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  • há 5 dias
Líderes da Câmara dos Deputados ameaçam derrubar o decreto que aumentou o IOF, caso o governo não apresente uma alternativa em até dez dias. O aumento do imposto, que tem por objetivo arrecadar R$ 20 bilhões, foi criticado por não ter sido discutido previamente com o Congresso. Empresários alertam que a medida pode elevar em até 39% o custo do capital de giro no varejo, afetando especialmente pequenas e médias empresas. O presidente da Câmara, Hugo Motta, afirmou que a insatisfação é generalizada e que o governo precisa propor uma solução duradoura e consistente. Caso contrário, o Congresso poderá votar um projeto de decreto legislativo para anular a medida.

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00:00Vamos, então, falar de algo que não tem nada de romance,
00:05que é o governo meio perdido na área econômica.
00:08Líderes da Câmara dos Deputados ameaçam derrubar o decreto que aumentou o Imposto em Operações Financeiras,
00:19caso o governo não apresente uma alternativa em até 10 dias.
00:24O aumento do imposto, que tem por objetivo arrecadar 20 bilhões de reais,
00:31foi criticado por não ter sido discutido previamente com o Congresso.
00:37Empresários alertam que a medida pode elevar em até 39% o custo do capital de giro no varejo.
00:47Isso afeta principalmente pequenas e médias empresas.
00:51O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Mota, afirmou que a insatisfação é generalizada
00:58e que o governo precisa propor uma solução duradoura e consistente.
01:03Caso contrário, o Congresso poderá votar um projeto de decreto legislativo,
01:10que é um instrumento do Congresso Nacional que anula decretos e medidas administrativas do governo.
01:17Bom, Mônica, faz tempo que o Rodolfo Maris não fala, ele até fez um sinal com a boca.
01:23Estou comendo pipoca aqui, todo mundo está discutindo.
01:25Então eu vou começar com ele, depois eu vou falar com você.
01:29E aí sim, como o Paulo Loyola falou antes da Maria de Carli, ele depois da Maria de Carli.
01:36Muito bem.
01:37Rodolfo Maris, eu quero saber o seguinte.
01:39Não sei se é boa, se é má medida de aumentar o IOF,
01:44mas como é que o ministro da Fazenda toma uma medida como essa,
01:49sem consultar o presidente do Banco Central com o economista renomado, o Gabriel Galípolo,
01:54sem conversar, levantar informações do mercado financeiro,
01:57sem discutir antes.
01:59Está parecendo a condução econômica desse governo,
02:01está parecendo aquelas birutas de aeroporto que não sabe para onde vai.
02:04Ou será que eu estou sendo muito ácido?
02:06Não, não está sendo ácido, não.
02:09E sobre esse assunto eu serei lacônico, Capês.
02:12Não, pode falar.
02:13É, não, nós falamos sobre esse assunto ontem,
02:15e a minha ideia de ontem para hoje acabou não mudando muita coisa,
02:18porque nós, se fosse outro presidente no Banco Central,
02:23as notícias seriam outras.
02:25Agora, como foi colocado ali um presidente no Banco Central
02:29de suma importância e praticamente um braço direito do atual presidente,
02:33no sentido onde eu quero dizer sobre confiança,
02:36é isso que eu quero dizer,
02:38nós estamos vendo agora um ministro da Fazenda
02:41que fala uma coisa sem consultar exatamente a pessoa que tem que falar sobre o IOF.
02:48Ou seja, estão batendo cabeça dentro do ministério.
02:53Isso não é de hoje.
02:55As passas não conversam entre elas.
02:58O que imagina a pessoa que está nos assistindo agora
03:01sobre um governo que tem a obrigação de conversar
03:05para sanar os propósitos do cidadão comum,
03:08e isso não acontece.
03:11Desde ontem isso não se resolveu.
03:12E agora o Galípulo, como diz, na gíria, entre aspas,
03:17está de chapéu tolado.
03:19Bom, Mônica Rosenberg, não sei se você já viu,
03:23na revista Veja, desse final de semana,
03:25tem uma entrevista na Páginas Amarelas com o Armínio Fraga.
03:29E ele diz que esse aumento do IOF
03:31pode repercutir negativamente com o aumento de juros,
03:36com a retração da economia
03:38e com a ideia de que existe um controle de capital.
