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O Governo Federal registrou um superávit primário de R$ 36,5 bilhões no mês de outubro.

O superávit foi impulsionado por uma arrecadação federal recorde, especialmente a partir da tributação de fundos exclusivos e dos repasses de royalties do petróleo.

Assista à íntegra: https://youtube.com/live/ulS9-F5PD0s

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Transcrição
00:00Agora, economia. As contas do governo central registraram superávit primário de 36 bilhões e meio de reais em outubro,
00:07de acordo com o Tesouro Nacional.
00:10Repórter Matheus Dias chegando agora aqui com a gente.
00:12Os demais resultados do mês passado como ficaram, hein, Matheus? Boa noite. Bem-vindo.
00:21Tiago, boa noite pra você. Boa noite a quem nos acompanha.
00:23Pois é, notícia boa, então. O governo central registrou superávit de mais de 36 bilhões no mês de outubro.
00:31É o mês, então, que marca o terceiro maior recorde da história, né?
00:36A terceira maior média de todos os tempos para o mês de outubro,
00:40mesmo que tenha ficado um pouco atrás do ano passado, cerca de 10% em relação ao outubro de 2024.
00:46Mas é assim, então, que a média é referente a três agentes, digamos assim, né, Tiago?
00:50O que representam o governo central, a gente fala de Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social.
00:57Essa média, então, deu superávit de 36 bilhões por conta dos dois primeiros.
01:02E o superávit do Tesouro Nacional e do Banco Central, de cerca de 57 bilhões de reais,
01:08compensaram o déficit de 20 bilhões da Previdência Social, viu, Tiago?
01:13É importante, claro, a gente sempre analisar como estão as contas do governo,
01:17a gente fazer essa avaliação, porque são as contas do governo, o superávit desses três agentes,
01:23que definem se o governo vai conseguir atingir a meta fiscal no final do ano,
01:27coisa que é uma das maiores cobranças desse atual governo, né, Tiago?
01:31A meta fiscal, a tão perseguida meta fiscal.
01:34E, por fim, os problemas, então, referentes a empresas estatais,
01:38têm sido uma pedra no sapato, como o caso da Previdência Social,
01:41como o caso do Rombo dos Correios e de outras 12 empresas estatais
01:45que tiram o sono do ministro da Fazenda, né, Tiago?
01:48Isso porque o governo, então, tem uma meta fiscal para esse ano,
01:51que é uma meta de resultado zero,
01:53o que quer dizer que é a equivalência dos gastos e dos lucros do governo.
01:59Os gastos, né, os déficits e também os superávites,
02:02eles têm que se equiparar e chegar a um resultado zero.
02:05Mas tem ali uma tolerância de 31 bilhões para menos ou para mais.
02:10Só que o último cálculo feito, então, aponta que as empresas estatais
02:13podem, até o fim do ano, numa média de janeiro a dezembro,
02:17apresentar um déficit primário de 34 bilhões,
02:20que fica, então, acima da tolerância de 31 bilhões.
02:24Por isso, o governo federal, então, anunciou que, na semana passada,
02:28fez um contingenciamento nos gastos do governo de 3 bilhões.
02:33Ou seja, seguraram ali os gastos do governo.
02:35Essa contingência é feita quando a arrecadação federal não é o suficiente,
02:41não é como eles esperavam que fosse.
02:43Por isso, então, que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
02:45persegue tanto também para que as pautas que ele e o Ministério apresentam no Congresso
02:51sejam votadas e sejam aprovadas pautas dessas para melhorar a arrecadação federal, né, Tiago?
02:57Por enquanto, então, resultado positivo para outubro,
02:59mas a média dos 12 meses ainda está fora da meta fiscal,
03:04meta essa, perseguida e bastante cobrada, acima do governo federal, né, Tiago?
03:09Essa é a preocupação, Matheus.
03:12Bom trabalho para você.
03:13Vou chamar já a Denise Campos de Toledo entrando aqui nos nossos estúdios
03:15para traduzir.
03:17É o que o Matheus falou, né, apesar dos números positivos,
03:20o problema é lá na frente, Denise?
03:22Exatamente.
03:23Neste ano ainda, né, Tiago?
03:24O governo ainda vai ter de completar essa conta aí,
03:27conseguiu um adicional de 21 bilhões de reais
03:30para poder cumprir a meta na margem de tolerância,
03:34como ele falou, chega por volta de 31 bilhões de reais,
03:37mas é 0,25% do PIB.
03:40O governo trabalha nessa margem de tolerância,
03:43já é um dos pontos questionáveis em relação às contas públicas,
03:46porque a meta mesmo para valer é déficit zero este ano.
