A Agência Internacional de Energia apontou avanço recorde das renováveis, impulsionado pela energia solar e pela liderança da China. Durante a COP30, Fabio Rua, vice-presidente da GM na América Latina, detalhou no Real Time os compromissos da montadora com sustentabilidade e créditos de carbono.
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00:00Estou de volta ao vivo com Fast Money e a Agência Internacional de Energia afirmou em relatório anual que a demanda por energias renováveis está crescendo mais rápido do que a de fontes fósseis, impulsionada pela energia solar.
00:13A AIE prevê que a demanda por carvão atinge o pico e de petróleo se estabilize até 2030. A China deve liderar a expansão das renováveis globalmente.
00:24No cenário mais conservador, porém, as demandas por petróleo e gás continuariam a crescer até 2050.
00:41O vice-presidente da General Motors para a América Latina, Fábio Rua, em entrevista ao apresentador do Real Time, meu colega Marcelo Torres,
00:49explicou as estratégias da montadora durante a COP30 em Belém. Vamos ouvir.
00:55A COP30 para a gente é uma grande chance de a gente demonstrar com ações práticas o nosso comprometimento com a sustentabilidade.
01:03A GEM está no Brasil há 100 anos e ao longo desse período a gente investiu em uma série de projetos para o meio ambiente.
01:09A gente tem três biomas sendo cobertos por esses projetos, a Mata Atlântica, o Pantanal e a Amazônia,
01:16equivalendo a algo em torno de 450 mil hectares de terras degradadas que a gente protege,
01:22ou ações de reflorestamento, bioeconomia e educação ambiental.
01:26Você tem uma ideia se 450 mil hectares equivale, estamos em Belém, a 3,5 vezes a cidade de Belém.
01:33Então é uma área vasta que a gente pretende intensificar, inclusive, esse compromisso,
01:38mas que demonstra claramente o nosso real interesse em estar aqui compartilhando essas ações
01:43e puxando outras empresas e organizações para seguirem nessa mesma linha.
01:48A gente está tendo uma série de reuniões mais gerais, públicas, com representantes de indústria,
01:53organizações não governamentais internacionais.
01:55Estivemos agora com o governador Eduardo Leite, estarei em alguns minutos com o governador Hélder Barbalho.
02:01E o objetivo aqui é reforçar, de fato, o nosso compromisso com a sustentabilidade,
02:06mostrando que a indústria automotiva passa pela maior transição da sua história.
02:10Ela sai de uma indústria que, historicamente, é considerada como indústria poluente,
02:15que fabricava carros a combustão com um nível de emissão muito alto,
02:20para uma indústria elétrica, passando na transição pelos híbridos
02:24e cada vez mais descarbonizados, pouco poluentes.
02:27A nossa cadeia de produção está sendo cada vez mais convidada a apresentar soluções sustentáveis
02:33para que a matéria-prima que vai nos nossos carros também tenha esse componente.
02:37Então, ideias que a gente recebe de outros parceiros também estão sendo incorporadas nas reuniões
02:42e depois levadas para os nossos escritórios para que a gente possa amadurecer
02:47e seguir nessa atuada de descarbonização.
02:49Um assunto que está muito em alta aqui em Belém, que está sendo muito discutido na Blue Zone
02:53e nos vários eventos que acontecem aqui na cidade, é a questão do mercado de crédito de carbono.
02:58A gente tem um entendimento geral aí de que falta, talvez, uma regulamentação internacional
03:02para que as empresas se sintam mais à vontade para usar esse mecanismo
03:05e sintam que, de fato, isso esteja funcionando da maneira adequada.
03:09Do seu ponto de vista, como é que você enxerga esse mercado de crédito de carbono
03:13para o futuro do seu negócio?
03:14É um mercado fundamental, acho que, para todos os negócios.
03:17De fato, a integração de uma metodologia para garantir que todos tenham a mesma percepção,
03:23o mesmo processo de aquisição e venda desses créditos é fundamental.
03:27Isso não existe ainda.
03:28O Brasil regulamentou o mercado de carbono recentemente.
03:31Isso é um ativo fundamental da nossa biodiversidade, que precisa ser explorado economicamente,
03:36mas de forma responsável, estimulando a bioeconomia.
03:39Acho que o Brasil está no caminho certo, vem liderando esses debates
03:42e esperamos algum tipo de solução, algo que saia dessa COP, que possa endereçar esse tema
03:48e fazer com que esse mercado se popularize para que a gente consiga explorar melhor
03:52os nossos recursos da biodiversidade.
03:54A AGM hoje já utiliza esse mecanismo?
03:56A gente não utiliza mercado de carbono, mas a gente contribui para esse processo
04:00de revolorestamento de 450 mil hectares no Brasil como, talvez, uma primeira etapa
04:05para que a gente possa se adaptar ao que vem desse mercado
04:09e, futuramente, sem dúvida alguma, passar a fazer parte dele.
04:13Você sente que, no geral, a comunidade empresarial está nessa, digamos assim,
04:17nesse compasso de espera para ver uma regulamentação melhor,
04:21para ver uma consolidação desse mercado, para depois, então, entrar com tudo nisso?
04:25Sem dúvida.
04:26Eu acredito que a expectativa é grande.
04:29Existem várias empresas já abraçando o mercado de carbono,
04:32outras em compasso de espera.
04:34E não é nem a regulamentação local que ela existe,
04:36mas é essa integração de regulamentações.
04:38Vários países estão legislando sobre o assunto e isso gera uma certa insegurança
04:43e uma incerteza, inclusive, do ponto de vista jurídico,
04:46porque eu vou comprar aqui com uma regra, vou comprar ali com outra regra,
04:49a ideia é harmonizar.
04:50Se a gente conseguir fazer isso, é um mercado trilionário
04:53e todos têm condições de fazer parte dele e se beneficiar positivamente disso.
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