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O Congresso Nacional aprovou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2026. A aprovação da LDO, que estabelece as regras para a elaboração do Orçamento do próximo ano.
A meta de déficit zero, que permite uma faixa de variação de R$ 31 bilhões para mais ou para menos, é um pilar do arcabouço fiscal do ministro Fernando Haddad. Reportagem: Victória Abel.
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A meta de déficit zero, que permite uma faixa de variação de R$ 31 bilhões para mais ou para menos, é um pilar do arcabouço fiscal do ministro Fernando Haddad. Reportagem: Victória Abel.
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NotíciasTranscrição
00:00Michele e Laura Bolsonaro visitaram nesta quinta-feira Jair Bolsonaro na superintendência da Polícia Federal, onde o ex-presidente segue preso.
00:10Trata-se do primeiro encontro entre os dois, desde a briga pública dela com os filhos do líder conservador,
00:17onde a ex-primeira-dama saiu vitoriosa daquele embate sobre as alianças do PL com o Centrão nos Estados.
00:24Flávio Bolsonaro teve que pedir desculpas a Michele e ouviu do próprio Bolsonaro, do pai, a ordem para barrar o apoio a Ciro Gomes no Ceará.
00:37Começar essa com o Luiz Felipe Dávila.
00:40Dávila, Michele foi fazer uma visita ao esposo, levou a pequena caçula, Laura,
00:48e naturalmente a gente vai acompanhar esse tipo de visita de maneira frequente enquanto Jair Bolsonaro estiver detido na superintendência da Polícia Federal.
01:00O apoio da família é fundamental neste momento, só que esses encontros também servirão para que as diretrizes da política sejam passadas por Bolsonaro, a Michele, para os filhos também?
01:14Com certeza, Caniato. Aliás, é uma família de políticos e uma família que tem um peso importante nesta discussão das eleições de 2026.
01:27Portanto, política estará no prato, sim, de qualquer discussão familiar, não apenas tratar dos assuntos particulares, familiares, mas a política também.
01:38O importante é que essas conversas aumentem a coordenação das ações da família e que não cause o que aconteceu, que foi uma briga na imprensa entre membros da família.
01:53Isso não ajuda nem um pouco. Agora é hora de conversas reservadas, coesão, coordenação dos movimentos.
02:01E se tiver divergência, mantenha as portas fechadas, porque, caso contrário, poderá fazer um grande estrago na construção das propostas e candidaturas da direita.
02:17Mota, é preciso mostrar união e que as divergências sejam guardadas em uma sala, que eles não tornem isso público ou que mandem recado pela imprensa?
02:28Você acha que o episódio do Ceará serve de lição para que isso não se repita das próximas vezes?
02:35Eu não tenho certeza, Caniato. Eu conversei com algumas pessoas e muita gente, incluindo analistas políticos, ainda estão tentando entender as implicações do que aconteceu.
02:50Esse episódio envolvendo a ex-primeira dama.
02:53Muita gente, inicialmente, apostou que ela sairia prejudicada do episódio.
03:01Mas aconteceu exatamente o contrário.
03:04Ela saiu muito maior desse episódio.
03:08E a pergunta que muita gente está fazendo agora, e que é muito importante para o ano que vem, é
03:15Quais serão as consequências desse episódio para estados onde foram formadas alianças imperfeitas, como era a aliança do Ceará?
03:29É um belíssimo exercício esse.
03:33Dá para cravar, que ela sai maior desse episódio, Diego Tavares?
03:37E o que podemos projetar a partir desse novo status de Michele?
03:43Caniato, eu acho que dá para cravar, sim, a posição institucional do PL em suspender a aliança com o Ciro Gomes
03:52é praticamente um atestado de razão aos argumentos apresentados por Michele Bolsonaro.
03:58E isso, de fato, confere a ela muita musculatura e também, quando nós comparamos com os filhos do ex-presidente Bolsonaro,
04:06mais maturidade política.
