29:42Deputado Alberto Neto?
29:45Seu nome é
29:46quando eu estou
29:46perguntando.
29:47Pronto.
29:48Pronto, desculpa.
29:50O cenário,
29:50ele é preocupante.
29:52As falas
29:53do candidato eleito
29:56Lula
29:56preocupam o mercado
29:58quando você fala
30:00em responsabilidade fiscal.
30:02Essa PEC de transição
30:03está sendo conhecida
30:05como a PEC
30:05da Argentina.
30:07Gastar um dinheiro
30:09que o Brasil
30:09não tem.
30:11E isso vai afetar
30:12as pessoas
30:13mais vulneráveis.
30:14Vai afetar
30:15os mais povos.
30:17Nós queremos
30:17e o que o mercado
30:18esperava
30:19era que o presidente
30:20falasse medidas.
30:22Quem vai ser
30:23o ministro
30:24da economia?
30:26Quem vai tocar
30:26o mercado?
30:27A gente ficou preocupado
30:28até com algumas informações
30:29que se o Haddad
30:31seria o ministro
30:34da economia.
30:34Então,
30:35foram informações
30:35muito ruins.
30:36A chegada
30:37do presidente
30:37da Argentina
30:39falando sobre
30:40moeda única.
30:41As falas
30:42do Lula
30:43em relação
30:43às nossas estatais,
30:45a nossa Petrobras
30:46que é patrimônio
30:47do Brasil.
30:49Políticas equivocadas
30:50que nós
30:51já sabemos
30:52do que dá.
30:53E essa volta
30:54dessas falas
30:55isso preocupa
30:57realmente
30:57que durante a campanha
30:58não foi falado
30:59sobre isso.
31:01E agora
31:02essas falas
31:03retomam.
31:04Então,
31:04pode ser
31:05que nós estamos
31:06diante
31:06do maior
31:08estelionato
31:08eleitoral
31:09da história.
31:11Nós esperávamos,
31:12de repente,
31:13o povo
31:13que votou,
31:14as pessoas indecisas
31:15que votaram
31:16no candidato,
31:17que esperavam
31:18o candidato
31:18o presidente
31:20mais centrado,
31:22como foi,
31:23com alguns acenos,
31:25com Meirelles,
31:26esse,
31:26esse Lula
31:28não exista mais.
31:30De repente,
31:30volte a estatus
31:31a Eletrobras,
31:33a não ter
31:34prosseguimento
31:34à privatização
31:36dos correios
31:36que estão no Senado,
31:38à proximidade
31:40de verdade
31:42com ditaduras
31:44na América Latina.
31:46Isso tudo
31:46preocupa,
31:47preocupa muito.
31:48Preocupa muito
31:49o brasileiro.
31:49Então,
31:50espero que esse
31:51estelionato eleitoral
31:52não se confirme
31:53e que o Congresso
31:55seja forte
31:58e que não ceda
31:59a pressões populistas.
32:02Nós temos que entender
32:03que, muitas vezes,
32:04votar contra
32:06uma questão populista
32:07pode,
32:09no primeiro momento,
32:09ser ruim,
32:10mas os resultados
32:12para o país
32:13vai ser muito importante.
32:16Volto à fala.
32:16medidas
32:18de distribuição
32:20de renda
32:21sem responsabilidade
32:23fiscal
32:23causará
32:25uma grande
32:25tragédia
32:26no nosso país.
32:27Nós estamos
32:28com o exemplo
32:28claro com a Argentina.
32:30A Argentina está ali
32:31o país riquíssimo.
32:32Medidas equivocadas
32:33provocou
32:34uma inflação
32:35de 80%.
32:37Hoje,
32:39a moeda
32:39da Argentina
32:40é uma das
32:41que mais
32:42se desvaloriza.
32:43Olha,
32:44são medidas
32:45que nós não podemos
32:46deixar que volte
32:47o que aconteceu
32:49no governo da Dilma
32:50e que volte
32:51a acontecer
32:52agora
32:52nesse governo eleito.
32:54Então,
32:55o que nós queremos,
32:57o que o Brasil espera,
32:58é um governo responsável
32:59e o Congresso
33:00vai estar aí
33:01para fiscalizar.
33:02Não dá.
