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NotíciasTranscrição
00:00Então, na ação penal aqui, 505, 30, 13, 30, a quantidade de depoimento do Sr. Eduardo Cunha.
00:07Sr. Eduardo, o senhor quer complementar o que o senhor estava falando?
00:09Pois não, obrigado. Então, ele, ele, eu perdi o raciocínio, desculpa.
00:15Do foro?
00:16É, do foro. Então, mas ele falou na delação dele original, que tinha uma irmandade entre
00:21Michel Temer, Renan Calheiros e Eduardo Cunha, culpa Fernando Baiano.
00:24Depois ele disse que o PMDB, através de Eduardo Cunha e Renan Calheiros,
00:28incluiu Edson Lobão e Zé Carlos Bolai, estava trabalhando para fortalecer Paulo Roberto
00:32a sua permanência. Então, como é que ele não falou de foro privilegiado?
00:37Ele falou. E ele disse também que não falou porque eu era a terceira pessoa mais influente
00:41do país. Só quando ele fez a delação em 2014, eu não era presidente da Câmara.
00:44Eu fui presidente da Câmara no primeiro dia de fevereiro, em 2015.
00:47Então, essa história que ele não fez porque eu era a terceira pessoa mais influente do Brasil,
00:50ela não tem cabimento. Tem notícias públicas de pressão do Ministério Público,
00:53da Procuradoria Geral da República, para que ele mudasse a delação.
00:57E ele veio fazê-lo aqui, contratou o mesmo advogado do SEF, para afinar a versão que
01:02estava conflitante da ação penal entre ele e o SEF. Aí passou a ter a mesma inversão
01:05que o SEF, em alguns pontos. E veio aqui perante esse juízo, e diante desse juízo,
01:11ele veio dissertar sobre, naquele momento, eu que era o presidente da Câmara com foro
01:14privilegiado. O que esse juízo, em outras oportunidades, não fez.
01:18Quando tratava de foro privilegiado, simplesmente passava e mandava falar ao Ministério Público,
01:23que não era da competência do juízo. Então, todos esses fatos do SEF foram muito estranhos.
01:28Ele diz que foi espontaneamente, que mandou a advogada procurar as mesmas pessoas que procurou
01:33em Curitiba, mas ele fez na Procuradoria Geral da República, não fez em Curitiba.
01:36Depois, ele diz que, contrariamente, ele diz que houve ligação da Procuradoria Geral da
01:41República, porque ele depor. Então, já não é mais espontâneo.
01:43Então, essas divergências do seu Júlio Camarro, da delação, elas têm, de uma certa forma,
01:47ser ponderadas, porque ele mente. Ele mente, mente muito. Ele se contradiz com ele mesmo.
01:52As contradições do seu Júlio Camarro não é só com os outros, não. É com os depoimentos dele mesmo.
01:56Nós temos vários pontos para apontar de conflitos de depoimentos dele, da delação,
02:01de depoimento aqui, depoimento em rotação, que ele fala coisas completamente diferentes.
02:04Por exemplo, no caso dos requerimentos. O senhor Fernando Baiano fala que Paulo Roberto,
02:09quem o procurou para avisar que os requerimentos tinham chegado na Petrobras, vindo do Ministério
02:12das Minas e Energia. Paulo Roberto nega que tenha procurado o Baiano para isso.
02:18E o Baiano fala que o Paulo Roberto queria se aproveitar para tirar uma vantagem em relação
02:22a isso. Paulo Roberto nega. Aí, o Júlio Camarro, já por outra vez, no depoimento da delação,
02:30ele fala que não tinha falado para o Júlio Camarro, para o Paulo Roberto, dos depoimentos.
02:35Mas já no depoimento dessa ação penal, ele fala que quando pediu um encontro com o Lobão,
02:39ele avisou que era para tratar dos requerimentos. Ele se conflita com ele mesmo.
02:43Então, essas contradições do senhor Júlio Camarro do requerimento...
02:47Ah, e mais, o senhor Júlio Camarro diz que não tinha conhecimento que ia ter a gente
02:52público como beneficiário. Ora, eu sou o quê? Eu não sou agente público?