04:09E isso corrobora também com aquilo que já vem sendo apresentado em pesquisas.
04:13Michele Bolsonaro sempre aparece com uma intenção de voto maior do que Eduardo, do que Flávio Bolsonaro,
04:19e também aparece com uma rejeição muito menor do que dos filhos de Jair Bolsonaro.
04:26Agora, o episódio não deixa de ser um grande racha na família de Bolsonaro,
04:31escancarado para todo o eleitorado de direita.
04:34Então, isso pode fazer com que, novamente, Bolsonaro não seja o núcleo desse arco de direita que se forma
04:42para enfrentar a tentativa de reeleição do presidente Lula ou a eleição de um sucessor.
04:49Isso tira um pouco a confiabilidade dos aliados que Bolsonaro poderia ter na direita.
04:54E se Bolsonaro não puder oferecer essa segurança, não é difícil, inclusive,
04:59que muitos desses aliados migrem para a base de apoio do atual presidente da República.
05:04Então, foi, sim, um crescimento pessoal muito grande para Michele Bolsonaro.
05:09Mas, do ponto de vista da direita brasileira, foi um grande acidente.
05:13E agora, a direita precisa correr atrás do prejuízo para remendar essa fratura que foi exposta a todo o eleitorado.
05:20Líder ou craque do jogo por acidente, Dávila, como um cacique partidário deve trabalhar uma figura como Michele Bolsonaro
05:31a partir de um episódio como esse?
05:34É preciso olhar com carinho e, muitas vezes, ele até altera o planejamento para 26, né?
05:41Ela se torna um trunfo, talvez?
05:43Carinhato, é preciso ter um plano.
05:48A eleição é uma guerra.
05:50É uma guerra que você precisa ter um objetivo a ser conquistado.
05:53O objetivo da direita é tirar o PT e Lula do poder em 2026.
05:58Este é o objetivo da guerra.
06:00Nós vamos ganhar a guerra se a gente atingir esse objetivo.
06:03Para atingir esse objetivo, que é a estratégia final,
06:07precisamos de tática e as táticas mudam de tom conforme a realidade e o contexto de cada estado.
06:16Então, o que precisa é conversar.
06:18Como é que nós vamos ganhar a batalha no Rio Grande do Sul, no Paraná, em São Paulo, Santa Catarina e assim por diante.
06:24Cada tática aplicada a um cenário diferente.
06:30Mas se nós não tivermos esse grande objetivo comum,
06:34fica muito difícil vencer uma eleição.
06:36Ah, esse aqui é contra, esse aqui é a favor.
06:39Eu me lembro de uma frase fantástica do Churchill, na Segunda Guerra Mundial,
06:44quando eles se aliaram ao Stalin.
06:47Então, as democracias se aliaram ao Stalin contra o Hitler.
06:51Qual que era o objetivo? Era acabar com o Hitler.
06:53E quando o Hitler invade a União Soviética,
06:58o Churchill vai ao parlamento e fala uma frase interessante.
07:01Ele fala assim,
07:02Se Hitler invadisse o inferno, eu faria uma menção honrosa ao diabo na Câmara dos Comuns.
07:10É isso.
07:11É você entender qual é o objetivo comum e o resto, todas as outras diferenças que existem.
07:19E como o caso do Churchill, que sempre foi um anticomunista ferrenho,
07:23ferrenho, mas naquele momento, naquele contexto,
07:27estava todo mundo junto contra um outro inimigo, que era o Hitler.
07:31Então, a direita precisa ter esse pragmatismo para ganhar a eleição no próximo ano.
07:36Todo mundo que for a favor da direita e contra Lula e a esquerda,
07:43tem que estar jogando no time.
07:44Ah, mas esse aqui, em 1970, falou contra.
07:47Ah, na última eleição, criticou.
07:48Esquece.
07:49Senão, a gente não ganha.
07:51Não, não.
07:52Só continuar nisso.