03:50Não vai conseguir, as estatais vão ter um déficit maior,
03:52o grande problema agora são os Correios,
03:54foi o que exigiu esse aumento do contingenciamento de 3 bilhões de reais,
03:59o governo já tem um pouco mais de 4 bilhões contingenciados,
04:02então eles acham que dá para fechar as contas,
04:04mas resta convencer quando apresentar esse resultado,
04:07diminuindo as incertezas do campo fiscal.
04:10Ainda tem mais um dado que foi colocado, a projeção do governo,
04:13que a dívida pública chegue a 79% do PIB no final deste ano.
04:18É um avanço importante.
04:19Sem dúvida, e sobre a inflação, a prévia da inflação oficial subiu acima do esperado em novembro
04:24e chegou ao teto da meta, agora o ponto de alerta para o Banco Central, é isso?
04:28Como é que é possível explicar o resultado, quais os riscos com o índice em alta?
04:34Olha, Tiago, é uma coisa curiosa que aconteceu com o PCA 15,
04:36de fato ele subiu, no mês anterior tinha sido 0,18%, subiu para 0,20%,
04:42houve uma recomposição aí dos fatores, serviços continuaram em alta,
04:46mas muito relacionado, por exemplo, a hospedagem, alimentação fora do domicílio,
04:51passagens aéreas, se inclui aí até a possibilidade de algum impacto
04:55da realização da COP em Belém.
04:57Serviços vem mantendo o fôlego de qualquer modo,
05:00subiu bastante na média de um mês para o outro,
05:03chegou a 0,66% a variação em outubro,
05:06então ele continua pressionando a inflação,
05:09mas de qualquer modo, o acumulado em 12 meses chegou a 4,5%,
05:15portanto bateu no teto da meta de inflação,
05:17é a primeira vez que isso acontece neste ano.
05:20Então o balanço geral desse PCA 15 é que ele mantém essa trajetória
05:25de perda de ritmo da inflação, pode ser muito lenta, tem altos e baixos,
05:30alimentação vinha de cinco meses negativos,
05:32teve alta agora, mas como eu disse, mais puxada por inflação
05:35fora do domicílio, no caso de alimentação,
05:39então nada que assuste, que preocupe demais,
05:42no item transportes o que subiu foram as passagens aéreas,
05:45os combustíveis todos estavam em queda,
05:48ainda tem influência de energia, apesar de estar com bandeira vermelha,
05:52ela ainda tem um peso positivo,
05:54ainda veio com uma variação negativa na composição do IPCA 15,
05:58então no final das contas não há uma grande preocupação,
06:00o dólar mais baixo tem ajudado na composição de bens industriais,
06:05Black Friday agora pode ajudar a derrubar alguns preços também,
06:09o balanço do mês pode vir melhor.
06:10E só para a gente fechar, Denise, o crédito segue em alta,
06:14mas a grande questão é e os juros, os juros que o governo reclama tanto?
06:18Problemão.
06:19Só que as pessoas estão com dificuldade financeira,
06:22juros elevados, juros subindo na média,
06:25bateram o recorde com a Selic no patamar mais alto,
06:28os juros cobrados pelos bancos na média,
06:31tanto de pessoas físicas como de empresas,
06:33atingiram o maior patamar em oito anos
06:35e a inadimplência também cresceu,
06:39em função dessa situação toda.
06:41E a gente vê o mercado de trabalho ainda com muito fôlego,
06:44só que as pessoas estão muito endividadas
06:46e isso faz com que haja essa piora,
06:49a inadimplência bateu o nível mais alto,
06:52chegando aos 4% em média.
06:54É um nível muito alto,
06:56mas as pessoas continuam se endividando
06:58e principalmente naquelas linhas que são mais caras,
07:01como é o caso do cartão de crédito,
07:03que a taxa média anual ainda passa dos 400%.
07:07Quando a pessoa não consegue pagar tudo na primeira fatura,
07:10cai nesse rotativo,
07:11mesmo com toda a mudança de legislação,
07:13tende a encarar um custo de 400%,
07:15de mais de 400% ao ano.
07:18Então é um dado preocupante.
07:20No final das contas, pode até dar uma ajuda
07:22para o Banco Central,
07:24no controle da inflação.
07:25Porque se as pessoas estiverem muito endividadas,
07:28elas vão dando uma freada no consumo,
07:30vão tentando se endividar menos
07:32e podem até colaborar para uma demanda menor.
07:35Não é o que vem ocorrendo por enquanto,
07:38mas é um dado preocupante de inadimplência
07:40e também do aumento da taxa média de juros.
07:43Quem sabe o 13º salário possa ajudar as pessoas
07:46a reduzirem esse nível de endividamento.
07:49Bom, Denise volta daqui a pouquinho.
07:51A gente continua agora no Congresso.
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