02:56Se ele diz que está pagando a mim, não está pagando a gente público?
02:59Ele diz, entre a primeira e a segunda sonda, que ele foi procurar o Severo para poder bypassar
03:03o Fernando Baiano. E o Severo teria negado, mandando, dizendo até para ele,
03:07time que está ganhando um semestre. Procure o Fernando Baiano.
03:11Ele fala que recebeu, que teve uma reunião com o Severo.
03:14A única divergência que ele tem, que o depoimento do Severo, ele fala que ele teve uma reunião
03:17com o Júlio Camarro no flat dele na Vieira Solto, junto com o diretor da Mitsui,
03:21Inagoque, para dar justificativa do atraso da propina. O Júlio Camarro admite a reunião,
03:29mas diz que o Inagoque não estava presente, mas o Severo disse que estava presente.
03:32Ora, se ele foi discutir com o Severo o atraso da propina, ele não sabia que estava pagando
03:36a gente público? Depois ele reporta um almoço feito com o Fernando Baiano e Luiz Carlos
03:41Moreira, para dar satisfação do atraso da propina. Então, o Moreira era o quê? Não era
03:46agente público. Então, sentou comigo para dar satisfação do atraso, ou para acertar
03:51a diferença, ou para acertar, segundo ele, o pagamento daquilo que ele entendeu devido
03:55ao Baiano? Eu não sou agente público. Então, ele está mentindo, dizendo que não sabia
03:59que tinha conhecimento de agente público. Mas, ele reporta uma terceira sonda que ia ser
04:03feita.
04:04Mas esse acho que é o depoimento que ele retificou, né?
04:06Não, não, não. Isso não retificou, não. Isso não retificou, não. Ele reporta um terceiro
04:10depoimento, uma terceira sonda, que era com a Pride. Fala que sentou com o Sr. Severo
04:15Amilto Padilha para discutir essa operação. Ela estava feita e, quando saiu de lá, o
04:19Sr. Renato Duque o chamou e disse que ele tinha que sair com a intermediação desse
04:24negócio que tinha que ser feito com o Sr. Amilto Padilha. E ele saiu e a intermediação
04:29ficou com o Sr. Amilto Padilha, que, aliás, é delator de um crime só. E, no entanto,
04:34só essa delação do Sr. Júlio Camargo fala que o Sr. Amilto Padilha participou da
04:39terceira sonda da Pride. Então, aqui, todo mundo aceitou que ele tinha só
04:44aquele caso que virou ação penal, se não me engano, da vantagem.
04:47Eu acho que está um pouco dispersivo.
04:48Não, dispersivo, não. Eu estou querendo contextualizar o que o Sr. Júlio Camargo
04:52mente. As contradições dele com ele mesmo. Então, eu quero contextualizar isso, assim
04:56como a V. Exª contextualiza algumas coisas. Eu acho que é importante contextualizar.
05:00O Sr. está falando do Milton Padilha.
05:02Não, porque isso está no depoimento daqui. E a sonda com o Severo, com o Fernando Baiano,
05:07seria a terceira sonda da Samsung.
05:12A Samsung, por exemplo, não está sendo responsabilizada na sessão penal, em nenhuma
05:16delas, nas sondas. Quando a Samsung sabia que havia pagamento da gente público, no depoimento
05:20do Fernando Baiano, no depoimento do Severo, no depoimento do Paulo Roberto na sessão penal,
05:25fica claro que a Samsung sabia. E o Sr. Júlio Camargo diz que não sabia.
05:29Essa avaliação cabe ao Ministério Público, né? Sem dúvida. Não, na Coreia, o presidente
05:36da Samsung foi preso, a presidente da República caiu. E se fosse uma empresa brasileira na
05:41Coreia, certamente estaria responsabilizada. Mas aqui no Brasil, não.
05:44Mas aí fica a recomendação para o Ministério Público que realmente reveja.
05:47Não, estou alertando do que eu li nos depoimentos que estão aqui. Posso dizer página e local
05:53que estão cada um desses incluídos.
05:55Mais perguntas?
05:56O senhor considera que o Fernando Baiano pode ter usado o nome do senhor?