07:53Eu acho muito oportuna a sua observação e esse registro histórico aqui.
07:59E, de certa maneira, é exatamente o que aconteceria no Ceará.
08:02Só que muitos questionam.
08:04Por que isso no primeiro turno?
08:06Porque no segundo turno parece muito factível, né?
08:10Ah, Ciro Gomes, um candidato do PT, eles abraçariam a candidatura do Ciro.
08:14Mas, no primeiro turno, causou espécie, estranheza em muita gente, né?
08:19É verdade, mas causou uma espécie, estranheza,
08:22porque alguém, que o André Fernandes, recebeu uma carta branca
08:28para ir negociar com o Ciro Gomes.
08:29Então, não comunicaram a Michele Bolsonaro e os Bolsonaro.
08:33Mas essa é uma briga interna.
08:35Agora, se ele recebeu o aval para ir negociar, ele foi negociar.
08:40O problema é que deu ruído, que parece que alguém não sabia
08:43que ele tinha autorização para negociar essa aliança.
08:47Então, é isso que precisa resolver internamente,
08:49para não errar a tática local.
08:51Se você acha que a tática local é não, vamos apoiar, por exemplo, o Girão,
08:56e essa é a convicção de todo mundo,
09:00ok, vamos fazer uma estratégia para apoiar o Girão.
09:03Agora, o que não pode é alguém ter lá a carta branca
09:07para negociar uma aliança e o outro vai e cancela aquela negociação que foi feita.
09:12Se for assim, é uma bagunça total.
09:14Então, essa coordenação interna precisa existir em torno desse objetivo comum.
09:20Então, se houve um erro de avaliação na aliança,
09:25isso precisa ser discutido para não repetir em outros estados.
09:28Mas que ele recebeu a autorização para negociar, ele recebeu.
09:31Tanto que aí foi quando deu ruído.
09:34Não pode ter ruído.
09:36Nós precisamos ter uma tática especial para cada contexto, para cada estado.
09:42Mas, Mota, quais são os limites para essa articulação,
09:47esse estudo e essa possível flexibilização
09:51com o intuito de vencer em algumas localidades?
09:55Até que ponto um partido pode deixar de lado a sua agenda
10:02para apoiar determinado candidato,
10:05mas correndo risco de, em algum momento, estar do mesmo lado do seu adversário?
10:11Eu acho que isso é uma manobra muito ruim, Caniato.
10:16Sempre.
10:18Independente dos potenciais, do potencial sucesso no curto prazo.
10:22E nós vimos um exemplo disso, péssimo, aqui no Rio de Janeiro.
10:27Quando o presidente Bolsonaro apoiou o candidato Marcelo Crivella,
10:32que havia sido ministro da pesca de um governo do PT.
10:38Era o Marcelo Crivella.
10:40E nisso aí não vai nenhum julgamento das suas qualidades.
10:44Você pode descrever a posição política dele de várias formas.
10:48Agora, não seria propriamente de direita.
10:50E o resultado foi que ele não conseguiu se eleger aqui no Rio de Janeiro.
10:56Porque os eleitores de direita olharam para o candidato e disseram,
11:00olha, ele realmente é apoiado por Bolsonaro,
11:03mas ele não tem nada de direita, então eu não vou votar nele.
11:06Então eu acho que esse não me parece um modelo de sucesso.
11:10Eu entendo que há situações na política
11:14onde você tem que tomar a decisão que é a menos ruim.
11:19Porque não há decisão boa para você tomar.
11:22Isso acontece.
11:24O que não impede o eleitor de olhar para essa situação
11:28e ter exatamente a mesma reação que Michele Bolsonaro teve.
11:33Você, Diego, esse episódio demonstra que a ausência de Jair Bolsonaro,
11:41a falta do líder que aponta quais são os caminhos que devem ser tomados,
11:45isso acaba fomentando esse tipo de desajuste?
11:50O PL vai ter que fazer um exercício?