03:41Eu não sou economista,
03:43mas se, por exemplo, tem um grande investidor
03:45que quer botar dinheiro aqui no Brasil,
03:47ele fala, vou botar o dinheiro aqui.
03:48Aí quando eu for sair, eu pago 3,5%.
03:51Não é por causa do imposto.
03:52O governo vai ficar vendo o que está entrando, está saindo.
03:54Dá uma ideia de controle de capital.
03:57Pergunto a você, que não é economista,
03:59mas tem um grande economista em casa,
04:01que é seu pai, Luiz Paulo Rosenberg.
04:03O que você achou dessa medida
04:06e da forma como nosso colega Fernando Haddad,
04:10franciscano Fernando Haddad,
04:12está conduzindo o Ministério da Fazenda?
04:15Bom, eu vou começar elogiando uma coisa positiva
04:19que o Haddad tem feito,
04:20que é seguir insistindo na meta fiscal zero.
04:25Ele continua tentando equilibrar gastos e receitas.
04:30E isso é muito saudável, especialmente inesperado
04:33num governo populista de esquerda
04:36como o que está hoje na presidência.
04:39Porém, vamos lembrar que,
04:41quando a gente fala em meta de déficit zero,
04:43significa cortar gastos e não subir a arrecadação.
04:48O que ele precisaria estar fazendo é cortes,
04:51cortar na carne.
04:52Hoje teve o anúncio aí de um pacote,
04:55de um corte, um bloqueio de 24 milhões,
04:58mas ainda assim ele vem considerando
05:01que o IOF iria existir,
05:04então que haveria esse aumento de receita,
05:06então eles puderam cortar um pouquinho menos
05:08do que gostariam.
05:09E esse é o problema,
05:11é que toda vez que a gente percebe
05:13que está havendo um desequilíbrio
05:14entre receita, entrada e saída de dinheiro,
05:17para falar claramente,
05:19o que eles fazem é,
05:20vamos fazer entrar mais,
05:21em vez de parar de sair.
05:23E é isso que o Brasil está precisando hoje,
05:25que eles parem com a saída.
05:28Mas é um governo que acredita
05:30que o Estado tem que prover,
05:32que o Estado tem que gastar,
05:33que o Estado tem mais aqui,
05:35ir lá e pagar um monte de coisa
05:36para todo mundo.
05:37E com esse tipo de abordagem
05:39fica muito difícil você cortar gastos.
05:41Então a solução é,
05:42vamos mexer no bolso do cidadão
05:44para pegar mais dinheiro
05:46para poder continuar pagando
05:47esse monte de política assistencialista
05:50e populista.
05:51E aí, claramente,
05:53o IOF vem criar um constrangimento,
05:56vem criar uma despesa a mais
05:58que o Brasil não estava precisando.
06:00Ele vai ter que agora lidar,
06:01porque a reação,
06:02desde o começo,
06:03em primeiro momento ele já voltou atrás,
06:05vai ter que lidar com o mercado
06:07que está dizendo para ele,
06:08isto é inviável,
06:09porque encarece demais.
06:10O IOF encarece de forma transversal,
06:13e aí fica muito complicado.
06:15Bom, Paulo Leorla,
06:16dois comentários,
06:17o IOF em si
06:18e essa questão
06:19do desacerto de opiniões
06:21entre o Haddad,
06:23o Congresso
06:23e o presidente do Banco Central,
06:24o Gabriel Galípolo.
06:26Bem,
06:27tem um efeito
06:28do IOF,
06:29que você citou na questão
06:31de que seria controle de capital,
06:34mas que é uma coisa
06:35que o próprio Galípolo ali
06:37informalmente reconhece
06:38que tem um efeito positivo,
06:40porque evita
06:42a saída de dólares do Brasil,
06:44aumenta sim
06:45o custo dos empréstimos
06:47e isso poderia servir
06:49para não aumentar
06:51novamente
06:52a taxa de juros.
06:55Só queria aqui
06:56complementar uma coisa
06:57que a companheira Mônica falou,
06:58que eu
06:59sutilmente discordo aqui,
07:01eu acho que tem
07:02ambos os caminhos possíveis.
