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As bolsas globais oscilaram antes da decisão do Federal Reserve na última Super Quarta do ano. O consultor de investimentos Celson Placido analisou o impacto político e econômico, incluindo a ligação de Lula a Donald Trump e as expectativas para juros no Brasil e nos EUA.

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Transcrição
00:00Vamos ver agora como foi o dia no mercado financeiro.
00:03Em Wall Street, as bolsas fecharam sem uma direção única,
00:06refletindo a expectativa pela decisão do Federal Reserve,
00:10o banco central de lá, que vai acontecer nessa quarta-feira.
00:13Então vamos aos números aqui.
00:15S&P 500, S&P 500, menos 0,09%, ou seja, perto da estabilidade.
00:21Nasdaq subiu 0,13% e Dow Jones teve queda de 0,38%.
00:28Já o mercado europeu fechou dividido ainda na expectativa por mais um corte de juros nos Estados Unidos.
00:35É o mundo inteiro de olho no que vai acontecer nos Estados Unidos amanhã.
00:39Então em Madrid, IBEX 35, alta de 0,13%.
00:44Em Londres, um pequeno recuo de menos 0,03%, pertíssimo da estabilidade.
00:50O DAX de Frankfurt, alta de 0,49%.
00:54CAC em Paris também teve uma baixa de 0,69%.
00:59E o Stock 600, que é aquele índice que reúne as principais empresas da Europa,
01:05teve baixa de 0,1%.
01:07Agora vamos para a Ásia.
01:09A maioria dos mercados fechou em queda.
01:11Em Xangai, a principal bolsa da China, houve uma baixa de 0,37%.
01:17O índice Nikkei no Japão, mais 0,14%.
01:21Em Hong Kong, o Hansen caiu 1,29%.
01:26O Shenzhen também na China, uma leve queda de 0,04%, pertíssimo da estabilidade.
01:33E na Coreia do Sul, o COSP recuou 0,27%.
01:38Ou seja, temos vários assuntos para conversa com um consultor de investimentos.
01:43Seu som plácido.
01:44Seu som, boa noite para você.
01:45Sempre um prazer ter você aqui com a gente.
01:48Muito obrigada por ter aceitado o convite.
01:50Bom, hoje, quando o mercado aqui no Brasil abriu,
01:54parecia que seria mais um dia daquelas perdas fortes, né?
01:58Começou desabando.
01:59Mas o cenário foi melhorando e o Bovespa B3 acabou encerrando o pregão
02:03numa ligeira queda.
02:04O que aconteceu, Seu som?
02:06Boa noite, um prazer estar aqui com vocês novamente.
02:10Hoje a gente começou num cenário ali, numa tendência de queda,
02:15um dólar em alta, principalmente da Bolsa Brasileira em queda.
02:19Isso porque o possível candidato da família Bolsonaro à presidência,
02:25Flávio Bolsonaro, ele afirmou que era irreversível.
02:28Ele não voltaria atrás, apesar de ter falado,
02:32a sua candidatura à presidência,
02:34apesar de ter falado de que ele tinha um preço.
02:37E aí, o que a gente viu foi, novamente, aversão a risco.
02:42Isso porque tem essa discussão de que um candidato da própria família Bolsonaro,
02:50tudo isso, não teria condições de vencer o atual presidente Lula.
02:53E a grande discussão é para 2027.
02:56A gente, com um déficit muito grande,
02:59um problema nas contas públicas brasileiras,
03:02uma explosão de gastos,
03:04se a gente não tiver alguém reformista, isso é um problema sério.
03:08E aí, essa discussão que a Bolsa subiu muito,
03:10porque você tinha a discussão de um Tarcísio sendo candidato
03:13e poderia ganhar as eleições do atual presidente.
03:16E aí, durante o dia, a gente viu uma confusão no Congresso,
03:21eu estava vendo aqui há pouco,
03:23onde o Hugo Mota falou que vai pautar hoje a dosimetria,
03:27ou seja, a possível redução da pena do ex-presidente Bolsonaro.
