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Congresso Nacional já desenha as prioridades para a retomada dos trabalhos em fevereiro de 2026, com foco em temas de grande apelo popular, como a PEC que propõe o fim da escala 6x1, e o pacote de segurança pública, focando no endurecimento de penas e no combate ao crime organizado.

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Transcrição
00:00O recesso parlamentar deve acabar só em fevereiro de 2026, só que as expectativas estão sobre quais devem ser as prioridades do Congresso no ano eleitoral.
00:10O nosso Zé Maria Trindade conversou com o deputado Sostenes Cavalcante, líder da oposição ali na Câmara, que chegou a fazer um balanço dos trabalhos realizados em 2025. Vamos acompanhar.
00:21Pois é, o Congresso está em recesso parlamentar até fevereiro. Isso não significa que a política vai se calar.
00:28Os deputados e senadores estão nas suas bases e os líderes continuam discutindo projetos importantes.
00:36O deputado Sostenes Cavalcante, líder do PL, o senhor, deputado, vai continuar vindo aqui durante o recesso ou vai ficar de longe discutindo os problemas mais de longe?
00:46Que problemas não faltam, né?
00:47Não, sempre tem problemas, mas um ano muito desafiador, com muitos assuntos na pauta, muita polêmica.
00:55Nós, em especial, da direita, os conservadores, que sempre tivemos aí a nossa luta desde o início, que eu assumi a liderança em fevereiro da Anistia,
01:04que só concluímos um primeiro degrau desse assunto da Anistia, que é a redução de penas.
01:10O governo tentando colocar suas pautas, setores produtivos do Brasil, como o agro, que pautou aí o novo marco legal da questão do meio ambiente.
01:24Nós tivemos aí a luta pela segurança pública, pautas importantes que começaram a avançar, mas que não foram concluídas ainda.
01:32O Brasil assolado num problema sério de segurança pública, pautas importantes como CPI do roubo dos aposentados,
01:42que tinha sido cooptada pelo governo, mas numa virada de mesa ali de madrugada conseguimos virar.
01:48Ô líder, foi um ano bom? Como é que o senhor classifica esse ano de 2025?
01:53Na minha avaliação, não foi um ano bom para o Brasil.
01:56O Brasil não está bem economicamente. Nós, quando avaliamos o ano bom, a gente avalia o conjunto da obra.
02:03Nós temos um país atolado, 80% da população está endividada.
02:08Isso é uma prova de que a economia não vai bem.
02:11A maior taxa de juros da história, 15% taxa selic.
02:15Nós temos problemas estruturantes de ordem de corrupção, no caso do roubo dos aposentados.
02:22Nós temos todas as estatais quebrando. O pior exemplo delas são os Correios, que vai chegar a 20 bilhões de déficit.
02:34Quando no governo anterior tinha lucro, só foi o governo da esquerda assumir, passou a ter déficit assustador.
02:41Eu nunca imaginei que o Correio, em tão pouco tempo, viesse a bancarrota como está agora.
02:46Eles dizem que o Correio vale 15 bilhões e deve 20 bilhões.
02:49Então, ou seja, eles conseguiram fazer a mágica de dever mais do que o valor real do patrimônio dos Correios.
02:56E na política?
02:57Não, na política acho que um clima muito desfavorável.
03:01Nós temos aí desentendimento claro entre os poderes, em especial a debilidade do poder legislativo.
03:07Isso é muito ruim, porque para mim, dos três poderes da República, você tem o poder executivo, ele representa a maioria da população que o elegeu.
03:1650% mais um no mínimo.
03:18O poder judiciário seria um equilíbrio, um poder moderador, que também decidiu se associar.
03:24Nós estamos vivendo um momento da política onde, para mim, estamos vivendo um regime da suprema esquerda,
03:30que é o trocadilho de Supremo Tribunal Federal com a esquerda no executivo.
03:34E quem perdeu com isso? O poder legislativo, que para mim, com todo o respeito aos dois demais poderes,
03:40é o poder que representa o povo na sua totalidade.
03:43Porque aqui no poder legislativo você tem quem votou no governo, quem votou na oposição e quem não é nenhum dos dois.