11:52Talvez Valdemar assumir uma posição que era de Jair Bolsonaro
11:57ou até algum filho ou a própria Michele assumir a coordenação
12:02para que não haja, não se repita episódios como o do Ceará?
12:07Sem a menor dúvida, Caniato.
12:09E o que não dá para dizer também é que essa aliança com o Ciro Gomes
12:14era algo que estava, de certa forma, ali nos murmúrios estratégicos.
12:20O próprio Valdemar Costa Neto, e esse é um trecho de uma fala dele
12:24que viralizou em entrevista aqui à Jovem Pan, no Direto ao Ponto,
12:27deixou muito claro que existia, sim, um acordo com o Ciro Gomes.
12:31Disse até que retirou alguns processos que tinha contra o Ciro Gomes
12:35porque o Ciro falava mal de todo mundo mesmo
12:38e era um traço característico dele.
12:41Então, essa aliança era conhecida.
12:43Foi bem um ato de protagonismo de Michele Bolsonaro mesmo
12:47como alguém que finca as estacas
12:50pretendendo ser a grande porta-voz,
12:54pretendendo ser a única e legítima sucessora do espólio
12:59de Jair Bolsonaro, independentemente da opinião dos filhos do ex-presidente
13:04e de quaisquer outros apoiadores de primeira hora de Bolsonaro.
13:08E isso, de certa forma, é uma afirmação de comando.
13:12Como Valdemar voltou atrás, o PL, como eu disse,
13:14de forma institucional decidiu suspender esse apoio,
13:18está muito claro que a voz de Michele Bolsonaro é ouvida,
13:21é considerada, inclusive, acima daquilo que dizem os filhos,
13:25porque Eduardo Bolsonaro também, nos últimos meses,
13:28tem feito um escarcel sobre todo e qualquer tipo de aliança
13:31envolvendo a transferência de votos de seu pai.
13:35Suas palavras não têm sido ouvidas como foi ouvida Michele Bolsonaro
13:39nesse episódio.
13:40Então, está muito claro que as instituições políticas,
13:42os players do tabuleiro eleitoral de dois mil e vinte e seis,
13:46ao que parece, estão conferindo a Michele Bolsonaro
13:49essa posição de porta-voz dos interesses de Jair Bolsonaro.
13:53Se o que Michele Bolsonaro diz é ou não é aquilo que Bolsonaro,
13:58de fato, tem a intenção de fazer,
14:00se Michele Bolsonaro aponta, de fato, as pessoas que Bolsonaro gostaria de apoiar,
14:04isso é outra conversa.
14:05Agora, não dá para negar que, com esse episódio,
14:08ela se consagrou como a grande porta-voz do espólio bolsonarista.
14:14É ela que, nesse momento, está dando as rédeas dos interesses,
14:18dos supostos interesses de Jair Bolsonaro.
14:21Ela, me parece que capturou, né,
14:24a grande parte do grupo que apoia Jair Bolsonaro,
14:28que conseguiu capturar justamente defendendo essa essência,
14:32não deveremos ser de direito o tempo todo,
14:35não podemos flexibilizar.
14:36Enfim, da Ana Rosa Marcondes escreveu aqui,
14:39nós, eleitores de direita, não queremos políticos como Ciro Gomes.
14:44Enfim, e várias manifestações de apoio a Michele Bolsonaro.
14:48Dávila, no ambiente político, tem muito aquela história de
14:52determinado partido fechou questão sobre aquela situação.
14:56Ah, não, o PL fechou questão sobre Santa Catarina.
15:00A situação do Rio de Janeiro ainda está sendo discutida.
15:03Ah, fechamos questão sobre, em relação aos nomes de São Paulo.
15:08Tem muito isso, né?
15:10Só que, me parece que Michele não participou do processo.
15:13Ela não participou em nada do processo.
15:15E ela fez algo que, na política, não é visto com bons olhos, né?