33:03Não dá
33:04para omitar
33:04a máquina pública.
33:06O Brasil já entendeu
33:07que o Estado
33:08tem que impulsionar
33:10e não gastar,
33:12não gastar a economia.
33:13Então,
33:13nós temos que melhorar
33:14o ambiente de negócio,
33:16voltar a reindustrializar,
33:18aproveitar
33:18essa alta
33:20das commodities,
33:21aproveitar
33:21esse momento
33:22global
33:23de guerra
33:23e trazer
33:24mais investimento
33:25para o nosso Brasil,
33:26que é um país seguro.
33:27Isso é geração
33:28de emprego,
33:29geração de renda.
33:30Então,
33:30o pontapé inicial
33:31foi muito equivocado
33:32em falar
33:33em furar teto
33:34de gastos.
33:35Nós tínhamos que mostrar
33:36que o Brasil
33:37vai continuar
33:38crescendo,
33:39vai continuar
33:39no rumo certo
33:40e eu fico preocupado
33:42com essas falas.
33:43e, além disso,
33:45eu queria aproveitar
33:45que isso traz
33:46o espaço aqui
33:47do antagonista
33:48para falar também
33:50desse momento
33:50de censura
33:51que nós estamos
33:53vivendo.
33:55Deputados
33:55estão tendo
33:56suas redes sociais
33:57caladas.
33:59Isso é muito grave.
34:00Nós temos
34:00uma Constituição
34:01lá no artigo 53
34:04que o representante
34:05do povo
34:05tem direito
34:06à sua fala
34:08e por quaisquer
34:10responsabilidade.
34:12isso...
34:13E quando você vê
34:14um ministro,
34:16um TSE,
34:17após a eleição,
34:19ainda dando continuidade
34:20a uma política
34:22autoritária,
34:24isso mostra
34:25um retrocesso
34:26muito grande.
34:27O mundo tem comentado
34:29sobre isso.
34:30Então,
34:30fica aqui o meu protesto
34:31contra as ações
34:32arbitrárias
34:33do TSE,
34:34do ministro especial,
34:36o ministro
34:36Alexandre Moraes,
34:39contra o cesseamento
34:39de fala
34:40de deputados.
34:42Hoje,
34:43somos nós
34:44aqui da direita.
34:45E amanhã?
34:46Quem será?
34:47Então,
34:48fico aqui
34:48que o Senado Federal
34:49faça o seu papel
34:51de fiscalizar
34:52e contrapeso
34:53ao Supremo Tribunal Federal.
34:57Perfeito.
34:58Passo a palavra agora
34:59para o deputado
34:59Paulo Pimenta
35:00para suas palavras
35:02finais
35:03e também
35:03para responder
35:04os questionamentos
35:05feitos aí
35:05ao depoimento
35:06do deputado
35:07Alberto Neto.
35:08Muito bem.
35:11Olha,
35:11o governo Bolsonaro
35:13vai ser celebrado
35:15por três marcas.
35:17Má gestão,
35:19incompetência
35:20e corrupção.
35:22Esse é o legado
35:23do governo Bolsonaro.
35:24O governo
35:25que vai entrar
35:25para o lixo
35:26da história.
35:28Aliás,
35:30o governo Bolsonaro
35:32será no futuro
35:34um governo
35:35que as pessoas
35:36terão vergonha
35:36de ter vinculado
35:38a sua imagem,
35:39a sua conduta
35:40a esse governo.
35:42Não vai ser
35:43nada parecido.
35:46Não vai ter pastor
35:47cobrando propina
35:49até em ouro
35:50para tramitar
35:51e aprovar
35:51projeto
35:52do Ministério
35:52da Educação.
35:54Não vai ter parente
35:55do presidente
35:56nem pastor
35:56negociando
35:57para comprar vacina
35:58ou vender vacina
35:58no Ministério da Saúde.
36:00Não vai ter cartão
36:01corporativo
36:02de centenas
36:03de bilhões
36:03de reais
36:04escondido
36:05que não permite
36:07que ninguém possa
36:07fiscalizar
36:08para sustentar
36:09uma vida paradisíaca
36:11do presidente
36:12da República
36:12e dos seus familiares.
