Em entrevista ao Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC, o diretor-executivo da Fundação Toyota do Brasil, Otacílio do Nascimento, explicou a Léo Valente como projetos de sociobioeconomia estão gerando renda, capacitação e oportunidades sustentáveis para comunidades da Amazônia.
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00:00Um dos temas em alta na COP30 é a ideia gerar trabalho e renda de uma maneira mais justa ao valorizar o conhecimento das comunidades, cuidando da natureza e ajudando a diminuir as diferenças sociais.
00:21E o nosso repórter Léo Valente está na AgriZone, na COP30, com um especialista na área, o diretor executivo da Fundação Toyota Brasil, o Otacílio do Nascimento.
00:33Oi Léo, seja bem-vindo novamente aqui ao Real Time. Está com um entrevistado aí de garbo e com muita relevância aí no nosso mercado, não é isso?
00:43Exatamente, Eric. Boa tarde para você, boa tarde para todo mundo que está acompanhando o Real Time.
00:49A gente está aqui na Green Zone, esse espaço aberto aqui para o público acompanhar logo ao lado da Blue Zone, onde estão sendo feitos os debates entre as delegações, os diplomatas, todos os negociadores que se reuniram e vão se reunir até o dia 21 para discutir metas e novos compromissos para o meio ambiente.
01:11E aqui desse lado a gente acompanhou um debate também que mostra como utilizar, como incluir, digamos assim, as comunidades, a floresta nesse debate e mostrar que a floresta em pé, ela é sim importante, não só ambientalmente, mas também economicamente, desde que haja conhecimento e que isso possa ser difundido também nas comunidades.
01:32Aqui do meu lado está o Otacirio do Nascimento, que é diretor da Fundação Toyota no Brasil, para falar um pouco, diretor executivo da Fundação Toyota aqui no Brasil, falar um pouco sobre o que foi debatido aqui e que caminhos podem ser seguidos, já que esse foi o tema dessa conversa que teve agora há pouco aqui, que a gente acompanhou.
01:51Otacirio, obrigado por estar aqui conversando com a gente, boa tarde. Qual a importância de se incluir e de se ter esse fomento, esse incentivo à discussão, ao debate, à economia para manter a floresta em pé, mas gerando também emprego e renda?
02:06Boa tarde. É extremamente importante a gente fomentar a educação para todo o Brasil e a gente está num ambiente super importante para a gente fazer boas conexões de como a gente pode desenvolver, por meio de projetos práticos, projetos que de fato entreguem resultados concretos.
02:26A Fundação Toyota do Brasil opera aqui há 16 anos e há dois anos na Amazônia e a gente acabou de participar de um painel sobre sociobioeconomia, onde a gente tem a integração, não só no aspecto social, de como eu posso oferecer oportunidades para geração de renda para as pessoas que moram nesse território, como no aspecto ambiental, como a gente pode olhar a floresta em pé.
02:49Quando a gente fala da floresta em pé, a gente precisa sempre ter o entendimento das pessoas que moram nesses territórios, moram nessas comunidades, como que elas podem ter a opção de escolha de viverem lá, sem sair para os grandes centros, se essa for uma decisão dela, mas olhando isso dentro de uma perspectiva de oportunidades naquele território.
03:10E a gente tem muitas riquezas, a gente fala de estravismo, de várias sementes, castanha, que a gente vê uma oportunidade de negócio, de geração de renda, de desenvolvimento socioeconômico.
03:25É nessa perspectiva que a Fundação acredita.
03:28Então, como é que tem sido esse apoio?
03:29São mais de 400 famílias, é isso que vão, que vêm recebendo esse apoio, esse incentivo e esse conhecimento também para gerar, para permanecer na terra e também gerar oportunidade nas suas comunidades?
03:43Exato.
03:44Diretamente a gente está impactando 466 famílias em diretamente 16 mil famílias, com 23 cursos.
03:51Cursos no intuito de desenvolver toda a população na área de tecnologia, na área de telemedicina, que hoje é uma demanda muito forte dessas comunidades, na área de negócios, de como elas podem olhar todo esse ciclo produtivo e ver como isso pode ser feito de forma sustentável.
04:12Esse é o grande objetivo.
04:14Quando a gente fala da floresta em pé, a gente precisa olhar de forma sustentável e a longo prazo.
04:19E é isso que a Fundação também enxerga como oportunidade de como capacitar essas pessoas, como a gente pode utilizar metodologias de gestão para, de fato, ter um negócio próspero.
04:32Então, foram 23 cursos de turismo.
04:35Hoje a gente está aqui na COP30, a gente está vendo um receptivo super bacana, mas precisa de treinamento, precisa de capacitação.
04:44E foi nesses dois anos que a gente vem fomentando e desenvolvendo por meio de cursos, por meio de uma formação técnica, para que tudo isso agora aconteça.
04:53Mas que tem que ter uma continuidade.
04:56Como é que tem sido esse intercâmbio aqui, mostrar essas ações, esses projetos e ver também outras atividades sendo apresentadas aqui,
05:03essa integração entre ações que unem não só o setor público, mas também o setor privado nessa construção de uma sociedade mais sustentável?
05:13Essa é uma integração fundamental, tanto do setor público como do setor privado.
05:18E aqui na Green Zone a gente está vendo um espaço extremamente próspero para fazer essas conexões, para fazer esses diálogos.
05:25Esses diálogos são extremamente fundamentais para que a gente possa obter resultados mais expressivos, para que a gente possa ter escala.
05:34Quando a gente fala de impacto social, a gente precisa entender como a gente ganha escala, como a gente pode impactar mais pessoas.
05:42Foi o que eu comentei no meu painel, não é só um compromisso como o CNPJ, é um compromisso como o CPF.
05:48Como que, de forma prática, a gente pode impactar e atingir a vida das pessoas.
05:53Otacílio, obrigado por ter conversado aqui com a gente e apresentado um pouco do trabalho que a Fundação Toyota aqui no Brasil tem feito,
06:00com esse objetivo associado ao que vem sendo discutido aqui na COP30.
06:05A gente segue acompanhando, devolvo para você, Eric.
06:08Obrigado, viu, Léo, pelas suas informações e por essa entrevista com o Otacílio.
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