Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, afirmou em evento do Goldman Sachs que o cenário atual exige manutenção dos juros altos. A repórter Bessie Cavalcanti acompanhou a fala e destacou que Galípolo apontou incertezas externas e fiscais como motivos para o aperto monetário persistente.
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NotíciasTranscrição
00:00Como a gente mostrou nessa edição do Real Time, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo,
00:04falou sobre política monetária no evento de 30 anos do Goldman Sachs no Brasil.
00:09Quem acompanhou tudo pra gente foi a repórter Bessie Cavalcante, a quem aldou agora o bom dia e as boas-vindas.
00:15Bessie, o que você destacaria das falas do Galípolo?
00:22Oi Marcelo, obrigada. Um ótimo dia pra você e pra todo mundo que acompanha a gente aqui no Real Time.
00:27Galípolo falou aqui nesse evento do Banco, o Goldman Sachs, falou por quase uma hora, por volta de uma hora,
00:34mas a conversa girou especificamente em volta de um assunto que foi a nossa taxa de juros.
00:40Galípolo foi muito perguntado pelo horizonte do Banco Central pra que comece a cortar juros
00:45e que fatores poderiam influenciar pra que na próxima reunião do Comitê de Política Monetária
00:51a gente tenha, de repente, a nossa taxa de juros parando de subir.
00:57Mas aí Galípolo, mesmo na abertura, ali no início da fala dele, já foi dizendo que lamentava
01:02não ter essas respostas pra esses economistas que fizeram essas perguntas,
01:08porque pra ele o horizonte continua a perder de vista.
01:12Por um longo prazo, a taxa de juros deve ficar alta, na opinião do presidente do Banco Central,
01:17e exatamente essas falas foram ancoradas no que ele trouxe, no que o Banco Central trouxe,
01:22exatamente tanto no comunicado quanto na ata do Copom, divulgados recentemente.
01:27Galípolo falou do cenário atípico em que o Brasil deve crescer em torno de 3%
01:32e ter uma taxa de juros em dois dígitos, o que é considerado pra esses economistas um cenário atípico.
01:38Colocou ali, fez um link exatamente com o cenário das incertezas, da volatilidade,
01:43com a política comercial norte-americana, e aí Galípolo acabou sendo perguntado
01:49em relação ao parágrafo 7 especificamente da ata do Copom, que foi divulgada recentemente,
01:55que traz exatamente as explicações sobre a taxa de juros ser mantida num patamar mais restritivo
02:03por mais tempo, exatamente por causa dessas incertezas do cenário externo.
02:07Esses economistas perguntaram se essa ata fosse escrita hoje,
02:10com os avanços que a gente viu recentemente na guerra comercial entre China e Estados Unidos,
02:16com essa trégua que foi colocada agora, se de repente haveria uma modificação
02:21e essas incertezas seriam canalizadas, por exemplo, para o nosso mercado doméstico.
02:26E aí eles citaram a questão da nossa inflação, que está fora da meta, a gente sabe,
02:32questão do crescimento também do produto interno bruto prévia, que foi divulgada hoje, inclusive,
02:36e também o mercado de trabalho, que costuma, nos últimos dados que foram apresentados,
02:42tem costumado mostrar bastante resiliência.
02:45E aí na hora de responder, Galípolo disse que não, que provavelmente não haveria grandes mudanças
02:52em relação a essa projeção para a taxa de juros, exatamente porque, diferente de uma agência de riscos,
03:00o Banco Central trabalha num momento com um tempo diferente desses bancos que fazem projeções.
03:07E aí Galípolo disse o seguinte, a velocidade de reação do Banco Central é diferente da de vocês
03:12que estão na mesa de operações.
03:15Eu ainda não tenho informações suficientes para atualizar o cenário.
03:19Por exemplo, qual é a tarifa, se referindo ao desfecho dessa última reunião que aconteceu na Suíça,
03:25de que colocou uma recente, colocou uma recorrente ali, um cenário recorrente de permanente negociação
03:33entre China e Estados Unidos.
03:35Então, o presidente do Banco Central colocou que nesse cenário fica difícil projetar essas expectativas
03:40e que, portanto, para nós aqui no Brasil, seguem desancoradas as expectativas de inflação.
03:45E aí ele foi muito pressionado, Marcelo, aqui nesse evento do Goldman Sachs,
03:50em relação a projeções para a política fiscal.
03:54O medo de muitos economistas e muitos analistas do mercado financeiro
03:58é de que a gente tenha uma política fiscal mais expansionista desse governo,
04:02já que a gente tem eleições aí já batendo a porta em 2026.
04:06E aí, nesse momento, Galípolo tentou remediar o assunto,
04:10dizendo que não era possível reagir nesse momento a algo que ainda não foi colocado.
04:15Isso mesmo a gente lembrando que na ata do Copom, a ata do Copom trouxe algumas medidas do governo federal,
04:21como, por exemplo, o crédito consignado privado, que pode ter um impacto sobre a nossa inflação,
04:27mas que a própria ata diz que ainda precisa ser analisado esse impacto,
04:31estudado para que se saiba como direcionar essa nossa taxa de juros com base nesse tipo de política.
04:38E aí, além disso, Galípolo disse o seguinte, que no momento não é possível reagir a isso
04:42e fez uma analogia com uma pessoa, por exemplo, que vai viajar e, de repente, antes toma um remédio
04:48para que, caso fique doente, esse remédio possa agir antes.
04:52Então, ele disse que não era possível fazer isso, tomar, por exemplo,
04:55nas palavras do presidente do Banco Central, um antibiótico para prevenir uma gripe.
04:59Então, nessas palavras, Galípolo quis dizer o seguinte,
05:02que nesse momento é preciso ficar atento ao cenário e quando as coisas não dá para se antecipar,
05:07quando as coisas acontecerem, aí sim é possível reagir a elas.
05:11Então, foi uma fala, como eu disse, por volta de uma hora,
05:15em que Galípolo tentou justificar a taxa de juros mais alta,
05:18proteger o mandato do Banco Central, que é exatamente esse de controlar a inflação
05:23e que, dentro dessa perspectiva, deve sim seguir num patamar mais restritivo,
05:29o aperto monetário deve continuar por muito mais tempo,
05:32nas palavras do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo.
05:36Marcelo, volto com você.
05:37Muito obrigado, Bessi.