15:19Que é você não cumprir o acordo e mandar recado pela imprensa.
15:23Ela fez isso.
15:24Só que atendeu quem?
15:26O eleitorado, que apoiou Michele Bolsonaro.
15:29Ela ditou um ritmo que agora precisará ser respeitado, né?
15:33Vão ter que incluir Michele Bolsonaro nessas articulações.
15:36Não dá pra deixá-la de lado, né?
15:39Cariato.
15:40Esse início de costura de aliança
15:43mostra como a direita está ruim de articulação.
15:47Veja só, o PL, dois estados que trabalhou.
15:50Primeiro, esse ruído no Ceará.
15:53E já tinha dado ruído no outro estado, que era Santa Catarina.
15:57Quando Carlos Bolsonaro foi colocado ali como candidato e tal,
16:01e Michele Bolsonaro foi lá e apoiou Carol Detone,
16:03que era a que estava sendo expulsa praticamente do PL,
16:06porque o PL estava dando a legenda a Carlos Bolsonaro.
16:09E lá eram três candidatos de direita
16:12completamente afinados em torno das pautas,
16:16que eram o Amin, Carol Detone e Carlos Bolsonaro.
16:20Então, as duas primeiras articulações feitas deram ruídos
16:25e foi Michele Bolsonaro que fez.
16:28Primeiro uma crítica a Carlos Bolsonaro de apoio do Carol Detone
16:31e depois contra Ciro Gomes.
16:33Então, está ruim essa coordenação.
16:35Precisa melhorar muito.
16:37Porque isso, a gente está dizendo num estado muito de direita,
16:40como é o caso de Santa Catarina,
16:43e num outro estado, que nós precisamos ter um candidato
16:46para enfrentar a reeleição de um petista,
16:50que a gente precisa tirar do poder.
16:52São duas táticas completamente diferentes.
16:55Então, veja só, as duas primeiras tentativas,
16:59se construir palanques regionais,
17:02uma para o Senado, outra para o governo,
17:05deram um tiro na água.
17:06Então, é hora de recolher o time,
17:09arrumar essa coordenação,
17:11porque isso não pode continuar ocorrendo
17:14sob a consequência que vai afetar demais
17:19a direita que tem tudo para ter uma vitória estrondosa
17:24nas urnas em 2026.
17:26Nós estamos em um início de processo, né, Mota?
17:30Acompanhando essas articulações,
17:32as negociações,
17:33alguns caciques têm se manifestado,
17:35já há nomes sendo
17:37cravados, ou pelo menos oficializados,
17:41para disputa em alguns estados, né?
17:44Senado, tal partido vai lançar um,
17:46e na coligação, o outro vai entrar como o segundo,
17:49enfim, já temos o desenho de alguns nomes
17:52que devem disputar em 2026.
17:54Você vê, quando a gente fala da direita brasileira,
17:57você vê dificuldades em fechar essa articulação
18:02e determinar quem vão ser os principais nomes
18:04para a disputa dos cargos executivos,
18:07para a disputa do Senado,
18:09os principais nomes que vão disputar cadeiras
18:11na Câmara dos Deputados.
18:13Você vê com bons olhos essa articulação
18:15ou parece que as coisas estão meio bagunçadas, Mota?
18:19A gente não pode esquecer o contexto atual
18:22da política brasileira.
18:23Eu já falei isso aqui,
18:25é como se a gente tivesse montado um time
18:28para jogar no estádio do adversário,
18:32a nossa torcida não pode entrar,
18:33só tem torcida do adversário lá no estádio dele,
18:37o juiz que vai apitar a partida
18:39é parente do artilheiro do nosso time adversário,
18:43e o nosso principal jogador não pode jogar,
18:45está em casa, não pode sair de casa.
18:47E aí as decisões que têm que ser tomadas
18:51em uma circunstância como essa
18:52não podem ser criticadas como se a gente estivesse
18:56na política da Suíça ou da Suécia.
