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A economia brasileira ficou estagnada no terceiro trimestre, e Pierre Robertson de Souza, professor de Finanças da FGV e da ESPM, analisou os impactos sobre consumo, serviços, juros e inflação. Um panorama claro do desaquecimento e das expectativas para 2025.

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Transcrição
00:00A gente vai agora então trazer os números que o IBGE divulgou hoje.
00:04A economia brasileira desacelerou no terceiro trimestre, ficou praticamente estagnada.
00:09O crescimento do PIB foi de apenas 0,1%, um pouco abaixo ainda do que esperava o mercado.
00:16Os juros altos claramente puxaram o freio.
00:19O impacto ficou claro olhando o consumo das famílias que teve desempenho,
00:23que teve o desempenho mais baixo para um terceiro trimestre desde 2016.
00:28E detalhe é que em 2016 o Brasil estava em recessão.
00:33Vamos começar pelos componentes do PIB, pelo lado da demanda.
00:36Então a gente tem aqui, as colunas em laranja mostram o mesmo trimestre do ano passado,
00:41o terceiro trimestre de 2024.
00:44E aí depois as duas em azul mostram o primeiro e segundo trimestres desse ano
00:48e em amarelo o trimestre que foi divulgado hoje o terceiro.
00:51Então olhando primeiro aqui o consumo das famílias,
00:54a gente tinha no mesmo período do ano passado uma alta de 1,5%.
00:57Agora a gente teve 0,1%, coincidiu com o dado geral do PIB.
01:01O consumo das famílias também subiu apenas 0,1%.
01:05Tinha subido 0,6% nos dois trimestres anteriores.
01:09Investimentos das empresas, a formação bruta de capital fixo,
01:13estava em 2,4% de alta no mesmo trimestre do ano passado.
01:17Esse ano vinha de 2,3%, uma queda de 1,5%.
01:19Agora voltou a subir, mas uma alta ainda comparativamente mais baixa do que essas anteriores.
01:25Subiu 0,9%.
01:26Gastos dos governos, o federal, os estaduais e os municipais.
01:31Haviam tido uma alta de 0,4% no terceiro tri do ano passado.
01:36Mais 1,3% no primeiro tri desse ano.
01:39Ficou em zero no segundo.
01:41E agora, no terceiro tri, esse gasto voltou a subir 1,3%.
01:47O restante da demanda é composto pelo comércio exterior.
01:51E as exportações atravessaram bem o trimestre em que o tarifácio se agravou para o Brasil.
01:57Foi em agosto que Donald Trump aumentou as sobretaxas aos produtos brasileiros de 10% para 50%.
02:03Vamos ver então aqui como exportações e importações se comportaram.
02:07Estamos completando aqui o lado da demanda que a gente começou a ver na tela anterior.
02:13Exportações no terceiro tri do ano passado tinham caído 1,6%.
02:16Esse ano subiram 3,6%, depois subiram 1% e agora uma alta de 3,3%, mesmo sob o efeito do tarifácio.
02:26Nas importações, uma alta de 1,7% no terceiro tri do ano passado.
02:30Aí, esse ano, subiram 5,1%, caíram 2,4%.
02:35No terceiro trimestre, voltaram a subir, mas uma alta leve de 0,3%.
02:40Agora, olhando a economia pelo lado da oferta.
02:45O setor de serviços, que é o maior foco de pressão inflacionária hoje, também perdeu força.
02:51Indústria e agropecuária ganharam fôlego.
02:54A gente tem aqui, então, no começo aqui do gráfico, a agropecuária.
02:58Uma alta de 0,6% no terceiro trimestre do ano passado.
03:03Aí, no primeiro desse ano, 16,4% de alta.
03:07Super safra de grãos explicando isso.
03:09No segundo trimestre, uma queda de 1,4%.
03:12Agora, resultado positivo de 0,4% num trimestre que, sazonalmente, já costuma ser mais fraco para a agropecuária.
03:19A indústria tinha crescido 0,6% no mesmo trimestre do ano passado.