06:12E parece que sim, né? Isso é possível. Como todo lobista que a gente agora tem conhecimento...
06:17Aliás, o senhor Fernando Baiano mudou a delação dele. Mudou, não. Ele fez a delação dentro
06:23do Complexo Médio Penal, que lá eu estou. Na qual o senhor Marcelo Milha foi lá procurá-lo
06:28para fazer a delação, para poder me incriminar. Tem em distribuindo os presos que estão lá
06:31com ele desde aquela época, que ele pegou informações com os presos lá, de conversas
06:36informais, para tentar colocar conhecimento sobre pessoas que ele não conhecia.
06:40Tem um caso, inclusive, envolvendo um assessor do Palocci aí, sei lá, enfim, que ele fala
06:45de uma contribuição, não sei do que, que foi colocado ali, que ele obteve a informação
06:49dentro do CMP. Ele perguntou qual o nome daquele assessor do Palocci, aí o pessoal
06:53falou sem, enfim, sem nenhuma maldade e ele usou aquilo na delação. Então, o senhor
06:59Marcelo Milha foi procurar o senhor Fernando Baiano no CMP. Inclusive, o senhor Marcelo
07:02Milha indicou o advogado dele, o senhor Sérgio Riera, que é colega de faculdade dele.
07:06E essa informação eu a detenho, muito simples, porque os meus advogados que atuaram no
07:11Supremo Tribunal antes de vocês, que era o doutor Antônio Fernando, doutor Reginaldo Oscar
07:15de Castro, doutor Reginaldo Oscar de Castro, e a filha do doutor Reginaldo é casada com
07:19a filha do advogado anterior do Fernando Baiano, que era o Machado. Então, essa informação
07:23que foi constitutiva do advogado dedicado pelo Marcelo Milha, isso é pública, me foi
07:28chegada no momento, vinda do advogado do Fernando Baiano, da época, do anterior.
07:33Então, o senhor Fernando Baiano é uma figura, é uma delação também que tem que ser,
07:37que tem que ser, digamos assim, bastante esmiuçada. E, inclusive, essa participação
07:43do senhor Marcelo Milha, que fez, curiosamente, ele foi fazer os depoimentos
07:47da Solange, foi fazer de Júlio Camargo, foi fazer de Fernando Baiano,
07:51tudo envolvendo esse processo, está o senhor Marcelo Milha por trás.
07:56Então, mas é uma pergunta?
07:58Eu vou deixar, se o senhor quiser fazer algum esclarecimento, acho que no final,
08:02eu faço a conta se eu tenho mais alguma coisa a esclarecer.
08:05Tem, tem bastante. Eu gostaria só de passar aqui o meu checklist para saber se
08:08se permitir, se tem mais perguntas?
08:10Na minha parte, eu sinto também.
08:12Se você me permitir, se eu passar uma entrevista, eu cobrir todos os pontos?
08:15Se pudesse ser objetivo.
08:16Eu vou ser objetivo, mas só passar, que são muitos pontos, né?
08:20O senhor já falou bastante, né?
08:22Eu acho que muitos temas já foram vistos.
08:25Ah, vai ver se tem alguma coisa que o senhor não falou.
08:27Eu não falei.
08:28Ah, tá bom.
08:28Não, não, não falou.
08:29Eu aproveitando, então, uma indagação cumprimentar ao senhor,
08:36depois que houve essa descoberta desses requerimentos,
08:40surgiram esses depoimentos sobre os requerimentos,
08:43o senhor procurou a senhora Solange Almeida, conversou com ela?
08:49Eu acho que não, porque já estava precisando da presença da Câmara,
08:52já estava longe, eu não me lembro de ter tratado, para tratar do requerimento, não.
08:56Conversou com ela sobre esses fatos?
09:00Eu creio que não, que para mim, Excelência, o fato é que ele é tão simplório,
09:04ele é tão notório, porque o autor do requerimento é ela.
09:07Ela é a autora, perdão, a autora do requerimento é ela.
09:10A pergunta é objetiva, o senhor não se lembra, então, a ter procurado...