03:50Você tem o centro, a esquerda e a direita no mesmo ambiente.
03:54Então, é muito ruim ver o poder legislativo sendo debilitado com a junção do executivo e parte do judiciário.
04:01A oposição fez o seu papel desse ano?
04:03Imagino que nós estamos fazendo um papel importante.
04:07Eu sempre sou daquela pessoa que acha que a gente poderia ser melhor.
04:10Eu me cobro muito e como membro da oposição e líder do maior partido da casa, estamos fazendo nossa avaliação.
04:18Pois é, a pauta do Congresso para o ano que vem é vista como uma pauta leve ou quase nenhuma.
04:24Tradicionalmente, em ano eleitoral, só o primeiro semestre funciona.
04:28Mas além disso, da dificuldade da eleição, eu não vejo nenhum projeto importante, polêmico na pauta.
04:33Tudo foi resolvido e desenvolvido agora.
04:36Nós resolvemos um pouco das polêmicas, ficaram algumas coisas.
04:39A questão de segurança pública, que o governo fala que quer resolver, mas não resolve.
04:44Eu estou sentindo que o pessoal não quer votar aqui.
04:46Eu também sinto a mesma coisa.
04:48O que me preocupa, porque a preocupação dos brasileiros, José Maria, é justamente a questão da segurança pública.
04:54É o pior problema de sensação à população brasileira.
04:58Mas o governo não está nem aí para a segurança pública.
05:00Eu acho que nós temos que, como parlamento, votar, sim, o que não foi votado este ano, na área da segurança pública.
05:06Eu sei que o governo vai querer vir com o populismo da pauta de 6x1, que eu acho que será uma matéria polêmica para o próximo ano.
05:15Nós jamais queremos ir contra trabalhadores, mas a gente também tem que entender que o Brasil precisa ser produtivo.
05:22E temos que debruçar sobre essa matéria se o governo insistir nela no ano eleitoral, porque é um assunto eleitoreiro para o atual governo.
05:29Para nós, nós queremos responsabilidade com o Brasil produtivo.
05:32Nós queremos um Brasil produzindo riquezas, um Brasil para o seu povo de verdade.
05:37E nós vamos, como oposição, continuar o nosso trabalho em 2026.
05:40Lógico, um trabalho, como você falou, muito curto, porque o ano eleitoral é sempre assim.
05:45E depois, no segundo semestre, a população terá a oportunidade de eleger o que quer para os desígnios do Brasil.
05:52Vou começar, então, já falando com o nosso Zé Maria Tridade, que foi quem entrevistou o sócio Nescavalcante,
05:56que é uma figura muito relevante para a oposição ali no Congresso Nacional, né, Zé?
06:00E a pauta da segurança pública deve ser um tema que, claro, vai ser puxado por esse grupo,
06:07exatamente porque a segurança pública hoje está entre as maiores expectativas da população brasileira
06:14e é um assunto que, com certeza, vai cair forte também na campanha de Flávio Bolsonaro, se ele seguir firme até lá.
06:21Zé, mas não tem um sentido.
06:23Eu conversei com integrantes ali da chamada bancada da bala, que é o pessoal de segurança pública da Câmara.
06:29E eles dizem que não vão votar a emenda.
06:32Tudo bem que respeitam o Mendonça Filho, é um deputado que tem uma competência muito grande,
06:38conhece muito bem deputados de vários setores, mas dizem que ele não é exatamente do ramo.
06:44Ele não é do ramo de segurança pública.
06:47Então, ele não está sabendo das dificuldades que existem nesta pauta de aprovar a segurança pública.
06:55Quando eu digo que o Congresso está sem pauta, está.
06:57No ano que vem não tem nenhum sentido, uma grande reforma, um objetivo, né?
07:02Tem esses projetos aí que são polêmicos e que não mudam absolutamente nada.
07:06Eu nunca vi o Congresso sem pauta como está agora, viu?
07:11Eu frequento muito as frentes parlamentares, que são, assim, os novos termômetros do Congresso Nacional.
07:18As frentes são as novidades.