03:33E aí fez com que o mercado se animasse,
03:35porque esse poderia ser o preço cobrado por Flávio Bolsonaro
03:39para desistir da candidatura.
03:41Ou seja, é muita volatilidade, é informação o tempo inteiro,
03:46e aí se piscou no olho a tela, já mudou o preço.
03:49Exatamente.
03:50A gente vai mostrar em detalhes essa confusão no Congresso daqui a pouco.
03:54Agora, pegando algo que você disse,
03:56durante a visita ao pai dele na Polícia Federal,
03:59o senador Flávio Bolsonaro,
04:00disse que a candidatura dele, Flávio, era irreversível,
04:03como você já contou aqui para a gente.
04:06Minha pergunta é a seguinte, Selson,
04:07o cenário político vai ditar o andamento dos negócios daqui para frente?
04:13Ou a gente pode ter outros fatores que podem pesar mais?
04:17A gente tem, obviamente, fatores externos,
04:20a gente vai falar sobre isso,
04:21a redução, tem provável redução na taxa de juros nos Estados Unidos
04:25por parte do FED, do Banco Central Norte-Americano,
04:28mas o mercado já começa a olhar internamente
04:31para as eleições do ano que vem.
04:33E aí, desde a semana passada, eu diria duas semanas,
04:36a gente está falando do trade tarcísio,
04:38que nada mais é que o mercado apelidou,
04:40é um reformista que poderia vencer o atual presidente Lula.
04:43Que a gente tem a discussão de,
04:44será que ele vai ser reformista em 2027?
04:47Será que ele vai conter gastos?
04:49Então, o mercado, sim, já começa a olhar eleições de 2026.
04:53Então, você deu spoiler,
04:54vamos falar, claro, dessa super quarta.
04:57A gente tem decisão de juros aqui e nos Estados Unidos,
05:00quero começar falando de lá.
05:02A gente deve esperar um corte de 0,25 ponto percentual, é isso?
05:06E vai ser importante acompanhar a fala do Jampal logo na sequência?
05:11Sim, tem que dizer, obviamente, o comunicado,
05:14mas é meio que dado um corte de ali,
05:16de 25 pontos de base,
05:18é isso que o mercado aguarda para amanhã.
05:21Pelas informações, Celson, que a gente tem até agora,
05:24a tendência é o FED, o Banco Central Americano,
05:27continuar cortando os juros nos Estados Unidos
05:30ou dar uma segurada.
05:32E quais seriam as consequências disso para o Brasil,
05:35desses possíveis movimentos?
05:37Excelente pergunta.
05:39Quando a gente olha,
05:40o primeiro corte em 2026 é só final de janeiro.
05:44E ali são umas 45 dias.
05:46É óbvio, o FED vai estar olhando desaceleração econômica,
05:50vai estar olhando o nível de emprego por lá,
05:53o quanto a economia vem se desacelerando ou não,
05:57salários médicos, se tem elevação ou não.
05:59Então, tem vários dados para ele avaliar.
06:01Então, eu não diria que dá para dizer,
06:03afirmar que ele para,
06:05mas está de olho,
06:07porque a gente está vendo ali
06:08alguns dados econômicos que persistem
06:11e colocam ali.
06:13Não tem uma convergência da inflação
06:15para níveis mais baixos.
06:16Então, na casa de 2%,
06:18como é que vai ficar essa relação?
06:20Ele vai parar, olhar e volta?
06:22Ele para o ciclo nesse momento?
06:23Então, não tem mais dúvidas olhando para janeiro.
06:26Mas ainda diria que pode ter uma nova queda ali em janeiro.
06:29Eu diria que as apostas podem ser sim
06:31de permanecer ali o ciclo de queda
06:34e mais uma queda de 0,25
06:36ao invés de dar uma queda de meio,
06:38que era uma discussão do mercado também.
06:40Daria uma de meio agora,
06:41para aí, esperaria para olhar.