03:23Esse ano, 0,2%, 0,6%, 0,8%.
03:25Uma escadinha subindo um pouco no terceiro trimestre.
03:28E aí, serviços.
03:29Uma alta de 0,7% no mesmo trimestre do ano passado.
03:33Esse ano, 1%, 0,3%, 0,1%.
03:35Outra escadinha, só que essa, para baixo, o setor de serviços.
03:39Aqui, chamando muito a atenção, porque era um dos principais focos de atenção.
03:44Como é que viria o setor de serviços, que vem muito quente, vem abrindo espaço para a pressão inflacionária.
03:51Mas, esse crescimento tímido de serviços também trouxe essa boa notícia para o mercado.
03:56A ideia de que está desaquecendo e, portanto, há espaço para a queda dos juros.
04:01O crescimento do PIB acumulado em 12 meses caiu para o nível mais baixo desde 2020 para um terceiro trimestre.
04:10Igualando o resultado de 2022.
04:12Agora, a gente vê aqui na tela, então, um gráfico trazendo a evolução do acumulado a cada 12 meses.
04:18Trimestre a trimestre, começando pelo primeiro tri de 2023, quando esse acumulado em 12 meses estava em 3,8%.
04:26Aí, caiu ao longo de 2023.
04:28Em 2024, chegou ao ponto mínimo nesse período de 2,7% de crescimento anual.
04:35Aí, voltou a subir.
04:36No terceiro tri do ano passado, para a gente comparar ano com ano, estava em 3,1%.
04:41Continuou subindo, recomeçou o movimento de queda.
04:44No trimestre anterior, tinha subido 3,3%.
04:47E agora, chegamos, portanto, aos 2,7%, igualando a menor marca nesse período, começando em 2023.
04:55Finalmente, no acumulado do ano, a economia brasileira tem o desempenho mais fraco do pós-pandemia.
05:03Olhando um horizonte mais longo dos últimos 15 anos, aí a expansão do PIB de janeiro a setembro ficou na mediana em 2025.
05:12Então, o nosso último gráfico aqui traz o crescimento do PIB nos três primeiros trimestres do ano, janeiro a setembro.
05:19Começando em 2010, chegando até 2025.
05:22Nesse período, a gente teve três anos de queda, 2015 e 2016, quando a economia estava em recessão, e 2020, em função da pandemia.
05:31Agora, a gente está tendo, lá na ponta do gráfico, uma alta de janeiro a setembro de 2,4% do PIB.
05:37Ele ficou na mediana, porque nesse período todo aqui, grosso modo, em metade dos anos cresceu mais, em metade cresceu menos.
05:452,4% está mais ou menos ali no meio.
05:48Depois de três anos seguidos, crescendo 3%, mais de 3%.
05:52Aqueles 5,9%, a gente tem que colocar um asterisco, porque foi um crescimento expressivo,
05:58mas que veio depois da pandemia, quando havia sofrido um tombo de mais de 4%.
06:03Como vimos aí, então, a economia brasileira ficou praticamente estagnada no terceiro trimestre desse ano.
06:10O PIB cresceu 0,1%.
06:12O consumo das famílias e o setor de serviços tiveram exatamente esse mesmo desempenho,
06:17com uma alta de apenas 0,1%.
06:19Vamos entender melhor esses resultados com a análise agora do Pierre Oderson de Souza,
06:25que é professor de Finanças da FGV e a ESP.
06:28Pierre, boa tarde. Tudo bem contigo?
06:30Boa tarde, Fabio. Obrigado por receber.
06:32Obrigado pela sua participação aqui, Pierre.
06:35Eu queria começar destacando aí consumo das famílias e o setor de serviços.
06:40Os dois tiveram um crescimento tímido de 0,1%, exatamente como o crescimento do PIB como um todo, 0,1%.
06:48Essas duas notícias especificamente, consumo de famílias e serviços,
06:54são importantes para se pensar na inflação futura?
06:58Perfeito.