09:12Não me lembro de ter procurado ela para tratar desse assunto,
09:14com certeza absoluta, não há necessidade disso,
09:16porque eu não tenho nada a ver com o requerimento,
09:18e duvido que ela vai dizer qualquer coisa diferente que não seja verdade.
09:22Então pode checar aí a sua lista.
09:26Então pode checar aí a sua lista.
09:56Apenas, enfim, para complementar essa parte da Samsung,
10:18o Júlio fala no termo complementar dele,
10:20que quando o baiano teria pedido mais valores,
10:23ele foi à Samsung e colocou o valor exigido pelo baiano.
10:26Só isso é uma constatação, que a Samsung estava partícipe dos valores das propinas
10:29que estavam sendo pagas.
10:35Ele mesmo fala na autiva dele, o Júlio Camargo,
10:37que foi tentar, nessa suposta reunião que não aconteceu,
10:40que foi tentar me explicar a razão dos atrânsitos,
10:42porque eu não quis nem tomar conhecimento de qualquer explicação dele.
10:46Ou seja, ele mostra que eu não sabia o assunto.
10:49E ele diz que eu não falei que sabia dos assuntos da sonda,
10:52mas ele diz que tinha certeza que eu sabia.
10:55Quer dizer, até isso ele coloca a imaginar.
10:57O Júlio Camargo foi pressionado pelo juiz ansterial do Supremo,
11:17que conduziu o depoimento dele,
11:19quando ele diz que,
11:20sob a razão que no depoimento dele de 8 de abril de 2015,
11:24no inquérito global, ele tem dito que só me conheceu em 2013.
11:26e isso não era fato que ele precisava ter omitido,
11:28mas ele omitiu esse fato.
11:30E ele não soube responder.
11:31O voto no Supremo Tribunal Federal do recebimento da denúncia coloca
11:59que os elementos probatórios de pagamento a mim
12:02são as notas fiscais emitidas pelo Fernando Baiano.
12:04Só que o senhor Fernando Baiano, ele no depoimento disse
12:06que o valor que recebeu das notas fiscais ficaram para ele,
12:09que ele não me repassou qualquer valor, nem na ótica dele,
12:11no recebimento das notas fiscais.
12:13Então, aquilo que poderia ser uma prova objetiva,
12:16que ele poderia ter que me repassar o valor,
12:18ele assume que isso que ele recebeu através de simulação de serviço,
12:21o dinheiro ficou para ele.
12:21O Yussef, inclusive, fala no depoimento dele
12:31que teve mais pagamentos que não foi o que ele passou.
12:33Então, além daquela dinheirama toda que foi passada,
12:35ele diz que teve mais, que ele tomou conhecimento
12:37que não foi para o intermédio dele.
12:38O senhor Júlio Camargo fala com o parceiro da comissão
12:47com o senhor Heros Lee, da Samsung,
12:49que participou de todas as reuniões,
12:51assim como esse da Guaca, que participou da discussão
12:53com o Severo, segundo o Severo,
12:55da justificação dos atrasos da propina,
12:58participou de todas as reuniões da Petrobras.
13:01E tem um depoimento do presidente da CPI,
13:03do presidente da Mint Sui da CPI da Petrobras, em 2015,
13:06onde ele fala que a Mint Sui participou
13:08de um processo de seleção e a Samsung
13:10foi escolhida numa licitação.
13:13Só que o próprio Fernando Baiano
13:15e o próprio Júlio Camargo e o Severo falam
13:18que primeiro foi escolhida a Samsung
13:19e depois entrou a Mint Sui como sócia.
13:22E a Samsung foi criada em dois grupos de trabalho,
13:24um para analisar a sociedade,
13:26que era entre Petrobras e Mint Sui,
13:27e a terceira para analisar as condições da plataforma,
13:30que era Petrobras, Mint Sui e Samsung.
13:32Se tinha licitação, como é que ia botar a Samsung?
13:34E mais, a segunda sonda não tinha Mint Sui.
13:37Foi direto da Petrobras com a Samsung.
13:39Cadê o processo de escolha?
13:41Cadê os elementos disso
13:42para provar que foi uma licitação
13:43ou que foi um processo de seleção?
