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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) deve manter a taxa básica de juros, a Selic, em 15% ao ano. Reportagem: Matheus Dias.

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Transcrição
00:00Trazendo ainda mais informações sobre a economia, eu quero trazer aqui para falar para vocês que
00:05há expectativa para mais um anúncio do Comitê de Política Monetária do Banco Central,
00:09que tem a análise, faz a análise da taxa de juros.
00:12E há a possibilidade da Selic se manter em 15%.
00:15Daqui a pouco a gente vai debater também com os nossos comentaristas.
00:18Antes, os dados completos aqui com o nosso Matheus Dias.
00:21Fala aí, meu amigo, bem-vindo.
00:25Pois é, viu, Ivandro? Boa tarde para você, boa tarde para quem nos acompanha.
00:28Hoje, então, a reunião do Comitê de Política Monetária deve manter a taxa de juros a 15%,
00:34é o que dizem, pelo menos, a maior parte dos especialistas.
00:37A reunião do Copom acontece hoje, o resultado deve ser divulgado depois das 6 horas da tarde, das 18 horas.
00:44E aí parece que o Copom vai manter mesmo os 15%, pelo que dizem os especialistas.
00:49Se confirmada, será a terceira manutenção seguida em relação ao Copom,
00:55mantendo a taxa de juros a mais alta dos últimos quase 20 anos, viu, Ivandro?
00:59Então, mostrando um pouquinho qual que é a ideia do Banco Central até este momento, né?
01:04A inflação do país está considerada alta.
01:07A taxa de juros, quando se aumenta a Selic, é numa tentativa de tentar conter a inflação.
01:12Inflação é essa que deve estar, como os parâmetros que foram ali pré-definidos,
01:17ela deve estar entre 1,5% e 4,5%.
01:20Hoje, a inflação no país não está nem na média de 3%, está acima do teto, de 4,5%.
01:27Como ficaram seis meses acima do teto, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo,
01:32já teve até que, inclusive, ele escreveram uma carta ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
01:36explicando os motivos dessa alta, então, da inflação.
01:40Por isso, ela deve ser mantida na tentativa de conter a inflação.
01:44É importante conter a inflação no país, porque isso valoriza mais o dinheiro, principalmente da população mais pobre,
01:51já que, literalmente, de uma forma básica, explicar quanto vale o dinheiro das pessoas,
01:56quanto o dinheiro das pessoas pode comprar.
01:59E se a inflação está alta, pode comprar muito pouco, né, Evandro?
02:02Por outro lado, quando a taxa de juros está alta, aí tende a ter uma desaceleração na economia.
02:07Mas Gabriel Galípolo e o Banco Central já esperavam essa desaceleração na economia,
02:12inclusive, é uma das estratégias do Banco Central para este momento.
02:17Os especialistas acreditam que a primeira redução na taxa de juros deve acontecer só em janeiro do ano que vem.
02:22Então, provavelmente, o anúncio que teremos hoje, às 18 horas, é realmente pela manutenção, viu, Evandro?
02:28Agora, além dessa reunião do Copom hoje, Gabriel Galípolo já tem mais um compromisso para esse mês.
02:34Mas, especificamente, no final do mês, ele que deve comparecer ao Senado,
02:38já que o presidente do CAI, que é a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, Renan Calheiros,
02:43aguarda, né, ele disse hoje, em entrevista coletiva, que aguarda Gabriel Galípolo comparecer no Senado
02:49para explicar um acordo de leniência do antecessor dele, Roberto Campos Neto.
02:55Então, em junho, ficou definido que Campos Neto, depois de um acordo que ele assinou,
02:58ele vai ter que pagar 300 mil reais ao Banco Central por conta de uma operação de câmbio
03:05que ele fez na época em que era funcionário do Santander, uma operação de câmbio ali.
03:10Por conta disso, ficou definido que ele terá que pagar este valor ao Banco Central.
03:14Gabriel Galípolo, então, é aguardado no cenário para explicar este acordo
03:17e o que ele significa, essa reunião que deve acontecer no dia 25 de novembro, viu, Evandro?
03:23Agora só resta aguardar se vai ou não ser mantida a alta taxa de juros no país
03:27pela terceira vez seguida a segunda maior taxa de juros, viu, Evandro? Do mundo.
03:32Exatamente. Valeu, seu Matheus Dias. Um abraço para você, bom trabalho aqui em São Paulo.