36:15Nós não vamos
36:16voltar
36:16a ter aqui
36:17sigilos
36:18de cem anos
36:19para esconder
36:20os malfeitos
36:21cotidianos
36:22desse governo
36:23e da sua família
36:24que tomou de assalto
36:25o nosso país.
36:26A Argentina
36:28vive uma situação
36:29dramática
36:30herança
36:31do governo
36:31Macri.
36:33O presidente
36:33Alberto Fernandes
36:34encontrou
36:35a Argentina
36:35falida
36:36com uma dívida
36:37do Fundo Monetário
36:38Internacional
36:39muito superior
36:40à sua capacidade
36:41de pagamento
36:42e vem enfrentando
36:43uma enorme dificuldade.
36:45Agora tu acha
36:46que alguém
36:47de sã consciência
36:47vai acreditar
36:48que em dois anos
36:50ou três anos
36:50de governo
36:51alguém mergulharia
36:52a Argentina
36:53numa crise econômica
36:54como ela está
36:54vivendo hoje?
36:55nós temos que tratar
36:57esse debate
36:57de forma responsável
36:59de forma honesta.
37:01A Argentina
37:02de fato
37:02vive uma situação
37:03muito difícil
37:04por conta da negociação
37:06que fez
37:07com o Fundo Monetário
37:07Internacional
37:08que impede
37:10o país
37:11de crescer
37:11de gerar
37:13desenvolvimento
37:14de promover
37:15inclusive
37:16assistência social
37:17e esse é um debate
37:18que tem que ser feito
37:19de forma transparente
37:21e tranquila.
37:23Eu não costumo
37:24discutir
37:26política
37:26tentando
37:28fugir
37:29do foco principal
37:30o foco
37:32nosso aqui
37:32hoje
37:33é
37:34PEC
37:35orçamentária
37:36qual é a
37:38irresponsabilidade
37:38fiscal
37:39que nós estamos
37:40debatendo
37:41nesse momento?
37:42Qual é a proposta
37:42que nós apresentamos?
37:44É o auxílio
37:45recomposição
37:47do recurso
37:47da saúde
37:48da educação
37:49retomada
37:50de obras paradas
37:51e investimento
37:52em habitação popular.
37:53Qual desses itens
37:54a gente não deve
37:56colocar no orçamento?
37:58Então
37:58eu entendo
37:59que o país
37:59deve sim
38:00superar
38:01esse ambiente
38:02de ódio
38:02de intolerância
38:03né
38:04a eleição
38:05já acabou
38:06a eleição
38:08já acabou
38:08por incrível
38:09que pareça
38:09tem uma parte
38:10da população
38:11que não sabe disso
38:11né
38:12a contagem
38:14dos votos
38:14já foi concluída
38:15na democracia
38:17é assim que funciona
38:18quem ganha
38:20assume o governo
38:20quem perde
38:21vai pra oposição
38:22nós já ganhamos
38:23eleições
38:24já perdemos
38:24eleições
38:25né
38:25é assim que funciona
38:27o jogo democrático
38:28e eu espero
38:29que o país
38:29possa voltar
38:30né
38:30pra normalidade
38:31e que
38:33efetivamente
38:34a missão
38:36que o povo
38:36nos confia
38:37possa ser feita
38:38da melhor maneira
38:39possível
38:39a do deputado
38:40vai ser oposição
38:41né
38:42é assim que o povo
38:43decidiu
38:43a nossa
38:44vai ser governar
38:45né
38:46todos nós
38:46a partir
38:47de uma mesma
38:48perspectiva
38:49realizarmos aquilo
38:50que é melhor
38:51pro Brasil
38:51eu como governo
38:52e como oposição
38:53o país tem que crescer
38:55gerar emprego
38:56promover o desenvolvimento
38:57incluir as pessoas
38:58que mais precisam
39:00eu tenho certeza
39:00que esse é o objetivo
39:01de todos nós
39:02perfeito
39:05muitíssimo obrigada
39:06deputado Paulo Pimenta
39:07deputado Alberto Neto
39:09muitíssimo obrigada
39:09por sua participação
39:10aqui no debate
39:11do Meio Dia em Brasília
39:12as portas do programa
39:14estão abertas
39:14para vocês
39:15sempre que quiserem
39:16conversar com a gente
39:18e expor o ponto de vista
39:19obrigada
39:20obrigada
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