07:04Você,
07:04para equilibrar uma conta,
07:05você pode tanto aumentar
07:07a arrecadação,
07:08quanto
07:08diminuir gastos.
07:10A grande questão,
07:11Mônica e demais companheiros
07:13da mesa,
07:14é que
07:15todas as tentativas
07:16que o governo fez
07:17junto ao Congresso
07:18para essa diminuição
07:19foram frustradas.
07:22Encaminhou ao Congresso
07:23diminuição de super salários
07:24e o Congresso votou contra.
07:27Encaminhou ao Congresso
07:29a diminuição das emendas
07:30e,
07:31para surpresa de zero pessoas,
07:33o Congresso votou contra.
07:34Então,
07:35resta ao governo
07:37para uma função
07:39de equilíbrio das contas
07:40e para não ter
07:41que subir os juros,
07:43que como você sempre lembra,
07:45Mônica,
07:45aumenta muito o custo
07:47do próprio Estado.
07:49Então,
07:49esse equilíbrio
07:50via
07:50o IOF
07:52me parece ser
07:54mais efetivo
07:55do que um aumento,
07:57mais uma vez,
07:58da taxa de juros.
07:59Não foi
08:00pauta ainda
08:01do programa hoje,
08:02mas o que a gente vê
08:03é uma economia
08:04superaquecida.
08:05Saiu hoje
08:05o resultado do PIB
08:06com o PIB
08:07subindo 1,4%,
08:09mesmo contra
08:11todas as expectativas
08:12de mercado.
08:13O relatório
08:14da Focus
08:16de março,
08:16que são os economistas
08:17falando sobre
08:19a expectativa deles
08:20sobre o crescimento
08:20da economia,
08:22previa um crescimento
08:22de menos de 2%.
08:24E o que a gente viu
08:24foi uma economia
08:25crescendo 1,4%,
08:27ou seja,
08:28quase 75%
08:29do crescimento esperado
08:30em um trimestre,
08:31porque eles tinham
08:32esperado para um ano.
08:33Em um ano,
08:34possivelmente,
08:35o PIB vai crescer
08:36mais de 3%,
08:37mais uma vez,
08:38tem sido a média
08:39que o governo
08:39tem mantido
08:40nesses últimos anos,
08:42apesar da torcida
08:43contra do mercado.
08:44Muito bem.
08:45Quer falar,
08:46Maria de Cáceres?
08:46Eu quero.
08:46É porque
08:47o que eu vi
08:48é o seguinte,
08:49a crítica que foi feita
08:50é que o governo
08:51está desesperado
08:52para aumentar
08:53a arrecadação
08:53de qualquer maneira
08:54e esse aumento
08:56do IOF
08:56não seguiu
08:57nenhuma estratégia
08:58ou planejamento econômico.
08:59Foi puramente
08:59uma vontade
09:00de aumentar
09:01a arrecadação
09:02porque o governo
09:02não consegue
09:03parar de gastar
09:04e que esse crescimento
09:06econômico,
09:06eu tenho visto
09:06economistas falar,
09:08inclusive o crescimento
09:09do PIB,
09:10é um crescimento
09:10turbinado,
09:11ele é artificial
09:12porque ele é
09:13a custa de crédito
09:14fácil,
09:15como mais ou menos
09:15se você vendesse
09:16o jantar
09:18para pagar o almoço.
09:18Não, não,
09:19o jantar e o almoço
09:20para pagar o café da manhã.
09:21Eu quero contraponto.
09:23O Paulo falou,
09:24eu quero um contraponto
09:25de alguém que possa fazê-lo.
09:26Queira, deixa eu ver.
09:27Claro, o Paulo Loela
09:28falou aqui
09:28do aumento do PIB
09:29e eu falo também,
09:30aumentou também
09:31a previsão
09:32do déficit primário,
09:34subiu para 97 bilhões
09:37a projeção do déficit,
09:39sem contar o pé de meia,
09:40que é um custo
09:41a mais de 10 bilhões
09:42fora do orçamento.