18:59Eu acho que a direita brasileira conquistou uma vitória gigante
19:08com os avanços recentes nas pautas de segurança pública.
19:13A população brasileira vai sentir os efeitos da aprovação do PL antifacção,
19:22se ele for aprovado com o texto que foi criado originalmente pelo Guilherme de Ritchie,
19:28vai sentir os efeitos dessa nova PEC da segurança pública,
19:33se o trabalho de Mendonça Filho for completado do jeito que ele está sendo feito agora.
19:40E isso será uma enorme vitória para a direita.
19:44Tem uma outra pauta esperando a direita,
19:47que é a pauta da anistia.
19:50Eu acho que essas duas pautas
19:54levam a direita tranquilamente
19:57a uma posição muito boa no ano que vem.
20:00Agora a gente não pode esquecer o contexto.
20:02todas as pressões
20:04às quais os políticos de direita estão sendo submetidos hoje,
20:09às quais os parlamentares de oposição estão sendo submetidos.
20:14Considerando-se tudo isso,
20:16eu acho que está sendo feito um trabalho muito bom,
20:20talvez o melhor
20:21que eu já vi sendo feito pela direita até agora.
20:25Você, Diego, as articulações da direita de olho em 2026,
20:30o que eles já fizeram e quais são os grandes desafios.
20:36É preciso olhar para várias lideranças, desejos diferentes.
20:40Rápida parada para você que nos acompanha pela rede.
20:44Mas nós seguimos aqui com as análises do Diego Tavares.
20:47Você, Diego, os desafios da direita
20:49nessas articulações para as eleições de 2026.
20:52O grande desafio da direita é encontrar o consenso.
20:57Eu disse aqui na segunda-feira,
20:59não existe forma,
21:01pelo menos não existe uma forma experimentada
21:03de se derrotar o poder da máquina pública,
21:05o poder eleitoral que tem aquela pessoa
21:08que detém o mandato de presidente da República,
21:10senão uma grande aliança,
21:12uma aliança que envolva um arco partidário muito grande,
21:16que possa conferir a um candidato opositor capilaridade,
21:20haja vista que é muito difícil para um candidato
21:22percorrer o Brasil inteiro no ciclo pré-eleitoral e eleitoral.
21:26Então, o grande desafio da direita
21:28é encontrar esse consenso
21:30e edificar uma chapa unida a partir desses esforços conjuntos
21:35que tenha pouco protagonismo de uma pessoa só
21:39e que seja claramente a junção de muitas ideias diferentes,
21:43de muitas personalidades diferentes
21:45dentro desse campo da direita.
21:47Acho que já está em estágio avançado.
21:50Na minha opinião,
21:51a candidatura de Tarcísio de Freitas
21:52está muito bem consolidada,
21:54muito embora nós tenhamos aí os ruídos
21:57sobre a possibilidade de Tarcísio aceitar
21:59ou não encarar esse desafio.
22:01O que muitos players dos bastidores dão conta
22:04é que isso já é praticamente algo certo,
22:06até diante da pressão partidária
22:08que Tarcísio tem recebido,
22:10não só de partidos,
22:12mas também de setores do mercado financeiro
22:14que são grandes apoiadores aqui no estado de São Paulo,
22:18onde Tarcísio concorreria à reeleição
22:20caso não fosse a presidência.
22:22Então, nós temos aí bem encaminhada uma candidatura
22:25e como os outros pré-candidatos
22:27são governadores de estado também
22:29em seus finalmentes,
22:31de seus mandatos,
22:33nós temos aí a possibilidade
22:35de um grande apoiamento também
22:37nos outros estados como Minas Gerais,
22:39que é um colégio eleitoral importantíssimo,
22:41Paraná, que é um colégio eleitoral importantíssimo.
22:44Então, o plano da direita está em andamento
22:46e a grande dificuldade, eu acho,
22:48que é finalmente encontrar
22:49esse consenso entre os partidos.
22:51E aí
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