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Depoimento de Eduardo Cunha a Sergio Moro - 31/10/2018 - Parte 5
O Antagonista
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Bom, 505, 30, 13, 30, Eduardo, com certeza da Cunha, continuidade do depoimento, foi
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feita uma interrupção para que o acusado pudesse checar suas notas, para ver se teria
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algo a acrescentar, então daí as declarações finais, senhor Eduardo Cunha.
00:17
Bom, queria me ater em alguns pontos de fatos aqui, primeiro a comunicação que o Fernando
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Baiano fazia comigo era para o Nextel, ele tinha uma parida de Nextel, que eu também
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tinha, e que ele se comunicava comigo por Nextel, inclusive no dia que ele disse que foi
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me buscar, que ele disse que passou a mensagem para mim, se ele tivesse passado alguma mensagem
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teria sido uma chamada de Nextel, que teria que estar constando no meu telefone, ele não
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falava comigo por telefone, e nem tampouco por mensagem, ele falava para o Nextel.
00:46
Júlio Camargo, ele aparecia de alguma forma nessas trocas de mensagens?
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O Fernando Baiano ou alguma coisa diferente?
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Ainda está sujeito a uma perícia, né?
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Eu não me recordo de mensagens com ele, realmente não me recordo, é uma pessoa que eu falava
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para o Nextel, então realmente o que eu falava com ele era para o Nextel, por isso é que
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é fácil pegar, ele inclusive disse que entregou um celular ao Ministério Público, e me parece
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que esse celular deveria ter aparecido aqui, o extrato dele, alguma coisa de prova, ele fala
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que entregou um celular para o Ministério Público. Como também ele fala de um e-mail
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que passou para mim, com relação ao que eu teria passado para ele, para a discussão
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dos valores que eu teria ou não recebido. Ele nunca apresentou esse e-mail, ele falou
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que ia apresentar esse e-mail e nunca apresentou esse e-mail. O e-mail não existe, eu nunca
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passei e-mail para ele. Tem uma contradição aqui, bastante importante e bastante relevante,
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porque o Fernando Baiano fala que o Juro Camargo, depois dessa suposta reunião com o ministro
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Lobão, teria dito para ele, que ele, Juro Camargo, teria ido a Fernando Baiano, dito que o ministro
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mandou o Juro procurar o Fernando Baiano. Essa é a fala do Baiano com relação ao Juro Camargo,
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depois da reunião do Juro Camargo com o Lobão. Já o Lobão, já o Juro Camargo, diz que foi
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o Fernando Baiano, dizer que tinha estado com o ministro Lobão, que o Fernando Baiano
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teria dito, não adianta você procurar ninguém, procurar o Lula, procurar quem quer que seja,
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você tem que pagar. Essa contradição entre os dois, ela é bastante relevante.
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O motorista do Juro Camargo, supostamente foi na base aérea, até porque a base aérea
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ela tem guarita, tem identificação, cansei de embarcar pela base aérea como presidente
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da Câmara, nem eu como presidente da Câmara consegui ir na direção da base aérea
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sem uma identificação plena, sem passar por uma guarita, pela segurança. Então não
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tem essa história que ele entrou, que depois só anotou, ele tem a diferença de tempo
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entre o turista Juro Camargo e o Juro Camargo da presença na base aérea, isso tudo tem que
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ser bem confrontado.
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O senhor Juro Camargo fala de uma arbitragem, que tinha ficado de dar o resto de uma arbitragem
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depois que desistiu da arbitragem, porque quando descobriram que ele tinha prática de corrupção,
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ele ia perder a arbitragem.
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O senhor Leonardo Meirelles faz a menção que ouviu de forma informal, aí ele cita uma
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hora lá dizendo que alguém falou para ele que o deputado estava esperando, quando foi
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perguntado qual era o deputado, eu falei deputado, não falei Eduardo Cunha, e atribuíram
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isso no contexto, como se esse deputado fosse Eduardo Cunha. Até porque o Leonardo Meirelles
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fala que no escritório do Céu tinha vários deputados que frequentavam e que tinham interesses
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lá de recursos a serem recebidos.
