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Transcrição
00:00Eu sei o quanto sofre um político, e eu acho uma covardia, senador Lazier, que alguém
00:08que tem o dever de trabalhar com o discurso jurídico, use a caneta que deve submissão
00:15à norma para desequilibrar o jogo da política, seja judicializando, seja criminalizando.
00:23Sabe por quê, senador? Porque com a norma, o indivíduo se despe da sua responsabilidade
00:30pessoal, moral, íntima, para dizer, ó, foi o legislador quem fez isso aqui, ó, não
00:35fui eu não. Mas acontece que o discurso da política, todos vocês sabem mais do que eu,
00:40é o discurso do diálogo, é o discurso da integração, é o discurso da busca do consenso social
00:47numa democracia. E no discurso jurídico não existe esse consenso, a não ser quando há
00:53uma justiça negociada, quando há uma colaboração premiada, quando há um acordo de leniência,
00:59quando há uma transação penal, ou quando há uma transação cível. Quer dizer, vivemos
01:05uma época em que o direito penal negocial tem toda a sua importância. Mas eu não posso
01:12aceitar, por exemplo, que eu saia do meu cargo de PGR, que eu tenho o dever de observar
01:18a lei, para discutir politicamente, em pé de igualdade, com um político que não tem
01:24a norma, a caneta da norma por si, porque isso desequilibra o jogo. Isso é covarde.
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