06:43Mas acredito numa queda de 25 agora
06:44e em janeiro mais 25.
06:46E de olho no Jaron Powell,
06:48que é o presidente do FED amanhã,
06:49no que ele vai dizer logo depois, né?
06:52Isso.
06:53Agora, falando sobre o Brasil,
06:55amanhã todo mundo espera
06:56uma manutenção dos juros pelo Banco Central.
06:59É você do time que acredita
07:01num corte em janeiro
07:02ou em março do ano que vem?
07:05Eu não acredito num corte.
07:06Quer dizer, manutenção está dada,
07:0715%, até pelo próprio,
07:10a ata, o comunicado,
07:11e a ata do COPOM,
07:12do Comitê de Política Monetária Brasileiro,
07:14onde ele afirma a taxa de juros
07:15por um período mais prolongado de tempo.
07:18A gente está vendo,
07:19a economia está desacelerando via PIB,
07:21a gente está vendo isso.
07:22O dólar chegou abaixado,
07:24vira abaixo de 5,30.
07:25Ele voltou acima de 5,40,
07:27muito mais pelo político
07:29do que qualquer outra coisa,
07:30por esse anúncio,
07:31provável anúncio da candidatura
07:33do senador Flávio Bolsonaro.
07:35Mas vale destacar que o Banco Central,
07:38ele utiliza o dólar médio
07:40dos últimos 10 dias.
07:41Então, tem impacto agora pequeno,
07:44mas a gente vai monitorar
07:45como é que vai ser para janeiro,
07:47que a final de janeiro
07:48também vai ter uma nova superquarta,
07:50Brasil e Estados Unidos
07:51anunciando juros.
07:52Mas não acredito em queda em janeiro,
07:55eu acho que ele vai ser,
07:56vai permanecer cauteloso,
07:58analisando a parte fiscal,
08:00obviamente,
08:01e uma convergência maior
08:03das projeções de inflação
08:05para perto da meta,
08:06que hoje a gente tem
08:07na casa de 3,5 ainda,
08:09enquanto que a meta de inflação,
08:10em 2028,
08:11a meta de inflação é de 3.
08:13Então, está acima ainda.
08:15Então, o Banco Central
08:15segue extremamente cauteloso,
08:17principalmente por esse cenário ainda
08:19de um problema fiscal,
08:20uma política fiscal
08:21que a gente vive.
08:22Então, não acredito em janeiro,
08:23jogaria para março,
08:24ou só no segundo,
08:26no primeiro semestre do ano que vem,
08:28no segundo trimestre do ano que vem.
08:29Bom, de qualquer maneira,
08:31é importante que a gente fique de olho
08:32nesse comunicado que sai
08:34logo depois do resultado.
08:36Você imagina algum tipo
08:37de sinalização pelo Banco Central
08:40para o que pode acontecer
08:41nos juros no ano que vem?
08:43Ainda não acredito
08:45que ele vai sinalizar.
08:46Acho, sim,
08:47que ele pode falar um pouco
08:48do crescimento brasileiro
08:52convergindo para os patamares
08:53mais baixos.
08:54quando a gente analisa
08:56a própria inflação
08:58também auxiliando
08:59nesse processo,
09:00mas acho que ele vai citar muito isso.
09:01Espero a convergência
09:03nas projeções
09:03do ano que vem
09:04e dos próximos três anos
09:06para poder reduzir juros.
09:08Essa turbulência toda política,
09:11ela pode acabar interferindo
09:12o seu som na tomada de decisão
09:14do Banco Central
09:15a partir do ano que vem?
09:18Ela pode,
09:19isso porque
09:20se a gente tem
09:21uma aversão a risco
09:24no Brasil,
09:24o dólar sobe.
09:26E aí também,
09:26se a gente não tiver
09:27uma queda maior
09:29projetada
09:30para a taxa de juros
09:31nos Estados Unidos,
09:32o que a gente fala
09:33é o diferencial de juros
09:34do Brasil e dos Estados Unidos,
09:35o dinheiro acaba
09:36não vindo para cá.