13:45Isso não existe.
13:46Eles já sabiam que a sonda era deles.
13:48Tanto que na segunda sonda
13:50se pagou um slot de 10 milhões de dólares antecipado
13:53antes de começar a discutir a negociação.
13:55Então se a Petrobras pagou,
13:56antes de discutir,
13:58ela já tinha escolhido a Samsung.
13:59Então se a Petrobras pagou um slot de 10 milhões de dólares.
14:29antes de começar a esc voyage,
14:31ela já tinha escolhido a Skipúsica,
14:32ou seja,
14:33o código AAB teAr,
14:33ou seja,
14:34o código AAB teAr traz dando 30 milhões de dólares pra saber
14:35noastic pelo motor,
14:35a cada uma sóotted pra saber
14:36que sejavel do Ministro da теatriz.
14:40Então primeiro foi a de 5 mil soir الرהו,
14:41ou seja,
14:43isso não foi o curso mesmo!
14:44Paz de alto em P10 acres de iptalmente,
14:46está eh talmente profissional.
14:48Eu queria falar, deixar claro
15:02a coisa que eu falei do deputado Sérgio Brito
15:04porque a desavença dele comigo
15:06ela é absolutamente insuperável, porque o que aconteceu
15:08o deputado Sérgio Brito era membro do partido
15:10do PSC e o PMDB
15:12cedeu para o PSC a Comissão de Justiçalização Financeira
15:14e Controle
15:15naquele ano de 2011
15:18justamente o ano do requerimento
15:20e simplesmente o deputado Sérgio Brito saiu do PSC
15:23e se filiou ao PSD quando teve a criação
15:25do PSD e o regimento da casa
15:26diz que o partido a quem cabe a comissão
15:28na medida que o parlamento açaia do partido perde a comissão
15:31então eu requeri
15:32e a presidência da Câmara retirou ele da comissão
15:35aí o que aconteceu? Houve nova eleição
15:37aí resolveu disputar e ganhou a eleição
15:39só que ele também não podia disputar
15:40porque pertencia ao partido
15:42então a segunda vez eu tive que tirá-lo
15:44através de recurso
15:46e foi acolhido e ele foi retirado
15:47depois ele foi membro do Conselho de Ética
15:50quando tinha o meu processo
15:51e se declarou impedido para votar
15:53mas antes ele tentou ser presidente do Conselho de Ética
15:57em 2013
15:58e lá para o acordo de política
16:01a gente tinha outro candidato
16:02e disputamos com ele
16:03para cumprir um acordo político
16:05então eu tenho realmente uma desavença com ele
16:07política
16:07não por maldade nem por nada
16:09mas uma desavença insuperável
16:10ele fala isso no depoimento
16:12tanto que se declarou impedido no Conselho de Ética
16:14o senhor Eira quando depois aqui
16:25ele admitiu que os metadados
16:26podem ser importados
16:27possíveis por qualquer usuário
16:29então quando você faz um requerimento à Câmara
16:30a gente está pedindo isso em perícia
16:32você pode, o requerimento fica lá
16:34quando você pega
16:35um modelo de requerimento
16:37para fazer um semelhante
16:38isso que o Vossa Silência falou
16:39com relação às vezes um final igual
16:42às vezes um texto igual
16:43muitas vezes são textos importados
16:45de outros requerimentos já existentes
16:46então o que fica
16:47altera o metadado
16:50altera o conteúdo
16:51mas mantém o autor
16:52do primeiro documento
16:54então é muito possível
16:55isso acontece muito
16:56que muitos requerimentos
16:57que eu tenho sido feitos
16:58há muitos anos atrás
16:59sejam usados de modelo
17:00para outros parlamentares também
17:01isso acontece
17:02e a gente pediu até
17:03para tentar provar isso
17:04e ele admite que isso pode acontecer
17:06o Baiano fala aqui
17:20que citou pela primeira vez
17:21o meu nome com o Juro Camargo
17:22em 2011
17:22só que ele me levou em 2010
17:23no escritório do Juro Camargo