06:59Eu acho que o que vocês já estavam colocando antes, aqui eu estava vendo,
07:02é realmente o que é esperado.
07:04Por quê?
07:05Se a gente for ver, o setor de serviços representa cerca de 70% do nosso PIB.
07:10Então, e aí a gente tem um impacto muito grande da questão da taxa de juros,
07:15que era o que a gente já esperava há algum tempo que acontecesse,
07:18porque querendo ou não, a taxa de juros subiu exatamente para controlar a inflação
07:22e o controle se dá pelo consumo.
07:25Então, a gente vai ver como?
07:26Vai ver em serviços, ou seja, as pessoas consumindo menos,
07:29que é diferente também do consumo das famílias,
07:31e no serviço como um todo, porque é aquele dinheiro da economia do dia a dia
07:35que está menos, digamos, influenciado por outros fatores.
07:39Então, a expectativa era que a taxa de juros acabasse impactando exatamente nesse aspecto.
07:45E aí a gente tem, claro, que era o objetivo da taxa de juros,
07:48que era, na verdade, não é diminuir PIB,
07:49o objetivo da taxa de juros é controlar a inflação,
07:52e o controle da inflação se dá exatamente por esse mecanismo.
07:55Então, agora o que a gente tem?
07:57A gente tem uma expectativa da inflação,
07:59realmente já está um pouco mais controlada,
08:02então a gente teve um período anterior onde ela estava muito mais insistente,
08:06então agora a gente tem uma inflação um pouco mais controlada,
08:09e que se revela nesses aspectos aqui, que é o contraponto.
08:13Quando a gente vê o outro lado da moeda,
08:14vai ser que realmente a gente vai ter uma redução do consumo,
08:16uma redução da atividade econômica como um todo,
08:18principalmente no setor de serviços.
08:20Então, aí tentando responder essa pergunta,
08:22sobre a expectativa disso na inflação,
08:24é que realmente a pressão começa a diminuir.
08:26E aí, consequência disso, é a expectativa de agora,
08:30a gente conseguir aí, começo do ano, ou no máximo até março,
08:33começar a ver reduções na taxa de juros.
08:35Claro que também, como isso vai ter uma pressão política
08:38sobre o Banco Central, no sentido de,
08:41o PIB já está mais baixo, a inflação está mais controlada,
08:44precisamos reagir.
08:45Como vai ser a reação?
08:47Por meio de um incentivo para a economia começar a girar mais,
08:49que é a expectativa de queda de taxa de juros num curto prazo.
08:54Agora, Pierre, emprego e renda estão em alta.
08:58A gente viu na semana passada os dados da PNAD,
09:01renovando recordes aí no mercado de trabalho.
09:05Sempre se diz que serviços são mais impactados por emprego e renda
09:09do que por crédito.
09:11Nesse cenário, com emprego e renda ainda em alta,
09:14o que explicaria esse desempenho tímido de serviços e consumo?
09:19Será que a taxa de juros está pegando, por exemplo,
09:21pelo lado do endividamento?
09:23É, a gente já está começando a ver um ponto de restrição de crédito
09:30ou seleção muito mais acentuada de quem está emprestando dinheiro.
09:34Então, às vezes, o consumidor, na questão exatamente da taxa de juros,
09:391% a mais, 1% a menos, não é necessariamente que o consumidor
09:43vai afetar ele na compra, na compra parcelada,
09:45na compra onde a gente tem embutido ali a taxa de juros.
09:47mais no sentido de começar a tentar ter crédito e não receber o crédito.
09:53E aí isso sim impacta no consumo,
09:56porque aí alguém que está tentando pegar um crédito
09:58para comprar alguma coisa, para consumir,
10:01acaba não tendo.
10:02Ou seja, tem uma seletividade que é impressa.
10:04E por que essa seletividade?
10:06Porque uma taxa de juros alta aumenta muito a chance de ter inadimplência.
