Pular para o playerIr para o conteúdo principal
No Check Up desta semana, o doutor e apresentador Claudio Lottenberg, recebe o presidente do Hospital Israelita Albert Einstein, Sidney Klajner. Entenda como os avanços tecnológicos, a I.A e robótica, atuam na área da medicina.
Apresentador: Cláudio Lottenberg
Entrevistado: Sidney Klajner

Baixe o app Panflix: https://www.panflix.com.br/

Inscreva-se no nosso canal:
https://www.youtube.com/c/jovempannews

Siga o canal "Jovem Pan News" no WhatsApp:
https://whatsapp.com/channel/0029VaAxUvrGJP8Fz9QZH93S

Entre no nosso site:
http://jovempan.com.br/

Facebook:
https://www.facebook.com/jovempannews

Siga no Twitter:
https://twitter.com/JovemPanNews

Instagram:
https://www.instagram.com/jovempannews/

TikTok:
https://www.tiktok.com/@jovempannews

Kwai:
https://www.kwai.com/@jovempannews

#JovemPan
#CheckUp

Categoria

🗞
Notícias
Transcrição
00:00Esse bate-papo, portanto, é com a comunidade geral, mas também com os médicos.
00:05Nós falamos hoje muito sobre bancos de dados, informações e o aproveitamento desses elementos
00:12na criação de ferramentas que nos ajudam na assim chamada inteligência artificial.
00:18O que você pode falar para nós, tanto na sua área aplicada enquanto médico na assistência
00:24e a sua visão institucional dentro do nosso hospital, Hospital Albert Einstein?
00:28Claudio, quando a gente fala de tecnologia em geral e principalmente hoje, que está muito em moda,
00:36a necessidade da regulação, falar de inteligência, que lá no Einstein nós chamamos de inteligência ampliada,
00:43não inteligência artificial, porque nós entendemos que a inteligência ampliada é aquela que dá ao profissional de saúde
00:50a capacidade de ele ser mais inteligente, ou seja, ela não está aí para ser artificial e substituir a prática do ser humano
00:58e sim para dar condições de ele exercer qualquer tipo de atividade com a ajuda de uma inteligência que antes nós não tínhamos.
01:05Para isso, a gente tem que ter bem claro qual que é o propósito da sua atividade, qual porquê, qual que é o fim.
01:14A tecnologia nunca vai ser o fim, ela vai ser a ferramenta através da qual a gente vai entregar um trabalho melhor.
01:22É assim que a gente pensa lá no Einstein, eu acho que é assim que a saúde deveria pensar.
01:26Por quê? Quando eu tenho o desejo, e é muito fácil, a gente pode fazer uma comparação com o Waze, por exemplo,
01:33ou o Google Maps, que nos ajuda no trânsito.
01:35O que a gente quer é chegar mais rápido nos lugares, a gente não quer ficar dirigindo e olhando para uma tela.
01:41Então, essa tecnologia, ela está aí para nos ajudar a encontrar caminhos que sejam mais rápidos e mais fáceis de você chegar.
01:49É um meio para que você tenha um trânsito melhor.
01:52Na saúde não é diferente. Quando você pensa numa tecnologia que vai entregar aquilo que você está proposto a entregar,
02:01um diagnóstico melhor, um tratamento mais rápido e mais eficaz, uma recuperação mais rápida,
02:08um risco menor de uma complicação, uma segurança maior, uma qualidade maior, aí que entra a tecnologia.
02:16E ela pode vir desde tecnologia através de softwares, por exemplo, através de capacitação profissional, de treinamento,
02:23mas ela pode vir através de procedimento.
02:26Quer dizer, hoje, e eu falo da minha área de atuação, a laparoscopia chegou como uma nova tecnologia.
02:34A robótica, hoje, ela em alguns procedimentos, ela é melhor que a laparoscopia.
02:40Na sua área, não faria tanto a cirurgia oftalmológica como você faz com a habilidade,
02:47que eu tenho a oportunidade até de aprender agilidade e eficácia, se não fosse o emprego da tecnologia.
02:54Então, eu vejo que, tanto do ponto de vista pessoal como institucional, e lá no Einstein a gente aplica muito isso,
03:01a tecnologia, a inteligência, ela é meio para se entregar aquilo que é o nosso propósito.
03:08E para isso, obviamente, você precisa plantar algo que fizemos juntos também lá atrás,
03:14implementar prontuário eletrônico, geração de banco de dados eficaz,
03:20que possa ser utilizado para a geração de algoritmos que vão entregar as respostas que a gente precisa para uma medicina melhor.
03:29Agora, é interessante que quando a gente conversa, e aí eu diria, não só com profissionais da saúde,
03:35de particularmente médicos, mas a população de maneira geral, por que tanto receio de uma eventual desumanização?
03:43Você não acha que existe uma interpretação equivocada a respeito disso?
03:46Eu acho que é totalmente equivocada quando você considera que a inteligência artificial generativa,
03:53porque é ela que veio para dar esse receio, quando existe uma ameaça de que ela vai tomar o emprego de um médico,
04:00e a partir de agora você vai ser tratado por um algoritmo.
04:04Óbvio que isso não vai existir.
04:06A medicina é uma ciência de relacionamento humano,
04:09e o que a tecnologia, a inteligência, ela é capaz de dar?
04:13Então, eu não tenho dúvida que a inteligência ampliada, ela vai dar a condição do profissional de saúde exercer melhor.
04:32Um exemplo, uma tomografia, quando acoplada a uma inteligência correta,
04:38ela pode ser adquirida num tempo menor, menos risco para o paciente ficar exposto a uma atuação de um contraste,
04:46é menos oneroso para a instituição, porque ela vai girar exames mais rápido,
04:53e eu vou poder ter um diagnóstico talvez de uma forma muito mais ágil.
04:56Mas, em hipótese alguma, a inteligência vai poder executar algo sem a supervisão ou sem a participação do ser humano.
05:08Ela é uma inteligência que dá ao ser humano a capacidade de ser mais inteligente e não de substituí-lo.
05:14Na verdade, o medo de que o emprego seja substituído por tecnologia,
05:18ele acaba no sentido de que, com a inteligência aumentada, eu posso exercer qualquer emprego.
05:26Eu não preciso ser só cirurgião, porque se tiver uma inteligência que me ajuda a ser um gastroclínico especializado em outra área,
05:35eu posso ser também, ela vai me ajudar, é fato, e a experiência vai sendo obtida também para mim e para a própria tecnologia.
05:43Isso já está acontecendo.
05:45Se a gente usar um exemplo, a gente pode falar, por exemplo, o profissional que montava carros na indústria automobilística.
05:52Com o tempo, o braço robótico fez com que o processo fosse de qualidade maior, porque ele se repetia com o braço robótico.
06:01E este profissional passou a ter que controlar o braço robótico, conferindo um emprego mais seguro,
06:07melhor remunerado, com a evolução tecnológica.
06:11Ou seja, ele parou de botar a mão dele para fazer o carro ficar pronto.
06:15E sim, a tecnologia o ajudou a ele exercer um outro emprego.
06:19E aí ele passou a controlar o braço robótico.
Seja a primeira pessoa a comentar
Adicionar seu comentário

Recomendado