09:37O investimento estrangeiro
09:38está vindo para cá,
09:39teve essa vinda para cá,
09:40um fluxo positivo
09:41para a Bolsa
09:43e o próprio dólar,
09:44para a compra de títulos públicos,
09:46muito pelo diferencial de juros,
09:48permanência,
09:49a manutenção
09:50da taxa de juros elevada aqui
09:51e queda nos Estados Unidos.
09:53Porém,
09:54se a gente tem
09:54uma aversão a risco,
09:56o dólar sobe,
09:57consequentemente,
09:58a gente tem uma inflação
09:59projetada maior.
10:00Uma inflação maior,
10:01a taxa de juros
10:02permanece
10:02em um patamar elevado.
10:04É óbvio,
10:04acaba influenciando,
10:05a política
10:06influencia a economia
10:08por conta de decisões,
10:09tanto os nossos governantes
10:11como possíveis candidatos
10:12geram efeitos do dólar.
10:14O dólar subindo,
10:15gera inflação
10:16e a taxa de juros
10:17é elevada
10:17para um período maior de tempo.
10:19Bom,
10:19o ano está acabando,
10:20queria a sua análise
10:22da economia brasileira
10:23desse ano.
10:24O que a gente pode esperar
10:25para 2026?
10:27Eu diria que,
10:28olhando o ano,
10:30o PIB cresceu mais
10:31do que o projetado,
10:33do que se imaginava
10:34no início desse ano.
10:35O dólar também acabou
10:37apresentando
10:38uma performance melhor,
10:40mas isso aconteceu
10:40com muitos emergentes,
10:42muito por conta
10:42de uma discussão
10:43de queda de taxa de juros
10:44nos Estados Unidos,
10:46os países emergentes
10:46se beneficiaram,
10:47o México,
10:48o Brasil,
10:48a Argentina,
10:49dentre outros,
10:50um crescimento maior
10:51aqui no Brasil,
10:52mas quando a gente olha,
10:53e taxa de juros elevada,
10:54mas quando a gente olha
10:55para o ano que vem,
10:56uma taxa de juros
10:57vai seguir elevada,
10:58terminando o ano
10:59uma casa de 12,5%,
11:00uma queda de só 2,5%,
11:03quando a gente olha,
11:042,5% dos 15%
11:05que a gente tem atualmente.
11:07O crescimento econômico
11:08tende a ser menor,
11:09porque houve muito incentivo
11:11por parte do governo
11:12nos dois primeiros anos
11:13do governo,
11:14então no que vem,
11:15a expectativa
11:16de um PIB menor,
11:17mas consequentemente
11:18por outro lado,
11:19uma inflação menor,
11:20uma taxa de juros ali,
11:22deve terminar o ano
11:22na casa de 12,5%.
11:24Mas lembrando,
11:25ano de eleições
11:27e Copa do Mundo também,
11:28e Copa do Mundo
11:29ajuda também
11:30essa parte de consumo,
11:32mas se a gente não tiver
11:32uma queda de juros
11:34mais acentuada,
11:35isso afeta consumo
11:36e obviamente bate
11:38em relação ao PIB também.
11:39Não é um ano ainda
11:40para se comemorar,
11:41mas a gente tem que olhar,
11:43aproveitar ali o governo
11:45para propor reformas
11:47profundas,
11:47que acho difícil,
11:48porque a gente tem
11:49um problema fiscal,
11:50principalmente a partir
11:51de 2027.
11:52Celso, muito obrigado,
11:53é sempre um prazer mesmo
11:54conversar com você, viu?
11:56Boa semana para você,
11:57até a próxima,
11:58que seja breve.
12:00Com certeza,
12:01obrigado pelo convite,
12:02é um prazer falar para você
12:03e para a sua audiência.
12:04Obrigada a você,
12:05obrigada.
12:06Obrigada.
12:06Obrigada.
12:06Obrigada.
12:06Obrigada.
12:08Obrigada.
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