09:44É complicado mesmo,
09:46Capês,
09:46o que você disse,
09:47é característico
09:49de governo gastão,
09:51geralmente atrelado
09:52a governos de esquerda,
09:53que acaba que
09:54quando sai do governo
09:55gera um déficit gigantesco,
09:57que nem o que a gente viu
09:58quando a Dilma
09:59saiu do governo
10:00com um déficit de 8%,
10:02aí, um dos piores
10:03do nosso Brasil,
10:04uma queda no PIB
10:05de 8%, perdão.
10:07É complicado mesmo
10:08essa situação.
10:08O IOF, a meu ver,
10:10demonstra um desespero
10:12desse governo
10:12para tentar ali
10:14fechar o que consegue
10:15desse déficit,
10:17que no máximo
10:18iria conseguir ali
10:19fechar em 20 bi,
10:2020 bi para uma dívida
10:21de 97 bi,
10:22é muito pouco ainda.
10:24Então, ainda nem seria
10:25o bastante
10:26essa medida do IOF.
10:28Mostrou, a meu ver,
10:29quem acompanhou
10:29os anunciados,
10:31uma certa desorganização
10:32do próprio Ministério
10:33da Fazenda.
10:33A Haddad me pareceu
10:34ali o último a saber,
10:36quando ele foi pego
10:37assim,
10:38até numa coletiva
10:39de imprensa,
10:39achei que foi
10:40uma péssima manobra.
10:42Voltaram atrás,
10:44porque viram
10:44que deram um tiro no pé,
10:46aliás,
10:46como tantos outros tiros
10:48no pé
10:48que esse governo já deu,
10:50quem aqui não lembra
10:50da questão do PIX,
10:51dentre tantas
10:52outras problemáticas.
10:53O fato é que a gente
10:54está com uma tentativa
10:56de enxugar gelo
10:56para um problema
10:57que é mais grave
10:59do que esse.
10:59É um problema
11:00de cortar gastos,
11:01cortar na carne,
11:02ver onde os ministérios
11:04devem cortar os gastos.
11:05Soube até que
11:06o governo tinha pedido
11:09aos ministérios
11:09para trazer um plano
11:10de corte de gastos,
11:12até agora não foi feito,
11:13não me parece que foi feito,
11:14não me parece que foi levado
11:15com a devida seriedade
11:16que deveria ter sido levada.
11:18É, a gente está aí
11:19vendo um governo gastão
11:20que não se importa
11:21e que está preocupado
11:22com a reeleição.
11:23Vai ser muito complicado
11:25para quem for assumir
11:26em 2027,
11:28porque vai vir,
11:30a dívida vai chegar
11:32e não existe
11:33almoço grátis.
11:34Pois é,
11:34Mônica Rosenberg,
11:35uma das teorias
11:37apresentadas
11:37pelos economistas
11:38é que o Supremo Tribunal Federal
11:41determinou ao governo
11:42o pagamento
11:42de precatórios
11:43da ordem
11:44de 90 bilhões
11:45de reais.
11:46e isso,
11:48claro,
11:48foram 90 bilhões
11:49que acabaram sendo irrigados
11:50na economia
11:51e era dívida
11:51do governo
11:52e isso provocou
11:54um aquecimento
11:55momentâneo
11:56de que as pessoas
11:57com dinheiro
11:57tendem a gastar mais
11:59e ao gastar mais
12:00também provoca
12:01aumento da inflação,
12:02aumento da inflação,
12:02aumento de juros.
12:04Estou dizendo o seguinte,
12:05nós estamos vivendo
12:06um momento
12:07que é preciso
12:09ter cuidado
12:10porque para que isso
12:12não se desenvolva
12:14uma recessão
12:15ou você acha
12:17que está no rumo certo
12:18na plataforma certa
12:19porque diz os psiquiatras
12:21que a toda crise
12:21de euforia
12:22segue-se inevitavelmente
12:24um processo depressivo.
12:26A toda alta
12:26de euforia econômica
12:29segue-se uma depressão econômica.
12:31É que a pesa,
12:31nós ainda não estamos
12:33num momento
12:34de euforia econômica
12:35e não vejo
12:37a recessão
12:37assim como eu
12:38tenho falado
12:39que a inflação,
12:40a hiperinflação
12:41não são perigos reais
12:42e que a gente pode
12:43sim começar
12:44a falar
12:45pelo menos
12:46parar de subir juros
12:47e eventualmente
12:49começar a cair.
