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O Comitê de Política Monetária do Banco Central decidiu, por unanimidade, elevar a taxa básica de juros para 15% ao ano. É o maior nível desde julho de 2006, quando a Selic chegou a 15,25%. A decisão indica a continuidade do ciclo de alta, em meio à pressão inflacionária.
Reportagem: Valéria Luizetti

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Transcrição
00:00O Comitê de Política Monetária do Banco Central elevou a taxa Selic em 0,25% a 15% ao ano.
00:09Este é o patamar mais elevado para os juros básicos do país desde maio de 2006.
00:14Valéria Luizete.
00:16A decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central de elevar a taxa Selic para 15% ao ano
00:22gerou forte repercussão nos mercados e nos principais setores da economia brasileira.
00:28A Federação das Indústrias de Minas Gerais reconheceu em nota a importância do controle inflacionário,
00:34mas disse que a alta dos juros deixa o setor em alerta.
00:37Segundo a entidade, a alta dos juros pode restringir investimentos, ampliar custos de produção,
00:43reduzir a competitividade da indústria nacional e afetar a geração de empregos.
00:49Para o presidente da FIENG, Flávio Roscoi, o ideal seria a adoção de medidas mais equilibradas.
00:55Já o economista Ulisses Ruiz de Gamboa, da Associação Comercial de São Paulo,
00:59afirmou que a decisão surpreendeu parte do mercado que esperava a manutenção da taxa básica.
01:05Ele explicou que mesmo com a valorização do real e a desaceleração da economia,
01:10a inflação permanece muito acima da meta.
01:13O cenário de aumento de gastos e a piora na expectativa para o comportamento dos preços,
01:18segundo ele, indica uma política monetária mais rígida.
01:22Com o aumento da Selic, vem um momento de desaceleração da atividade econômica,
01:27mas ainda de inflação resistente.
01:30Segundo analistas, o principal recado do Banco Central agora é de fim do ciclo de alta,
01:35o que muda a forma como o mercado deve reagir daqui para frente.
01:39O estrategista-chefe da Monte Brava, Alexandre Matias, avalia que o Banco Central adotou uma estratégia incomum.
01:46Subiu os juros, mas ao mesmo tempo anunciou o fim do ciclo.
01:49O mercado estava dividido, eu diria que tinha dois terços de chance de um aumento e o aumento foi confirmado.
01:57O que surpreendeu bastante foi a opção de fazer o aumento e ao mesmo tempo anunciar o fim do ciclo de alta.
02:04Isso é bem incomum, a tradição do COPOM é fazer o aumento e dizer que os próximos passos da política monetária
02:12serão avaliados com cautela, vai permanecer vigilante, alguma coisa desse tipo,
02:17e aí na reunião seguinte anunciar o zero.
02:20Então foi bem incomum, não me lembro disso ter acontecido em nenhuma outra vez,
02:23o COPOM fez o aumento, mas anunciou o fim.
02:26Para Alexandre Matias, o país vive um paradoxo,
02:29em que a política fiscal expansionista força uma política monetária ainda mais dura.
02:34O Brasil vive um paradoxo, a gente tem um conjunto de políticas desfuncional.
02:38A política fiscal vai pisando no acelerador e obriga a política monetária a pisar no breque.
02:44Você veja que com um juro de 15% e uma inflação em torno de 5%,
02:48a gente vai caminhar dentro em breve com a queda da inflação para um juro real da ordem de 10%.
02:53Era para a economia estar em colapso, em qualquer outro lugar do mundo estaria em colapso.
02:57Por que não está?
02:58Porque a política fiscal está muito fora do lugar.
03:00E essa combinação é uma combinação muito ruim, porque ela expulsa o setor privado.
03:06Nesse nível de juros não tem investimento.
03:08Matias ainda destaca que com a sinalização de fim de ciclo,
03:12o mercado deve antecipar cortes futuros na Selic,
03:15o que pode neutralizar parte do efeito da própria alta anunciada nesta quarta.
03:20Na avaliação de Beto Saadia, diretor de investimentos da Nomos,
03:24o COPOM adotou uma postura híbrida.
03:27Apertou um pouco mais os juros, mas suavizou a comunicação a antecipar o encerramento do ciclo.
03:33O que opta o Banco Central?
03:35Ele sobe um pouquinho mais essa taxa de juros, ele arrocha um pouquinho mais essa economia,
03:39porém ele usa o texto para suavizar essa ação.
03:43A partir do momento que ele fala que a gente, enfim, chega a um fim de ciclo de alta de juros.
03:48E o debate que vai começar agora é por quanto tempo a gente vai ter que amargar uma taxa de juros tão alta.
03:54E a gente ainda vê mais pressões inflacionárias na economia,
03:57então a gente ainda acredita que pelo menos até o meio do ano que vem, de 2026,
04:03a gente ainda vai ter que conviver com uma taxa Selic agora de 15.
04:07A expectativa de parte do mercado é que a Selic permaneça em 15% ao ano até o início de 2026.
04:13Só depois disso, com a inflação mais controlada,
04:16o Banco Central deve iniciar um ciclo de cortes,
04:19com o objetivo de reduzir os juros a patamares mais neutros.
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