10:10Então, aí eu concordo com você que a gente tem sinais que parecem contraditórios,
10:14como é que a gente tem o desemprego muito baixo,
10:18tem a renda de trabalho relativamente sustentável no nível alto,
10:24mas, pelo outro lado, o consumo está caindo.
10:26Então, a gente tem alguns sinais aqui que não são todos para o mesmo sentido.
10:30E aí a gente também tem aquela questão aqui,
10:32o desemprego está baixo,
10:33mas ainda tem um índice de muita gente que está ocupada,
10:37está com trabalho,
10:38mas ainda tem tempo ocioso ou tempo para ter mais trabalho.
10:41Então, não é que esteja em um nível ótimo,
10:43esteja em um trabalho, digamos, 100% do seu tempo disponível para trabalhar.
10:48Então, acaba tendo esses sinais que parecem um pouco contraditórios,
10:51porque o dado bruto só de um número,
10:53às vezes, não revela tudo o que a gente tem,
10:54para a gente olhar, desemprego muito baixo.
10:56Quer dizer que todo mundo está trabalhando,
10:57ninguém está com tempo ocioso,
10:59também não é bem isso.
11:01Então, a gente acaba tendo, às vezes,
11:03o olhar de um número sozinho
11:05e que acaba não revelando o filme todo o que está acontecendo,
11:09que a gente acaba vendo muito mais no PIB,
11:11na atividade econômica,
11:12porque se realmente estivesse com um nível de emprego muito grande,
11:16com todo mundo ocupado, com a renda alta,
11:18a gente teria consumo.
11:19Então, acaba que isso aqui revela,
11:22que, na verdade, esses dados de emprego e de renda
11:25não revelem toda a história que está acontecendo.
11:30Agora, eu queria te pedir também uma análise
11:32sobre um outro dado do PIB,
11:33que é o dado de importações, Pierre,
11:35porque veio com uma alta tímida também,
11:38de 0,3%,
11:39depois de ter caído 2,4% no segundo trimestre.
11:44É um dado que também reforça essa percepção de demanda em baixa?
11:48É, aí a gente tem,
11:51depois que, por exemplo,
11:51a gente falou um pouco de exportações,
11:52porque teve a questão da taxação,
11:54mas na importação acaba também se revelando a questão do consumo.
11:57Então, o que é importado
11:58é aquilo que a gente não produz aqui
12:00ou que outros países produzem.
12:02A gente sabe que, historicamente,
12:03o Brasil tem taxas de importação bastante altas,
12:05ou seja, em geral, o que é importado
12:07é o que não é produzido aqui.
12:08E aí, onde é que vai ter a tradução disso?
12:11Bom, se a gente está importando menos
12:13é porque a gente está também consumindo menos.
12:15Então, a gente está procurando menos produtos lá fora
12:17para trazer para cá.
12:20E isso afeta um pouco a cadeia como um todo.
12:22Quando a gente vê também a indústria,
12:24teve um resultado bastante tímido.
12:25Se a gente olha a indústria como um todo,
12:27a gente teve alguns pontos positivos
12:30naquela mais distração mais bruta
12:32lá do começo da cadeia,
12:33mas quando a gente vê a indústria de transformação,
12:35também já teve um resultado bastante mais tímido.
12:38Ou seja, a gente vê um nível generalizado na economia,
12:42que os economistas chamam de pouso suave.
12:45A gente vê tudo indo devagarzinho, um pouco menos.
12:47Não é uma coisa abrupta como a gente teve na pandemia,
12:50de um dia para o outro é quase que um desligamento da economia,
12:54mas a gente tem o pouso suave.
12:56Ou seja, aos poucos vai desacelerando,
12:59que é esse efeito dos juros como um todo na economia.
13:02Tudo começa a ficar um pouco mais caro,
13:03tudo começa a ficar um pouco mais difícil,
13:05então a indústria produz um pouco menos,
13:07acaba que importa um pouco menos,
13:09aí as famílias consomem um pouco menos.
13:11Então, isso vai se vendo gradativamente ao longo do ano.