12:51Da mesma forma
12:52eu não vejo
12:52uma ameaça
12:53de recessão
12:54e é importante
12:56entender
12:57que se a economia
12:58está
12:59de alguma forma
13:01melhor do que
13:02a expectativa,
13:03de alguma forma
13:04crescendo.
13:05Nós vimos
13:06a taxa de desemprego
13:07aí que caiu,
13:08nós vimos
13:09essas taxas
13:10todas de crescimento
13:11começando a aparecer bem.
13:13Está na hora
13:13de começar
13:14a cortar juros
13:14porque os juros
13:15provocam
13:16não só
13:17a alta do custo
13:18do Estado,
13:18ela falou bem,
13:19mas quebradeira
13:20de empresas,
13:21as empresas
13:22não conseguem mais
13:23com essa taxa
13:23de juros.
13:25E aí,
13:25eu vou dar
13:25uma cutucada aqui
13:26porque eu sou
13:28essa pessoa.
13:29Nós reclamamos muito,
13:31eu vi muita gente
13:31falando,
13:32puxa,
13:32mas esse aumento
13:33do IOF
13:33vai custar
13:35mais caro
13:35para quem faz
13:36compra no exterior,
13:37a grande massa
13:38das pessoas.
13:39Gente,
13:40pelo amor de Deus,
13:41o número
13:42de brasileiros
13:42que conseguem
13:43fazer uma compra
13:43no exterior
13:44é pequeno.
13:46Mas isso é um debatedor
13:47que falou.
13:48Pois é.
13:48O Capêche,
13:49o Capêche,
13:49e não é o Paulo Léo,
13:50o pessoal fala
13:51que eu imita o Paulo Léo,
13:51não é o Paulo Léo.
13:52O Capêche,
13:52o Capêche,
13:53isso é para Playboy
13:53gastar cartão de crédito
13:54na Disneylandia.
13:56Mas é verdade.
13:57Quem falou essa?
13:58É o Pepe.
13:58Eu só falo para você
14:00que o Capêche
14:01está te imitando,
14:01mas não é você,
14:02é o Felipe Monteiro
14:03que eu estou imitando.
14:04Por favor, Mônica.
14:05E muito lúcido,
14:06por que isso?
14:08No começo,
14:09a grande discussão
14:09era o cartão internacional.
14:11Quem compra blusinha
14:13na Shein
14:13não está sendo prejudicado
14:15e mais,
14:16o valor subiu
14:16de 3,20 para 3,50.
14:19Agora,
14:19a questão do mercado
14:20de capitais
14:21é mais preocupante,
14:22tanto que uma parte já,
14:23no primeiro momento,
14:24já foi derrubada
14:25e a gente precisa
14:26ficar atento
14:26justamente para isso.
14:28Qual é a medida certa?
14:30Se é,
14:30vamos cobrar
14:31um pouco mais de imposto
14:32para quem está gastando muito,
14:33ou seja,
14:33quem tem muito dinheiro,
14:35isso faz sentido
14:35em qualquer país do mundo,
14:36porque senão,
14:37como é que você financia?
14:39Existe uma necessidade
14:40de políticas públicas.
14:41O Brasil é um país
14:42que tem pessoas
14:43comendo lixo
14:44sem esgoto,
14:45então é certo
14:46que é preciso gastar.
14:47Não do jeito
14:48que se gasta hoje
14:48e nem a quantidade
14:50e especialmente
14:51com a falta de prioridade,
14:52falta de controles,
14:53falta de governança.
14:55Mas é necessário
14:56financiar o Brasil?
14:57É necessário
14:58atender os problemas
14:59da população?
15:00E aí,
15:01quem vai ter que pagar?
15:02É quem tem mais dinheiro.
15:04É Robin Hood,
15:05eu sei.
15:05Tá bom,
15:05vamos chamar de comunista.
15:06Não é isso.
15:08É entender
15:08que de alguma forma
15:09é preciso financiar
15:10esses projetos
15:11e não é tirando
15:12de quem está passando fome
15:14e nem de aposentado.
15:15Muito bem.
15:16A Mônica Rosenberg
15:17sabe muito,
15:18mas não pode ficar muito
15:19no economês
15:20e no juridiquês.