03:36Alangani, para o desespero, para a queda de cabelo aí do ministro Fernando Haddad,
03:42que está dizendo, olha, numa inflação que vai ficar aí em cerca de 4,5%,
03:46não há necessidade de você manter uma taxa básica de juros de 15%
03:49e isso obedeceria apenas ao interesse dos bancos.
03:52Você concorda com o ministro, Gani?
03:54Não, eu não concordo. Eu vejo que o Banco Central está sendo bastante cauteloso,
03:57para desespero do Piperno também.
04:00O Banco Central está sendo bastante cauteloso. Por quê?
04:02Porque a inflação, ela tem arrefecido, mas primeiro,
04:05ela ainda está ligeiramente acima do teto da meta.
04:10O centro da meta é 3%, está ali 4,56% e o teto da meta seria 4,5%.
04:16É o que Galípulo sempre diz, que é uma preocupação extrema do Banco Central
04:20em se manter dentro da meta.
04:21Exatamente. E o governo federal, malandramente,
04:26usa o teto da meta como se fosse o centro da meta.
04:29Mas não, o centro da meta é 3%. Muito bem.
04:32A inflação, ela tem perdido força recentemente.
04:35As expectativas inflacionárias têm caído recentemente.
04:38Então o Banco Central, ele não quer jogar fora todo o bom trabalho que ele fez
04:43para reduzir essa inflação com uma decisão precipitada.
04:46E o governo federal tem a sua responsabilidade, Evandro.
04:50Por quê? Porque o gasto público está muito elevado, que pressiona a inflação.
04:56Então o Banco Central tem que trabalhar em dobro
04:58para compensar a política fiscal expansionista do governo.
05:02Fala, Piper.
05:04Eu fico imaginando, assim, realmente o Banco Central conhece a economia brasileira.
05:11Ah, conhece.
05:12Então, eu tenho muita dúvida em relação a isso, até porque ele não...
05:15Quando ele fala que, ah, o mercado somos todos nós e tal, ponto em vírgula.
05:20O mercado somos todos nós, mas parece que ele não ouve uma grande parte da sociedade.
05:26Então vamos lá. A inflação está em queda.
05:28É por conta dessas taxas exorbitantes...
05:32E veja, o Banco Central se orgulha, ele tem a segunda maior taxa do mundo.
05:35A atividade econômica está desacelerando.
05:38Então, um pouquinho, é verdade.
05:40Também com essa dose cavalar.
05:44Agora, aí que está o negócio.
05:46Por exemplo, energia, né?
05:49As tarifas, elas sobem em décimo.
05:52Bandeira vermelha, bandeira não sei o quê e tal.
05:54Isso é por conta da ingerência do Banco Central e das suas taxas elevadas?
05:59Não.
05:59Há outros fatores que determinam isso.
06:02Gasolina, combustíveis em geral.
06:04É por conta da intervenção do Banco Central?
06:06Não.
06:07Isso é uma commodity que varia conforme os preços internacionais.
06:11Mas alimentos variam por conta da dose cavalar do Banco Central?
06:17Não.
06:18Vai depender, por exemplo, muito de safra e de preços internacionais.
06:22Você tem toda razão no que você está falando.
06:24Por isso que tem as medidas de núcleos que pegam índice, recalculam, tirando esses índices.
06:29E elas estavam elevadas.
06:31O que eu estou dizendo para você é o seguinte.
06:33Que esses três itens foram, basicamente, os que mais contribuíram para a inflação subir acima de cinco.
06:41Nós vimos no começo do ano o que aconteceu com o preço dos alimentos, energia, combustível.
06:46Agora não.
06:47É verdade que eles contribuíram.
06:49Muito.
06:49Não, mas teve uma inflação de demanda também.
06:51Você teve inflação de serviços e essa inflação de serviços agora está arrefecendo.
06:56Essa inflação de serviços, ela também é impactada por esses fatores.
07:00Esses fatores, eles mudam a economia toda.
07:04Quer dizer, então, se o sujeito, por si, o preço dos alimentos sobe,
07:08quando o sujeito se alimenta na rua, vai nadir, seu almoço fica mais caro.
07:13É assim que a economia no mundo real funciona.
07:16Então, veja, nós estamos normalizando uma taxa real de juros que é uma coisa inimaginável.
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