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Bom, tem uma situação aqui do deputado Hugo Mota, que eu acho importante clarecer, que
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inclusive ele veio depois aqui como testemunha, sobre um suposto e-mail de um requerimento em
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que teria sido passado esse suposto e-mail para mim, para perguntar se a Cláudia poderia
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passar o requerimento para ele, para ele poder assinar. O próprio deputado Hugo Mota aqui
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admitiu que o requerimento é dele. O que aconteceu? Esse requerimento foi no ano de 2012 e como
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eu estava relatando aqui, eu acabei interrompendo esse relato, como eu era vice-líder na Comissão
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de Fiscalização Financeira e Controle. No ano de 2011, quando o líder era o Vacareza, não
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tinha um controle muito grande. Em 2012, quando tinha Arlindo Quinalha, ele tinha uma metodologia
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de trabalho centralizador, a gente fazia o controle prévio dos requerimentos. Então, justamente
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para evitar o desgaste, o deputado apresenta um requerimento, como foi esse da Solange,
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enfim, aí depois tem que pedir para tirar o requerimento ou para não votar, a gente evitava
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que os requerimentos fossem apresentados para não constranger o governo. Então, os deputados
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da minha bancada tentaram evitar que eles não apresentassem os requerimentos que
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pudesse constranger o governo. E eu realmente, a Cláudia fez os requerimentos para ele e
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eu pedi a ele para não apresentar e não me atendeu. A Cláudia pergunta, só que só
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tem a pergunta dela, não tem a minha resposta. Se tivesse a minha resposta, iria dizer, pode,
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porque ele não vai retirar o requerimento. Então, entregue para ele assinar e protocolar
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porque ele não vai retirar o requerimento, como ele não concordou em retirar. Ele estava
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com problema com o governo, ele queria, de uma certa forma, atritar com o governo. Então,
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ele quis fazer o requerimento, esse ou outro, que ele fez de qualquer maneira.
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Então, era um problema que eu tinha de vez em quando. Às vezes, teve um caso, até
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que também foi com o deputado Hugo Mota, tinha uma convocação da ministra Ideri Salvat
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na época. E ele foi o voto decisivo para convocar ela na comissão. E eu perdi a votação
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tentando evitar a convocação dela. Então, acontecia muito isso dentro da comissão,
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quando os deputados estavam insatisfeitos com alguma coisa do governo, acabavam
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descarregando nessa linha. Então, o Hugo Mota foi muito claro, ele fazia, ele interferia,
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depois ele foi presidente da comissão, quando eu fui líder colocado por mim.
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E também, como presidente da comissão, ainda controlava mais ele, porque eu já tentava
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evitar que a pauta, já sabia a pauta previamente, o que tinha de requerimento que pudesse constranger
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e a gente interagir com os deputados para tentar retirar. Então, isso fica muito claro
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nessas notas taquigráficas, nessa reunião da Solange, porque a discussão prévia ao
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requerimento da Solange ser votado, era uma discussão que eu estava tendo com o deputado
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Vernelein Macris, para tentar evitar um requerimento de convocação de ministro.
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Se eu pegar as notas taquigráficas, aí você vai ver claramente que eu tinha uma atuação
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forte, brigando com o deputado Macris, tentando evitar a convocação desse ministro, até que
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a gente fez acordo e transformou em convite e não convocou o ministro. E logo em seguida
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foi a pauta da votação do requerimento da Solange.
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Bom, eu queria ter uma série de, para complementar, de contradições dos relatores, que certamente
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nós vamos juntar até, porque eu acho que a defesa vai, enfim, fazer requerimento sobre
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isso. O SEF não me conhecia, nunca esteve comigo. O Leonardo Meires também não me conhece,
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nunca esteve comigo, só de ouvir dizer. O júri não bate os depoimentos, os pagamentos
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dele. O que ele diz que passou o baiano também não bate com os valores que o baiano
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se tem recebido. O baiano também fala que passou um valor diferente do outro. Tem divergências
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de datas, tem divergências de tempo. Tem a história dos senadores, que eu acho que virou
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até uma ação penal própria, tem um inquérito supremo e virou uma ação penal própria aqui com
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Jorge Luz, que está dentro desse contexto também, que o Juro Camargo soube, que também é agente
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público.
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Eu acho que sobre as contradições, o senhor pode deixar o seu advogado, para ele argumentar
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nas alegações finais.
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Alguma questão de fato relevante do seu conhecimento, o senhor que queira dizer, para finalizar?
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Bom, a doação do Juro Camargo ao PMDB, como eu falei aqui, foi feita e não foi tratada
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comigo, não foi pedida por mim. A ele foi dada pelo baiano e ele disse que não tinha conhecimento
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e também foi ausente do outro. E ele mesmo, o Juro, diz que essas doações ao PMDB não
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tiveram nada a ver com o suposto pagamento nem da diferença de milhão de reais, nem do
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pagamento da sonda. Ele fala isso no depoimento dele. E eu não estive com o Juro em 2012, então
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não poderia ter pedido a ele.
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Bom, tem algum documento?
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Não, não.
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Acho que não, excelência. Acho que agradeço a gentileza por ter permitido que eu visitasse
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os meus apontamentos.
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Se tiver algum tópico faltar, a gente coloca nas ações. De fato, eu acho que não me
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parece, não me lembro, não me parece.
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É a minha metodologia, eu procuro ser detalhista nas coisas para tentar esclarecer e estou à
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disposição também de qualquer outro questionamento que a excelência e o Ministério Público quiserem
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fazer, sem nenhum problema sobre o fato.
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Tá bom, o senhor Eduardo pode interromper então a elevação.
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Então, vamos lá.
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