15:22Eu quero dar
15:22para um foco mais gostoso
15:24que é a fofoca política.
15:26Isso é muito mais gostoso.
15:28Isso é muito mais gostoso
15:29da gente falar
15:30que está no movimento.
15:32Tá certo?
15:32Então,
15:32eu queria te perguntar
15:33o seguinte,
15:34meu querido Rodolfo Maris.
15:35Pois não.
15:36O governo
15:38aumentou o IOF.
15:40Deu um burburinho
15:40lá dentro do governo,
15:42os banqueiros foram reclamar,
15:43não sei o quê,
15:44volta, não volta.
15:45E o Congresso falou,
15:46vai sobrar
15:47para nossas emendas
15:48parlamentares.
15:49Então,
15:49nós vamos derrubar
15:50isso aqui
15:50com um decreto legislativo,
15:53um projeto de decreto legislativo,
15:54um PDL,
15:55e derruba
15:55essa medida do governo.
15:57Sim.
15:57desmoralização
15:58para o governo.
15:59Sim.
15:59Mostra a falta
16:00de sintonia
16:01com o Congresso Nacional.
16:03E é claro,
16:04ali aqueles deputados
16:05de sempre
16:05já vão lá
16:06no Supremo Tribunal Federal
16:07derrubar a medida.
16:08Claro.
16:09Ao derrubar a medida,
16:10não é que eles ficam
16:11com raiva do Supremo,
16:12eles têm medo.
16:13Isso é fofoca.
16:13Vão ficar com raiva
16:14do governo.
16:15Claro.
16:15Como é que você vê
16:16este embrólio político
16:18que o Haddad
16:19colocou o governo?
16:20Ou o governo recua,
16:22e mais uma vez
16:25assume que errou.
16:28Errar é humano,
16:29retroceder no erro
16:30é até sábio,
16:31mas tudo no limite, né?
16:33Quando que esse governo
16:33assumiu o erro?
16:34Então, agora se não,
16:35vamos lá.
16:36Eu quero saber o seguinte.
16:37O que você faria,
16:41meu querido,
16:41nesse caso,
16:42retrocede,
16:44queita o Congresso
16:45para ter o PDL
16:46e aí tem que ir no Supremo
16:47caçar o PDL
16:48e aí já cria
16:49um conflito geral?
16:51Jamais.
16:51Porque tem muito
16:52parlamentar falando
16:53o governo errou
16:55é hora do Congresso
16:55fazer o papel
16:56do bom moço
16:57de dizer que nós somos
16:58contra a gastança
16:59e contra a alta tributária.
17:01O governo botou
17:02no colo do Congresso isso.
17:03Eu quero ouvir você
17:04porque aí é fofoca pura.
17:08Capês,
17:09botou no colo do Congresso
17:10e o Congresso
17:10como grande articulador
17:12vai lá e vai colocar
17:13panos quentes em cima,
17:14vai chamar para conversar,
17:16como já tem feito,
17:17para recuar
17:18essa alta do IOF.
17:20É óbvio,
17:20nenhum parlamentar
17:22quer perder de fato
17:23ali a sua mamada
17:25das emendas parlamentares.
17:26Ou seja,
17:27essa fofoca é gostosa
17:28de ouvir,
17:29mas eu quero muito
17:30saber o dia
17:31que o governo
17:32vai assumir
17:33que errou
17:34de alguma forma
17:34ou uma nota
17:35esclarecendo
17:36que essa alta do IOF
17:38ia prejudicar o país,
17:39sobretudo os banqueiros
17:40e isso não vai acontecer nunca.
17:41eu queria mandar um abraço
17:43ao Piperno,
17:44querido,
17:45um abraço a você,
17:46meu querido Piperno,
17:47que esteve aqui
17:47nos visitando aqui.
17:49Paulo Loyola,
17:50não fique assustado,
17:51são coisas espirituais.
17:52Eu queria ouvir.
17:55Sobre...
17:56Desculpa,
17:57fiquei aqui.
17:58Vamos lá.
18:03Em relação a essa questão
18:05do decreto
18:06e do IOF,
18:08volto a dizer,
18:09a Câmara,
18:11quando foi instada
18:12a cortar
18:13na própria carne
18:14a questão das emendas
18:15proposto pelo governo,
18:18votou contra.