17:24o Juro Camargo fala
17:29que tomou conhecimento
17:30do requerimento
17:31pelo Takagi da Mitisui
17:32já o Paulo Roberto
17:33já o Baiano fala
17:34que foi o Paulo Roberto
17:35isso aí o senhor já falou
17:37não, o meu Takagi
17:39eu não tinha falado
17:39na verdade o seguinte
17:40qualquer defesa
17:42que o senhor possa apresentar
17:43o senhor pode fazer
17:44por intermédio do advogado
17:45são muitas páginas aí
17:47mas eu pedi a vaciência
17:50que tivesse um pouquinho
17:50só de paciência
17:51porque pode ter dados
17:52eu não estou fazendo
17:54nada com você de fato
17:54da ação penal
17:55mas eu vejo que o senhor
17:57já falou a maioria das coisas
17:58não, mas eu quero falar tudo
18:00não é a maioria não
18:00eu quero falar tudo
18:01a maioria disso já foi falado
18:03acho que já está
18:04muita coisa já foi dita
18:06e é fato
18:07o senhor
18:07acho que não teria
18:08o requerimento
18:12quando ele é criado
18:14ele é criado
18:14do modelo old
18:15que pode ser criado
18:15inclusive fora da Câmara
18:16dos Deputados
18:17e ser trazido
18:17pela Câmara
18:18só gera metadados
18:19quando está no ambiente
18:20da Câmara
18:20um deputado
18:39podia estar logado
18:40a 50 máquinas
18:41ao mesmo tempo
18:41não existia limitador
18:44quando eu fiz o ato
18:45o ato 25
18:46que mudou isso
18:47eu tinha a possibilidade
18:48de impedir mais de um acesso
18:49ou só ter o acesso
18:50com o deputado dentro da casa
18:51que seria o correto
18:52eu não fiz
18:53porque os deputados
18:53não queriam
18:53porque às vezes
18:54tem três assessores
18:55porque acontece
18:56se você está no plenário
18:57um assessor vai usar
18:58na liderança
18:59que é perto do plenário
19:00e o gabinete dele
19:01está usando
19:01então tem mais de um acesso
19:03ele podia ter 50
19:04com uma distância quilométrica
19:06entre um e outro
19:06nada impedir
19:08mas assim senhor Eduardo
19:18eu não vou esperar
19:19o senhor ver
19:20todas as suas folhas
19:20não
19:21tem umas 50 folhas
19:22eu posso ler
19:23se eu quiser
19:23o senhor pode
19:24fazer suas declarações
19:25se quiser
19:26se tiver algum fato relevante
19:28que o senhor tenha
19:28eventualmente esquecido
19:29o senhor pode passar
19:30ao seu advogado
19:31que tem condições
19:32de informar
19:34é mas
19:37o processo é grande
19:42são muitos fatos
19:42o tempo
19:44se protrai
19:45ao longo de 5 anos
19:48excelência
19:49mas é um processo
19:50como você falou
19:51tem 3 anos
19:51tem não sei quantas mil páginas
19:52e eu tenho necessidade
19:53de me defender
19:53então eu tenho que ter
19:54os detalhes
19:55para poder me defender
19:55é a oportunidade
19:56que eu estou exercendo
19:57a minha autodefesa
19:57o senhor defende
19:58isso aqui
19:58o senhor defende
19:59o senhor demogado
19:59mas a gente vai
20:00isso aí vai postergar
20:02o fim do interrogatório
20:03por 15 minutos
20:04que seja 10 minutos
20:05eu acho que
20:05compensa
20:06permiti-lo
20:08até porque o roteiro
20:09das alegações finais
20:10ele utiliza
20:11o meu depoimento
20:12inclusive
20:12então muitos pontos
20:14que estão aqui
20:14vão ser utilizados
20:15por roteiro
20:15e vai fazer
20:15as minhas alegações finais
20:16então é importante
20:17eu marcar a minha posição
20:18ao contrário
20:19que está habituado
20:20a maioria dos processos
20:21que as pessoas
20:21não falam
20:21excelência
20:22e eu falo
20:22eu vou interromper
20:25aqui um minutinho
20:26a gravação
20:28eu vou interromper
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