07:20E elas dizem, traduzem exatamente isso, de manutenção e sem grandes problemas.
07:25No ano que vem, ano eleitoral, o deputado não vem aqui.
07:28Se quiser votar, vai votar através do celular e olha lá.
07:32Fala, Bruno Mozo.
07:33Bom, esse tema, eu acho que ele ainda vai dar bastante o que falar, principalmente esse da segurança e da escala do 6x1.
07:42A segurança por motivos óbvios, né?
07:44A falta de fragilidade, perdão, a fragilidade e a falta de segurança que a gente está vivendo aqui.
07:50E eu acho que esse debate do 6x1, ele deveria ser aprofundado de uma maneira bem técnica.
07:56Afinal de contas, há números que respaldam que isso pode, de fato, comprometer a produtividade no país,
08:03como ela, de fato, já é comprometida.
08:08É interessante que eu estava vendo esses dias que começou o debate na Grécia.
08:12Veja, um país que quebrou ali na crise de 2011 na Europa.
08:18Evandro, olha que interessante.
08:19Eles trouxeram agora o debate que lá eles diminuíram a quantidade de horas trabalhada,
08:24ali no auge da crise, logo depois dela.
08:27E agora eles estão retomando para voltar à escala 6x1.
08:30Justamente porque você precisa de pessoas trabalhando para incrementar a produtividade
08:34em um país que precisa gerar mais riqueza e incrementar o seu PIB e tudo mais.
08:38Então, eu acho que todas essas pautas são pautas que deveriam ser debatidas mais a fundo no nosso dia a dia.
08:44Mas, infelizmente, tudo faz parte de um jogo de troca e troca de favores.
08:48E quem paga é sempre a sociedade brasileira.
08:50Agora, Mano, qual que seria o papel da oposição em relação a essas pautas?
08:54E a oposição está cumprindo bem esse papel?
08:57Olha, essa é a questão.
08:59A gente está assistindo, Evandro, a um, cada um finge que trabalha e o outro finge que o outro está trabalhando.
09:05Na prática é isso.
09:06Porque quais são as grandes propostas e alternativas concretas?
09:11Quando a gente fala de segurança pública, muitas vezes há muito discurso e pouca ação.
09:18Qual é o projeto, por exemplo, consistente que a oposição apresentou
09:24para resolver um dos nossos grandes gargalos no problema da segurança,
09:29que é a ineficiência do judiciário?
09:32Quem é que tem coragem de tocar nessa pauta aqui no Brasil?
09:36Porque boa parte do vai e volta, da porta giratória do judiciário,
09:42do preso que tem 50 passagens pelo mesmo crime, mas continua voltando à reincidência.
09:54Quem tem proposta no Brasil para, de fato, resolver o problema do sistema prisional?
10:00A gente sabe que boa parte do problema da segurança pública passa pelo crime organizado,
10:07que passa pela gestão das penitenciárias.
10:10Aí você vai falar sobre isso, não dá voto, porque construir presídio não dá voto.
10:16Falar de situação de presídio, muitas vezes, é interpretado como se estivesse querendo
10:22passar a mão na cabeça de bandido, quando, na verdade, o fundamental é tirar o controle
10:29dos presídios dos bandidos, que é onde eles estão fazendo ali, basicamente,
10:34de universidade do crime.
10:36Então, recrutando membros novos para a facção criminosa a partir da situação dos presídios.
10:43E quem que propõe isso, de fato?
10:45Ninguém.
10:46O debate sobre política pública no Brasil, infelizmente, está muito frágil.
10:52É muito pouco baseado em dados e muito mais em sinalizações de virtude de um lado ou
10:59de outro.
11:00Ou, de um lado, tentando dizer que quem é contra o fim da escala 6x1 não tem coração,
11:06mas aí a pessoa não traz dado nenhum para embasar aquilo.
11:09E, do outro, aquele discurso fácil de que tem que prender bandido, tem que, bandido
11:15bom é bandido morto, mas cadê as propostas concretas para resolver os grandes gargalos
11:20da segurança pública?
11:22Elas não existem, de fato, não estão colocadas na mesa, infelizmente.
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