13:14No gráfico que você mostrou, do acumulado nos 12 meses,
13:18a gente vai vendo uma queda ao longo do ano, dos 12 meses.
13:22Espero que essa queda, inclusive, continue agora
13:24para os resultados do quarto trimestre.
13:28Então, acho que esse resultado é um pouco do todo
13:31que vem acontecendo e que aí influencia também a importação,
13:34como você colocou.
13:35E aí, olhando para esse conjunto de dados,
13:38você vê uma probabilidade maior, real,
13:42de o Copom já reduzir a Selic em janeiro?
13:46É, acho que quando a gente tem um cenário
13:48de inflação relativamente controlada.
13:52Claro que aqui a gente vai começar a entrar
13:54em período pré-eleitoral, né?
13:56Então, a gente tem aquela dificuldade de...
13:58A gente tem um lado tentando apagar o fogo
14:01e outro lado jogando gasolina na fogueira, né?
14:04Então, a gente sabe que esse período
14:06acaba sendo de mais injeção de capital.
14:08A gente já viu também os dados agora
14:09de gasto do governo,
14:12dentro do PIB, teve um peso um pouco maior.
14:17Então, o Banco Central tem sido resistente
14:21no sentido de não querer apressar as coisas, né?
14:25Porém, o que a gente tem é, realmente,
14:27a gente tem um PIB que está caindo
14:29e tem uma inflação que está relativamente
14:31controlada no momento.
14:32Então, a expectativa aí, relativamente,
14:36não vou dizer o Nani, mas tem uma expectativa geral,
14:38que entre janeiro e março tem alguma queda.
14:41Acho que talvez janeiro a gente esteja sendo
14:43um pouco mais otimista, mas até março,
14:44acho que já é bem mais garantido dizer
14:48que deve ter algum tipo de queda.
14:50Aí, a grande dúvida, na verdade,
14:52acho que não é nem a queda que vai acontecer,
14:54que realmente deve acontecer,
14:56mas é se isso vai ser sustentável ao longo do ano
14:58para chegar naquela expectativa que, por exemplo,
15:01aparece um bolso em foco do Banco Central,
15:03se a gente tem a expectativa do mercado
15:04de, no final de 26, a gente ter um juros a 12%.
15:07Aí, vamos ter que ver se, realmente,
15:10não vai ter mais pressão de gastos extraordinários,
15:14de transferências de renda,
15:15que possam ter uma pressão de inflação.
15:17Então, minha visão seria que no começo do ano
15:21tem uma queda e relativamente já está,
15:22digamos, no preço.
15:23As curvas de juros já estão mostrando isso.
15:27Agora, a dúvida fica mais ao longo do ano
15:29como que vai ser.
15:31Aí, a pressão política também vai aumentar
15:33sobre o Banco Central,
15:34a gente tem que ter a consciência disso,
15:36que é evidente que o governo vai querer
15:38taxas de juros mais baixas
15:40para conseguir aquecer a economia,
15:41mas, por outro lado, o Banco Central,
15:43até agora, tem sido bastante vigoroso
15:45no sentido de manter os juros
15:47por critérios técnicos.
15:50Então, aí que acho que fica um pouco mais a dúvida,
15:52um pouco mais para frente,
15:53de como é que vai acontecer essa evolução
15:55dessa queda,
15:55se vai ser uma queda duradoura ao longo do ano,
15:58como foram as subidas,
15:59ou se vai ser uma pequena queda,
16:01depois sustenta e vai vendo
16:03como vai evoluindo o ano.
16:05Pierre Oberson de Souza,
16:07pronunciei corretamente?
16:08É Oberson mesmo?
16:09Está perfeito, está ótimo.
16:11Pierre Oberson de Souza,
16:12professor de finanças da FGV e a ESP.
16:14Muito obrigado, Pierre.
16:15pela sua análise aqui.
16:16Uma boa tarde para você.
16:18Eu que agradeço.
16:19Uma boa tarde para todo mundo.
16:20Obrigado pelo convite.
16:21Valeu, obrigado pela participação.
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