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Enquanto a Nasdaq subiu mais de 4% com o alívio na tensão entre EUA e China, o Ibovespa B3 avançou apenas 0,04%, travado pelo desempenho fraco dos bancos. Gabriel Brondi, analista da GTF Capital, analisa os impactos econômicos e o que esperar do Copom e da inflação norte-americana.

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Transcrição
00:00Aqui no Brasil, também os negócios ficaram no positivo, mas com menos entusiasmo do que nos Estados Unidos.
00:06Vamos ver aqui como é que está encerrando o dia, então, o Ibovespa B3.
00:10Olha só, praticamente no zero a zero.
00:12Depois de começar o dia disparando, aí veio oscilando para baixo, para baixo.
00:17Está acabando aqui essa segunda-feira com uma alta de apenas 0,04%,
00:23que na prática é andar de lado, aos 136.563 pontos.
00:30O dólar tem alta de 0,53%, negociado a R$ 5,68.
00:37Para a gente entender, então, o que determinou esses movimentos do mercado nessa segunda-feira
00:44e essa diferença de amplitudes entre os mercados americanos e o nosso aqui no Brasil,
00:50eu vou conversar com o Gabriel Brond, analista da GTF Capital.
00:54Gabriel, mais uma vez, boa tarde para você.
00:56No comecinho do radar foi só um aperitivo, agora a gente conversa mais a fundo,
01:00já que temos aí o pregão fechado nessa segunda-feira.
01:04Vamos retomar aquele ponto, Gabriel.
01:06Tivemos aqui o Ibovespa no zero a zero, enquanto nos Estados Unidos os principais índices dispararam.
01:12Nasdaq subiu mais de 4% hoje.
01:15O que é que explica, então, um desempenho mais tímido da Bolsa aqui no Brasil
01:19num dia de boa notícia, essa notícia de trégua entre Estados Unidos e China?
01:24Bom, boa tarde, Turce.
01:28Boa tarde a todos da CNBC.
01:30Um prazer estar aqui de volta.
01:31Exatamente, Turce.
01:32Hoje, um desempenho tímido da nossa Bolsa brasileira justamente por conta do setor financeiro.
01:37A gente teve os bancos performando um pouco mal hoje,
01:41enquanto as petroleiras e exportadoras de minério de ferro performaram muito bem,
01:47o que hidratou bastante o índice, porém, essa outra ponta do índice,
01:51o setor financeiro, bancos, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, performaram mal,
01:56acabaram retirando pontos do nosso índice.
01:58E, por isso, esse desempenho próximo do zero a zero.
02:01Nos Estados Unidos, a gente tem um desempenho muito bom.
02:04Essa era a expectativa.
02:05A gente cantou a bola aqui na última sexta-feira,
02:08falando que se tivesse realmente um acordo,
02:10se os Estados Unidos saíssem com acordo com a China nesse final de semana,
02:13a gente teria uma performance muito boa da Bolsa americana
02:16e eu também achava que da Bolsa brasileira.
02:19Porém, a gente teve esse pequeno detalhe.
02:21Bancos hoje mais fracos e exportadores de commodities mais fortes.
02:26Estados Unidos, sem dúvida, deu um grande passo.
02:29A gente teve um acordo por 90 dias.
02:33Isso, para o mercado financeiro, já é um grande passo,
02:36porque mostra que os dois não estão querendo se explodir.
02:40Eles vão conversar, eles vão sentar à mesa, como já sentaram,
02:44e vão chegar a um acordo em breve.
02:47Essa é a expectativa do mercado agora.
02:49A perspectiva de um maior consumo de minério de ferro,
02:52um maior consumo de petróleo aumenta
02:54e a gente volta a ter o petróleo sendo negociado,
02:58o petróleo Brent Futuro sendo negociado ali na faixa dos 65 dólares.
03:02Petróleo que chegou a ser negociado a 58 dólares,
03:04umas semanas atrás agora é negociado a 65 dólares.
03:07E a tendência é que a gente tenha o mercado americano melhorando.
03:12A gente já está com o mercado americano próximo da máxima histórica.
03:16Faltam menos de 7% para o mercado americano voltar à máxima histórica.
03:19Então é aquela coisa.
03:20O Trump foi o cara que tirou os mercados americanos da máxima histórica
03:25e ele vai ser o cara que talvez coloque os mercados americanos na máxima histórica novamente
03:30se a gente tiver novos acordos se desenvolvendo
03:33e se a gente tiver realmente um acordo definitivo
03:36entre China e Estados Unidos nas próximas semanas.
03:39Gabriel, dá para dizer que no que depender de guerra comercial,
03:43nos próximos dias, nas próximas semanas,
03:46a princípio o viés é de alta para ações, para petróleo, para commodities em geral?
03:53Olha, na minha visão, sim, Turce.
03:56A visão realmente é de uma recuperação dessas commodities.
03:59Essas commodities que foram bem massacradas nas últimas semanas
04:05por uma perspectiva menor da demanda por elas.
04:08Agora, com possíveis acordos surgindo,
04:12se a gente ver uma evolução clara entre Estados Unidos e China
04:15e entre Estados Unidos e outros países,
04:18com certeza, na minha visão e na visão da maioria dos analistas do mercado financeiro,
04:23a gente vai ter uma recuperação boa nessas commodities.
04:26Hoje, a gente já vê petróleo Brent, como eu falei, sendo negociado a 65 dólares,
04:31o minério de ferro se recuperando,
04:33bolsas no mundo inteiro se recuperando,
04:35dólar ganhando força novamente.
04:37Hoje, a gente, inclusive, teve um comentário
04:39da diretora do Federal Reserve, a Adriana Kugler,
04:42falando que ainda é cedo demais
04:45para falar sobre o acordo.