18:19E aqui estou falando
18:20questões que inclusive
18:21já foram ditas
18:22por todos os outros companheiros.
18:24A gente tem um processo
18:25corporativista,
18:26super comum
18:29no Brasil,
18:30onde ninguém quer
18:31pagar a conta
18:32dessa diminuição.
18:34Quando se tentou
18:35cortar os supersalários,
18:37a mesma coisa.
18:39E agora,
18:40muito possivelmente,
18:41o Congresso vai ter que fazer
18:42algum tipo de concessão
18:43para a questão do IOF,
18:45porque senão...
18:46Porque já existe
18:47uma lei
18:48que obriga
18:49que se houver
18:50uma diminuição
18:52da previsão
18:54orçamentária,
18:55tem que se diminuir
18:57proporcionalmente
18:58também das emendas.
18:59Isso causaria
19:00uma diminuição
19:01de 12 bilhões
19:04nas emendas atuais,
19:05o que, obviamente,
19:07não interessa
19:08ao Congresso.
19:08Então, eu acho
19:09que o que a gente vai ver
19:10no final das contas
19:11é um Congresso
19:12que fala,
19:13que é o Hugo Mota
19:15reclamando,
19:16é deputado do PL
19:18falando que vai fazer
19:18greve de fome,
19:20mas o que a gente tem
19:21na real
19:22é uma negociação
19:24para que as emendas
19:25sejam mantidas,
19:26porque isso é
19:26do interesse
19:28do Congresso.
19:29Um último ponto
19:31aqui, também,
19:31só para agregar
19:32a fala da companheira Maria,
19:34que ela falou
19:35em relação
19:35à estimativa
19:37de déficit
19:38do governo.
19:40E eu queria lembrar
19:40que, assim como
19:41o boletim Focus
19:42que errou 95%
19:44das previsões
19:45que fez
19:45nesses últimos anos,
19:47essas previsões
19:49de déficit,
19:49por exemplo,
19:50relacionadas a 2024,
19:52e eu lembro
19:52que eu vim aqui
19:53várias vezes
19:53no programa
19:54e várias vezes
19:56a gente falava
19:56que ia ter
19:58um déficit
19:59absurdo
19:59dentro do governo
20:00e isso não
20:01se concluiu.
20:03O que a gente viu
20:03foi um resultado
20:04do governo
20:05dentro da meta,
20:07mesmo pagando
20:08precatório,
20:09mesmo com os gastos
20:10do Rio Grande do Sul,
20:11a gente viu
20:12o governo
20:13atingindo a meta.
20:15Quando a gente vê
20:15o governo cortar
20:17mais de 30 bilhões
20:18de gastos,
20:19isso também
20:20vai na direção
20:22de cumprimento
20:24desta meta.
20:25Portanto,
20:26o que a gente
20:27tem visto
20:27é um governo
20:28que está se esforçando sim,
20:29os fatos,
20:31está se esforçando sim
20:31para o cumprimento
20:32das metas fiscais
20:33relacionadas a ele.
20:35Muito bem.
20:36Olha, pessoal,
20:37o direito
20:39perder um talento
20:40ainda dá tempo.
20:41O Paulo Léo
20:41é aquele advogado
20:42quando tal que ele
20:42vai falando calmo,
20:44tranquilo,
20:45tal,
20:46e ele falou tanto
20:47que foi o nosso tempo,
20:48não dá nem tempo
20:49de fazer uma tréplica
20:50aqui com a Maria Decaire.
20:52Pois é.
20:52Então,
20:52eu vou fazer o papel
20:54de dizer o seguinte,
20:54com tudo que ele falou,
20:55nós vamos pagar
20:56um trilhão de reais
20:57de juros
20:57só esse ano.
20:59Está bom para você?
21:01Eu quero mandar aqui
21:02um abraço
21:02para o nosso deputado federal,
21:04o nosso,
21:04não votei nele,
21:05mas o nosso deputado,
21:06que é o brasileiro,
21:07Nicolas Ferreira,
21:09o jovem talentoso
21:10que faz aniversário hoje.
21:11Parabéns a você,
21:12filho,
21:12muitas felicidades.
21:14Muitas felicidades.

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