04:48Ela falou que o mundo ainda continua receoso,
04:54os diretores do Federal Reserve,
04:56com uma alta inflação por conta dessas atuais taxas
05:01entre Estados Unidos e China,
05:02mas eu acredito que foi um grande passo.
05:06Isso mostra que tanto o presidente Trump quanto o presidente Xi,
05:11eles estão dispostos a um acordo.
05:13Isso é um grande avanço,
05:16sem dúvida nenhuma,
05:18eles chegarem a esse acordo,
05:20por mais que seja por 90 dias apenas,
05:23é um grande passo.
05:24Mostra que realmente os dois estão dispostos a conversar,
05:28a sentar na mesa
05:28e chegar a um acordo em breve.
05:32Agora, Gabriel,
05:33a incerteza continua no ar,
05:35até porque ninguém sabe
05:36se vem um acordo,
05:37quando vem,
05:38como vai ser.
05:39Quer dizer,
05:41em termos de projeções,
05:42a gente pensar assim,
05:43os agentes econômicos tentando antecipar
05:45o que vem de inflação,
05:47o que vem de crescimento,
05:48se vai ter recessão nos Estados Unidos
05:50ou se não vai ter.
05:52Não dá para ter muita clareza nisso ainda, né?
05:55Exatamente,
05:56não dá para ter muita clareza
05:58e o Federal Reserve,
05:59a gente vê o presidente do Federal Reserve,
06:01o Jeremy Powell,
06:02sempre trazendo os dados econômicos
06:05como sendo um marco
06:07para a tomada de decisão.
06:10Então, amanhã,
06:10a gente vai ter inflação americana saindo,
06:12inflação ao consumidor nos Estados Unidos
06:14sai amanhã.
06:15Sem dúvida,
06:16o mercado vai estar de olho nisso,
06:17principalmente com essa incerteza
06:19elevada ainda que segue.
06:22Então,
06:22dados econômicos são importantes nesse momento,
06:25evolução entre os acordos
06:27dos Estados Unidos com outros países
06:29e os Estados Unidos com China
06:30é muito importante nesse momento.
06:33A própria ata do Copom,
06:34nesse momento também para a gente
06:36é algo importante,
06:37onde a gente vai ver
06:38o que realmente foi conversado,
06:39o que é que os diretores
06:40do Banco Central estão falando,
06:42mas sem dúvida,
06:43a incerteza segue
06:44até que a gente tenha realmente
06:46no papel
06:47um acordo definitivo
06:49entre Estados Unidos
06:50e as outras nações,
06:51principalmente
06:52entre Estados Unidos e China.
06:54Você falou da ata do Copom,
06:56documento que está previsto
06:57para sair amanhã,
06:59não é isso?
07:00Exato,
07:01exatamente,
07:01amanhã.
07:02A gente teve na semana passada
07:04essa nova mudança nos juros,
07:06que passaram a 14,75%.
07:09O Copom,
07:11o Comitê de Política Monetária
07:12do Banco Central,
07:13não indicou
07:13se vem mais aumento de juros por aí
07:15e nesse documento amanhã
07:17vai ser possível
07:17tentar conseguir elementos
07:19para ter uma ideia
07:21se a Selic
07:23continua subindo
07:24ou se ela vai parar onde está.
07:26Exatamente,
07:27muitos analistas,
07:28eu vejo gestores falando
07:29que a Selic está bem próxima
07:31de parar a alta,
07:35de não subir mais,
07:37porém,
07:37a gente precisa ver realmente
07:38o que os diretores estão falando.
07:40Por mais que não suba
07:41mais a Selic,
07:42o medo,
07:43acredito que de todo
07:44o mercado financeiro,
07:46é dessa taxa de juros
07:47ela seguir alta
07:48por mais tempo.
07:49o patamar de juros
07:51no Brasil hoje
07:52ela é alta,
07:5314,75%
07:54é um patamar
07:55muito elevado.
07:57Se,
07:57mesmo que não suba juros,
07:58continue nesse patamar
08:00por meses
08:01ou
08:01até mesmo
08:03por um ano,
08:04isso vai
08:05fazer com que
08:06a gente tenha
08:07realmente
08:08um problema
08:09na nossa economia.
08:11Então,
08:12eu acredito que
08:12a grande dúvida
08:13do mercado financeiro
08:15é se
08:16os diretores
08:17do Copom,
08:18eles estão
08:19conversando
08:20sobre cortar juros,
08:21o que é que eles
08:22estão olhando
08:22para o cenário
08:23em relação
08:24ao petróleo,
08:26ao dólar,
08:28inclusive
08:28o fiscal
08:29no Brasil
08:30e se está
08:31tendo realmente
08:32algumas discussões
08:34sobre reduzir
08:35juros no Brasil.
08:35Acho que
08:36isso é o principal
08:37que a gente vai estar
08:37de olho na ata amanhã
08:39e também
08:41na inflação
08:41dos Estados Unidos.
08:42São duas coisas
08:43importantes que vão sair
08:44que todo o mercado
08:46vai estar de olho amanhã.
08:48Gabriel Bronde,
08:48analista da GTF Capital.
08:50Valeu, Gabriel.
08:51Obrigado por mais
08:52essa participação.
08:53Boa semana,
08:54bons negócios
08:55e a gente vai se falando
08:56para ver
08:57o que é que sai
08:58dessa conversa toda
08:59entre as duas
09:00maiores economias
09:01do mundo.
09:01Obrigado.
09:03Muito obrigado,
09:04Túcio.
09:04Obrigado a todos
09:05da CNBC Brasil.
09:06É sempre um prazer
09:06estar aqui com vocês.
09:07Obrigado.
09:08Obrigado.
09:09Obrigado.
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